segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Estréia do canal PCTEDESCO - Sexta 29 de Outubro às 20:00h

Com grande prazer convido a todos para a piloto de nosso canal no Livestream.

Consegui a liberação do canal para poder veicular vídeos sem limite de usuários.

A estréia do canal está programada para sexta-feira, às 20:00h, basta apenas acessar um dos links abaixo, o do meu blog ou diretamente na página do Livestream.

CANAL NO BLOG

CANAL NO LIVESTREAM

Estudo para 26 de Outubro de 2010

Acompanhando o clima positivo nos principais mercados internacionais, o Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira (25) em alta de 0,07%, a 69.580 pontos. O volume financeiro do dia ficou em R$ 5,89 bilhões.

Nesta segunda, as bolsas externas repercutiram o comunicado divulgado após o encontro dos ministros de finanças das 20 principais economias do mundo, que ocorreu no último final de semana. O documento indicou que os países do G-20 buscarão reduzir os desequilíbrios comerciais e se comprometeram a não desvalorizarem artificialmente suas moedas.

Por aqui, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta tarde que o Brasil não pretende reintroduzir a cobrança de Imposto de Renda (IR) sobre aplicações estrangeiras no país, esfriando assim rumores neste sentido que rondaram os mercados pela manhã. Segundo Mantega, isso poderia intensificar a entrada de dólares no País, uma vez que a taxação só pode valer a partir do ano seguinte à aprovação da lei, então, os investidores internacionais poderiam se antecipar e aplicar no mercado doméstico antes do início da cobrança.

Destaques da bolsa

Ajudando o índice a se manter no campo positivo, os papéis mais líquidos da bolsa, da Petrobras e da Vale, fecharam em alta neste dia. No que diz respeito a estatal, a companhia informou na última sexta-feira que seu Conselho de Administração aprovou a terceira parcela de distribuição antecipada de remuneração aos acionistas, sob a forma de juros sobre o capital próprio. Ao todo, a petrolífera distribuirá R$ 1,826 bilhão, representando um valor bruto de R$ 0,14 por ação ordinária ou preferencial.

Além disso, nesta data, a companhia informou que suas controladas Petrobras Distribuidora e Petrobras Biocombustível assinaram junto à Açúcar Guarani, subsidiária da Tereos Internacional, contrato para o suprimento de até 2,2 bilhões de litros de etanol em quatro anos.

De acordo com o comunicado, as companhias negociam a troca de ações de suas empresas. A relação de substituição está avaliada em aproximadamente 3,6395 ações da Maeda por cada papel da Brasil Ecodiesel, o que atribui à Maeda um valor de mercado de R$ 320 milhões, cerca de 33% da sociedade resultante da operação.

Ao fechamento do mercado, Vale PNA (VALE5) subiu 0,54% a R$ 48,50; e Petrobras PN (PETR4) ganhou 1,45% a R$ 24,56.

As vendas de casas usadas nos Estados Unidos superou as estimativas dos analistas, ao contabilizar 4,53 milhões de unidades em setembro. O montante representa avanço de 10% sobre o dado revisado de agosto - venda de 4,12 milhões de residências.

No mercado doméstico, dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) avançou 0,26% a R$ 42,50; BM&FBovespa ON (BVMF3) terminou estável a R$ 13,84; e OGX ON (OGXP3) perdeu 1,66% a R$ 21,88.

Do lado comprador, destaque para CCR Rodovias ON (+4,57% a R$ 45,79); TIM PN (+4,4% a R$ 5,46); Cosan ON (+3,06% a R$ 26,90); Duratex ON (+2,82% a R$ 19,35); e Santander UNT (+2,60% a R$ 24,85)

Fora da festa, ficaram Brasil Ecodiesel ON (-10,40% a R$ 1,12); ALL ON (-5,06% a R$ 15,00); Usiminas ON (-2,73% a R$ 23,54); GOL PN (-2,49% a R$ 28,62); e Usiminas PNA (-2,23% a R$ 20,13).

Agenda
Dentro da agenda doméstica, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) marcou inflação de 0,66% na semana terminada em 22 de outubro, taxa 0,01 ponto percentual maior que a apurada na medição anterior. Nesta medição, o grupo Transporte foi destaque, com inflação de 0,30% na semana.

Outro dado relevante na cena interna ficou por conta do Relatório Focus, do Banco Central, que trouxe como destaque os novos aumentos das expectativas de inflação, tanto para o mês de outubro como também para o resultado anual. Ainda sobre esse tema, os economistas ouvidos pelo BC projetam que o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) deve encerrar o ano com a Selic (taxa básica de juros) em 10,75% ao ano, mesmo patamar que foi mantido na reunião do comitê ocorrida na semana passada.

Ainda por aqui, a balança comercial brasileira registrou um saldo positivo de US$ 274 milhões na quarta semana de outubro, com exportações no montante de US$ 4,659 bilhões e importações de US$ 4,385 bilhões. Os dados foram divulgados pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

Por fim, o resultado global do balanço de pagamentos brasileiro em setembro deste ano foi superavitário em US$ 11,606 bilhões, enquanto, no mesmo período de 2009, a conta registrara um saldo positivo de US$ 4,882 bilhões. Os números foram divulgados pelo Banco Central nesta segunda, como parte de sua Nota do Setor Externo.

Lá fora, destaque para a agenda dos Estados Unidos. Por lá, ganhou destaque o número de vendas de casas usadas, que ficou acima das expectativas dos analistas durante o mês de setembro. O Existing Home Sales mostrou que as vendas anualizadas registradas no período atingiram o patamar de 4,50 milhões de casas, número superior às estimativas do mercado, de 4,25 milhões.

Dólar
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira em baixa de 0,47%, cotado a R$ 1,701 na venda, repercutindo os compromissos firmados na reunião do G-20 e dados da economia brasileira.

Pela manhã, o BC realizou sua primeira atuação no mercado de câmbio entre 12h24 e 12h29, com taxa de corte em R$ 1,7015. Já por volta de 15h50, foi realizada a segunda intervenção, com taxa de corte em R$ 1,7080.

Renda Fixa

O mercado de juros futuros encerrou em alta. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, fechou com taxa de 11,41%, alta de 0,05 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 0,22% em 139,75% do valor de face.

O risco-País registrou variação negativa de seis pontos-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 176 pontos.

Bolsas Internacionais

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em leve alta de 0,46% e atingiu 2.491 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones valorizou-se 0,28% a 11.164 pontos, da mesma forma, o índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, subiu 0,22% a 1.186 pontos.

Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou alta de 0,51% e atingiu 6.639 pontos; no mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres valorizou-se 0,18% a 5.752 pontos. Por outro lado, o CAC 40 da bolsa de Paris fechou em leve alta de 0,04%, atingindo 3.870 pontos.

Confira os eventos previstos para terça-feira
Dentro da agenda econômica da próxima sessão, está prevista, no Brasil, a divulgação do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) referente à terceira quadrissemana de outubro. Os dados serão revelados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Ainda por aqui, o Banco Central revelará sua Nota de Política Monetária.

Lá fora, atenção recai sobre a agenda norte-americana. O mercado ficará atento à divulgação da confiança dos consumidores em outubro, que será trazida pelo indicador Consumer Confidence. Também por lá, destaque ao S&P/Case-Shiller Home Price, que vai mostrar a trajetória dos preços das casas nos EUA em agosto.

Análise Técnica




sábado, 23 de outubro de 2010

ECOD3, mais uma vez cantamos a bola !!!!!

Basta olhar para nosso post do dia 21 de Outubro, acreditamos que o papel deva "estourar a boca do balão" na segunda-feira !!!!

Acompanhe o lado vencedor da bolsa, os blogs do PCTEDESCO !!!! O melhor da análise técnica sem deixar de lado as notícias do mercado financeiro.


Brasil Ecodiesel dispara 15,7% com rumores sobre fusão com o grupo Maeda

Por: Equipe InfoMoney
22/10/10 - 18h50
InfoMoney


SÃO PAULO - Segundo informação do portal Exame, a Brasil Ecodiesel (ECOD3) deverá anunciar em breve uma fusão com o grupo Maeda Agroindustrial, confirmando os rumores que sondavam a empresa nos últimos dias.

De acordo com a notícia, a operação, coordenada pelo Credit Suisse, criará uma nova empresa por meio de uma troca de ações, cujo capital será dividido em 70% para a Brasil Ecodiesel e 30% pelo grupo. O valor estipulado por ação da Brasil Ecodiesel nesta negociação teria sido de R$ 1,80, 44% acima do fechamento das ações nesta sexta-feira (R$ 1,25).

A InfoMoney não conseguiu fazer contato nem com o Departamento de Relações com Investidores nem com a assessoria de imprensa da Brasil Ecodiesel.

Disparada dos papéis
Com a notícia, as ações subiram 15,7% nesta sexta-feira. Os papéis operaram em queda a maior parte do pregão e dispararam nos últimos 5 minutos de pregão, em reação à notícia do Portal Exame.

E com o rali deste pregão, as ações ECOD3 cravaram o melhor desempenho da carteira teórica do Ibovespa na semana: a alta acumulada entre os pregões de 18 a 22 de outubro foi de 25%.

