quarta-feira, 24 de março de 2010

Estudo para 25 de Março de 2010

IBOV terminou com perdas de 0,68%, abaixo dos 69 mil pontos (68.913 pontos). O giro financeiro somou R$ 5,75 bilhões.

As tensões sobre os problemas fiscais de países periféricos da zona do euro voltam a pesar sobre os mercados acionários ao redor do globo. A decisão da agência Fitch em cortar o rating português também azedou os negócios na Bolsa de Valores de São Paulo.

Nesta quarta-feira, a agência norte-americana de classificação de risco Fitch rebaixou a classificação financeira da dívida, de longo prazo, de Portugal de AA para AA-, com perspetiva negativa. A empresa sinalizou ainda que poderá haver mais baixas no ranking.

Na contramão do Ibovespa, as ordens de compra prevaleceram sobre as ações da Petrobras. Petrobras PN (PETR4) subiu 0,75% a R$ 36,09. Ontem a noite, a estatal informou que os testes realizados na área de Tupi comprovaram " altíssima produtividade " dos reservatórios do pré-sal.

Dentre os papéis do índice, destaque à Gafisa entre as maiores altas. Net e Eletropaulo ficaram na outra ponta.

Bolsas de NY

Os principais índices acionários norte-americanos operam em baixa nesta quarta-feira (24), refletindo não apenas indicadores econômicos piores do que o esperado, como também as tensões em torno de dívidas públicas na Europa.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, opera em desvalorização de 0,68% e atinge 2.399 pontos. O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, negocia em baixa de 0,65% a 1.167 pontos, enquanto o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, cai 0,55%, chegando a 10.829 pontos.

Bolsas Europeias

Em Londres, o índice FTSE-100 registrou leve alta de 0,07% aos 5.677 pontos. Em Frankfurt, o DAX-30 avançou 0,36%, aos 6.039 pontos.

24 de março de 2010 - Os mercados acionários da Europa apresentaram sinais mistos no encerramento de hoje, repercutindo a decisão da agência de classificação de riscos Fitch de reduzir rating da dívida de longo prazo de Portugal. Os investidores do continente também continuam atentos à Grécia, já que a Alemanha deixou clara sua posição contra o socorro financeiro da União Europeia àquele país.

As ações dos bancos lideraram as perdas de hoje, que foram contidas pela valorização da empresas farmacêuticas. GlaxoSmithKline, AstraZeneca e Novo Nordisk apresentaram altas entre 0,66% e 3,2%.

Em Frankfurt, o DAX-30 avançou 0,36%, aos 6.039 pontos, depois de operar com volatilidade ao longo do dia. Hoje foi divulgado que o índice de confiança do empresário alemão subiu para 98,1 pontos em março ante 95,2 pontos em fevereiro, superando a expectativa dos analistas que esperavam 95,6 pontos. Ainda por lá, os investidores analisaram os números do índice composto dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), que subiu para 58,5 pontos - a maior leitura desde agosto de 2007 e acima das projeções dos analistas de 56,9 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 cedeu 0,07% aos 3.949 pontos. Em Madri, o Ibex 35 desvalorizou 1,18% aos 10.866 pontos, com as ações dos bancos caindo sob influência do rebaixamento do rating da dívida portuguesa. Os papéis do Santander recuaram 2,49%, seguidos pelo Banco de Sabadell (-2,36%) e Banco Popular Espanol (-0,74%).

Em Londres, o índice FTSE-100 registrou leve alta de 0,07% aos 5.677 pontos. Já em Milão, o índice FTSE MIB ganhou 0,14% para 22.798 pontos.

Entre os indicadores de hoje, os novos pedidos de bens duráveis nos Estados Unidos avançaram 0,5% em fevereiro para US$ 178,1 bilhões, abaixo das estimativas do mercado, que esperava um aumento de 0,9%. Já as vendas de novas moradias somaram 308 mil unidades em fevereiro, 2,2% a menos do que a taxa revisada de janeiro (315 mil).

Bolsas da Ásia

As principais bolsas de valores do continente asiático terminaram o pregão desta quarta-feira em terreno positivo, acompanhando o bom desempenho de Wall Street na véspera. Os ganhos, entretanto, foram contidos com a perspectiva de que a ajuda à Grécia pode não ser definida na próxima reunião dos líderes da União Europeia, devido à posição contrária da Alemanha.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, avançou 0,12% para 3.056 pontos, liderado pelos papéis dos bancos. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng registrou alta de 0,10% aos 21.008 pontos, também sob influência do setor financeiro.

No Japão, o índice Nikkei 225 terminou com 0,38% de valorização aos 10.815 pontos, impulsionado pelas ações de empresas de eletroeletrônicos. Lá, foi divulgado hoje que as exportações cresceram 45,3% em fevereiro, na comparação anual, atingindo 5,128 trilhões de ienes (US$ 56,7 bilhões). Já as importações somaram 4,477 trilhões de ienes no segundo mês de 2010, o que indica alta de 29,5% na mesma base de comparação.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index avançou 0,14% aos 7.822 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, subiu 0,23% aos 17.451 pontos.

A bolsa da Coreia do Sul foi na direção oposta e terminou com leve queda. O índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou com 0,05% de desvalorização aos 1.681 pontos.


Petróleo


As cotações do petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (24), conforme um avanço nos estoques norte-americanos do produto preocupou os investidores. A notícia dando conta de que a Fitch Ratings reduziu a classificação de Portugal também influenciou os preços.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 79,45, com queda de 1,54% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 80,38 por barril, retraindo 1,86% frente ao fechamento anterior.


Dólar


Após esboçar uma trajetória declinante no final da manhã, o dólar comercial consolidou sua movimentação positiva durante a tarde, acentuando seus ganhos à medida que se aproximava de seu fechamento. Desta forma, a moeda terminou esta quarta-feira (24) cotada na venda a R$ 1,803 - alta de 1,18%.

Contrariando o clima de otimismo visto na véspera, os mercados mostraram-se apreensivos diante dos acontecimentos envolvendo a Europa e dos indicadores econômicos divulgados na economia norte-americana, contribuindo para a busca dos investidores por ativos com menor exposição ao risco, como o dólar.

Na agenda doméstica, o fluxo cambial mostrou que a saída de dólares do País superou a entrada em US$ 2,345 bilhões nos primeiros 15 dias úteis de março. Durante o período, o superávit comercial de US$ 837 milhões foi ofuscado pelo saldo financeiro, que teve um desempenho deficitário em US$ 3,181 bilhões.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos








Agradecimentos

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