quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fechamento de Setembro de 2010

Em mais uma sessão carregada de referências, após PIB dos Estados Unidos levemente acima do esperado e noticiário desfavorável na Europa, o Ibovespa encerrou a quinta-feira (30) em alta de 0,28%, a 69.429 pontos. Apesar da queda auferida pelos ativos da Petrobras, o benchmark sustentou-se no campo positivo, apoiado pela valorização das ações da Vale e dos bancos. O volume financeiro do dia foi de R$ 7,79 bilhões.

Cabe destacar que, com a performance desta data, o Ibovespa fechou pelo terceiro dia acima dos 69 mil pontos. No mês, o principal índice da bolsa brasileira acumulou alta de 6,58%, sua segunda melhor performance mensal de 2010 (atrás apenas de julho, quando o ganho foi de 10,80%). No terceiro trimestre, a valorização do Ibovespa foi de 13,94%, a maior desde o terceiro trimestre de 2009 (+19,53%).

A economia norte-americana avançou 1,7% no segundo trimestre de 2010, de acordo com a terceira e última prévia dos dados anualizados, divulgada pelo Departamento de Comércio dos EUA. O avanço da economia no período ficou um pouco acima das expectativas do mercado, que sugeriam um aumento de 1,6% na atividade do país

Destaques da bolsa

Entre as altas do dia, ficaram as ações da Vale. A companhia concluiu na véspera a aquisição de 20,27% do capital social da Vale Fertilizantes detida pela The Mosaic Company. Segundo informou a mineradora em nota, o valor da operação foi de US$ 1,03 bilhão por essa parcela na antiga Fosfertil.

Do mesmo modo, a Brasil Ecodiesel viu os papéis ECOD3 avançarem em meio a especulações. De acordo com matéria publicada no portal da Exame, o fundo Arion Capital negocia a aquisição de 14,2% de participação na compranhia. Por meio de sua assessoria de imprensa, a companhia informou ao Portal InfoMoney que tomou conhecimento do assunto através da mídia. O próprio porta-voz da empresa e responsável pelo setor de Relações com Investidores, Eduardo de Come, ignora o fato.

O Santander, por sua vez, manteve a trajetória positiva auferida na véspera, em meio às boas projeções para a economia brasileira neste ano, e fechou como principal valorização do índice no dia.

Em sentido oposto, destaque para a Petrobras. A estatal comunicou na última quarta-feira que o conselho de administração da empresa homologou o novo valor para o capital social da companhia, que passou para R$ 200 bilhões após o processo de capitalização da empresa. Com a capitalização, a composição acionária da companhia também sofreu mudanças, como o aumento da participação estatal no capital social e votante.

A União, que era detentora de 55,56% do capital votante da companhia, passou a 54,18%. Apesar do recuo, a soma das instituições federais ao volume pertencente à União resulta em 64,25% do volume das ações ordinárias, que dão direito a voto no Conselho. Antes da capitalização, a porcentagem era de 57,5%. Além disso, embora o capital em mãos da União tenha recuado de 32,1% para 31,6%, a soma das entidades federais mostra 49% de representatividade do governo na Petrobras. O volume anterior era de 39,8%.

Ainda no noticiário da empresa, a Petrobras anunciou o desembolso R$ 6,991 bilhões para a União, a fim de liquidar a oferta da cessão onerosa. O valor de R$ 67,815 bilhões recebidos em forma de LFT (Letras Financeiras do Tesouro) foi insuficiente para atingir o valor de R$ 74,8 bilhões acordado pelo governo pelas áreas do pré-sal.

Liderando a ponta vendedora do índice, ficaram as ações da Fibria, refletindo o desempenho das commodities.

Agenda
Na agenda interna, o Banco Central reduziu suas projeções para a inflação brasileira ao final de 2010, tanto em seu cenário de referência, como em seu cenário de mercado, revelou em seu Relatório Trimestral de Inflação. Em seu cenário de referência, que se baseia num câmbio estável a R$ 1,75 e em uma taxa Selic a 10,75% ao ano, a autoridade monetária reduziu sua expectativa para a inflação para este ano de 5,4%, como havia revelado em junho, para 5,0%.

Também por aqui, a FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou o relatório da Sondagem Industrial do mês de setembro. O ICI (Índice de Confiança da Indústria) avançou 0,4% na passagem mensal, passando de 112,9 para 113,4 pontos - já com ajuste sazonal. Segundo a instituição, após três quedas consecutivas, o índice voltou a subir apoiado na melhora das expectativas em relação aos próximos meses. Entretanto, a avaliação da situação corrente sofreu ligeira piora.

Nos EUA, além do PIB (Produto Interno Bruto), outros indicadores econômicos animaram ao mostrarem números melhores que o esperado. É o caso do da atividade industrial na região de Chicago, que atingiu 60,4 pontos em setembro, superior às projeções do mercado, que apontavam 56 pontos. Do mesmo modo, o resultado veio melhor do que a medição anterior, quando registrara 56,7 pontos.

Já o número de pedidos de auxílio-desemprego reportados nos EUA na última semana também veio melhor que as expectativas do mercado. O Initial Claims registrou um total de 453 mil novos pedidos no período, enquanto as projeções giravam em torno de 457 mil. Do mesmo modo, o indicador ficou abaixo do número registrado na semana anterior, que foi de 469 mil solicitações, conforme os dados revisados.

Na Europa, a agência de classificação de risco Moody's anunciou o corte do rating da Espanha de Aaa para Aa1, confirmando especulações sobre o rebaixamento da nota soberana do país Europeu, após avaliar a "considerável deterioração da solidez fiscal espanhola". De acordo com nota publicada pela Moody's, o novo rating resulta de uma revisão sobre o país iniciada em 30 de junho deste ano, que considerou as frágeis projeções de crescimento do país, que busca "reequilibrar sua economia ao reduzir a importância dos setores de construção civil".

Ainda no Velho Continente, a Irlanda somou motivos para ampliar a preocupação dos investidores ao anunciar que o deficit público do país pode chegar a 32% do PIB (Produto Interno Bruto) em decorrência do resgate do Anglo Irish Bank. A ajuda ao banco irlandês deverá atingir € 34 bilhões no pior cenário, segundo o banco central do país. O governo anunciou também a intenção de adiquirir o controle majoritário das ações do Allied Irish Banks.

Dólar
Ampliando as perdas vistas na sessão anterior, o dólar comercial fechou esta quinta-feira com queda de 0,76%, sendo cotado na venda a R$ 1,692, atingindo sua menor cotação desde 3 de setembro de 2008, quando terminou o dia valendo R$ 1,677. Mesmo em meio ao clima instável nos mercados e à dupla jornada de intervenções do Banco Central, a moeda manteve a trajetória de depreciação frente ao real, rompendo o patamar de R$ 1,70 pela primeira vez em mais de dois anos.

Vale mencionar que, com esta nova desvalorização, a moeda terminou o mês de setembro com variação negativa de 3,7%, o maior recuo mensal desde fevereiro, quando declinou 4,13%. Por fim, o desempenho da divisa no terceiro trimestre do ano foi negativo em 6,21%, interrompendo uma sequência de dois trimestres de valorização.

No front doméstico, o destaque ficou com a nova rodada de leilões de compra de dólares do Banco Central. A primeira intervenção no mercado cambial ocorreu por volta das 11h20 (horário de Brasília), tendo uma taxa de corte aceita em R$ 1,6969. Já a segunda compra do BaCen aconteceu entre as 15h49 e as 15h54, com taxa de R$ 1,692.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros encerrou predominantemente em alta. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2013, fechou com taxa de 11,88%, alta de 0,06 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em queda de 0,07% em relação ao fechamento anterior, cotado a 138,25% do valor de face.

O Risco-País registrou variação negativa de 2 pontos-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 203 pontos-base.

Bolsas Internacionais

O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em leve baixa de 0,44% e atingiu 10.788 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Nasdaq Composite desvalorizou-se 0,33% a 2.369 pontos, da mesma forma, o índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, caiu 0,31% a 1.141 pontos.

Na Europa, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registrou baixa de 0,59% e atingiu 3.715 pontos; no mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres desvalorizou-se 0,37% chegando a 5.549 pontos e o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, caiu 0,29% a 6.229 pontos.

Confira os eventos previstos para sexta-feira
No primeiro dia do mês de outubro, a agenda promete ser agitada. Por aqui, teremos a divulgação do IPCS (Índice de Preços ao Consumidor) referente à última quadrissemana de setembro. O indicador será divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Também na pauta doméstica, destaque para os números da balança comercial da última semana e de setembro, que serão revelados pelo Ministério do Desenvolvimento. Ainda por aqui, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) vai apresentar a sua Pesquisa Industrial Mensal referente ao mês de agosto.

Lá fora, a agenda norte-americana vai contar com dados inflacionários trazidos pelo núcleo de índice de preços PCE, em conjunto com o Personal Income e o Personal Spendig. A atenção também deve recair sobre o nível dos gastos públicos decorrentes da construção de imóveis ao longo do oitavo mês deste ano, bem como sobre a confiança dos consumidores em setembro, medida pelo Michigan Sentiment.

O mercado deve repercutir ainda ao ISM Index, que vai mostrar o nível da atividade industrial nos Estados Unidos durante o mês de setembro.

Panorama do mês:

Destaques positivos:

As ações da GOL (GOLL4) encerraram o mês de setembro no topo do ranking de desempenho da carteira teórica do Ibovespa, acumulando uma valorização de 14,32% no período, e fechando a sessão desta quinta-feira (30) cotadas a R$ 25,95.

No segundo melhor mês do índice paulista em 2010 - o benchmark registrou um avanço 6,58% no período, perdendo apenas para o ganho de 10,80% visto em julho - as ações da companhia aérea receberam ajuda de seus dados operacionais de agosto, que revelaram um crescimento de 33,9% na demanda em sua malha aérea na comparação anual.

"Apesar do mês de agosto ser historicamente menos favorável para viagens de turismo, o novo recorde de tráfego deve-se principalmente ao gerenciamento dinâmico de tarifas da companhia", comentou a companhia. Na malha aérea internacional, a GOL obteve o maior crescimento de demanda em base anual desde o início de suas operações, de 95,6%.

O banco UBS, em relatório assinado por Jarrod Castle, projeta um crescimento de 7% no tráfego de passageiros em 2010 para as companhias do setor - para o próximo ano, acredita em uma redução de capacidade para 5%. A expectativa é de que a rentabilidade continue alta, ajudada por um mix de vendas, mesmo com o aumento de capacidade podendo reduzir o momentum positivo dos yields em 2011.