Artigo do Portal Exame

São Paulo - A Brasil Ecodiesel (ECOD3) e a Maeda Agroindustrial devem anunciar em breve uma fusão que criará uma das maiores empresas agrícolas do mundo. Segundo apurou a Exame.com, os recentes rumores que impulsionaram as ações da empresa em bolsa têm fundamentos e não contam com o envolvimento da Vale (VALE3); (VALE5), como especulava-se.
A operação criará uma nova empresa por meio de uma troca de ações, dividindo o capital em 70% para a Brasil Ecodiesel e 30% para a Maeda, empresa adquirida em maio deste ano pelo fundo Arion Capital do bilionário espanhol Enrique Bañuelos. O banco Credit Suisse, liderado pela equipe do banqueiro Marcelo Kayath, coordenou o negócio.

A operação, pensada desde a reestruturação da dívida de 300 milhões de reais da Maeda, já foi costurada com a venda de uma fatia de 14,3% da nova empresa por meio de um aporte de capital de um fundo de Hong Kong. O valor por ação foi definido pelo Credit Suisse em R$ 1,80, ou seja, cerca de 70% acima do negociado na BM&FBovespa. Com isso, a injeção de capital do fundo chinês chegará a 250 milhões de reais.

O acordo deve ser assinado em Hong Kong na primeira quinzena de novembro. Marcos Elias, gestor do fundo de investimentos em participações (FIP) Neo Biodiesel, criado por credores da companhia, foi procurado e preferiu não se pronunciar. A Brasil Ecodiesel, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que não comenta especulações de mercado.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Estudo para 22 de Outubro de 2010

Destoando dos ganhos em Wall Street, o Ibovespa encerrou a sessão desta quinta-feira (21) em queda de 1,07%, a 69.652 pontos. A performance do índice foi influenciada pela queda de algumas das principais blue chips da bolsa. O volume financeiro ficou em R$ 7,33 bilhões.

No campo doméstico, os investidores repercutiram a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), que optou por manter a taxa básica de juro em 10,75% ao ano, algo já esperado pelo mercado, assim como o resultado da Natura, que no geral veio em linha com as expectativas.

Blue chips em queda
As siderúrgicas deram continuidade ao movimento de queda da véspera e ficaram na ponta negativa do Ibovespa mais uma vez. As baixas refletem a má recepção do mercado a dados do setor divulgados na última quarta-feira. Também fecharam no campo negativo as ações da Vale e da BM&F Bovespa, que pressionaram ainda mais o Ibovespa.

Mas a ponta negativa do índice foi ocupada mesmo pelas ações da Eletrobras e Petrobras, influenciadas pela divulgação da mais recente pesquisa de intenção de voto Vox Populli, que mostrou uma queda na pontuação auferida pelo candidato do PSDB à presidência da República, José Serra. A expectativa é que uma eventual vitória de Serra promova gestores mais pró-mercado, mitigando riscos de utilização de política das empresas ou de elevação da participação do governo.

Ao final do dia, Vale PNA (VALE5) caiu 1,97% a R$ 48,33; Petrobras PN (PETR4) recuou 3,32% a R$ 24,16; e BM&FBovespa ON (BVMF3) perdeu 3,2% a R$ 13,63.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) desvalorizou 1,27% a R$ 42,01; e OGX ON (OGXP3) teve alta de 1,89% a R$ 22,70.

Na mão de compras, destaque para Fibria ON (+7,68 a R$ 28,88); Ultrapar PN (+3,44 a R$ 105,80); Natura ON (+3,37% a R$ 49,10); BRF Foods ON (+2,42% a R$ 24,57); e Duratex ON (+2,4 a R$ 19,61).

Do outro lado, além de Petrobras e BM&FBovespa, ficaram Eletrobras ON (-3,93% a R$ 23,73); Eletrobras PNB (-3,92% a R$ 27,96); e Rossi ON (-3,16% a R$ 16,56).

Agenda
No front doméstico, o Ministério da Fazenda publicou nesta quinta-feira o relatório bimestral "Economia Brasileira em Perspectiva", qual estima crescimento de 7,5% neste ano e inflação de 5,1%. No último relatório, publicado em agosto, esperava-se expansão de 6,5%.

Além disso, o CMN (Conselho Monetário Nacional) publicou resolução proibindo as instituições financeiras autorizadas pelo BC a realizarem aluguel, troca ou empréstimo de títulos, valores mobiliários e ouro como ativo financeiro a investidores estrangeiros que pretendam utilizar os recursos obtidos com operações nos mercados de derivativos. A medida tem como objetivo fechar brechas pelas quais investidores externos poderiam escapar da cobrança de 6% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Para Edemir Pinto, presidente da BM&F Bovespa, o governo adotou medidas que efetivamente eliminam as brechas quanto a cobrança do IOF. Segundo ele, o objetivo do governo é conter a valorização excessiva do real. Ainda nessa sessão, o Banco Central determinou a exclusão das cartas de fiança do rol de garantias aceitas pelas câmaras de compensação da BM&F Bovespa para colateralização de operações realizadas por investidores estrangeiros já a partir desta quinta-feira.

Na agenda, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País em setembro foi a menor desde o ano de 2002, início da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O nível de desocupação recuou 0,5 ponto percentual frente a agosto, para 6,2%, e 1,5 p.p. frente ao mesmo período do ano passado, segundo revelam dados do IBGE, que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego.

Referências externas
Lá fora, o número de pedidos de auxílio-desemprego reportados nos EUA na última semana veio melhor do que esperava o mercado. O Initial Claims registrou um total de 452 mil novos pedidos no período, melhor que o esperado pelos analistas, cujas projeções giravam em torno de 455 mil. Do mesmo modo, o indicador ficou abaixo do número registrado na semana anterior, que foi de 475 mil solicitações, conforme os dados revisados.

O mercado recebeu ainda dados da produção industrial na Filadélfia, que ficaram abaixo das estimativas do mercado, apesar de mostrar melhora na passagem mensal. Por fim, o Leading Indicators, que resume alguns dos principais indicadores da economia norte-americana, registrou variação positiva, em linha com as projeções.

Também no exterior, na noite passada o governo chinês anunciou dados econômicos relevantes sobre o desempenho do país. Em primeiro lugar, destaque ao PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre, que cresceu 9,6%. Apesar de ter sido melhor do que o esperado pelo mercado, o indicador registrou desaceleração na passagem. Na sequência, foi divulgada inflação de 3,6%, superior à variação medida em agosto.

Discursos
Nesta quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ter conversado com o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, sobre a forte desvalorização do dólar frente as principais moedas do mundo. Segundo Mantega, Geithner afirmou que a política econômica dos EUA não é de desvalorizar a sua moeda, mas sim fortalecê-la. Sobre o juro baixíssimo empregado no país, ao contrário do visto no Brasil, Geithner afirmou que a política do Fed está sendo superestimada.

Além disso, Mantega garantiu que Brasil e Estados Unidos pressionarão para que os líderes políticos reunidos no G-20 discutam uma solução para conter a desvalorização do dólar. "Nós vamos fazer força, nós dois, para colocar a questão no âmbito do G-20, de modo que as soluções para a questão do câmbio sejam negociadas, e não individuais, para cada país", afirmou.

Já a vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Pamela Cox, afirmou que é preciso uma coordenação global para resolver a questão do câmbio e que a pressão em moedas emergentes continuará até que o atual desequilíbrio econômico global seja resolvido.

Dólar
O dólar comercial encerrou esta quinta-feira em alta de 1,61%, cotado a R$ 1,702 na venda, influenciado pelas novas medidas do CMN para conter a valorização do real frente a moeda norte-americana.

O BC manteve sua rotina de atuações diárias no mercado à vista e realizou dois leilões de compra de dólares. No primeiro, entre 12h05 e 12h10, foi imposta taxa de corte em R$ 1,6865, enquanto no segundo leilão, por volta de 15h30, a autoridade comprou dólares com taxa de corte em R$ 1,6978.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros encerrou em alta no longo prazo. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, fechou com taxa de 11,33%, alta de 0,06 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 0,06% em 139,84% do valor de face.

O risco-País registrou variação negativa de dois pontos-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 184 pontos.

Bolsas Internacionais
O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em leve alta de 0,35% e atingiu 11.147 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 0,18% a 1.180 pontos, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, subiu 0,09% a 2.460 pontos.

Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou alta de 1,33% e atingiu 6.611 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris valorizou-se 1,31% chegando a 3.878 pontos e o FTSE 100, da bolsa de Londres, subiu 0,51% a 5.758 pontos.

(dados do Infomoney e Último Instante)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Estudo para 21 de Outubro de 2010

Mesmo com o peso do setor siderúrgico sobre os negócios, a Bolsa de Valores de São Paulo retomou o patamar dos 70 mil pontos, após registrar a pior baixa em quatro meses. O Ibovespa fechou em alta de 0,77% aos 70.404 pontos. O giro financeiro somou R$ 6,69 bilhões.

"O mercado acompanhou o movimento internacional, recuperando parte das perdas de ontem", afirmou o analista da Um Investimentos, Paulo Hegg. "As siderúrgicas e a Petrobras seguraram um pouco o índice", acrescentou.

Com uma agenda esvaziada de indicadores, os investidores avaliaram a divulgação do Livro Bege nos Estados Unidos. O compilado de relatórios elaborados pelos 12 escritórios regionais do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) mostrou que as condições da economia norte-americana continuaram a se recuperar, mas em um ritmo "modesto" entre setembro e outubro.

Outro ponto de atenção do mercado foram os balanços trimestrais de companhia norte-americanas. Morgan Stanley, Boeing, Delta Air Line e Well Fargo compõem a longa lista de empresas que divulgaram o relatório de dados financeiros entre julho e setembro.

