terça-feira, 2 de março de 2010

Estudo para 3 de Março de 2010

IBOV apesar de perder força no final do pregão, após chegar aos 68 mil pontos, encerrou em alta de 0,82%, a 67.779 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,68 bilhões.

Diante de uma enxurrada de balanços contábeis, algumas empresas conseguiram destaque. É o caso do Pão de Açúcar, que fechou 2009 com crescimento de 129,4% no lucro líquido, chegando a R$ 597,5 milhões. Nos últimos três meses do ano, o ganho chegou a R$ 161 milhões, 47,9% maior do que o reportado no mesmo período de 2008. As ações da rede de supermercados se destacaram entre as maiores altas do índice, subindo mais de 2%.

A CPFL Energia somou um lucro líquido de R$ 425 milhões, 25,1% maior que o obtido em período similar de 2008. As ações da companhia de energia registraram alta de 1%.

Bolsas de NY

Após operarem por grande parte do dia tranquilamente no campo positivo, as bolsas norte-americanas sofreram pressão vendedora nos instantes finais de negociação, com o Dow Jones chegando a registrar queda. Contudo, a trajetória ascendente prevaleceu e os principais índices acionários de Wall Street fecharam esta terça-feira (2) em alta, pela terceira sessão consecutiva.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou em leve alta de 0,32% a 2.281 pontos, acumulando no ano alta de 0,51%. O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão em leve valorização de 0,23% atingindo 1.118 pontos e subindo 0,29% no ano.

Por outro lado, o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, apresentou alta de 0,02% hoje, chegando a 10.406 pontos e acumulando no ano leve baixa de 0,21%.

Bolsas da Europa

Os principais índices acionários da Europa fecharam o pregão em alta. Os investidores avaliaram notícias favoráveis aos negócios provenientes da Grécia. Eles operaram confiantes de que o país receberá uma ajuda financeira concreta da União Europeia.

Com isso, ao final dos negócios, o índice FTSE-100, de Londres, subiu 1,45%, aos 5.484 pontos. O DAX, de Frankfurt, valorizou 1,10%, aos 5.776 pontos e o CAC-40, de Paris, fechou em alta de 1,12%, aos 3.811 pontos.
A visita do comissário europeu Olli Rehn à Grécia para discutir a situação econômica e financeira do país, levou ânimo aos investidores.

Além disso, foi divulgado hoje que os preços ao produtor industrial da zona do euro subiram 0,7% em janeiro deste ano, em comparação com dezembro. Já na União Europeia, o preço ao produtor industrial avançou 0,9% em janeiro.

No Reino Unido, o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) da atividade de construção do Reino Unido recuou para os 48,5 pontos em fevereiro de 2010, ante 48,6 pontos em janeiro. No entanto, a inflação anual da zona do euro cresceu 0,9% em fevereiro.
Os agentes monitoraram também que o desemprego na Espanha aumentou 2,03% em fevereiro, em relação a janeiro, totalizando 4.130.625 desempregados. E na Suíça, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou em 2009 queda de 1,5%, mas com alta de 0,7% no quarto trimestre.

No âmbito financeiro, a Lufthansa informou hoje ter reportado prejuízo líquido de € 112 milhões em 2009. No ano anterior, a empresa aérea havia registrado lucro de € 542 milhões.


Bolsas da Ásia


As principais bolsas de valores do continente asiático encerraram esta terça-feira com sinais mistos. Parte dos mercados subiu impulsionados pelos papéis de empresas ligadas à tecnologia e na esteira dos ganhos de Wall Stret, na véspera. Já as bolsas da China e de Hong Kong caíram com as ações dos bancos, em especial o HSBC, que perdeu quase 7% após a divulgação de balanços abaixo das espectativas.

No Japão, o índice Nikkei 225 registrou 0,49% de valorização aos 10.221 pontos, puxado por ações de empresas de componentes eletrônicos. Os papéis da Mitsubishi Heavy Industries também encerraram o dia com forte alta (1,81%), impulsionando o índice de Tóquio.

Ainda no Japão, a taxa de desemprego caiu para 4,9% em janeiro, e surpreendeu os analistas que esperavam manutenção do nível em 5,1% (dezembro).

Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,72%, para 20.906 pontos. Na China, o índice SSEC Composite, da bolsa de Xangai, teve desvalorização de 0,48% a 3.073 pontos.

Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, encerrou o pregão com forte avanço de 2,09% aos 16.772 pontos. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, terminou a sessão desta terça-feira com 1,29% de valorização aos 1.615 pontos e em Taiwan, o referencial TSEC Weighted avançou 0,26% aos 7.597 pontos.


Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (2). Em um dia com poucos indicadores no cenário externo, investidores acompanharam a movimentação do mercado acionário internacional para se nortear na sessão. Vale lembrar que desde o ano passado o mercado tem seguido o desenvolvimento de outros segmentos em busca de sinalizações de recuperação.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 78,18, com alta de 1,29% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 79,68 por barril, representando um avanço de 1,24% frente ao fechamento anterior.

Dólar

SÃO PAULO - Seguindo em trajetória declinante, o dólar comercial chegou a sua terceira queda consecutiva nesta terça-feira (2), sendo cotado na venda a R$ 1,781 - desvalorização de 0,89%. É a menor cotação da moeda desde o dia 19 de janeiro de 2010, quando terminou valendo R$ 1,772. Indicadores econômicos ajudaram a manter o ímpeto dos investidores ao risco. Por aqui, o Banco Central voltou a comprar dólares.

(Com dados do Infomoney, IN Investimentos e Notícias, Último Instante)

Gráficos





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