“Para ações sob a cobertura do UBS, esperamos que o total de lucros atinja US$ 6,2 bilhões em 2010”, diz o analista, destacando a GOL como preferida do banco na América Latina. "A recuperação continua, mas vai arrefecer", completa.

Terminal
Adicionalmente, a companhia também anunciou durante o mês de setembro a inauguração um novo terminal de cargas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, através de sua subsidiária GOLLOG.

O transporte de cargas, cuja receita no segundo trimestre avançou 57,8% em comparação anual, tem elevado sua participação no faturamento da empresa. Para os próximos três anos, a GOL espera que as receitas auxiliares, que incluem o transporte de cargas, passem a representar até 20% de sua receita líquida total.

Outros destaques
Também se destacaram positivamente em setembro os papéis do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 32,13, +13,70%), da Sabesp (SBSP3, R$ 37,90, +13,44%), da CCR Rodovias (CCRO3, R$ 43,65, +12,80%), da TAM (TAMM4, R$ 38,31, +11,82%) e da B2W (BTOW3, R$ 31,30, +11,79%).

Destaques negativos:

Destoando-se do movimento positivo do Ibovespa, que acumulou ganhos de 6,58% em setembro, as ações das companhias do setor elétrico ocuparam a ponta negativa do índice durante o mês, refletindo o novo índice para retorno regulatório sobre o capital das distribuidoras de energia. O destaque ficou com a Eletropaulo (ELPL6), que viu suas ações registrarem a maior queda do Ibovespa no acumulado dos 21 pregões do mês, ficando cotadas a R$ 30,20 - variação negativa de 8,48%.

No dia 8 de setembro, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou sua proposta para que o custo médio ponderado do capital (conhecido como WACC) das empresas de distribuição fosse para 7,15% ao ano no seu terceiro ciclo de revisão, que se inicia no quarto trimestre deste ano, número que veio bem abaixo das expectativas do mercado.

"A revisão dos termos e métodos de cálculo da WACC regulatória implica em perda objetiva e imediata de valor para todas as distribuidoras", aponta Ricardo Corrêa, da Ativa Corretora. Já os analistas do JPMorgan, Anderson Frey e Pedro Manfredini, afirmaram na época que projetavam impactos negativos diretamente proporcionais à exposição da empresa ao segmento de distribuição.

E é exatamente essa exposição que pressionou as ações da Eletropaulo no mês. De acordo com relatório do Credit Suisse, assinado por Vinicius Canheu e Carlos Lucato, a companhia paulista é a mais sensível do setor à mudança. Os cálculos da dupla mostram que ela poderá ter queda de 11,2% nos lucros e 17,4% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) já em 2012 por conta da mudança.

Marcos Severine, analista da Itaú Corretora, não hesitou em revelar seu pessimismo com a situação, reduzindo sua recomendação para as ações da Eletropaulo de markert perform - expectativa de desempenho em linha com o mercado - para underperform - expectativa de desempenho abaixo da média do mercado.

Reação dos mercados
Se a leitura dos analistas ao anúncio da Aneel não foi favorável, o mesmo pode ser dito da reação do mercado. No pregão do dia 8, os papéis da Eletropaulo despencaram 5,38%. Ainda nesse pregão, o ativo ELPL6 alcançou não apenas seu maior volume financeiro do mês (R$ 103,5 milhões), como também seu maior número de negócios concluídos (6.556).

O segundo maior giro financeiro foi visto na sessão seguinte, quando foram movimentados R$ 82,6 milhões com essas ações. Nesse dia, elas recuaram 1,78%, indo para R$ 30,41. A partir daí, o papel oscilou entre dias positivos e negativos, terminando o mês bem próximo da cotação alcançada nos dois pregões pós-anúncio da Aneel.

Outros destaques de queda
Outros papéis que também tiveram desempenho negativo em setembro foram Pão de Açucar PNA (PCAR5, R$ 58,35, -5,74%), CPFL Energia ON (CPFE3, R$ 38,70, -4,56%), Copel PNB (CPLE6, R$ 37,25, -3,12%), Gerdau Met PN (GOAU4, R$ 27,32, -3,02%) e Gerdau PN (GGBR4, R$ 22,70, -2,83%).

Análise Gráfica:
Final de mês, vamos utilizar uma base de tempo nada usual, a base mensal apenas para mostrar com Setembro foi bom.

Particularmente acredito que Outubro será um bom mês, tivemos muitos impasses pela capitalização da Petro e pelo processo eleitoral, agora tudo deve caminhar melhor.

Muitos analistas (inclusive eu) acreditam que Petro e Vale podem fazer com que a bolsa deslanche.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Estudo para 30 de Setembro de 2010

Ajudado pela alta auferida pelos papéis da Petrobras, o Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (29) estável em 69.228 pontos. O benchmark brasileiro sentiu influência do clima adverso nas bolsas externas, trazido pela cautela dos investidores acerca de possíveis novos rebaixamentos de rating nas economias europeias. O volume financeiro do dia ficou em R$ 9,36 bilhões.

Apesar das referências externas negativas, o índice chegou a oscilar no campo positivo ao longo da tarde, refletindo a divulgação da Nota de Política Fiscal e da recomendação do JP Morgan para elevar os investimentos nos ativos brasileiros, que ofuscaram em partes a inflação acima do esperado revelada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) nesta data.

Destaques da bolsa
Na ponta compradora do índice, além da Petrobras e da OGX, as ações da Redecard refletiram a recepção positiva do mercado à parceria firmada entre a companhia e a CUP (China Union Pay) na véspera, na qual a partir de 2011 a Redecard passará a realizar transações de crédito e débito da bandeira asiática no Brasil. As corretoras Ágora e Ativa destacaram que a operação é positiva para a operadora de cartões.

Outras ações que tiveram performances positivas nesta quarta foram as dos bancos. Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil viram seus papéis se valorizarem mais que 1% no dia.

Por outro lado, as manchetes referentes à JBS seguiram impactando seus ativos, que figuraram entre as principais baixas da sessão. Depois de o Grupo Cremonini informar que a assembleia de acionistas da Inalca JBS terminou sem a aprovação de um novo Conselho de Administração ou da proposta de liquidação judicial, ambas pautas inseridas pela JBS, a empresa brasileira também enviou comunicado à imprensa confirmando as informações.

A JBS informou ainda que pedirá judicialmente uma perícia judicial contábil e operacional da Inalca para verificar os processos internos da companhia realizados desde 2007 em todas as suas plataformas de operação na Itália, Congo, Argélia, Angola e Rússia.

Papéis do setor imobiliário também registraram perdas na sessão, corrigindo as altas auferidas nos últimos dias.

Agenda
No mercado interno, o IGP-M apontou inflação de 1,15% em setembro, após registrar variação de 0,77% em agosto. Esse resultado superou a mediana das expectativas de inflação mostrada no relatório Focus, que apontavam avanço de 1,05%.

Ainda por aqui, o setor público brasileiro apresentou um superávit primário de R$ 5,222 bilhões durante o mês de agosto, segundo dados divulgados pelo Banco Central em sua Nota de Política Fiscal. O número representa uma alta de 112,7% frente a julho, quando houve superávit de R$ 2,454 bilhões. Em agosto de 2009, o resultado fora superavitário em R$ 5,042 bilhões.

Outro dado relevante na cena interna foi a divulgação da taxa de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País, que diminuiu entre julho e agosto deste ano, de acordo com os dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O indicador passou de 12,4% para 11,9% da PEA (População Economicamente Ativa) no oitavo mês do ano.

Novas declarações do governo sobre o mercado de câmbio voltaram a ganhar espaço nesta sessão. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, o Fundo Soberano Brasileiro ainda não iniciou suas compras de dólar, ressaltando que o mercado continuará sem saber detalhes sobre a "política cambial" do Governo.

Referências externas
Lá fora, a agenda econômica do dia foi fraca nos EUA e trouxe apenas a divulgação do relatório semanal de estoques de óleo bruto e derivados. De acordo com os dados, os estoques de petróleo caíram 0,1% no período de 18 a 24 de setembro.

Já na Europa o mercado seguiu preocupado com a possibilidade de novos cortes de ratings de dívidas soberanas de algumas economias, como Espanha e Irlanda. Na agenda, destaque para o indicador da confiança europeia na economia, que cresceu inesperadamente no mês de setembro. Além disso, o Banco Central Europeu anunciou que irá fornecer € 104 bilhões aos bancos europeus, com vencimento em três meses.

Dólar
Mantendo-se no campo negativo em todo o intraday, o dólar comercial fechou com desvalorização de 0,29%, sendo cotado na venda a R$ 1,705, renovando o menor patamar alcançado desde 9 de novembro de 2009, quando terminou o dia valendo R$ 1,702.

O Banco Central realizou dois leilões de compra de dólares nesta quarta-feira. O primeiro por volta das 12h10 (horário de Brasília), cuja taxa de corte aceita ficou em R$ 1,7059, e a segunda operação ocorrendo entre as 16h08 e as 16h13, onde o BaCen tomou dólares a R$ 1,704.

No mercado de câmbio, o BC informou que o fluxo cambial até o dia 24 de setembro registrou entrada de dólares no País superior à saída em US$ 11,871 bilhões. A autoridade mostrou ainda que, no mesmo período, adquiriu US$ 9,432 bilhões no mercado cambial à vista, o que já é a maior compra mensal desde o início do ciclo de intervenções, em maio de 2009. De lá pra cá, o BC já realizou compras no montante de US$ 55,5 bilhões.

Renda Fixa

O mercado de juros futuros encerrou em baixa. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, fechou com taxa de 11,49%, queda de 0,10 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 0,07% em relação ao fechamento anterior, cotado a 138,35% do valor de face.

O Risco-País registrou variação negativa de 6 pontos-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 205 pontos-base.

Bolsas Internacionais
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, fechou em leve baixa de 0,26% e atingiu 1.145 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones desvalorizou-se 0,21% a 10.835 pontos, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, caiu 0,13% a 2.377 pontos.

Na Europa, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registrou baixa de 0,67% e atingiu 3.737 pontos; no mesmo sentido, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt desvalorizou-se 0,46% chegando a 6.247 pontos e o FTSE 100, da bolsa de Londres, caiu 0,16% a 5.569 pontos.