De volta a bolsa paulista, dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) subiu 2,54% a R$ 49,30; Petrobras PN (PETR4) perdeu 1,15% a R$ 24,99; Itaú Unibanco PN (ITUB4) ganhou 0,97% a R$ 42,55; BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizou 0,21% a R$ 14,08; e OGX ON (OGXP3) registrou apreciação de 2,63% a R$ 22,28.

Em linha com o Ibovespa, destaque para Ecodiesel ON (+7% a R$ 1,07); Braskem PNA (+4,9% a R$ 17,56); MMX ON (+4,16% a R$ 13,76); LLX ON (+4,09% a R$ 9,16); e TAM PN (+4,06% a R$ 39,97).

Na outra ponta, ficaram Usiminas ON (-4,29% a R$ 22,78); Usiminas PNA (-3,61% a R$ 20,03); JBS ON (-2,6% a R$ 6,73); ALL UNT (-2,31% a R$ 16,51); e Marfrig ON (-2,19% a R$ 15,61).

"O cenário para as siderúrgicas não é bom, dado o elevado nível dos estoques e custos altos. Além disso, bancos vem sugerindo venda para as ações do setor", afirma Hegg.

A produção brasileira de aço bruto em setembro foi de 2,7 milhões de toneladas, representando queda de 7% em relação a agosto e redução de 1,2% quando comparada com o mesmo mês em 2009. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Aço Brasil (IABR).

(dados do Último Instante)

Análise Técnica





terça-feira, 19 de outubro de 2010

Estudo para 20 de Outubro de 2010

Acompanhando o movimento vendedor dos mercados internacionais, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou com a maior queda desde o final de junho, despencando aos 69 mil pontos. No segundo pregão no vermelho, o Ibovespa recuou 2,61% aos 69.863 pontos - menor pontuação desde 30 de setembro (69.429). O giro financeiro somou R$ 7,61 bilhões. No dia 29 de junho, o indicador havia cedido 3,5%.

O pessimismo global esteve atrelado ao aumento inesperado da taxa de juros da China e a notícias corporativas nos Estados Unidos, com destaque para o balanço de tecnológicas e as preocupações com a recompra por parte de bancos de créditos hipotecários tóxicos.

"O mercado bateu nos 72 mil pontos e diantes dessas notícias viu espaço para realizar. Mas esse movimento é saudável e abre oportunidades para novas compras", acredita o analista da Senso Corretora, Leonardo Laska.

Pela primeira vez desde 2007, o Banco Central do gigante asiático mexeu nos juros do país, elevando as taxas de depósito e de empréstimo em 0,25 ponto percentual. A notícia alimentou as dúvidas em relação ao desaquecimento da economia global e derrubou o preço das commodities.

Por aqui, o impacto o efeito foi sentido nas ações de companhias ligadas à matérias-primas, como Petrobras, Vale e OGX. Vale PNA (VALE5) perdeu 2,22% a R$ 48,01; Petrobras PN (PETR4) recuou 4,17% a R$ 25,30; e OGX ON (OGXP3) despencou 5,15% a R$ 21,72.

No front interno, Laska cita a repercussão do novo aumento do Imposto sobre Operações Financeira (IOF) para os investimentos de estrangeiros em renda fixa. A alíquota para esse tipo de aplicação subiu de 4% para 6%. O governo também elevou de 0,38% para 6% o IOF sobre o recolhimento de margens de garantia na BM&FBovespa para operações de investidores estrangeiros no mercado futuro.

De volta ao Ibovespa, as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) também terminaram em baixa, Itaú Unibanco PN (ITUB4) desvalorizou 2,33% a R$ 42,00; e BM&FBovespa ON (BVMF3) teve depreciação de 3,24% a R$ 14,04.

Entre as poucas altas do índice, destaque para GOL PN (+0,62 a R$ 29,39); Vivo PN (-0,31% a R$ 48,75); Natura ON (+0,21 a R$ 47,50); e Pão de Açúcar PNA (-0,1% a R$ 62,19). Na mão de vendas, ficaram Rossi ON (-6,28% a R$ 17,16); Cyrela ON (-5,98% a R$ 23,60); ALL UNT (-5,85% a R$ 16,90); e Sabesp ON (-5,2% a R$ 39,39).

(dados do Último Instante)

Análise Técnica






segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Estudo para 19 de Outubro de 2010

Apesar da aceleração do ritmo comprador em Wall Street e do desempenho positivo da Vale, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou o pregão no vermelho, depois de cinco dias seguidos em valorização. O Ibovespa caiu 0,13% aos 71.735 pontos. O giro financeiro somou R$ 11,8 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações, que respondeu por um movimento de R$ 4,87 bilhões.

"O dia foi divergente em relação a performance dos papéis que compõem o índice", afirmou o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger.

As ações da Vale terminaram o dia entre as maiores altas do Ibovespa. Vale PNA (VALE5) avançou 2,76% a R$ 49,10; enquanto Vale ON (VALE3) ganhou 2,34% a R$ 54,60. Na mesma linha, os ativos da Bradespar PN (BRAP4) - importante acionista da mineradora - subiram 2,3% a R$ 43,15.

A companhia informou nesta segunda-feira que sua produção de minério de ferro atingiu 82,6 milhões de toneladas no terceiro trimestre deste ano, o melhor desempenho desde o recorde de 85,8 milhões de toneladas no terceiro trimestre de 2008.

Brugger avalia que o exercício de opções sobre ações contribuiu para segurar o Ibovespa na parte da manhã, fazendo com que o mercado nacional se descolasse das bolsas norte-americana e europeia.

(Veja o fechamento do mercado acionário nos Estados Unidos e na Europa).

A queda nas ações de construtoras e nos ativos da BM&FBovespa também ajudaram a penalizar a bolsa paulista nesta sessão. "O setor de construção sofreu uma realização, enquanto os papéis da BM&FBovespa sofreram à espera do anúncio do Mantega".

O pronunciamento do ministro do Fazenda, Guido Mantega, deve acontecer daqui poucos minutos. O tema do comunicado não foi informado.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Petrobras PN (PETR4) ganhou 0,42% a R$ 26,40; Itaú Unibanco PN (ITUB4) valorizou 0,54% a R$ 43,00; BM&FBovespa ON (BVMF3) despencou 4,22% a R$ 14,51; e OGX ON (OGXP3) recuou 1,59% a R$ 22,90.

Do lado positivo, além de Vale e Bradespar, destacaram-se MMX ON (+3,79% a R$ 13,70); e LLX ON (+3,19% a R$ 9,05). Na contramão, além de BM&FBovespa, ficaram Eletrobras ON (-6,33% a R$ 24,40); Eletrobras PNB (-6,09% a R$ 28,85); Cesp (-4,2% a R$ 28,99); e GOL PN (-2,63% a R$ 29,21).

(dados do Infomoney)

Análise Técnica






sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Estudo para 18 de Outubro

Após mais uma sessão marcada pela instabilidade, o Ibovespa encerrou esta sexta-feira (15) em alta de 0,19%, atingindo 71.830 pontos, sua maior pontuação em 2010 - ultrapassando a máxima anual anterior, de 71.784 pontos, auferida em 8 de abril deste ano. O volume financeiro do dia ficou em R$ 6,40 bilhões.

Com a performance desta sexta, o Ibovespa também atingiu seu maior patamar desde 2 de junho de 2008, quando fechara em 71.897 pontos. O pregão contou com uma movimentada agenda econômica nos Estados Unidos e por discursos relevantes na cena interna e internacional. A alta do índice da bolsa paulista se deu a despeito da desvalorização da Petrobras e ajudada pela alta vista pela Vale.

Puxando os ganhos do índice nesta sexta, as ações da Eletrobras deram sequência neste pregão à tendência de alta vista ao longo dos últimos dias, com alta de mais de 12% na semana. Para Luiz Roberto Monteiro, da Souza Barros, a valorização dos papéis sofre influência do anúncio de busca de parceira da estatal chinesa State Grid, visando participação em leilões de geração de eletricidade no Brasil.

Já a analista Rosângela Ribeiro, da SLW, cita o processo de capitalização pelo qual a companhia deverá passar em breve como uma das razões para a valorização da estatal. A operação, aprovada no último dia 28, fará com que a dívida que a estatal possui com o governo seja transformada em ações. Dessa forma, cairá o custo da dívida e, consequentemente, incrementará o retorno da companhia.

Além disso, ambos os analistas concordam que havia defasagem gráfica da Eletrobras em relação ao Ibovespa, e que ainda estão sendo absorvidos os reflexos do excelente resultado apresentado pela companhia ainda no segundo trimestre de 2010, que apresentou performance bem acima do projetado pelo mercado.

Após terem registrado alta na véspera, as ações da Petrobras voltaram a fechar em baixa nesta sessão. O BB Investimentos revisou na última quinta seus preços potenciais para as ações da estatal. Os novos targets do banco para junho de 2011 foram rebaixados em 23% frente aos preços anteriores, indo para R$ 45,80 - ações ON - e R$ 40,50 - ações PN. Contudo, o BB manteve sua recomendação de compra para a estatal.

Em relatório assinado pelo analista Nelson Rodrigues de Matos, o banco explica que o corte nos preços potenciais da petrolífera reflete a diluição por conta da capitalização, a aquisição de 5 bilhões de barris de óleo equivalente por valor acima da estimativa do BB e a elevação da taxa de desconto face à nova estrutura de capital.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) subiu 0,5% a R$ 47,78; Petrobras PN (PETR4) caiu 0,57% a R$ 26,29; Itaú Unibanco PN (ITUB4) ganhou 0,99% a R$ 42,77; BM&FBovespa ON (BVMF3) avançou 0,6% a R$ 15,15; e OGX ON (OGXP3) teve alta de 1,39% a R$ 23,27.

