terça-feira, 9 de março de 2010

Estudo para 10 de Março de 2010

IBOV fecha o pregão com valorização de 1,46%, aos 69.576 pontos, patamar perdido em janeiro deste ano. O movimento financeiro contabilizou R$ 10 bilhões, apesar de uma sessão sem vencimento de opção e índice, realmente um volume excepcional !!!!

Mesmo diante de uma agenda econômica vazia, a Bolsa de Valores de São Paulo se manteve firme em terreno positivo, puxada por ações do setor de commodities, principalmente, Petrobras e CSN.

Agora fica a expectativa pela divulgação de dados da economia chinesa, que serão divulgados amanhã (10) a noite.

Entre as blue chips ligadas ao segmento de commodities, Petrobras PN (PETR4) subiu 2,66% a R$ 36,65 e Vale PNA (VALE5) valorizou 1,42% a R$ 47,88.

Destaque também para as ações ON da CSN (CSN3) que fecharam o dia com ganhos de 3,93%, a R$ 66,41. Hoje pela manhã, o presidente- executivo da CSN, Benjamin Steinbruch, informou que a empresa pretende dar início ao projeto de abertura de capital de alguns de seus principais negócios. O setor de mineração da companhia, representado pela Casa de Pedra, deve ser o primeiro a abrir capital. "O mercado estava esperando o processo de IPO da Casa de Pedra há alguns anos e o anúncio trouxe ânimo ao investidor", ressalta o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger.

Sob rumores de um reajuste de até 80% nos preços do minério de ferro, os papéis ON da Usiminas (USIM3) avançaram 4,04%, a R$ 56,90. Os títulos ON da Gerdau (GGBR3) tiveram alta de 0,76%, a R$ 21,10.

Ainda na ponta compradora, Klabin PN terminou com valorização de 5,26% a R$ 5,20 e TIM ON com alta de 5,12% a R$ 7,80. Do outro lado, B2W Varejo ON recuou 1,16% a R$ 40,17 e Ambev PN recuou 0,62% a R$ 170,53.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) subiu 1,34%, a R$ 37,78; BM&FBovespa ON (BVMF3) registrou ganhos de 0,59% a R$ 11,84 e Bradesco PN (BBDC4) apresentou elevação de 0,79% a R$ 31,90.

Bolsas de NY

Embora tenham fechado em ligeira alta nesta terça-feira, os principais índices das Bolsas de Valores dos Estados Unidos foram influenciados pelas ações dos setores de telecomunicação e indústria, diante de uma agenda fraca de indicadores.

Ao final do pregão, o índice industrial Dow Jones subiu 0,11% aos 10.564 pontos. O S&P 500 ganhou 0,17% para 1.140 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,36% aos 2.340 pontos.

Por lá, o grande destaque do dia foi o encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro grego, George Papandreou. Os líderes se reuniram nesta terça-feira na Casa Branca para analisar, entre outras coisas, a crise orçamentária do país europeu. Eles irao abordar "seu compromisso partilhado com a reforma financeira e a recuperação econômica". Papandreu, que se encontra em Washington desde domingo, deve explicar a Obama as medidas que seu Governo se comprometeu a adotar para reduzir o déficit fiscal de seu país.

Na agenda econômica, foi anunciado apenas que o índice que mede o otimismo econômico nos Estados Unidos caiu 1,4 ponto em março em relação a fevereiro (ou 3%) para 45,4 pontos, informou o Investor's Business Daily (IBD) em parceria com o TechnoMetrica Market (TIPP).

Bolsas da Europa

As principais bolsas de valores da Europa fecharam a sessão desta terça-feira com sinais variados, em um dia em que os os investidores tiveram poucos dados econômicos para se basearem. As ações de empresas de mineração e do setor bancário foram responsáveis por grande parte das perdas, compensadas pelos ganhos das companhias farmacêuticas.

Em Londres, o índice FTSE-100 apresentou leve desvalorização de 0,08% aos 5.602 pontos, com as ações do Royal Bank of Scotland (RBS) e Lloyds perdendo 1,24% e 0,88% respectivamente. As mineradoras também influenciaram na queda do índice, puxadas pela desvalorização dos metais. Anglo American, BHP Billiton e Rio Tinto cederam entre 0,3% e 0,7%.

Hoje foi divulgada a balança comercial do Reino Unido, que registrou déficit de 3,8 bilhões de libras esterlinas (US$ 5,6 bilhões) em janeiro, ante resultado negativo de 2,6 bilhões de libras esterlinas (US$ 3,8 bilhões) em dezembro.

Em Paris, o CAC 40 teve alta de 0,17% aos 3.910 pontos. O índice poderia ter valorizado mais, não fossem as perdas dos bancos Societe Generale (-1,49%) e Credit Agricole (-1,41%). Os papeis das montadoras também se desvalorizaram, com Renault caindo 0,91%.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 avançou os mesmos 0,17% para 5.885 pontos, depois de passar grande parte da sessão em terreno negativo. Em Madri, o Ibex 35 recuou 0,68% aos 11.002 pontos, também puxado pelos bancos e em Milão, o índice FTSE MIB caiu 0,19% para 22.355 pontos.

Bolsas da Ásia


A maioria das bolsas de valores da Ásia terminou os negócios desta terça-feira com leve valorização, em linha com o fechamento do mercado norte-americano na véspera. As exceções foram as bolsas de Tóquio, que caiu puxada pelos papéis das siderúrgicas e empresas exportadoras, e a da Índia, que também sucumbiu à realização de lucros após registrar ontem o maior nível desde o dia 20 de janeiro.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, avançou 0,52% para 3.069 pontos, impulsionado pelos papéis de mineradoras e imobiliárias. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng registrou leve alta de 0,05% aos 21.207 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 0,05% aos 1.660 pontos. Este foi o terceiro dia consecutivo de valorização do índice sul-coreano. Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index ganhou 0,11% aos 7.770 pontos.

As bolsas da Índia e do Japão foram na contramão dos demais mercados hoje. Em Tóquio, o índice Nikkei 225 caiu 0,17% aos 10.567 pontos, puxado pelas ações da Fugitsu, que caíram 3,87% e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, cedeu 0,29% aos 17.052 pontos.

Petróleo

Em uma sessão com poucos indicadores relevantes, as cotações de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (9), conforme investidores acompanharam as oscilações de outros mercados para definirem suas posições.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 79,91, com queda de 0,53% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 81,49 por barril, representando uma retração de 0,46% frente ao fechamento anterior.

Dólar


Em mais uma sessão marcada pela ausência de indicadores econômicos relevantes na agenda internacional, o dólar comercial, que atuou durante a maior parte do dia no campo positivo, inverteu sua trajetória no final da sessão, acompanhando a melhora no humor dos investidores, e fechou esta terça-feira (9) em queda de 0,22%, sendo cotado na venda a R$ 1,782.

Por aqui, o Banco Central voltou a realizar seus leilões de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre as 15h33 e as 15h43 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,7894.

Ainda no front doméstico, novos índices inflacionários voltaram a alimentar especulações sobre uma possível elevação no juro básico brasileiro na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), agendada para os dias 16 e 17 desse mês. Nesta sessão, o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor – Fipe) referente à primeira quadrissemana de março apontou uma alta nos preços de 0,61%.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos

Hoje o que nos saltou aos olhos foi o expressivo volume de negócios no IBOV, principalmente com relação à PETRO.

Podemos notar também que o índice e as blue chips VALE e PETRO furaram a Banda de Bollinger superior e estão bem sobrecompradas no estocástico.





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