Confira os eventos previstos para quinta-feira
Na cena interna, o mercado deve se atentar para a divulgação da Sondagem Industrial de setembro, que vai revelar o informações acerca da atividade das indústrias do País ao longo do nono mês deste ano. Também na pauta doméstica, o Banco Central deverá divulgar na próxima sessão o Relatório Trimestral de Inflação.

Lá fora, atenção à agenda norte-americana. Os investidores repercutirão o número de pedidos de auxílio-desemprego registrado na economia dos Estados Unidos na última semana, bem como a última revisão do PIB (Produto Interno Bruto) do país no segundo trimestre de 2010.

Ainda por lá, o foco também deve recair sobre o Chicago PMI, que vai apresentar os dados da atividade industrial na região de Chicago ao longo deste mês.

(dados do Infomoney)

Análise Técnica

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Estudo para 29 de Setembro de 2010

Apesar do clima instável nos principais mercados externos, o Ibovespa sustentou a alta auferida ao final da manhã e fechou a terça-feira (28) com valorização de 0,60%, a 69.227 pontos. Esta é a primeira vez que o índice encerra acima dos 69 mil pontos desde 23 de abril. O volume financeiro da sessão foi de R$ 6,067 bilhões.

Por aqui, depois seus novos ativos estreiarem com valorização na BM&F Bovespa, as ações preferenciais da Petrobras mantiveram a trajetória positiva e fecharam em alta. Já os ativos ordinários encerraram o pregão em queda. Nesta terça, a estatal voltou ao noticiário por voltar a negociar investimentos na Bolívia, cinco anos após expropriações. Além disso, a petrolífera também comunicou que a fatia da União em suas ações ordinárias subiu para 64% após a capitalização. A participação total do Governo Federal, BNDES e Fundo Soberano no capital ficou em 48%.

As siderúrgicas ocuparam a ponta positiva do índice. A Usiminas foi destaque no noticiário após ter assinado na última segunda-feira contrato de joint venture com a Sumitomo para desenvolver um projeto de exploração e operação de ativos minerários na região da Serra Azul, em Minas Gerais.

Além disso, as ações passaram a ser negociadas nesta terça-feira sob forma “ex-desdobramento". Em 24 de agosto deste ano, o conselho de administração da siderúrgica aprovou a proposta de desdobramento das ações da companhia na razão de 1 para 2.

Além da Usiminas, tanto Gerdau como a CSN também figuram entre os principais ganhos do Ibovespa.

Além disso, a Redecard também se destacou no noticiário da sessão, após anunciar ter celebrado junto à China Union Pay acordo por meio do qual a partir de 2011 passará a realizar transações de crédito e débito da bandeira asiática no Brasil. Os papéis fecharam em alta.

Fora do índice, a Hering também figurou entre as altas do dia, com avanço de mais de 3%. A empresa divulgou a realização de um estudo para avaliar o potencial de expansão da rede Hering Store. "A partir dos resultados levantados, o potencial atual da rede foi estimado em 604 lojas, o que confirma o otimismo da administração em relação às perspectivas de crescimento da rede Hering Store", disse a empresa na noite passada através de comunicado.

Destaques domésticos
No front doméstico, o mercado avaliou o resultado do Governo Central - que inclui Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social - em agosto, marcando um superávit primário de R$ 4 bilhões, bem acima do saldo positivo visto em julho, de R$ 842,5 milhões. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional e mostram que o Governo Central obteve receitas líquidas de R$ 57,8 bilhões, contra despesas totais de R$ 53,8 bilhões no período.

Também em foco na cena interna ficaram as declarações do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, acerca dos desequilíbrios atuais do mercado de câmbio internacional. De acordo com ele, existe um "problema cambial muito sério que precisa ser resolvido". O presidente do BC destacou que está em aberto a possibilidade de aumento no imposto sobre capital estrangeiro. Meirelles lembrou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também já sinalizou esta possibilidade. "O governo brasileiro nunca descartou (o aumento do IOF). (...) Se nós não lidarmos com a excessiva desvalorização de moedas pelo mundo, o Brasil vai perder competitividade no mercado internacional", disse Meirelles em palestra realizada em Londres.

Cenário externo
Nos EUA, a Conference Board divulgou que o indicador que mede a confiança do consumidor norte-americano marcou 48,5 pontos neste mês de setembro, patamar bem abaixo das expectativas do mercado, que indicavam 53 pontos. Vale ressaltar que os dados apontados mostram sinais de piora em comparação com o mês de agosto, cujo resultado foi revisado de 53,5 pontos para 53,2 pontos.

Ainda por lá, outra divulgação foi o relatório S&P/Case-Schiller avaliando que os preços dos imóveis norte-americanos subiram 3,18% em julho na base de comparação anual. O avanço foi menor do que as expectativas de mercado, que giravam em torno de 3,3% para o período.

Na Europa, predominou um clima de tensão em meio a possibilidade de rebaixamento do rating de países como Espanha e Irlanda. Na última segunda-feira, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota da dívida sênior do Anglo Irish Bank em três níveis, levando-a ao menor patamar dentro do grau de investimento, além de mantê-la em revisão para possível novo corte. Além disso, as agências Standard & Poor’s e a Fitch afirmaram que poderão cortar novamente o rating da Irlanda, justamente devido ao alto custo na operação de resgate do Anglo Irish Bank.

Amenizando um pouco o clima adverso, no Reino Unido, houve a divulgação de crescimento de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) e dados otimistas sobre vendas no varejo.

Dólar
O dólar comercial terminou esta terça-feira cotado na venda a R$ 1,71, mesma cotação vista no fechamento anterior. O equilíbrio entre as pontas vendedora e compradora foi visto durante praticamente todo o dia, com os investidores avaliando os sinais negativos da economia internacional e as declarações de Henrique Meirelles.

A autoridade monetária brasileira manteve ativo seu ciclo de intervenções no mercado cambial, ao realizar um leilão de compra de dólares entre as 12h20 e as 12h25 (horário de Brasília). Contudo, assim como na sessão anterior, o BaCen deixou de realizar uma segunda rodada de compras no final do dia, como foi feito nas últimas semanas.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros encerrou em alta. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2013, fechou com taxa de 11,93%, alta de 0,06 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 0,22% em relação ao fechamento anterior, cotado a 138,25% do valor de face.

O Risco-País registrou variação positiva de 4 pontos-base em relação ao fechamento anterior, encerrando o dia em 211 pontos-base.

Bolsas Internacionais
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, fechou em leve alta de 0,49% e atingiu 1.148 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones valorizou-se 0,43% a 10.858 pontos, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, subiu 0,41% a 2.380 pontos.

Na Europa, o oi índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou leve alta de 0,09% e atingiu 5.578 pontos; enquanto o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt desvalorizou-se 0,04% a 6.276 pontos. Já o CAC 40 da bolsa de Paris fechou em leve baixa de 0,10%, atingindo 3.762 pontos.

Confira os eventos previstos para quarta-feira
No front doméstico, logo pela manhã o mercado deve ficar atento a divulgação do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que deve mostrar a oscilação dos preços no País ao longo do mês de setembro. O dado será revelado pela Fundação Getulio Vargas.

Ainda na cena interna, atenção também deve recair sobre a Nota de Política Fiscal de agosto. O documento será apresentado pelo Banco Central do Brasil.

Lá fora, foco para os níveis semanais dos estoques de petróleo, que farão parte da agenda de indicadores norte-americana.

dados do Infomoney)

Análise Técnica:






segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Estudo para 28 de Setembro de 2010

Destoando das principais bolsas externas, o Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (27) em alta de 0,91%, a 68.815 pontos. Em um dia marcado pela estreia dos novos papéis da Petrobras na bolsa brasileira, os invesitidores repercutiram também indicadores econômicos domésticos e o movimentado noticiário corporativo.

Influenciado pela variação positiva das ações mais líquidas que compõem o benchmark, as da Vale e da Petrobras, o volume financeiro do Ibovespa fechou o dia em R$ 6,85 bilhões. Depois de ter apresentado volatilidade no início da sessão, o principal índice da bolsa paulista operou por boa parte do intraday no campo positivo, alcançando uma máxima de 68.926 pontos no meio da tarde (+1,07%).

Destaques da bolsa

Puxando o clima positivo do Ibovespa, os novos papéis da Petrobras finalmente tiveram seu pregão de estreia na BM&F Bovespa, fechando em alta após terem oscilado bastante ao longo do dia. As ações preferenciais da estatal subiram 0,76% neste dia, enquanto os ativos ordinários se valorizaram em 2,02%.

Também na ponta compradora do índice, as ações da Vale refletiram o crescimento nos lucros das companhias chinesas, que impulsionaram as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) da China neste ano. Cabe lembrar que a China é o principal mercado comprador de minério da Vale.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) ganhou 0,13% a R$ 38,70; BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizou 0,56% a R$ 14,27; e OGX ON (OGXP3) registrou apreciação de 0,05% a R$ 20,35.


Já os ativos da Gafisa lideraram os ganhos do Ibovespa deste dia, após reumores de que o empresário Eike Batista, dono do grupo EBX, estaria estudando uma restruturação na REX (Real State X), sua companhia no ramo imobiliário. O objetivo do executivo seria elevar a participação da empresa no mercado. As ações da Gafisa tiveram alta de 3,40%.

Também tiveram um desempenho positivo as ações preferenciais de GOL e TAM, que registraram valorização de 2,03% e 2,44%, respectivamente. A alta dos papéis reflete a notícia de que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) suspendeu a venda de bilhetes da companhia aérea Webjet nos voos programados até o dia 1º de outubro. O motivo é o aumento no número de cancelamentos de voos.

No campo negativo, as ações da JBS figuraram entre os principais destaques de baixa do Ibovespa em meio a polêmica sobre os desentendimentos entre o grupo italiano Cremonini e a companhia. Em nota à imprensa, o presidente do Conselho de Administração da Inalca JBS, Marco Bicchieri, anunciou nesta data a permanência dos três conselheiros brasileiros que haviam sido destituídos.

Nesta manhã, houve uma reunião de urgência do Conselho de Administração da empresa, na qual a JBS adquiriu uma participação de 50% em 2007. Na reunião, a JBS confirmou que irá manter a indicação dos três conselheiros brasileiros que, de acordo com o relato, foram ilegalmente destituídos pelo sócio Cremonini.

Liderando a ponta vendedora do índice, porém, ficaram as ações da Redecard.

Agenda

No plano interno, a atenção ficou voltada ao Relatório Focus, do Banco Central. De acordo com o documento, a projeção do mercado para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) aumentou 0,06 ponto percentual, para 7,53%, sua quarta alta consecutiva. O relatório também sinalizou avanço nas expectativas para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2010.

