terça-feira, 23 de março de 2010

Estudo para 24 de Março de 2010

IBOV sobe 0,5% aos 69.386 pontos. O movimento financeiro foi de R$ 5,89 bilhões, como principal motivo temos as notícias relacionadas à VALE com relação aos reajustes do minério de ferro.

O destaque de valorização desta jornada ficou por conta dos papéis de siderurgia e mineração que refletiram positivamente a notícia do aumento do preço da matéria-prima. MMX Mineração ON ganhou 5,11% a R$ 13,79; CSN ON subiu 4,35% a R$ 69,00; Vale ON avançou 3,38% a R$ 55,71; e Vale PNA registrou ganhos de 2,75% a R$ 48,62.

Na ponta vendedora, Rossi ON caiu 3,10% a R$ 13,76; Telemar PN cedeu 2,51% a R$ 31,78; Telemar ON recuou 2,17% a R$ 38,25; e Redecard ON perdeu 2,15% a R$ 30,48.

Ainda dentro do Ibovespa, as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril) fecharam sem rumo definido, mas com tendência de perdas. Petrobras PN (PETR4) desvalorizou 1,16% a R$ 35,82; Itaú Unibanco PN (ITUB4) recuou 0,82% a R$ 37,29; BM&FBovespa ON (BVMF3) subiu 1,29% a R$ 11,76 e Bradesco PN (BBDC4) registrou perdas de 1,49%, a R$ 31,12.

No front econômico, o índice de vendas de casas usadas (Existing Home Sales Index), medido pelo National Association of Realtors (NAR), caiu 0,6% em fevereiro, para 5,02 milhões. O número veio levemente acima da expectativa do mercado, que projetava vendas de 5 milhões de imóveis.

Bolsas de NY

As Bolsas de Valores dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira, apoiadas por dados que mostraram que as vendas de casas usadas subiram mais que esperado em fevereiro.

Ao final da sessão, o índice Industrial Dow Jones valorizou 0,95% aos 10.888 pontos. O S&P avançou 0,72% aos 1.174 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,83% aos 2.415 pontos, maior patamar desde agosto de 2008.

O Existing Home Sales Index, medido pelo National Association of Realtors (NAR), caiu 0,6% em fevereiro, para 5,02 milhões de unidades, o número veio levemente acima da expectativa do mercado, que projetava vendas de 5 milhões de imóveis.

Por lá foi divulgado também que os preços das casas cairam 0,6% nos Estados Unidos em janeiro na comparação com dezembro de 2009, de acordo com a Federal Housing Finance Agency (FHFA). O dado veio bem abaixo do projetado pelo mercado, que contava com uma alta de 0,8%. Em dezembro, o indicador revisado apontou uma queda de 2%, ante -1,6% anunciado na ocasião. No acumulado do ano, os preços de casas nos Estados Unidos caíram 3,3%.

Por fim, foi divulgado que a atividade manufatureira na região central do Atlântico apresentou expansão em março, pelo segundo mês consecutivo, de acordo com a última pesquisa do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) de Richmond.

O índice avançou quatro pontos na comparação com o mês anterior e marcou 6 pontos. Entre os componentes do indicador, os embarques avançaram 5 pontos, depois de marcarem zero em fevereiro. As novas encomendas ganharam 1 ponto, atingindo 10, e o índice de empregos subiu 7 pontos, ficando em zero.

Bolsas da Europa


As principais bolsas de valores da Europa terminaram a sessão de hoje com valorização, na esteira de dados corporativos favoráveis e repercutindo indicadores acima das expectativas nos Estados Unidos. A alta de alguns metais também impulsionou os papéis das empresas de mineração, que figuraram entre as maiores elevações.

Em Londres, o índice FTSE-100 registrou alta de 0,69% aos 5.683 pontos. As ações da seguradora Legal & General avançaram 4,8%, após o balanço financeiro ter surpreendido os analistas. Os números trimestrais da Cairn Energy também agradaram os investidores e os papéis da petrolífera dispararam 7,95%, ajudando na valorização do índice londrino.

Por lá, os investidores também analisaram o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) no Reino Unido, que subiu 3% no ano, até fevereiro, um pouco abaixo dos 3,5% registrados em janeiro. Na comparação mensal, o CPI avançou 0,4% em fevereiro.

Em Paris, o CAC-40 subiu 0,63% para 3.952 pontos. As ações dos bancos lideraram a alta, com Credit Agricole e Societe Generale subindo 2,49% e 1,08% na mesma ordem.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 ganhou 0,50% aos 6.017 pontos e em Milão, o FTSE MIB subiu 0,63% para 22.765 pontos. Já em Madri, o Ibex 35 valorizou 1,24% aos 10.996 pontos.

Entre os principais indicadores do dia, os agentes repercutiram o índice de vendas de casas usadas (Existing Home Sales Index) nos Estados Unidos, que caiu 0,6% em fevereiro, para 5,02 milhões de unidades. O número veio acima da expectativa do mercado, que projetava vendas de 5 milhões de imóveis.

Bolsas da Ásia


As principais bolsas de valores asiáticas terminaram os negócios desta terça-feira com sinais variados, com parte dos mercados avançando na esteira dos ganhos de Wall Street na véspera, enquanto outra parte cedeu à espera dos indicadores de moradia nos EUA, que serão divulgados hoje.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 0,70% de desvalorização aos 3.053 pontos, influenciada pelos papéis do setor financeiro, que recuaram com os investidores aguardando a divulgação dos balanços dos bancos do país. Já em Hong Kong, o indicador Hang Seng avançou 0,26% aos 20.987 pontos, com as ações do Banco da China figurando entre as maiores altas do dia (1,76%).

No Japão, o índice Nikkei 225 caiu 0,47% aos 10.744 pontos, depois de permanecer fechado ontem devido a um feriado. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 0,55% aos 1.681 pontos, impulsionado pelas ações de empresas de tecenologia.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index registrou baixa de 0,31% aos 7.811 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, ganhou 0,23% aos 17.451 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam com leve alta nesta terça-feira (23), seguindo a alta nos principais índices acionários norte-americanos durante o dia. Perspectivas de queda nos estoques do país de petróleo e derivados também animaram investidores.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 80,70, com alta de 0,19% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 81,91 por barril, avançando 0,81% frente ao fechamento anterior.

Dólar

SÃO PAULO - O dólar comercial interrompeu uma sequência de três altas nesta terça-feira (23), ao fechar cotado na venda a R$ 1,782, desvalorização de 1,11% - a maior desde 26 de fevereiro desse ano, quando recuou 1,2%. Referências tanto no âmbito econômico quanto no corporativo contribuíram para a melhora do humor nos mercados, fazendo com que a moeda norte-americana ficasse de lado na preferência dos investidores.

Por aqui, o Banco Central realizou um novo leilão de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre as 15h41 e as 15h51 (horário de Brasília) e teve uma taxa de corte aceita em R$ 1,7809.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos





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