Em linha com o Ibovespa, destaque para Eletrobras ON (+4,41% a R$ 26,05); Eletrobras PNB (+4,31% a R$ 30,47); Brasil Ecodiesel ON (+3,09% a R$ 1,00); PDG ON (+2,73% a R$ 22,60); e MMX Mineração ON (+2,72% a R$ 13,20).

Do outro lado, ficaram JBS ON (-2,63% a R$ 7,04); TAM PN (-2,53% a R$ 40,80); Brookfield ON (-2,43% a R$ 9,64); Redecard (-2,33 a R$ 24,76); e Cosan ON (-2,15% a R$ 26,80).

Agenda

Por aqui, a inadimplência do consumidor no mês de setembro registrou alta de 15,3% em comparação com o mesmo período do ano passado, representando o maior resultado desde março de 2009, apontou o indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor.

Na comparação entre setembro e agosto deste ano houve um crescimento de 1,6% - registrando o pior setembro desde o início da série, em 2000. Já no acumulado do ano, frente o mesmo período do ano passado, o indicador acumula alta de 1,8%. Este percentual representa a segunda variação positiva entre os acumulados desde janeiro deste ano.

Sem outras referências econômicas na agenda, o mercado também se atentou para a fala do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizando que o governo intervirá mais uma vez no mercado de câmbio para conter o ritmo de valorização do real. Segundo Mantega, existe a possibilidade de limitar o nível de exposição ao risco das empresas, além da alavancagem no mercado futuro, principal preocupação apontada pelo ministro.

“Temos que observar. Não vamos nos precipitar para ver se não dá uma acalmada espontânea. Senão, tomaremos mais medidas. Vamos observar”, disse o ministro, em referência ao impacto das medidas já anunciadas.

Referências externas

O dia também foi de discursos no front internacional, com destaque para a fala do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, nos Estados Unidos. O chefe da autoridade monetária norte-americana sinalizou que o Fed poderá tomar em breve novas medidas de estimulo à economia dos EUA, ressaltando a boa resposta à primeira rodada de compra de ativos nos Estados Unidos e no Reino Unido. A próxima reunião da instituição está marcada para os dias 2 e 3 de novembro.

Entre os indicadores econômicos revelados nos EUA nesta sexta-feira, chamou atenção o orçamento do governo norte-americano, que registrou déficit de US$ 34,493 bilhões em setembro, de acordo com comunicado do Tesouro. As projeções apontavam para um saldo deficitário em US$ 33,5 bilhões. Este é o vigésimo quarto mês consecutivo de saldo negativo do Treasury Budget. O número mostrou melhora na base mensal, comparado aos US$ 90,52 bilhões negativos vistos em agosto.

No ano fiscal terminado em setembro, o déficit acumulado foi de US$ 1,294 trilhão. Este foi o segundo maior déficit orçamentário da história dos Estados Unidos, considerando-se o período pós 2ª Guerra Mundial, atrás apenas de 2009. O montante acumulado no ano fiscal passado (ou seja, nos 12 meses terminados em setembro de 2009), ficou negativo em US$ 1,416 trilhão.

Outros dados da agenda econômica norte-americana surpreenderam. O volume das vendas ao mercado varejista dos EUA subiu 0,6% durante o mês de setembro, enquanto os analistas projetavam uma alta de 0,4% no período. O Retail Sales ex-Auto, que exclui o item automóveis, cujas vendas são consideradas muito voláteis, registrou alta de 0,4%, em linha com a variação esperada pelo mercado.

Já o indicador da atividade industrial na região de Nova York avançou em outubro ao registrar 15,73 pontos positivos. O NY Empire State Index apontou forte alta sobre o valor apurado anteriormente (4,10 pontos), ficando acima das expectativas, que estavam em 5,75 pontos.

O CPI (Consumer Price Index), índice que mede a evolução dos preços ao consumidor nos EUA, registrou variação positiva de 0,1% em setembro, ficando abaixo da variação de 0,2% esperada pelo mercado. Já o Core CPI, que exclui os itens mais voláteis, como energia e alimentação, não apresentou qualquer variação durante o último mês, ficando abaixo das projeções de mercado, de +0,1%.

Por sua vez, os estoques das empresas norte-americanas registraram expansão de 0,6% no mês de agosto. O resultado ficou acima das projeções dos analistas de mercado, de 0,5%, e abaixo resultado de julho, o qual listou uma variação positiva de 1,1%, de acordo com os dados revisados.

Por outro lado, a confiança do consumidor norte-americano medida pela Universidade de Michigan ficou abaixo do esperado em outubro. Os números prévios do Michigan Sentiment apontaram 67,9 pontos, enquanto as projeções indicavam 68,5 pontos. Em setembro, o indicador havia atingido 68,2 pontos.

Dos Estados Unidos ao Velho Continente, destaque ao avanço no nível dos preços e à balança comercial na Europa. A inflação anual na Zona do Euro teve alta de 1,8% em setembro, segundo estimativa da Eurostat (órgão oficial de estatística europeu) divulgada nessa sexta-feira. Outra estimativa também divulgada pelo órgão revela que o continente apresentou um déficit de € 4,3 bilhões em sua balança comercial no mês de agosto.

Dólar

Em meio a rumores de que o governo adote novas medidas para conter a desvalorização da moeda norte-americana, o dólar comercial encerrou a sessão desta sexta-feira em leve alta de 0,06%, cotado a R$ 1,664 na venda.

O Banco Central mais uma vez interveio no câmbio, através dos usuais leilões de compra no mercado à vista. O primeiro leilão ocorreu entre 12h40 e 12h45 e teve taxa de corte de R$ 1,6585, enquanto o segundo teve início às 15h46 e terminou às 15h51, com taxa aceita em R$ 1,6625.

Renda Fixa

O mercado de juros futuros encerrou em queda no longo prazo. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, fechou com taxa de 11,22%, baixa de 0,04 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em queda de 0,39% em 140,40% do valor de face.

O risco-País registrou variação negativa de três pontos-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 168 pontos-base.

Bolsas Internacionais
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em alta de 1,37% e atingiu 2.469 pontos, seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 0,20% a 1.176 pontos. Por outro lado, a Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em leve baixa de 0,29% atingindo 11.063 pontos.

Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou alta de 0,57% e atingiu 6.492 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris valorizou-se 0,21% a 3.827 pontos. Por outro lado, o FTSE 100 da bolsa de Londres fechou em leve baixa de 0,42%, atingindo 5.703 pontos.

Confira os eventos previstos para segunda-feira

A próxima semana vai começar com a divulgação de indicadores de inflação na cena interna. A FGV (Fundação Getulio Vargas) vai revelar o resultado do IGP-10 (Índice Geral de Preços) de outubro e o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à segunda quadrissemana deste mês.

Ainda no front doméstico, o Banco Central deve apresentar a nova versão do Relatório Focus, que vai mostrar as perspectivas do mercado para a economia brasileira neste e no próximo ano. Outro dado de peso na agenda será a balança comercial. Cabe mencionar ainda que a próxima sessão será marcada pelo vencimento de opções sobre ações na BM&F Bovespa.

Lá fora, a agenda norte-americana vai trazer dados da produção industrial de setembro, bem como a capacidade utilizada pela indústria do país no último mês. Ambos os indicadores são bastantes obervados pelo Federal Reserve para mensurar o ritmo de crescimento da economia dos Estados Unidos.

Para os "Telbistas"
A Telebrás (TELB3, TELB4) propôs nesta sexta-feira (15) o grupamento de suas ações ordinárias e preferenciais, na proporção de 10 mil para 1. A proposta ainda será submetida aos acionistas, em assembleia geral a ser convocada.

Segundo a companhia, a existência de um grande número de acionistas com participações inferiores a 10 mil ações foi levada em conta na formulação da proposta, assim como um grande número de acionistas inativos, o que gera “significativo volume de serviços e custos operacionais para a sociedade”.

Assim, o grupamento ajustaria a base acionária, com a consequente redução de controles e custos operacionais para a Telebrás e seus acionistas, “trazendo maior eficiência ao sistema operacional de ações escriturais e de divulgação de informações aos acionistas”.

Para não esquecer: Segundona, novo horário para o pregão e vencimento de opções:

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e a BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) estream novos horários a partir do próximo dia 18, com o início do horário de verão em todo o país.

A partir da próxima segunda-feira, o pregão da Bolsa de Valores atrasa uma hora e passa a funcionar entre 11h e 18h (hora de Brasília). O chamado "after-market" (pregão eletrônico) muda para o horário das 18h30 às 19h30.

Já no segmento da BM&F, o início dos negócios de contratos futuros e de opções, baseados em índices (cesta de ações) também avança uma hora, para a faixa das 10h às 18h30. Para os demais produtos, os horários não sofreram alterações.

O horário de verão deste ano começa à 0h do próximo domingo (17), quando moradores das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste deverão adiantar o relógio uma hora. A medida ficará em vigor até dia 20 de fevereiro de 2011.

Também na segunda-feira teremos vencimento de opções sobre ações, preferimos não emitir nossos estudos de análise técnica pois as ações apresentam comportamento errático nessa data.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Estudo para 15 de Outubro de 2010

Pregão
Invertendo a tendência no final do pregão, o Ibovespa encerrou a quinta-feira (14) em leve alta de 0,02%, a 71.692 pontos. Após um dia instável na bolsa brasileira, o volume financeiro do dia chegou a R$ 9,09 bilhões. A performance do benchmark foi influenciada positivamente pela alta auferida pelas ações da Petrobras e da Vale no dia.