Outra notícia relevante foi a declaração dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Mantega afirmou que o crescimento da indústria deve ficar perto de 10% este ano, além de comentar que o “boom” do setor imobiliário tende a continuar e que o governo tem intenção de aperfeiçoar o mercado de recebíveis imobiliários.

Além disso, em setembro, o brasileiro gastou 0,20% a mais para construir, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas). A variação é 0,02 ponto percentual menor do que a registrada em agosto, quando ficou em 0,22%.

Outro dado relevante na agenda interna revelou que o consumo das famílias avançou 7,6% no acumulado deste ano, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal). Na comparação anual entre o mês de julho deste ano e do ano passado, houve alta de 5,8%. Frente ao mês imediatamente anterior, o consumo das famílias aumentou apenas 0,5%.

O mercado repercutiu ainda a notícia de que os empresários da construção civil estão mais otimistas, já que a expectativa deles sobre o nível de atividade para os próximos seis meses passou de 63,7 pontos em agosto para 65,3 pontos em setembro, de acordo com dados da pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil), federações de indústria e os sindicatos da construção civil.

Petróleo

Com a agenda mais tranquila desta segunda-feira (27), as cotações do barril de óleo bruto acompanharam as flutuações do mercado acionário e fecharam a sessão em queda.

Em Nova York, o preço do contrato mais líquido, com entrega para novembro, fechou praticamente estável, com queda de 0,06% fechando a US$ 76,52. Em Londres, por sua vez, o barril Brent apresentou baixa de 0,82% frente ao fechamento anterior, terminando o dia cotado a US$ 78,21.

Dólar

Após operar predominantemente em alta durante a manhã e inverter essa trajetória durante a tarde, o dólar comercial manteve-se entre perdas e ganhos nos instantes finais de negociação, fechando esta segunda-feira com leve queda de 0,06%, sendo cotado na venda a R$ 1,71, se aproximando da sua mínima do ano, de R$ 1,708, alcançada no último dia 14.

Em meio à expectativa de que um forte fluxo de capital estrangeiro tenha entrado no País por conta da capitalização da Petrobras, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que espera uma "calmaria" no mercado cambial durante os próximos dias. Contudo, caso a moeda brasileira continue se valorizando, novas medidas poderão ser adotadas pelo governo. "Estaremos levando em consideração os instrumentos que temos para agir", disse Mantega.

O ministro ainda ressaltou que o governo não permitirá a sobrevalorização do real, fazendo coro às medidas adotadas recentemente, tais como a dupla rodada de leilões diários de compra de dólar pelo Banco Central e a permissão do Fundo Soberano para operar com moeda estrangeira.

E por falar nessas intervenções, o Banco Central realizou apenas uma compra de dólares no mercado cambial à vista nesta segunda-feira. A operação ocorreu entre as 15h55 e as 16h00 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,7094.

(dados do Infomoney)

Análise Técnica




domingo, 26 de setembro de 2010

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sábado, 25 de setembro de 2010

Estudo para 27 de Setembro de 2010

O Ibovespa iniciou as operações desta sexta-feira em alta. Depois de aproximadamente 1 hora de negócios, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo subia 0,67%, para 69.257 pontos. O giro financeiro era de R$ 2,13 bilhões.

Há pouco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da festa que marcou a estreia das ações da Petrobras na Bolsa de Valores de São Paulo. Ao lado do vice-presidente José Alencar, do ministro da Fazenda, Guido Mantega, do ministro de Minas e Energia, Marcio Zimmeramm, do presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, e do presidente da BM&FBovespa, Edmir Pinto, Lula - visivelmente emocionado - tocou a famosa campainha que caracteriza o início do pregão.

No entanto, apesar do anúncio da véspera dando conta de que a Petrobras levantou R$ 120,36 bilhões (US$ 70 bilhões) na maior venda de ações já feita no mercado de capitais, os papéis da companhia operam em queda de 0,45%, a R$ 26,68 (PETR4). Já a PETR3 cai 0,73%, a R$ 30,3 na BM&FBovespa .

Já a Vale fez na noite de ontem (23) três anúncios seguidos, o que tem elevado a procura pelos papéis da companhia. Há instantes, Vale PNA (VALE5) ganhava 2,56% a R$ 44,54.

Após o fechamento do mercado, a Vale informou que aprovou programa de recompra de ações no valor de até US$ 2 bilhões e também a listagem da companhia na Hong Kong Stock Exchange (HKEx).

Além disto, a diretora executiva da Vale aprovou a proposta de pagamento da segunda parcela da remuneração mínima ao acionista, no valor total bruto de US$ 1,250 bilhão, e de remuneração adicional no valor total bruto de US$ 500 milhões, totalizando US$ 1,750 bilhão.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) recuava 0,13% a R$ 38,89; BM&FBovespa ON (BVMF3) caia 2,95% a R$ 14,47; e OGX ON (OGXP3) registrava apreciação de 1,02% a R$ 20,83.

Ontem, o expressivo apetite dos investidores pelos papéis da Petrobras levou a Bolsa de Valores de São Paulo a se descolar dos mercados acionários globais e assegurar o segundo pregão em campo positivo. O Ibovespa, que chegou a bater a máxima de 69.600, perdeu um pouco da força no final e fechou com valorização de 0,69% para 68.794 pontos. Trata-se da maior pontuação desde 26 de abril (68.871 pontos).

O giro financeiro robusto somou R$ 9,169 bilhões, superando o de segunda-feira (20), quando houve o vencimento de opções sobre ações (R$ 9,03 bilhões).

Lá fora, Wall Street opera com valorização depois que um relatório mostrou que apesar do recuo de 1,3% em agosto nos pedidos de mercadorias às fábricas dos Estados Unidos, o indicador veio acima do previsto por analistas, que previam queda de 1,4%.

Sem transportes, entretanto, as encomendas de bens duráveis subiram 2% no mês passado. Isso é duas vezes melhor que as previsões dos economistas.

Do Velho Continente, a economia francesa cresceu mais rápido do que o estimado no segundo trimestre, apoiada pelos gastos dos consumidores e pela formação bruta de capital fixo. O Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia da zona do euro cresceu 0,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro, segundo a agência de estatísticas francesa Insee.

Novas ADRs da Petro

Marcando um ponto importante no processo de capitalização da Petrobras, os novos ADRs (American Depositary Receipts) representativos de ações ordinárias e preferenciais da estatal estrearam na NYSE (New York Stock Exchange) em alta.

Os ADRs representativos das ações ordinárias, listados pelo código PBR, terminaram o dia valendo US$ 34,92, alta de 1,25% frente ao preço fixado no processo de bookbuilding da oferta primária (US$ 34,49). No mesmo sentido, os ADRs que representam as ações PN da estatal, listado sob o código PBR.a na NYSE, terminaram o pregão cotados a US$ 30,79, valor 0,65% acima do fixado na oferta (US$ 30,59).

Já os papéis que já eram listados na bolsa de Nova York terminaram a sexta-feira em queda. O ativo PBR recuou 1,88%, e o PBR.a cedeu 2,19%.

(com dados do Último Instante e Infomoney)

Análise Técnica




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Estudo para 24 de Setembro de 2010

Puxado pela expressiva alta das ações da Petrobras, o Ibovespa encerrou a sessão desta quinta-feira (23) com variação positiva de 0,69%, a 68.794 pontos - maior patamar desde 26 de abril deste ano, quando fechou em 69.509 pontos. Com esta performance, o benchmark brasileiro voltou a ficar positivo em 2010, com alta de 0,30%.

O volume financeiro do dia atingiu a quantia expressiva de R$ 9,16 bilhões. Cabe destacar que o índice atingiu máxima de 69.601 pontos nesta sessão (+1,86%).

No cenário corporativo, os papéis da Petrobras chamaram atenção dos investidores por mais um dia. De acordo com o cronograma, a precificação das ações na oferta primária da estatal deve ocorrer nesta quinta, data em que se encerrou o procedimento de bookbuilding. A divulgação ao mercado acontecerá após reunião do Conselho de Administração da petrolífera, que tem que aprovar o valor fixado.

Segundo a agência Reuters, uma fonte próxima à capitalização teria afirmado que a “oferta foi confortavelmente subscrita em excesso”, contando com forte demanda por parte dos investidores. Uma segunda fonte, por sua vez, teria dito que a demanda elevada pelos papéis foi ocasionada sobretudo pelo interesse de fundos de pensão estatais e investidores institucionais.

Com altas de 3,16% e 1,92% nesta sessão, respectivamente, as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras, contudo, somam variação negativa de 25,34% e 25,96% em 2010, nesta ordem. Cabe lembrar que estas ações vinham sendo penalizadas nos últimos dias por conta do processo de subscrição dentro da oferta prioritária, que engloba 80% das ações distribuídas pela Petrobras no seu processo de capitalização. Isto porque o mercado vinha negociando estas ações de forma a forçar a queda das cotações, para que os papéis a serem subscritos na oferta saiam a um preço mais atrativo.

Liderando os ganhos da sessão, as ações da Braskem repercutiram a notícia de que a companhia irá emitir US$ 350 milhões em títulos seniores perpétuos, levando as agências de classificação de risco Moody’s e Fitch a atribuírem rating “Ba1” e “BB+”, respectivamente, à emissão.

Ainda na ponta compradora do índice, a Vale também chamou atenção com altas em seus papéis. A companhia anunciou na última quarta-feira - após o fechamento do mercado - a distribuição de R$ 8,33 milhões em remuneração de debêntures participativas. O valor corresponde a R$ 0,021 por título. Além disso, a blue chip é alvo de atenção dos investidores devido a um possível IPO (Initial Public Offer) de uma de suas controladas, a Vale Fertilizantes. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, a expectativa dos diretores é que seja realizada uma oferta de ações no primeiro semestre do próximo ano.

Por outro lado, o movimento da Gerdau em lançar bônus no mercado externo parece não ter agradado os investidores. Após a emissão de US$ 1,25 bilhão, com vencimento em 30 de janeiro, a companhia viu seus papéis recuarem em sintonia com os da subsidiária Gerdau Metalúrgica, que puxaram as perdas do Ibovespa nesta quinta.

