segunda-feira, 8 de março de 2010

Estudo para 9 de Março de 2010

Em dia com agenda morna IBOV tem pequena queda de 0,39% aos 68.575 pontos. O giro financeiro somou R$ 6,15 bilhões.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) caiu 0,14% a R$ 35,76; Vale PNA (VALE5) perdeu 0,27% a R$ 47,22; Itaú Unibanco PN (ITUB4) terminou estável a R$ 37,30; BM&FBovespa ON (BVMF3) recuou 2,16% a R$ 11,78 e Bradesco PN (BBDC4) desvalorizou 0,94%, a R$ 31,65.

Limitando as perdas do índice, as units da ALL subiram 4,39% a R$ 16,89; e os papéis ON da SDN ganharam 2,60% a R$ 63,90. Na outra ponta, CCR ON cedeu 3,59% a R$ 37,55; e MRV ON registrou perdas de 2,78 a R$ 37,55.

A estreante BR Properties (BRPR3) terminou a sessão em baixa de 2,31% a R$ 12,70.

Destaque negativo também para as ações da Laep (MILK11), dona da Parmalat, recuaram 22,5% a R$ 1,24, após a JBS negar interesse em ingressar no mercado de leite UHT (longa vida).

Bolsas de NY

Mesmo operando sob forte volatilidade e bem próximos à estabilidade, os principais índices acionários norte-americanos atuaram por grande parte do dia no campo positivo. Contudo, nas últimas horas de negociações, as principais blue chips da bolsa do país perderam suas forças e fizeram com que o Dow Jones e o S&P 500 terminassem o pregão desta segunda-feira (8) em queda, contrariando a trajetória ascendente vista no Nasdaq.

Diante de uma agenda sem indicadores relevantes, os investidores não tiveram nenhuma referência que pudesse impulsionar os mercados, contribuindo assim para que os índices operassem durante toda a sessão bem próximos da pontuação registrada na última sexta-feira. Com a pauta econômica vazia, o noticiário corporativo ganhou o foco principal em Wall Street.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou em leve alta de 0,25% a 2.332 pontos, acumulando no ano alta de 2,78%.

O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão estável atingindo 1.139 pontos e subindo 2,10% no ano, enquanto o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, apresentou queda de 0,13% chegando a 10.553 pontos e acumulando no ano alta de 1,19%.

Bolsas da Europa

As principais bolsas de valores europeias encerraram o primeiro dia da semana com sinais variados, com parte dos mercados caindo puxados por motivos locais e a outra ainda animada com os dados do mercado de trabalho norte-americanos e o abrandamento das preocupações sobre a dívida da Grécia.

Em Londres, o índice FTSE-100 valorizou 0,12% aos 5.606 pontos, com o ganho das mineradoras e petrolíferas compensando o recuo dos papéis da farmacêutica AstraZeneca, que cederam 1,42% após testes de um medicamento contra o câncer terem fracassado.

Na Alemanha, o índice DAX-30, da Bolsa de Frankfurt, perdeu 0,02%, aos 5.875 pontos. Por lá, foi divulgado hoje que a produção industrial subiu 0,6% em janeiro ante o mês anterior, recuperando a queda de 1% registrada em dezembro. O número veio abaixo das expectativas dos analistas, que projetavam alta de 1,2%.

Em Paris, o CAC-40 recuou 0,18% para 3.903 pontos, com destaque para as ações do banco Societe Generale, que caíram 1,43%. Na ponta compradora, as ações do BNP Paribas avançaram 0,76%.

Em Milão, o índice FTSE MIB teve alta de 0,54% para 22.398 pontos e em Madri, o Ibex 35 avançou pela sétima vez consecutiva. O principal indicador da bolsa espanhola ganhou 0,53% aos 11.078 pontos, puxado novamente pelo setor bancário. Os papéis do Banco de Sabadell valorizaram 3,41%, enquanto as ações do Banco Popular Espanol e do Santander subiram 1,17% e 0,34% respectivamente.

Entre os poucos indicadores do dia no Velho Continente, o índice de confiança dos investidores na zona do euro subiu de -8,5 em fevereiro para -7,5 pontos no mês de março, segundo o instituto Sentix.

Bolsas da Ásia

As bolsas de valores do continente asiático encerraram o primeiro pregão da semana com valorização, impulsionados pelos dados do mercado de trabalho norte-americano divulgados na última sexta-feira, que indicam uma recuperação da maior economia do planeta. Os números do payroll mostraram que os EUA perderam 36 mil empregos em fevereiro, bem melhor do que as expectativas, que apontavam queda entre 50 mil e 100 mil vagas.

Assim, os índices de ações da Ásia refletiram a melhora e terminaram em alta o primeiro pregão após a divulgação dos dados. No Japão, o Nikkei 225 registrou 2,09% de valorização aos 10.585 pontos, maior nível em cinco semanas.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, avançou 0,73% para 3.053 pontos. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng registrou alta de 1,97% aos 21.196 pontos, com destaque para as ações do Banco da China, que avançaram 3,05%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, subiu 1,56% aos 1.660 pontos, a máxima em seis semanas. Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index avançou 1,25% aos 7.762 pontos, maior nível desde o dia 25 de janeiro, e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, subiu 0,64% aos 17.102 pontos.

Petróleo

Em dia com poucos indicadores no cenário internacional, as cotações dos contratos futuros de petróleo negociados em Londres e Nova York se apoiaram em dados já divulgados e na movimentação de outros mercados para fecharem com leve alta nesta segunda-feira (8).

A proximidade da reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) também influenciou os negócios desta sessão.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 80,34, com alta de 0,56% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 81,87 por barril, representando um avanço de 0,45% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Após atuar no campo negativo durante a manhã - chegando a registrar desvalorização de 1% -, o dólar comercial foi ganhando forças durante a tarde, operando em alta até os instantes finais de negociação. Contudo, ao final do dia, essa trajetória foi perdendo forças e a moeda terminou esta segunda-feira (8) com a mesma cotação de fechamento da sessão anterior - R$ 1,786 na venda.

Sem indicadores relevantes na agenda econômica internacional, os investidores analisaram os eventos da economia doméstica. O Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre as 15h29 e as 15h39 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,7894.

(com informações do Infomoney e Último Instante)

Gráficos

Hoje optamos apenas pelo gráfico do IBOV.

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