Por aqui, a Petrobras voltou a fechar em alta. Dentre as novidades envolvendo a companhia está a divulgação por parte da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) de que as instituições que participaram da oferta de ações da empresa poderiam ter divulgado seus relatórios de research avaliando negativamente a Petrobras ainda durante o processo de capitalização da companhia.

Na última semana, logo após o período de silêncio legalmente imposto pela oferta, as duas instituições que lideraram o processo de intermediação da capitalização divulgaram relatórios de suas equipes de research rebaixando a recomendação para os papéis da estatal brasileira.

Em linha, outra importante blue chip brasileira, a Vale, também registrou ganhos no dia. Segundo nota emitia pela mineradora, será lançado oficialmente nesta quinta o projeto de cobre Konkola North, no Cinturão do Cobre, Zâmbia, por meio de sua joint venture com a African Rainbow. Com investimento estimado em US$ 400 milhões, o projeto possui capacidade nominal de 45 mil toneladas métricas anuais de cobre contido em concentrado, segundo nota emitida pela companhia.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) subiu 0,97% a R$ 48,10; Petrobras PN (PETR4) ganhou 2,84% a R$ 26,44; Itaú Unibanco PN (ITUB4) caiu 0,73% a R$ 42,35; BM&FBovespa ON (BVMF3) desvalorizou 3,59% a R$ 15,06; e OGX ON (OGXP3) recuou 0,74% a R$ 22,95.

Do lado positivo, além das ações preferenciais da Petrobras, destaque para TAM PN (+3,2% a R$ 41,86); Cosan ON (+2,84% a R$ 27,39); Petrobras ON (+1,75% a R$ 29,10); Telemar PN (+1,73% a R$ 25,33).

Na contramão, ficaram CCR Rodovias ON (-8,32% a R$ 45,50); Embraer ON (-3,11% a R$ 11,20); Vivo PN (-2,02 a R$ 48,59); e Redecard ON (-1,97% a R$ 25,35).

Agenda
No mercado doméstico, o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) apontou inflação de 0,75% na primeira prévia de outubro, taxa 0,24 ponto percentual menor do que a vista no mesmo período do mês anterior, segundo dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Ainda por aqui, as vendas do comércio varejista registraram crescimento no oitavo mês do ano, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o estudo, o aumento das comercializações foi de 2% frente a julho e de 10,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

A Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgou que a taxa média de juros cobrada nos financiamentos à pessoa física recuou 1 ponto base em setembro, registrando a menor taxa da série histórica iniciada em 1995. No nono mês do ano, os juros médios ficaram em 6,74% ao mês e, em agosto, a taxa era de 6,75%.

Também foi destaque na cena interna as falas do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, e do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin. Em palestra no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, Coutinho afirmou que o governo precisa aplicar novas medidas para minimizar a desvalorização do dólar. Já Augustin confirmou o interesse do governo em emitir títulos em reais ainda este ano, como também ressaltou que não foram iniciadas a compra de dólares pelo Fundo Soberano.

Referências externas
Lá fora atenção para a agenda norte-americana. O número de pedidos de auxílio-desemprego reportados nos EUA na última semana ficou acima das expectativas do mercado, conforme dados divulgados pelo Departamento de Trabalho norte-americano. O Initial Claims registrou um total de 462 mil novos pedidos no período, pior que o esperado pelos analistas, cujas projeções giravam em torno de 450 mil.

Também em foco, o índice de preços ao produtor norte-americano avançou durante o mês de setembro. O indicador de preços pagos a fábricas, agricultores e produtores em geral, que é análogo no Brasil ao índice de preços no atacado, registrou alta de 0,4% durante o período, acima das expectativas de mercado, de 0,2%, e em linha com a alta registrada em agosto. Já o Core PPI, que exclui itens cujos preços são considerados mais voláteis, como energia e alimentos, reportou aumento de 0,1% no mês passado, em linha com as expectativas do mercado e a última medição.

Ainda no âmbito econômico norte-americano, a balança comercial dos EUA registrou déficit de US$ 46,3 bilhões em agosto, resultado pior do que o esperado pelo mercado, de US$ 44,5 bilhões. Para sexta-feira (15), os investidores aguardam os números do orçamento do governo dos EUA em setembro.

Dólar
Depois de três sessões consecutivas de desvalorização, o dólar comercial encerrou esta quinta-feira (14) em leve alta de 0,48%, cotado a R$ 1,663 na venda, reagindo às mínimas feitas durante a semana.

O Banco Central voltou a comprar dólares neste pregão. De acordo com o Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), foram duas intervenções. A primeira, por volta de 12h40, teve uma taxa de R$ 1,6625. Já a segunda operação teve início às 15h45 e terminou às 15h50. A taxa aceita ficou em R$ 1,6628.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros encerrou em queda. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, fechou com taxa de 11,25%, baixa de 0,08 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 0,35% em 140,95% do valor de face.

O risco-País registrou variação negativa de sete pontos-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 172 pontos-base.

Bolsas Internacionais
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas , fechou em leve baixa de 0,36% e atingiu 1.174 pontos, seguindo esta tendência, o índice Nasdaq Composite desvalorizou-se 0,24% a 2.435 pontos. Por outro lado, a Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em leve baixa de 0,01% atingindo 11.095 pontos.

Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou leve baixa de 0,35% e atingiu 5.727 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris desvalorizou-se 0,24% a 3.819 pontos. Por outro lado, o DAX 30 da bolsa de Frankfurt fechou em leve alta de 0,32%, atingindo 6.455 pontos.

Confira os eventos previstos para sexta-feira

A agenda do último dia da semana será carregada de indicadores norte-americanos e marcada pela ausência de referências econômicas na cena interna. Nos Estados Unidos, destaque para o Retail Sales, que denotará o volume de vendas no varejo do país ao longo do mês de setembro.

Ainda por lá, atenção aos dados da atividade manufatureira trazidos pelo NY Empire State Index de outubro, bem como números da inflação medidos pelo CPI e Core CPI. Também estará em foco o nível de confiança do consumidor que será apresentado pelo indicador Michigan Sentiment, assim como o volume das vendas e estoques do varejo e atacado norte-americanos em agosto, revelado pelo Business Inventories.

Boas notícias aos acionistas da Vale
O Conselho de Administração da Vale aprovou nesta quinta-feira em reunião extraordinária o pagamento da segunda parcela de remuneração aos acionistas, no valor total de R$ 2,89 bilhões, o equivalente R$ 0,555154105 por ação ordinária ou preferencial em circulação.

Segundo a Vale, computando-se a primeira parcela da remuneração mínima paga a partir do dia 30 de abril, a companhia distribuirá a seus acionistas em 2010 o valor de R$ 5,09 bilhões.

"Esta é a maior distribuição de remuneração ao acionista feita pela Vale, sendo 10,1% superior ao pagamento realizado em 2009", afirmou a empresa em comunicado.

O pagamento será efetuado a partir do dia 29 de outubro de 2010.

"Farão jus ao recebimento da remuneração deliberada todos os acionistas detentores de ações de emissão da Vale em 14/10/2010 e todos os detentores de American Depositary Receipts de emissão da Vale em 19/10/2010", segundo comunicado da Vale.


Lembrando: horário de verão e vencimento de opções sobre ações

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) e a BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) estreiam novos horários a partir do próximo dia 18, com o início do horário de verão.

A partir da próxima segunda-feira (18), o pregão da Bolsa de Valores atrasa uma hora e passa a funcionar entre 11h e 18h (hora de Brasília). O chamado "after-market" (pregão eletrônico) muda para o horário das 18h30 às 19h30.

Já no segmento da BM&F, o início dos negócios de contratos futuros e de opções, baseados em índices (cesta de ações) também avança uma hora, para a faixa das 10h às 18h30. Para os demais produtos, os horários não sofreram alterações.

Lembramos também que segunda-feira (dia 18)é vencimento de opções sobre ações, como as ações apresentam comportamento errático nesta data optamos por não postar nossos estudos de análise técnica.

(Informações da Agência Reuters, Infomoney e Último Instante)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Estudo para 14 de Outubro de 2010

Acompanhando o clima positivo nos principais mercados externos, o Ibovespa encerrou a sessão desta quarta-feira (13) em alta de 1,03%, aos 71.674 pontos. O índice renovou nesta tarde sua máxima de 2010 no intraday ao atingir os 71.994 pontos - a marca anterior, em 71.989 pontos, fora alcançada em 9 de abril.

O volume financeiro do dia chegou aos R$ 12,53 bilhões, impulsionado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa e sobre o Ibovespa Futuro, além dos contratos futuros do índice, o que geralmente impulsiona o volume de negócios na BM&F Bovespa.

O índice repercutiu a ata do Fomc (Federal Open Market Committee) e a temporada de divulgação de resultados nos Estados Unidos - vale lembrar que na véspera o mercado brasileiro permaneceu fechado devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida.

Na véspera, o Federal Reserve declarou que estará pronto “em breve” para anunciar novos estímulos, como a compra de títulos do Tesouro. O banco central norte-americano também discute meios de impulsionar a expectativa de inflação do país. Além disso, destaque ao resultado da JP Morgan, que anunciou um lucro líquido de US$ 4,42 bilhões no terceiro trimestre de 2010.