Petrobrás: As ações PN da companhia (PETR4) avançaram 3,16% a R$ 26,80; enquanto os papéis ON subiram 3,47% a R$ 30,71. Os negócios envolvendo as ações da estatal ajudaram a engordar o movimento financeiro da sessão e concentraram cerca de 20% das operações do dia. Juntos, os títulos movimentaram praticamente R$ 2 bilhões.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) teve ganhos de 0,18% a R$ 43,43; Itaú Unibanco PN (ITUB4) avançou 0,78% a R$ 38,95; BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizou 1,43% a R$ 14,90; e OGX ON (OGXP3) registrou apreciação de 2,44% a R$ 20,60.

Além das ações da Petrobras, também figuraram entre os destaques de alta: Braskem PNA (+3,49% a R$ 16,31); Lojas Renner ON (+2,62% a R4 56,70); e Banco do Brasil ON (+2,62 a R$ 30,95).

Fora da festa, Gerdau Metalúrgica PN caiu 2,22% a R$ 28,16; Cielo ON perdeu 2,04% a R$ 14,88; e ALL UNT devolveu 1,79% a R$ 17,58.


Agenda
No front doméstico, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) marcou inflação de 0,40% na semana terminada em 22 de setembro, taxa 0,09 ponto percentual maior que a apurada na medição anterior. Os dados foram divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Além disso, os investidores também repercutiram nesta quinta os números do mercado de trabalho do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa de desemprego no País recuou para 6,7% no mês passado, sendo esta a menor taxa para o mês de agosto já apurada desde o início da série histórica, em 2002.

Também na cena interna, em sua Nota de Mercado Aberto referente ao mês de agosto de 2010, o Banco Central do Brasil revelou que o estoque total da DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal Interna) aumentou em R$ 15,48 bilhões, ou 1,03%, na comparação com o mês anterior, chegando a R$ 1,524 trilhão.

Nos EUA, o indicador Initial Claims revelou que o número de pedidos de auxílio-desemprego na última semana veio pior do que o esperado, em um total de 460 mil novas solicitações. Em contrapartida, o Existing Home Sales que apresenta o número de vendas de casas usadas nos EUA ficou acima das expectativas dos analistas, somando 4,13 milhões na medição anualizada de agosto.

Ainda por lá, o Leading Indicators registrou variação positiva de 0,3% no mês de agosto, segundo dados divulgados nesta pela Conference Board. Com isso, o índice ficou acima das expectativas do mercado, as quais apontavam para uma alta de 0,1%. Do mesmo modo, o resultado veio acima do indicador referente ao mês de julho, quando houve avanço de 0,1%, de acordo com os dados revisados.

Já na Europa, o índice composto PMI da Zona do Euro - que engloba o crescimento dos setores manufatureiro e de serviços – registrou queda ao longo do mês de setembro, recuando dos 56,2 pontos auferidos em agosto para 53,8 pontos neste mês, sua menor leitura dos últimos sete meses.

Dólar

Após começar o dia no azul, o dólar comercial foi perdendo forças ao longo da sessão, operando entre perdas e ganhos até o final das negociações. Com ligeira desvalorização de 0,06%, a cotação da moeda norte-americana passou de R$ 1,721 (fechamento da véspera) para R$ 1,72.

Após entrar no mercado comprando dólares por volta das 12h20 (horário de Brasília), o BaCen voltou a intervir no câmbio entre as 15h57 e as 16h02.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros encerrou sem tendência definida, mas com viés de baixa. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, fechou com taxa de 11,52%, queda de 0,05 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 0,11% em relação ao fechamento anterior, a 137,80% do seu valor de face.

O Risco-País registrou variação positiva de 4 pontos-base em relação ao fechamento anterior, chegando aos 212 pontos-base.

Bolsas Internacionais

O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, fechou em baixa de 0,83% e atingiu 1.125 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones desvalorizou-se 0,72% a 10.662 pontos, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, caiu 0,32% a 2.327 pontos.

Na Europa, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registrou baixa de 0,65% e atingiu 3.711 pontos; no mesmo sentido, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt desvalorizou-se 0,38% chegando a 6.185 pontos e o FTSE 100, da bolsa de Londres, caiu 0,09% a 5.547 pontos.

Confira os eventos previstos para sexta-feira
No front doméstico, os investidores ficarão de olho na divulgação do IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) referente à terceira quadrissemana de setembro, o qual será revelado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.

Lá fora, destaque para a agenda dos Estados Unidos. Os mercados prestarão atenção ao Durable Good Orders, que vai mostrar o volume dos pedidos e entregas de bens duráveis na economia norte-americana em agosto. Além disso, foco também deve recair sobre o New Home Sales, que revelará o número de casas novas vendidas no país ao longo do último mês.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Análise Técnica



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Estudo para 23 de Setembro de 2010

Descolada das perdas em Wall Street e da desvalorização dos papéis da Petrobras, a Bolsa de Valores de São Paulo sustentou um fechamento em campo positivo nesta quarta-feira, sustentada pela performance das ações da Vale.

O Ibovespa teve alta de 0,89% aos 68.325 pontos - maior pontuação desde 5 de agosto (68.411). O giro financeiro somou R$ 7,44 bilhões. Por sua vez, as ações preferenciais classe A da mineradora (VALE 5) terminaram cotadas a R$ 43,36, com apreciação de 1,59%.

"O mercado teve um dia de recuperação, puxado pelos ativos da mineradora. Muitos investidores que estão à espera da oferta da Petrobras estão se posicionando em Vale", afirmou o operador da Um Investimento, Paulo Hegg. "Hoje vimos uma entrada forte de estrangeiros na bolsa, mas ainda não dá para dizer se essa recuperação vai se sustentar", destacou.

Ontem, a companhia informou a compra de 51% da Sociedade de Desenvolvimento do Corredor do Norte (SDCN), que controla dois sistemas ferroviários na costa leste da África. O negócio, firmado com o grupo moçambicano Insitec, tem como objetivo garantir a logística para o escoamento da segunda fase do projeto de produção de carvão de Moatize, que inicia as operações em 2011. O valor da operação não foi informado.

A recomendação "overweight" (alocação acima da média) para os ativos da mineradora foi reiterada nesta quarta-feira pelo JP Morgan. "Isso pode ter ajudado na alta", comenta Hegg. O banco elevou o preço-alvo para as ADRs ON de US$ 38 para US$ 42; e de US$ 33,50 para US$ 37 para as ADRs PN.

A Corretora Socopa, por sua vez, reiterou a recomendação de "compra" para as ações da companhia, em função dos números do relatório da World Steel Association (WSA). De acordo com a instituição, a produção mundial de aço caiu 1,3% entre julho e agosto, para 112,9 milhões de toneladas. Na comparação com agosto de 2009, houve avanço de 4,2%.

"Acreditamos que essa redução na produção mundial de aço não é preocupante, devendo-se estabilizar nos atuais níveis no decorrer do ano. Esperamos que os volumes (ex-China) voltem a apresentar crescimento nos próximos meses, o que confirma nosso cenário otimista para o segmento de minério de ferro e nos leva a reiterar a recomendação de COMPRA para os papéis da Vale", afirmou a equipe de análise da Socopa.

No sentido contrário, os títulos preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam com baixa de 1,4%, valendo R$ 26. Hoje é o último dia para o investidor de varejo interessado em participar da oferta pública de ações fazer o pedido de reserva das ações da estatal. Quem já possui ações da empresa teve prioridade e o prazo terminou na última quinta-feira. O preço da ação deve ser fixado amanhã (23).

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) teve alta de 0,68% a R$ 38,65; BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizou 2,37% a R$ 14,69; e OGX ON (OGXP3) subiu 1,16% a R$ 20,11.

Entre as maiores altas, MRV ON valorizou 5,77% a R$ 17,42; Sabesp registrou ganhos de 4,65% a R$ 36,23; e PDG ON apresentou elevação de 4,4% a R4 20,62. Na contramão, Fibria ON devolveu 1,71% a R4 28,75; Eletrobras PNB teve perdas de 1,24% a R$ 25,47; e Gerdau Metalúrgica PN caiu 1,03% a R$ 28,80.

Análise Gráfica:
Hoje vou fazer diferente, nada de gráficos, vou apenas comentar e o pessoal confirma depois se está visualizando a mesma coisa.

Olhem o gráfico de BVMF3, vejam o rompimento do topo com candle de força, notem também a figura de impulsão, os três soldados brancos.

ECOD3, rompimento da linha de resistência do canal de alta, candle de força com bom volume.

USIM5, no gráfico semanal,possível formação de um fundo duplo (W), lembramos que teremos desdobramento das ações na proporção de 1 para 2 em breve, o que deverá aumentar a liquidez do ativo.

Olhem com carinho também a LLXL3,tanto no semanal como diário apresenta candle de reversão em faixa de suporte.

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Estudo para 22 de Setembro de 2010

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 0,69% nesta terça-feira, em que os investidores estiveram de olho na reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Além disso, a oferta pública de ações da Petrobras - cujo preço será definido está semana - também influencia os negócios. As ações da estatal ficaram entre as quatro maiores perdas do dia.

O índice Bovespa (Ibovespa) chegou a superar os 68 mil pontos após o Fed manter os juros dos EUA e afirmar que continua pronto para fornecer estímulos adicionais à recuperação econômica. No entanto, acentuou a queda no final dos negócios e fechou aos 67.719 pontos. Na segunda-feira, o Ibovespa havia subido 1,64%, para 68.190.

Os papéis preferenciais da Petrobras foram responsáveis por cerca de 14% dos negócios e cairam 2,40%, para R$ 26,45. Enquanto isso, as ações ordinárias fecharam em baixa de 3,25%, segunda maior baixa do índice.

No Brasil, a terça-feira marca a véspera do término do prazo para os pedidos de reserva de ações da Petrobras. Especialistas não descartam mais volatilidade em cima dos papéis.

O fato de a empresa ter ampliado o lote adicional de ações, na semana passada, após o período de preferência dos atuais acionistas, alimentou o apetite dos demais investidores, que seguem lançando ordens para reservar as ações no âmbito da capitalização da companhia.

Segundo fontes, a maior quantidade de papéis oferecida ao mercado mostrou que a demanda na etapa prioritária foi boa e, agora, é grande a procura pelos investidores institucionais e do varejo. Para os especialistas, dependendo da quantidade de papéis pretendida, os investidores poderão ter que reservar um lote maior para não levar menos no rateio. Na próxima quinta-feira será definido o preço por ação para a operação.

Os títulos preferencias de classe A da Vale (VALE5) subiram 0,16% a R$ 42,67. O Instituto Aço Brasil (IABR) informou hoje que a produção brasileira de aço bruto somou 2,9 milhões de toneladas no mês passado, com avanço de 1,2% em relação a julho e alta de 7,8% em comparação com o mesmo mês em 2009.

No mercado doméstico, dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) desvalorizou 1,56% a R$ 38,39; BM&FBovespa ON (BVMF3) ganhou 1,7% a R$ 14,35; e OGX ON (OGXP3) recuou 1,44% a R$ 19,88.

Do lado positivo, Usiminas ON avançou 1,99% a R4 49,26; Vivo PN teve apreciação de 1,95% a R$ 47,10; e Usiminas PNA registrou ganhos de 1,68% a R$ 45,35.

Na contramão, Sabesp ON caiu 3,48% a R$ 34,62; Petrobras On devolveu 3,25% a R$ 29,80; e Rossi ON teve baixa de 2,81% a R$ 15,92.

Dólar

No mercado cambial, o dólar seguiu o movimento do mercado global após a reunião do Federal Reserve e fechou em queda, aumentando a atenção dos agentes para a ação do governo no câmbio. A moeda norte-americana caiu 0,58%, a R$ 1,718, após começar o dia em leve alta.

Análise Técnica



segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Estudo para 21 de Setembro de 2010

Após acumular dois pregões em campo negativo, a Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou o otimismo internacional e fechou com ganhos expressivos, acima dos 68 mil pontos. O Ibovespa avançou 1,64% para 68.190 pontos, amparado também pelo desempenho das "blue chips". O giro financeiro somou R$ 9,02 bilhões, dos quais R$ 3,44 bilhões foram movimentados pelo vencimento de opções sobre ações.

Na avaliação do economista do Banco Schahin, Silvio Campo Neto, o bom humor externo foi embalado por notícias como a confirmação da petrolífera BP do sucesso no fechamento do poço que vazou no Golfo do México, a afirmação do rating AAA do Reino Unido por parte da agência Moody´s e a entrevista do ministro das finanças da Irlanda citando que o país não precisará de um pacote de ajuda financeira da União Europeia.

A agenda econômica do dia contou apenas com os números de confiança das contrutoras norte-americanas. O índice que mede o sentimento do setor ficou estável em setembro, marcando 13 pontos. O resultado ficou abaixo do consenso (14 pontos).

Mais tarde, o National Bureau of Economic Research afirmou que a recessão econômica dos Estados Unidos terminou em junho de 2009 e teve duração de 18 meses. Segundo a consultoria, a recessão é a mais longa desde a Segunda Guerra Mundial. Antes disso, os períodos de desaquecimento mais longos tinham ocorrido entre 1973 e 1975 e entre 1981 e 1982, com duração de 16 meses.

O mercado aguarda para amanhã (21) a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) sobre a taxa básica de juros do país. A expectativa é de que o BC americano divulgue também novas medidas para sustentar o ritmo de recuperação econômica.

"A percepção geral tem convergido para um cenário de crescimento baixo nas regiões desenvolvidas, mas sem uma nova recessão e o grande desafio que os países têm se defrontado se refere à fraqueza do mercado de trabalho, o que impede uma reação mais veloz da atividade e suscita opiniões sobre a necessidade de novos estímulos”, afirma Campos Neto.

No mercado doméstico, entre as gigantes do índice, Vale PNA (VALE5) avançou 1,87% a R$ 42,60; e Petrobras PN (PETR4) disparou 2,5% a R$ 27,10.

A oferta da estatal será fechada esta semana. O prazo de reserva acaba na quarta-feira (22) e o a finalização do procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding) termina no dia seguinte (23).

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) valorizou 0,59% a R$ 38,93; BM&FBovespa ON (BVMF3) teve ganhos de 2,17% a R$ 14,15; e OGX ON (OGXP3) perdeu 0,15% a R$ 20,17.

Do lado comprador, Embraer ON teve alta de 3,85% a R$ 12,15; Rossi ON apreciou 3,41% a R$ 16,38; e TIM ON registrou ganhos de 3,37% a R$ 5,52.

No sentido inverso, Fibria ON caiu 0,77% a R$ 29,74; Cesp PNB recuou 0,63% a R$ 25,19; e Light ON cedeu 0,55% a R$ 23,29.

Dólar
Repetindo o movimento visto na sessão anterior, o dólar comercial consolidou uma trajetória de valorização durante a tarde, após ter operado entre perdas e ganhos no intraday. Dessa forma, a moeda chegou ao seu segundo dia seguido de alta nesta segunda-feira (20), sendo cotado na venda a R$ 1,728 - variação positiva de 0,52%.

Assim como na sexta-feira (17), a apreciação da divisa norte-americana ganhou forças com o anúncio da segunda intervenção do Banco Central no mercado cambial à vista. Após ter entrado comprando dólares por volta das 12h10 (horário de Brasília), a autoridade monetária realizou um novo leilão entre as 15h57 e 16h02, aceitando uma taxa de corte de R$ 1,7274. Lembrando que, a partir desta segunda-feira, esses leilões passaram a ter duração de 5 minutos, e não mais de 10 minutos.

Petróleo

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, se recuperando da uma série de quatro sessões de queda. A commodity acompanhou a melhora nos mercados de ações, que impulsionaram o otimismo sobre a projeção econômica.

Os contratos de petróleo com entrega para outubro ganharam US$ 1,20 (1,63%), a US$ 74,86 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), após ter atingido a máxima intraday de US$ 75,45 durante a sessão. O contrato vence amanhã após o fechamento. Na plataforma ICE, o petróleo do tipo Brent com entrega para novembro fechou com alta de US$ 1,11 (1,42%), a US$ 79,32 o barril.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Análise Técnica

domingo, 19 de setembro de 2010

Sugestão off topic

Realmente são muito interessantes os sites de compras coletivas e promoções, já sou adepto de carteirinha !!!!!

Minha dica para hoje é da promoação de 2 Temakis + Sakerinha (capirinha de saque), por apenas R$ 12,80 !!! (o custo real é de R 36,60; o que dá um descontão de 65% !!!!). A promoção é do restaurante japonês AKASA Lounge, aqui na Av. Goiás em São Caetano do Sul. Segue link para a promoção abaixo:

PROMOÇÃO


Aproveitem !!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Estudo para 20 de Setembro de 2010

Com leve alta de 0,42% na semana, o Ibovespa gerou otimismo por parte dos analistas, especialmente aqueles especializados em gráficos, ao ultrapassar a barreira dos 68 mil pontos em dois pregões distintos. No entanto, o patamar não foi mantido e o índice encerrou a sessão de sexta-feira (17) em 67.089 pontos.

Parte da volatilidade observada na semana foi atribuída ao comportamento dos indicadores econômicos, que mostraram sinais divergentes. Enquanto logo no início da semana a China deu o tom positivo da sessão, com as vendas no varejo e a produção industrial mostrando fôlego, o país foi responsável por queda subsequente, baseado em boatos de que a autoridade monetária chinesa estaria trabalhando com a possibilidade de elevação de juros para conter a inflação no país.

Além disso, a atividade manufatureira tanto na região da Filadélfia quanto em Nova York trouxe decepção ao investidor. Para essa semana, a perspectiva não é muito diferente. Luciano Rostagno, estrategista-chefe da CM Capital Markets, acredita que os dados econômicos devem continuar a apresentar comportamento errático, o que colabora para que o investidor tenha dificuldade em ler, com clareza, o atual cenário.

Mercado imobiliário: frustração?
Assim, a volatilidade e o movimento lateral continuam em pauta, assim como a reunião do Fomc (Federal Open Market Comittee), responsável por definir a política monetária que será adotada pelos Estados Unidos, além de dados do mercado imobiliário norte-americano. Leonardo Petri, assessor de investimentos da Investor, dá ênfase para o início de construção de novas casas, pois vê nessa referência um dos principais problemas enfrentados pelo setor nos EUA.

Rostagno, da CM Capital Markets, lembra que houve uma queda muito forte dos indicadores referentes ao mercado imobiliário norte-americano, e por isso espera-se que as novas leituras, referentes ao mês de agosto, mostrem algum sinal de recuperação. Caso isso não aconteça, lembra o estrategista, a frustração poderia trazer perdas às bolsas.

O tom adotado por Rostagno não é otimista, já que em sua visão é provável que esses dados voltem a decepcionar. "Mas é necessário aguardar os números", enfatiza. Em relação à reunião do Fomc, tanto Rostagno quanto Petri acreditam em manutenção da taxa básica de juros do país entre 0 e 0,25% ao ano na terça-feira (21).

Pode haver novidades em relação ao balanço da instituição, já que parte dos investidores espera que o Fed anuncie a ampliação da compra de ativos, como títulos do Tesouro, já que na última reunião anunciou que iria manter o balanço constante, com aquisições com o retorno obtido com os pagamentos. Rostagno, no entanto, acredita que a autoridade monetária norte-americana não deve adotar essa linha. "Estou trabalhando com resultado próximo ao da última reunião", em que o comunicado manteve o discurso de que a recuperação está acontecendo, mas em ritmo mais lento.

Europa e Brasil podem trazer alívio

Ainda com foco na agenda, as novas encomendas à indústria na Zona do Euro, prevista para serem divulgadas na quarta-feira (22), são destacas por Rostagno, que logo explica seu raciocínio. Em sua visão, com desempenho recente melhor do que os EUA, a Europa tem contribuído para sustentar, de certa forma, o otimismo com a recuperação da economia global. Assim, indicador abaixo da expectativa pode trazer apreensão, e inclusive aumentar temores relativos a uma recessão em dupla queda.

No dia 23 haverá a divulgação da taxa de desemprego no Brasil, referente a agosto, que deve apresentar melhora, segundo Petri, o que poderá ser positivo, já que reflete o bom momento da indústria e suporta o crescimento da economia do País como um todo, ressalta.

Petrobras: precificação acontece na quinta

Por último, na cena corporativa, Petri, da Investor, destaca a definição do preço da oferta da Petrobras (PETR3, PETR4), também na quinta-feira. No entanto, o assessor de investimentos não está autorizado a falar sobre o processo. Vale lembrar, no entanto, que a semana trouxe pressão para os papéis, e a performance negativa auferida pelas ações da estatal reflete em partes o fato de que, na subscrição das ações, quanto menor estiver o valor do papel, melhor será para o investidor no momento de aquisição das novas ações da companhia.