Mercado em alta
As empresas do setor imobiliário lideraram as altas do pregão da BM&F Bovespa nesta quarta. Os papéis de maior destaque no setor foram os da Rossi Residencial e da MRV Engenharia, que apresentam forte valorização.

Também entre as maiores altas do dia, figuram as ações da Eletrobras. Questionada sobre algum possível anúncio ou comunicado ao mercado que pudesse influenciar o movimento de valorização, a Eletrobras disse que não há qualquer fato que justifique a alta.

Em sentido oposto, as ações da Embraer se destacaram entre as maiores perdas do Ibovespa, após a companhia ter divulgado seu relatório de operações nesta sessão. O documento revelou que a Embraer entregou 44 jatos no terceiro trimestre do ano. Com este resultado, o total de jatos entregues entre janeiro e setembro atingiu 154 unidades. Além disso, a carteira de pedidos a entregar (backlog) totalizava US$ 15,3 bilhões no último dia de setembro, valor praticamente em linha com o observado no mesmo período do ano anterior.

O balanço não foi bem recebido pelo mercado. "No geral, nós acreditamos que o resultado foi decepcionante", afirmaram os analistas Stephen Trent e Anglea Lieh, do Citigroup.

As ações da Petrobras também fecharam o dia no campo negativo. Entre as demais novidades da sessão, rumores de que a estatal precisaria captar R$ 30 bilhões para viabilizar os investimentos no pré-sal e de que a PDVSA, estatal venezuelana de petróleo, pode acabar sem participação no projeto da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, realizado em parceria com a Petrobras. Além disso, o Credit Suisse cortou a recomendação e preço-alvo dos ativos da companhia brasileira.

No mercado doméstico, dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) subiu 0,51% a R$ 47,64; Petrobras PN (PETR4) caiu 0,54% a R$ 25,71; Itaú Unibanco PN (ITUB4) avançou 1,16% a R$ 42,66; BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizou 3,79% a R$ 15,62; e OGX ON (OGXP3) registrou apreciação de 1,94% a R$ 23,12.

Do lado comprador, destaque para Rossi Residencial ON (+6,74% a R$ 18,05); MRV (+6,47% a R$ 18,10); Eletrobras PNB (+6,08% a R$ 28,96); Eletrobras ON (+6,08% a R$ 24,61); e TAM PN (+5,96% a R$ 40,56).

Na outra ponta, figuraram Embraer (-4,39% a R$ 11,53); LLX ON (-2,29% a R$ 8,95); Fibria (-2,05% a R$ 28,62); Lojas Americanas PN (-2,05% a R$ 16,75); e Brasil Ecodiesel ON (-2,02% a R$ 0,97).

Agenda
Por aqui, mais uma vez apontando avanço dos preços, o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) mostrou inflação de 0,76% na primeira quadrissemana de outubro, taxa 0,61 ponto percentual acima da variação apontada no mesmo período de agosto. Os dados foram divulgados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Também no campo inflacionário, mas agora lá fora, nos EUA o Export Prices, referente às exportações, registrou alta de 0,3%, frente ao 0,5% esperado. Já o Import Prices, índice de preços de importações, atingiu as expectativas do mercado, avançando 0,3%.

Dólar
Dando sequência a sua trajetória de queda, o dólar comercial encerrou a sessão desta quarta-feira em baixa de 0,66%, cotado a R$ 1,655 na venda, voltando a testar a mínima feita em 1 de setembro de 2008, quando alcançou a marca de R$ 1,646.

Apesar de novas intervenções por parte do Banco Central, que nesta sessão novamente interveio duas vezes no mercado, comprando moeda com uma taxa de corte de R$ 1,657 e R$ 1,654, a moeda norte-americana foi pressionada pela forte valorização dos mercados acionários.

Além disso, foi divulgado o fluxo cambial neste início de outubro. Nos primeiros seis dias do mês, o fluxo cambial acumulado ficou positivo em US$ 2,181 bilhões, com fluxo comercial deficitário de US$ 1,084 bilhões, enquanto o fluxo financeiro ficou positivo em US$ 3,265 bilhões.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros encerrou em queda. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, fechou com taxa de 11,34%, baixa de 0,06 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 0,17% em 140,45% do valor de face.

O risco-País registrou variação negativa de um ponto-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 179 pontos-base.

Bolsas Internacionais
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em alta de 0,96% e atingiu 2.441 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 0,71% a 1.178 pontos, da mesma forma, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, subiu 0,69% a 11.096 pontos.

Na Europa, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registrou alta de 2,12% e atingiu 3.828 pontos; no mesmo sentido, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt valorizou-se 2,06% chegando a 6.435 pontos e o FTSE 100, da bolsa de Londres, subiu 1,51% a 5.747 pontos.

Confira os eventos previstos para quinta-feira

Por aqui, o mercado deve se atentar para a oscilação nos preços trazida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente aos primeiros 10 dias de outubro. O indicador será revelado pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Ainda no front doméstico, destaque para a Pesquisa Mensal do Comércio, que será apresentada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), referente ao mês de agosto.

Lá fora, a pauta norte-americana será movimentada, com dados da inflação no país representados pelos indicadores PPI e Core PPI. O mercado também ficará a par dos números da balança comercial de agosto, a ser revelada pelo Departamento do Comércio dos EUA, assim como o nível semanal dos estoques de petróleo. Cabe destacar que estes indicadores dividirão atenção com o Initial Claims, denotando o volume de pedidos de auxílio-desemprego auferido nos EUA ao longo da última semana.

Análise Técnica


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Estudo para 13 de Outubro de 2010

A Bolsa de Valores de São Paulo terminou a jornada desta segunda-feira com valorização, na esteira dos mercados acionários internacionais e diante da expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) anuncie novas medidas de estímulo econômico depois que os dados do relatório de vagas de trabalho (payroll) de setembro decepcionaram os investidores na última sexta-feira.

Além disso, o feriado hoje nos Estados Unidos e Japão e o de amanhã no Brasil (que mantém a BM&FBovespa fechada) reduziram os negócios nesta jornada. Ao final, o Ibovespa subiu 0,19% aos 70.946 pontos. O giro financeiro era de R$ 3,88 bilhões.

Segundo um economista, o rumo da Bovespa esta semana está atrelado também ao resultado dos balanços que serão apresentados nos Estados Unidos como JPMorgan, Intel, da Advanced Micro Devices (AMD), do Google, Novellus System e General Electric (GE).

Segundo o profissional, nos mercados, o bom desempenho recente deixa os ativos sujeitos à alguma correção no curto prazo, embora não exista motivos aparentes para movimentos acentuados. "No Brasil, o fluxo vigoroso de capitais externos na bolsa, cerca de R$ 1,5 bilhão acumulados neste mês, é um indicativo do interesse dos investidores estrangeiros nos papéis domésticos, o que limita a realização por aqui. Desta forma, podemos ter uma semana sem alterações significativa nas cotações", pontuou o profissional.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica do Ibovespa (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) subiu 0,63% a R$ 47,60; Petrobras PN (PETR4) caiu 0,46% a R$ 25,88; Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 0,73% a R$ 42,18 e BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizou3,30% a R$ 15,04 e OGX (OGXP3) se recuou 0,53% a R$ 22,68.

Em dia de agenda esvaziada, apenas a divulgação do Boletim Focus, do Banco Central, referente à semana até 8 de outubro. Em linha com a aceleração dos índices de inflação verificada nas últimas semanas, o relatório apontou que a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2010 passou de 5,07% para 5,15%, enquanto que, para 2011, subiu de 4,92% para 4,98%.

Já as expectativas para o Produto Interno Bruto de 2010 e de 2011 ficaram estáveis em 7,55% e 4,5%, respectivamente. Por fim, novamente, as expectativas para a meta da taxa Selic ao final de 2010 e 2011 ficaram inalteradas em 10,75% e 11,75%, respectivamente.

No campo corporativo, por sua vez, a Enlighted Partners Venture Capital formalizou manifestação de interesse em iniciar negociações com a Cemig, visando à manutenção de parte da sua participação no Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações, detentor indireto de 13,03% das ações da companhia mineira. Na última quinta-feira (7) a Cemig informou que a Enlighted exerceu a opção de venda de suas quotas no controle da Light.

(dados do Último Instante)

Análise Técnica
Como estamos voltando de feriado, segunda-feira foi um dia de baixo volume optamos por esperar pelo próximo pregão para publicarmos nossos estudos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Estudo para 8 de Outubro de 2010

Em mais um dia instável aos mercados internacionais, o Ibovespa fechou a sessão desta quinta-feira (7) em queda de 0,88%, a 69.918 pontos. Com a queda dos ativos da Petrobras, o índice voltou a fechar abaixo dos 70 mil pontos, depois de ter se sustentado acima desse patamar por quatro pregões consecutivos. O volume financeiro do dia ficou em R$ 11,02 bilhões.

Nesta sessão, novamente, a Petrobras chamou atenção na ponta vendedora do benchmark. Após um processo de capitalização visto pelo mercado como bem sucedido, as ações da estatal vêm sofrendo seguidas quedas em meio a rebaixamentos de recomendação. Múltiplos altos em relação à média do mercado e diluição da base acionária após a oferta de ações são dois dos principais motivos citados pelos analistas como justificativas dos cortes.

Os papéis preferenciais da estatal (PETR4) recuaram 2,01% a R$ 25,34; enquanto os ordinários (PETR3) caíram 2,95% a R$ 28,32.