Como exemplo, vale fazer uma suposição numérica. O investidor que no dia do primeiro corte (10 de setembro) detinha em custódia um lote de cem ações ordinárias da Petrobras e mantivesse este número inalterado na segunda data de corte (17 de setembro), terá direito a subscrever 35 ações ordinárias (maior número inteiro acima de 34,2822790). Tomando o mesmo exemplo, mas analisando a posição em ações preferenciais, o direito de subscrição deste acionista na oferta é também de 35 papéis PN (o fator de subscrição é o mesmo para as ações ON e PN).

Pelos preços do último fechamento, estas 35 ações ordinárias e preferenciais custariam, respectivamente, R$ 1.056,65 e R$ 925,40. No último dia 3, quando a Petrobras anunciou ao mercados os termos da oferta, as mesmas 35 ações ON e PN custavam R$ 1.144,85 e $ 1.008,00.

Ou seja, o mercado tem pressionado estas ações no sentido da queda dos preços, para a proporção de ações que possam ser subscritas na oferta saia o mais em conta possível. A título de comparação, ao final de 2009 35 ações ON e PN da Petrobras custavam bem mais do que hoje: R$ 1.430,10 e R$ 1.256,50.
(fonte: Infomoney)

Nunca na história deste país mas também nunca no mundo:
Segue matéria da Agência Reuters.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira que vai pessoalmente à BMFBovespa na semana que vem para acompanhar a operação de venda de ações da Petrobras.

"Não vou dizer o nome do santo, mas vou contar um milagre. Dia 24 este País vai acordar vendo acontecer uma coisa que jamais vocês imaginaram que pudesse acontecer. Nós vamos na Bolsa de Valores de São Paulo. Este país vai presenciar a maior capitalização de uma empresa na história da humanidade", disse Lula em discurso na cidade de Juiz de Fora (MG), durante inauguração de instalações da universidade local.

A Petrobras elevou nesta sexta-feira o tamanho de sua oferta de ações, ao aumentar o limite para o lote adicional de papéis de 10% para 20% do lote inicial.

A operação, agora, poderá chegar a um valor de aproximadamente R$ 135 bilhões, o que seria de longe a maior do tipo já realizada no mundo.

O presidente contrapôs o programa de capitalização da Petrobras às privatizações realizadas durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). A operação provavelmente ampliará a participação da União na estatal, hoje em pouco mais de 30% do capital total. "Mostrando ao mundo, diferentemente daqueles que vieram antes de nós, que iam na bolsa para bater uma plaquinha para vender as empresas estatais, que nós vamos bater o martelinho para capitalizar a nossa querida Petrobras", afirmou.

De acordo com o cronograma da operação, no dia 24 a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concederá à Petrobras o registro de sua oferta. No dia 27, uma segunda-feira, os bilhões de novos papéis emitidos pela estatal começarão a ser negociados na Bovespa.

Lula acrescentou que a operação vai garantir que os recursos do petróleo da camada pré-sal possam ser utilizados em fundos de combate à pobreza, em investimento em educação, em cultura e em ciência e tecnologia.

Análise Técnica

Com toda a volatilidade associada à capitalização da Petro ainda temos o vencimento de opções. Sabemos que no vencimento de opções as ações apresentam comportamento errático, sendo assim vamos apenas publicar nosso estudo do IBOV.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Estudo para 17 de Setembro de 2010

Pressionado pelo clima negativo nas bolsas externas, trazido por indicadores econômicos norte-americanos e rumores de que a China pode adotar novas medidas restritivas para seu mercado de crédito, o Ibovespa encerrou a sessão desta quinta-feira (16) em queda de 0,65%, a 67.662 pontos. O volume financeiro movimentado neste dia chegou a R$ 4,76 bilhões.

Em linhas gerais, o mercado repercutiu a agenda de indicadores dos Estados Unidos, que trouxe preocupação com o desempenho da indústria no país. O clima adverso nas bolsas foi influenciado ainda por dados negativos revelados no Velho Continente.

A performance negativa do Ibovespa também refletiu nesta sessão os rumores de que o governo chinês planeja elevar as restrições aos empréstimos dos bancos no país. A notícia traz cautela ao mercado brasileiro, visto que a China é atualmente nosso principal parceiro comercial no exterior.

Por aqui, notícias positivas sobre o mercado de trabalho nacional não foram suficientes para ofuscar a pressão externa. Em meio a este cenário, o principal índice de ações da bolsa paulista chegou a atingir a mínima no intraday de 67.507 pontos próximo às 15h00, o que configurava uma baixa de 0,88% em relação ao fechamento do Ibovespa no dia anterior (68.106).

Destaques corporativos
Na ponta negativa do Ibovespa no dia ficaram os ativos da TAM. A empresa divulgou na véspera seus dados de tráfego aéreo referentes ao último mês.

Também registraram baixas os ativos da Petrobras, já que esta quinta-feira marca o término do prazo de reservas para pessoas não-vinculadas que desejem participar da oferta prioritária, em que é garantido o direito de subscrição, respeitando-se o limite proporcional, e também da adesão de até 30% do FGTS daqueles que já tem parte do fundo de garantia no capital da empresa.

Depois disso, faltarão apenas os pedidos feitos pelos investidores do varejo e pelos fundos com participação na capitalização para finalizar o processo antes da precificação das ações, agendada para o próximo dia 22.

Alguns analistas de mercado atribuem estas sucessivas quedas das ações da Petrobras como resultado da pressão dos investidores para formar um preço de subscrição mais atrativo.

Já a ponta positiva do Ibovespa foi ocupada pelas ações da B2W. Os papéis das varejistas, em geral, sofreram valorizações nesta sessão por conta da maior intenção de consumo revelada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio). Além disso, dados positivos do mercado de trabalho nacional também elevaram as boas perspectivas ao setor.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) caiu 0,56% a R$ 42,26; Petrobras PN (PETR4) recuou 0,34% a R$ 26,36; Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 0,97% a R$ 38,90; BM&FBovespa ON (BVMF3) depreciou 1,6% a R$ 14,19; e OGX ON (OGXP3) desvalorizou 2,29% a R$ 20,74.

Do lado negativo, TAM PN registrou queda de 3,58% a R4 38,03; Rossi ON devolveu 2,96% a R$ 16,40; e CCR Rodovias apresentou baixa de 2,54% a R$ 42,19.

No sentido inverso, B2W Varejo ON avançou 3,35% a R$ 30,50; Light ON subiu 2,66% a R$ 23,18; e Lojas Renner ON ganhou 2,42% a R$ 55,39.

Agenda
No front doméstico, a sessão contou com a divulgação de dados inflacionários. O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) marcou inflação de 0,31% na semana terminada em 15 de setembro, taxa 0,14 ponto percentual maior que a apurada na medição anterior. Esta foi a maior variação positiva desde a terceira semana de maio de 2010 (+0,47%).

Também na cena interna, foram geradas 299.415 vagas de trabalho em agosto, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O resultado, recorde para o mês, supera em 23,7% a melhor marca já registrada, em 2009, quando foram criados 242.126 postos de trabalho.

Ainda por aqui, o indicador ICF (Intenção de Compra das Famílias) mostrou que a intenção de consumo das famílias subiu em setembro pela quinta vez consecutiva, de acordo com dados divulgados pela CNC (Confederação Nacional do Comércio). O índice passou de 134,4 pontos para 135,2, após registrar leve alta de 0,6% na passagem de um mês para o outro. Abaixo de 100 pontos, o índice revela uma percepção de insatisfação e, acima deste patamar, indica satisfação, que pode chegar a 200 pontos.

Nesta sessão, o mercado também repercutiu a notícia de que o governo pode rever suas projeções para o avanço do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2010, como afirmou na véspera o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo o ministro, a previsão de crescimento para o ano deve aumentar de 7% para cerca de 7,3% ou 7,4% depois da divulgação dos dados do terceiro trimestre.

Destaques lá de fora
Na agenda norte-americana, o nível de atividade industrial na região da Filadélfia marcou 0,7 ponto negativo, enquanto a projeção dos analistas era de 2 pontos positivos, ofuscando assim o menor número de novos pedidos de auxílio-desemprego no país durante a última semana.

O Initial Claims registrou um total de 450 mil novos pedidos no período, melhor que o esperado pelos analistas, cujas projeções giravam em torno de 460 mil. Do mesmo modo, o indicador ficou abaixo do número registrado na semana anterior, que foi de 453 mil solicitações, conforme os dados revisados.

Outro indicador de peso por lá mostrou que o déficit em conta corrente do país atingiu US$ 123,3 bilhões no segundo trimestre deste ano, ficando menor do que as expectativas de mercado, que giravam em torno de US$ 125 bilhões. Os dados foram revelados pelo Departamento do Tesouro dos EUA.

A Europa também contribuiu para o clima adverso nas bolsas globais, com as vendas no varejo do Reino Unido recuando 0,5% em agosto, a primeira queda mensal desde janeiro deste ano – em julho, foi indicado um crescimento de 0,8%. Além disso, a FedEX revelou lucro trimestral abaixo do previsto pelo mercado e anunciou planos de demissão de 1.700 funcionários.

Dólar
Após ter subido 1,1% na véspera, repercutindo as sinalizações do governo de que novas medidas para conter a apreciação do real poderiam ser anunciadas, o dólar comercial voltou a cair nesta quinta-feira, apesar do mau humor instaurado nos mercados. Com desvalorização de 0,64%, a moeda fechou cotada na venda a R$ 1,716.

O destaque ficou com o Banco Central, que manteve ativa sua jornada dupla de compra de dólares no mercado cambial à vista. Após ter intervido por volta das 12h10 (horário de Brasília), a autoridade monetária comprou mais divisas entre as 15h42 e as 15h52, com uma taxa de corte aceita em R$ 1,7188.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Análise Gráfica





quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Estudo para 16 de Setembro de 2010

Na mesma toada do mercado acionário americano, a Bolsa de Valores de São Paulo escapou da tendência negativa da abertura e fechou em valorização, apesar do recuo das ações da Petrobras. O Ibovespa terminou com ganhos de 0,61% para 68.106 pontos. O giro financeiro somou R$ 6,24 bilhões.

"A melhora externa puxou o índice nesta sessão", afirma o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger. "A bolsa deve seguir pressionada pela capitalização da Petrobras. Até passar a oferta, os negócios por aqui devem continuar voláteis", estima.

O mau humor do início dos negócios teve origem nos dados mais fracos da economia dos Estados Unidos. "Acredito que os investidores tenham reavaliado os números, que apesar de terem vindo abaixo do esperado, não foram tão ruins", avalia Brugger.

Mais cedo, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) informou que produção industrial nos EUA cresceu 0,2% em agosto, abaixo das previsões que sinalizavam alta de 0,3%.

A regional da autoridade monetária em Nova York apontou que o índice que mostra as condições gerais de negócios para os fabricantes do estado caiu 3 pontos para 4,1. O resultado também ficou abaixo das estimativas que apostavam em 9 pontos, segundo a Corretora Concórdia.

Já o Departamento de Trabalho americano afirmou que o índice de preços de importação no país aumentou 0,6% no mês passado, superando as expectativas que sinalizavam alta de 0,2%.

No mercado doméstico, as ações preferenciais da estatal (PETR4) encerraram com baixa de 1,49% a R$ 26,45; enquanto as ordinárias (PETR3) cederam 0,53% a R$ 29,98.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) subiu 0,57% a R$ 42,50; Itaú Unibanco PN (ITUB4) teve alta de 0,59% a R$ 39,28; BM&FBovespa ON (BVMF3) apreciou 1,12% a R$ 14,42; e OGX ON (OGXP3) valorizou 2,29% a R$ 20,95.

Na ponta compradora, LLX ON ganhou 3,76% a R$ 9,65. A unidade de logística do grupo EBX, firmou um acordo com a Ternium Brasil para a implantação de um parque siderúrgico no complexo do Superporto Açu, com capacidade de produção de 5,6 milhões de toneladas de aço bruto por ano.

Do mesmo lado, TIM ON registrou ganhos de 3,16% a R$ 7,50; e Lojas Americanas PN teve avanço de 3,05% a R$ 15,20.

Além de Petrobras, entre os destaques negativos figuraram Bradespar, com depreciação de 1,03% a R$ 37,61; Santander UNT, com queda de 1,01% a R$ 21,50; e Telemar Norte Leste, com desvalorização de 1% a R$ 47,32.

Dólar
Após dez quedas consecutivas - que levaram a moeda a atingir sua mínima desde 9 de novembro e também sua maior sequência de desvalorizações desde 2005 -, o dólar comercial fechou esta quarta-feira (15) com significativa valorização de 1,11%, sendo cotado na venda a R$ 1,727, repercutindo a sinalização do governo de que novas medidas deverão ser anunciadas para conter a apreciação do real.

Sem entrar muito em detalhes, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o País poderá adotar medidas para impedir a valorização da moeda nacional. "Não vamos ficar assistindo esse jogo. Tomaremos as medidas adequadas para que o real não seja valorizado", disse Mantega, que também comentou as intervenções realizadas pelos governos asiáticos com o intuito de manterem suas divisas desvalorizadas - o que prejudicaria o Brasil no comércio internacional.

Novas compras de dólares
Além das declarações enfáticas do ministro, o Banco Central voltou a realizar uma rodada dupla de compra de dólares no mercado cambial à vista. Após o leilão realizado por volta das 12h30 (horário de Brasília), a autoridade monetária também adquiriu divisas entre as 15h35 e as 15h45, por uma taxa de corte aceita em R$ 1,7262.

Ainda sobre essas intervenções, o BaCen informou que já adquiriu US$ 815 milhões no mercado neste mês, inflando o total captado desde o início do ciclo de intervenções, em maio de 2009, para US$ 46,895 bilhões. Além disso, a autoridade também apresentou os dados do fluxo cambial, mostrando que a entrada de dólares no País superou a saída em US$ 2,114 bilhões nos sete primeiros dias úteis do mês.

Dólar a R$ 1,727
O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,7250 na compra e R$ 1,7270 na venda, forte alta de 1,11% em relação ao fechamento anterior. Apesar desta alta, o dólar acumula desvalorização de 1,71% em setembro, frente à alta de 0,06% registrada no mês passado. No ano a desvalorização acumulada da moeda norte-americana já chega a 0,82%.

Dólar futuro na BM&F também fechou em alta
Na BM&F, o contrato futuro com vencimento em outubro encerrou o dia cotado a R$ 1.731, forte alta em relação ao fechamento de R$ 1.715 da última terça-feira. O contrato com vencimento em novembro, por sua vez, fechou em forte alta, atingindo R$ 1.742 frente à R$ 1.725 do fechamento de ontem.

O dólar pronto, que é a referência para a moeda norte-americana na BM&F Bovespa, registrava R$ 1,7258000.

FRA de cupom cambial
Por fim, o FRA de cupom cambial, Forward Rate Agreement, referência para o juro em dólar no Brasil, fechou a 2,00 para novembro de 2010, 0,02 ponto percentual abaixo do que foi registrado na sessão anterior.

(dados do Infomoney e Último Instante)

Análise Gráfica





terça-feira, 14 de setembro de 2010

Estudo para 15 de Setembro de 2010

Puxado pela performance negativa auferida pelos papéis da Petrobras, o Ibovespa encerrou a sessão desta terça-feira (14) em queda de 0,50%, a 67.691 pontos. O movimento do benchmark contrariou o clima mais ameno visto nas bolsas de Wall Street, que fecharam com sinais opostos após indicadores econômicos positivos nos EUA. O volume financeiro do dia foi de R$ 8,21 bilhões.

Ajudando a manter o Ibovespa no campo negativo, as ações da Petrobras registraram fortes perdas no pregão, com a pressão dos investidores para que o preço de subscrição na oferta seja mais atraente. Embora a segunda data de corte para a oferta prioritária de ações da estatal ocorra apenas na sexta-feira (17), esta terça-feira marca o último dia em que os investidores interessados em participar da oferta montem posições, para que estas sejam consideradas sob custódia, por causa do período de três dias úteis necessários à liquidação da ordem.

Além disso, é importante lembrar que para participar da oferta prioritária os investidores deveriam ter ações da Petrobras sob custódia na última sexta-feira, quando ocorreu o primeiro corte. A oferta primária da estatal também atenderá aqueles que ainda não são acionistas, através da distribuição de ações no varejo, cujo período de reservas começou na segunda (13) e termina no dia 22 de setembro.

Contudo, o extremo da ponta vendedora do índice voltou a ser ocupado pelas ações da LLX Logística. Após desabarem 6,48% no pregão anterior, os papéis da companhia registraram variação negativa de quase 8% nesta sessão, seguindo o momentum negativo provocado pela confirmação da cisão parcial da empresa. Na última segunda-feira, foi anunciada a venda da LLX Sudeste para a MMX Mineração.

Na ponta positiva do índice, ficaram os papéis da Brasil Ecodiesel. Também entre os ganhos estão as ações de empresas do setor aéreo. A alta auferida nas ações da GOL, por exemplo, repercutiu o anúncio feito pela GOLLOG, braço da companhia aérea destinado ao transporte de cargas, que inaugurou um novo terminal no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A TAM, por sua vez, ficou em foco após um jornal chileno levantar a possibilidade de a empresa estar planejando uma troca de ações com a Iberia e com a British. A empresa negou as informações.

Agenda
No front doméstico, o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) apontou inflação de 0,99% na primeira prévia de setembro, taxa 0,57 ponto percentual acima da vista no mesmo período do mês anterior, segundo dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Ainda por aqui, as vendas do comércio varejista registraram crescimento no sétimo mês do ano, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Nos EUA, as vendas no varejo cresceram 0,4% em agosto, ante expectativa de 0,3% por parte dos analistas. Ainda por lá, os investidores avaliam a expansão de 1% dos estoques de empresas, enquanto a projeção era de alta de 0,7%.

Já no Velho Continente, os indicadores não seguiram a mesma trajetória otimista. O índice de confiança de investidores e analistas alemães caiu de 14 pontos em agosto para menos 4,3 pontos em setembro, atingindo a mínima em 19 meses. Ao mesmo tempo, a produção industrial da Zona do Euro ficou estável em julho, enquanto os analistas esperavam uma alta de 0,1%.

Dólar
Mesmo com os mercados demonstrando maior cautela do que nas últimas sessões e com o Banco Central atuando por duas vezes no mercado cambial, o dólar comercial se manteve firme m sua trajetória negativa, fechando esta terça-feira com queda de 0,47%, cotado na venda a R$ 1,708, renovando mais uma vez sua mínima - agora, a moeda atingiu o menor patamar desde 9 de novembro do ano passado, quando fechou a R$ 1,702.

Vale mencionar que essa foi a décima queda consecutiva da divisa, maior sequência vista desde 2005, quando ela também recuou por 10 vezes seguidas entre os dias 28 de outubro e 11 de novembro. Nestes 10 dias, o dólar já recuou 2,95%.

Após atuar comprando dólares no mercado cambial à vista por volta das 11h20 (horário de Brasília), o Banco Central do Brasil realizou um novo leilão de compra da moeda entre as 15h39 e as 15h49, tendo uma taxa de corte aceita em R$ 1,7105.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros encerrou sem tendência, com destaque para o recuo das taxas dos contratos de longo prazo. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, fechou com taxa de 11,32%, queda de 0,01 ponto percentual em relação ao fechamento anterior.

No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em alta de 0,18% em relação ao fechamento anterior, cotado a 136,85% do valor de face.

O Risco-País registrou variação positiva de 2 pontos-base em relação ao fechamento anterior, fechando em 212 pontos-base.

Bolsas Internacionais

O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em leve baixa de 0,17% e atingiu 10.526 pontos, seguindo esta tendência, o índice S&P 500 desvalorizou-se 0,07% a 1.121 pontos. Por outro lado, a Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em leve alta de 0,18% atingindo 2.290 pontos.

Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou leve alta de 0,22% e atingiu 6.275 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris valorizou-se 0,19% a 3.774 pontos. Já o FTSE 100 da bolsa de Londres fechou em leve alta de 0,03%, atingindo 5.567 pontos.

Confira os eventos previstos para quarta-feira

Sem referências no front doméstico, a sessão de quarta-feira deve ser marcada por indicadores norte-americanos. Nos EUA, será conhecido o nível da produção industrial de agosto, bem como a capacidade industrial utilizada no período.

Outros indicadores de peso serão avaliados pelo mercado, como o Import e Export Prices e o NY Empire State Index. Além disso, os investidores devem se atentar para o nível dos estoques de petróleo, que será divulgado na sessão.

(com dados do Infomoney)

Análise Técnica

Segue nosso estudo de análise técnica, hoje o índice foi muito penalizado pela queda da Petro, o destaque de ganhos ficou com ECOD3 e ESTR4 (mais de 30%). Postamos os estudos de IBOV, ECOD3 e ESTR4 (este último apenas a título de curiosidade).