Dentre demais as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) teve leve alta de 0,02% a R$ 47,45; Itaú Unibanco PN (ITUB4) subiu 0,19% a R$ 41,58; BM&FBovespa ON (BVMF3) desvalorizou 0,63% a R$ 14,21; e OGX ON (OGXP3) teve baixa de 0,17% a R$ 23,07.

Do lado comprador, destaque para NET PN (+4,15% a R$ 22,86); Lojas Americanas PN (+2,52% a R$ 17,07); Santander UNT (+1,37% a R$ 24,45); ALL UNT (+1,37% a R$ 24,45); e Light (+0,91 a R$ 22,15).

Na outra ponta, figuraram Usiminas (-5,72% a R4 24,7); Klabin (-4,3 a R$ 4,67); PDG (-3,85% a R$ 20,99); e BRF Foods (-3,4% a R$ 25,29); além de Petrobras.

Agenda
No cenário doméstico, destaque para indicadores divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medida oficial da inflação doméstica, avançou 0,45% em setembro. Já o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) registrou inflação de 0,54% em setembro.

Além disso, o INCC (Índice Nacional da Construção Civil), calculado pelo IBGE em parceria com a CEF (Caixa Econômica Federal), apresentou variação de 0,35% em setembro, alta de 0,04% sobre o resultado de agosto, quando o índice variou 0,31%. Por fim, foram divulgados dados sobre a safra brasileira neste mês, indicando que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no país deverá avançar 11,1% neste ano, atingindo a marca de 148,9 milhões de toneladas.

Referências externas
Os grandes bancos centrais europeus, BoE (Bank of England) e BCE (Banco Central Europeu), anunciaram que não vão alterar suas taxas básicas de juros, mantendo-as em 0,5% e 1,0%, respectivamente. Em termos de produção industrial, a Alemanha registrou forte crescimento, de 1,7%, superando expectativas.

Já a Espanha realizou nova operação de venda de títulos de dívida, arrecadando € 3,22 bilhões, total inferior ao máximo previsto de € 4 bilhões. O juro pago foi de 2,527%, superior ao juro pago em sua última emissão comparável, ocorrida no mês de agosto.

No front norte-americano a agenda trouxe o Initial Claims, que surpreendeu ao apontar 445 mil pedidos na última semana, abaixo dos 455 mil esperados. Ainda são esperados para o dia dados referentes ao crédito disponibilizado ao consumidor.

Ainda por lá, o Federal Reserve divulgou o Consumer Credit, que revelou recuo ajustado sazonalmente de US$ 3,3 bilhões no montante de crédito concedido ao consumidor norte-americano na passagem entre julho e agosto. O resultado veio pior do que indicavam as projeções, de queda de US$ 3 bilhões no período.

O Prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, destacou que a política do Federal Reserve de cortar a taxa básica de juro norte-americana para um mínimo histórico culminou menos em um impulso à economia e mais na perda de relevância da autoridade monetária dos EUA. Ele revelou ainda que não espera grandes mudanças no quadro com a iminência da adoção de novas rodadas de flexibilizações quantitativas.

Dólar

Revertendo a trajetória negativa vista no início da manhã, o dólar comercial conheceu nesta quinta-feira seu segundo dia seguido de alta, fechando cotado na venda a R$ 1,686 - variação positiva de 0,24%.

O Banco Central voltou a atuar no mercado cambial à vista por meio de leilão de compra de dólares. A primeira intervenção ocorreu por volta das 12h30, com uma taxa de corte aceita em R$ 1,6782. Já a segunda rodada de compra teve início às 15h48 e terminou às 15h53, com uma taxa de R$ 1,685.

(dados do Infomoney e Último Instante)

Análise Técnica




quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Estudo para 7 de Outubro de 2010

A desvalorização de mais de 4% dos papéis da Petrobras levou o mercado acionário nacional a perder os 71 mil pontos e interromper a série de quatro altas consecutivas. O Ibovespa caiu 1,04% aos 70.541 pontos. O giro financeiro somou R$ 8,75 bilhões.

As ações preferenciais da estatal (PETR4) despencaram 4,15% a R$ 25,86; enquanto as ordinárias (PETR3) devolveram 3,98% a R$ 29,18.

"A Petrobras está sofrendo uma realização mais forte, após algumas casas terem rebaixado a recomendação e o preço justo do papel após o período de silêncio [devido à capitalização]", afirma o analista da Corretora SLW, Pedro Galdi.

O Barclays cortou hoje a classificação para as American Depositary (ADRs) preferenciais da companhia de "overweight" (peso acima da média do mercado) para "equalweight" (neutra). O preço-alvo dos papéis caiu de US$ 39 para US$ 34. O banco manteve sua recomendação para as ADRs ordinárias de "equalweight", contudo, também reduziu o preço-alvo de US$ 40 para US$ 35.

O anúncio veio um dia depois da Itaú Corretora diminuir em 29% o preço-alvo dos ativos preferenciais, para R$ 38,20. A recomendação recuou de "acima do desempenho do mercado" para "em linha com a média de mercado".

Galdi afirma que a SLW voltou do período de silêncio com recomendação "manter" e target price de R$ 42,42.

A produção de petróleo da Petrobras em campos nacionais deve ficar entre 2% e 3% abaixo da meta para este ano, de 2,1 milhões de barris por dia, segundo informou nesta quarta-feira o gerente de Exploração e Produção da empresa, José Antônio de Figueiredo.

O dado do mercado de trabalho norte-americano em setembro também azedou os negócios na Bolsa de Valores de São Paulo. A Consultoria ADP informou, antes da abertura do pregão, que o setor privado dos EUA fechou 39 mil vagas em setembro; bem pior que o consenso (aumento de 20 mil empregos).

"O número dá uma ideia do que vai vir na sexta-feira com o payroll [compilado que considera a criação/eliminação de empregos nos setores público e privado]", comenta Galdi. "Então o investidor está em compasso de espera, ainda mais porque temos um feriado na terça-feira", completa.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) subiu 0,21% a R$ 47,44; Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 0,88% a R$ 41,50; BM&FBovespa ON (BVMF3) desvalorizou 2,05% a R$ 14,30; e OGX ON (OGXP3) ganhou 1,9% a R$ 23,03.

Do lado positivo, destaque para Telemar ON (+3,17% a R$ 32,50); Souza Cruz ON (+2,57% a R$ 91,80); JBS ON (+2,2% a R$ 7,42); Sabesp ON (+2,14% a R$ 39,15); e Brasil Telecom PN (+1,83% a R$ 11,70).

Além de Petrobras, no sentido inverso estiveram ALL UNT (-4,75% a R$ 18,10); Redecard PN (-4,1% a R$ 25,7); e Brasil Ecodiesel ON (-3,88 a R$ 0,99).

(com dados do Infomoney)

Análise Técnica




terça-feira, 5 de outubro de 2010

Estudo para 6 de Outubro de 2010

Acompanhando o otimismo internacional, a Bolsa de Valores de São Paulo completou uma série de quatro pregões no azul e fechou acima dos 71 mil pontos pela primeira vez em seis meses. Mesmo com a forte desvalorização dos papéis da Petrobras, o Ibovespa subiu 1,28% para 71.283 pontos - no maior patamar desde 9 de abril (71.417). O giro financeiro somou R$ 8,47 bilhões.

O clima positivo começou cedo, com a inesperada medida de estímulo à economia anunciada pelo Banco Central do Japão (BoJ).

A autoridade monetária decidiu por unanimidade fixar a taxa de juros do país no nível entre 0% e 0,1% - em seu menor nível desde 2006. Além disso, o BC japonês comunicou que vai disponibilizar 5 bilhões de ienes para financiar a compra de bônus do Governo e outros ativos, a fim de pôr mais dinheiro em circulação.

Com a agenda fraca, o índice que mede a atividade do setor de serviços dos Estados Unidos concentrou as atenções. De acordo com a leitura do Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês), o indicador passou de 51,5 em agosto para 53,2 pontos no mês passado. O número animou o mercado que esperava aumento mais leve (52 pontos).

No mercado doméstico, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) caíram 1,46% a R$ 26,98; enquanto as ordinárias (PETR3) recuaram 0,56% a R$ 30,39.

A Itaú Corretora cortou em 29% o preço-alvo das ações preferenciais da estatal, para R$ 38,20. A recomendação para os ativos também foi rebaixada, de "acima do desempenho do mercado" para "em linha com a média de mercado".

Trata-se de uma das primeiras avaliações sobre a empresa, após a capitalização do final do mês passado. O analista da Socopa afirma que a corretora ainda não pode se manifestar sobre o desempenho da estatal.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) subiu 1,24% a R$ 47,34; Itaú Unibanco PN (ITUB4) avançou 2,5% a R$ 41,87; BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizou 3,62% a R$ 14,60; e OGX ON (OGXP3) registrou depreciação de 0,44% a R$ 22,60.

Na mão de compras figuraram, Lojas Americanas PN (+5,77% a R$ 16,49); Cesp PNB (+4,1% a R4 27,69); Eletrobras PNB (+4,03% a r$ 27,10); Telemar PN (+4% a R$ 24,69); e Rossi ON (+3,87% a R$ 16,89).

Fora da festa, além das ações da Petrobras, estiveram CSN ON (-1,84% a R$ 28,88); Redecard ON (-0,92% a R$ 26,80); TIM PN (-0,73% a R$ 5,41); e TIM ON (-0,69% a R$ 7,16).

BDR´s das blue chips:

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) não patrocinados de dez blue chips internacionais, entre elas Google, Apple e Goldman Sachs, estrearam suas negociações na BM&F Bovespa com um volume financeiro de R$ 2,87 milhões e a realização de 54 negócios.

O ativo mais negociado foi o da Apple, com 10 transações, seguido pela Avon e Goldman Sachs, ambos com 7 negócios. Já o maior volume financeiro pertenceu aos negócios feitos com os BDRs do Bank of America, que movimentaram R$ 1,22 milhão. Todos os dez papéis que estrearam neste pregão tiveram negociação.

O lote emitido pelo Deutsche Bank pode ser negociado por instituições financeiras, fundos de investimento, administradores de carteira e consultores autorizados pela CVM. A negociação é feita no mercado de balcão e o objetivo da bolsa é ter BDRs de 100 empresas estrangeiras negociados até o final de 2011.

(com dados do último Instante e Infomoney)

Análise Técnica




segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Estudo para 5 de Outubro de 2010

Descolando-se do movimento negativo registrado nas bolsas em Wall Street, o Ibovespa fechou a sessão desta segunda-feira (4) em alta de 0,22%, a 70.384 pontos . O volume financeiro do pregão ficou em R$ 5,86 bilhões.

Assim como na última sexta, o benchmark voltou a renovar sua máxima desde 15 de abril desde ano, quando fechara em 70.524 pontos. A performance positiva do índice foi influenciada pela alta nas ações do setor elétrico, a despeito da queda auferida pela Petrobras.

Por aqui, a Petrobras voltou a ser destaque no noticiário e no pregão. A companhia informou na noite da última sexta-feira que os bancos coordenadores de sua oferta de ações exerceram a totalidade do lote suplementar, levantando a cifra de R$ 5,196 bilhões após liquidação dos papéis.

Com o montante, o total captado pela companhia em seu processo de capitalização passa a ser de R$ 120,249 bilhões. A emissão suplementar totalizou aproximadamente 188 milhões de ações - 112.798.256 ações preferenciais, e 75.198.838 ações ordinárias, incluindo sob a forma de ADSs (American Depositary Shares). A companhia publicou ainda o anúncio de encerramento de sua oferta, mostrando forte participação de investidores brasileiros.

Outra blue chip em foco no dia foi a Vale. Após comunicar acordo de financiamento de US$ 1 bilhão com a agência oficial de crédito à exportação do Canadá, a mineradora viu seus ativos ordinários e PNA oscilarem no campo negativo durante praticamente todo o intraday nesta segunda-feira, fechando, porém, em leves altas no final da sessão, de 0,08% e 0,02%, respectivamente.

Cabe destacar que as ações do setor elétrico influenciaram a performance positiva do Ibovespa neste dia. Tendo figurado entre os principais ganhos do índice ao longo desta segunda, as ações da ON e PNB da Eletrobras refletiram a notícia de que, na última sexta-feira, a CAF (Corporação Andina de Fomento) aprovou empréstimo de US$ 500 milhões para financiar, junto com bancos privados, parte do plano de investimentos da companhia.

Sem sair do setor, os ativos da Copel lideraram a ponta compradora do benchmark.

No campo negativo, as ações da JBS figuraram entre os principais destaques de baixa do Ibovespa no dia em meio a polêmica sobre os desentendimentos entre o grupo italiano Cremonini e a companhia.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) ganhou 0,12% a R$ 40,85; BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizou 0,36% a R$ 14,09.

Do lado positivo, destaque para Copel PNB (+4,42% a R$ 38,75); ALL UNT (+3,55 a R$ 18,37); Transmissora Paulista PN (+3,24% a R$ 54,20); Vivo PN (+2,94% a R$ 48,69); e Eletrobras ON (+2,67% a R$ 22,26).

Na última sexta-feira (1º), a Corporação Andina de Fomento (CAF) aprovou um empréstimo de US$ 500 milhões para financiar parte do plano de investimentos da Eletrobras.

Na contramão, figuraram TAM PN (-2,12% a R$ 38,36); JBS ON (-2,07% a R$ 7,11); Marfrig ON (-1,81% a R$ 16,86); Brookfield ON (-1,52% a R$ 9,10); e Usiminas ON (-1,46% a R$ 26,39).

Em dia de estreia, as ações ordinárias da Estácio Participações fecharam em queda de 1,29% a R$ 21,49; após valorização expressiva na abertura.


Agenda
No front doméstico,o relatório Focus publicado pelo Banco Central manteve o otimismo dos economistas com a economia brasileira: a projeção para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano aumentou 0,02 ponto percentual, marcando a quinta alta consecutiva. Agora, o mercado espera por um crescimento de 7,55% para a economia brasileira em 2010.

O documento também sinalizou novo avanço nas expectativas de inflação mensal e anual. Dessa forma, a variação projetada para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em setembro aumentou de +0,41% para +0,42%, enquanto o desempenho esperado para 2010 é de +5,07%.

Outro destaque da agenda interna foi o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal), que marcou inflação de 0,46% na semana terminada em 30 de setembro último, taxa 0,06 ponto percentual maior que a apurada na medição anterior. Os dados foram divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Ainda por aqui, uma pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revelou que, em setembro, a cesta básica ficou mais cara para o consumidor em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas. A maior alta foi registrada em Salvador, que viu o preço do conjunto de alimentos avançar 3,67% no mês frente a agosto.

Referências externas

No plano norte-americano, os investidores permaneceram inseguros frente à recuperação da economia dos EUA, com os principais índices acionários fechando no campo negativo. Na agenda do dia, foi revelado um recuo de 0,5% durante o mês de agosto no volume de encomendas à indústria norte-americana, o que incrementou a preocupação com o ritmo do crescimento industrial no país.

Apesar disso, houve um avanço de 4,3%, no mesmo mês, no número de contratos de compra e venda de casas nos EUA, resultado bem acima do esperado pelo mercado, de +1%. Entretanto, tal índice apenas indica os contratos que foram assinados e não as compras realmente efetuadas.

Na Europa as notícias também não foram animadoras. Um estudo realizado por pesquisadores da New Economic Foundation anunciou que o sistema bancário do Reino Unido precisará de novo pacote de resgate financeiro em 2011. Apesar disso, o ministro das Finanças, George Osborne, discorda do estudo e afirmou a jornalistas que acredita não ser necessário um novo pacote de ajuda aos bancos do país.

Dólar

Depois de um ciclo de três quedas consecutivas, o dólar comercial trilhou movimento de ajuste nesta segunda-feira, fechando o dia a R$ 1,692 em valorização de 0,65%. Cabe lembrar que, no último pregão, a divisa norte-americana fechou a R$ 1,681, renovando seu menor valor frente à moeda brasileira desde 3 de setembro de 2008.

O Banco Central voltou a atuar no câmbio por duas vezes, a despeito do movimento positivo predominantemente mostrado pelo dólar ao longo do dia. A autoridade realizou o primeiro leilão de compra no mercado à vista entre 12h11 e 12h16, com preço de corte a R$ 1,686.

Na segunda intervenção, o BC comprou dólares entre 15h54 e 15h59, a uma taxa aceita em R$ 1,76922. As informações foram reveladas pelo Depin (Departamento de Operações de Reservas Internacionais).

(dados do Infomoney e Último Instante)

Análise Técnica:




sábado, 2 de outubro de 2010

Estudo para 4 de Outubro de 2010

Após um início volátil, a Bolsa de Valores de São Paulo ampliou os ganhos e fechou o primeiro pregão de outubro acima dos 70 mil pontos pela primeira vez em cinco meses. Sustentado por dados da economia internacional e pelo desempenho das "blue chips", o Ibovespa subiu 1,15% aos 70.229 pontos - maior pontuação desde 15 de abril (70.524). O giro financeiro somou R$ 7,56 bilhões.

Na semana, o índice acumula alta de 2,98% - em sua quinta valorização semanal consecutiva.

"A agenda foi carregada e as notícias lá fora foram boas. O mercado externo positivou e nós fomos junto", afirma o analista-chefe da XP Investimentos, Rossano Oltramari. "O dia também foi positivo para as commodities, depois dos dados da China", completa o profissional.

(Veja o fechamento das bolsas da Europa e dos Estados Unidos).

Apesar da piora da atividade do setor manufatureiro nos Estados Unidos, os investidores receberam bem os números de renda pessoal, os gastos e confiança dos consumidores americanos.

Além disso, nesta madrugada, a China anunciou uma melhora na atividade industrial do país. O Índice Gerentes de Compras aumentou para 53,8 pontos em setembro, em sua maior leitura desde maio e marca o 19º mês consecutivo acima de 50 pontos.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) ganhou 0,93% a R$ 46,73; Petrobras PN (PETR4) subiu 0,77% a R$ 27,50; Itaú Unibanco PN (ITUB4) avançou 0,87% a R$ 40,80; BM&FBovespa ON (BVMF3) perdeu 0,85% a R$ 14,03; e OGX ON (OGXP3) apreciou 0,5% a R$ 22,16.

Entre as maiores altas, destaque para CCR Rodovias (+5,57% a R$ 46,08); Gol PN (+4,59% a R$ 27,14); MRV ON (+4,3% a R$ 16,75); PDG ON (+4,17 a R$ 20,99); e Brasil Ecodiesel (+4,12% a R$ 1,01) .

Do lado contrário, figuraram Telemar PN (-1,49% a R4 23,84) Embraer ON (-0,93% a R$ 11,70); Gerdau Metalúrgica PN (-0,77% a R$ 27,11); e JBS ON (-0,68% a R$ 7,26).

(Último Instante)

Análise Técnica