quarta-feira, 17 de março de 2010

Estudo para 18 de Março de 2010

SELIC

Hoje o mercado ficou em compasso de espera pela divulgação da taxa SELIC pelo COPOM, então segue primeiramente informação sobre a manutenção da taxa em 8,75%:

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 8,75% ao ano. Trata-se do quinto anúncio consecutivo de manutenção. Esta é a segunda reunião do colegiado em 2010. A primeira ocorreu entre os dias 26 e 27 de janeiro.

O BC divulgou nota afirmando que "avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu manter a taxa Selic em 8,75% a.a., sem viés, por cinco votos a favor e três votos pela elevação da taxa Selic em 0,5 p.p. O Comitê irá monitorar atentamente a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária".

Na primeira reunião do comitê no ano passado, em janeiro, a Selic foi reduzida de 13,75% ao ano para 12,75% ao ano. Em março, caiu para 11,25% ao ano, com nova redução em abril para 10,25%. Em junho houve um novo corte de 1 ponto percentual para 9,25% ao ano e em julho o comitê reduziu o ritmo, com uma queda de 0,5 ponto percentual para 8,75% ao ano. A taxa vem sendo mantida desde então neste patamar.

Agora vamos falar sobre o IBOV:

IBOV cai 0,31% aos 69.723 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 5,41 bilhões.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril), Petrobras PN (PETR4) recuou 0,16% a R$ 37,15; Vale PNA (VALE5) caiu 0,38% a R$ 47,65; Itaú Unibanco PN (ITUB4) desvalorizou 0,92% a R$ 37,50; BM&FBovespa ON (BVMF3) cedeu 2,42% a R$ 11,29 e Bradesco PN (BBDC4) tinha queda de 0,87%, a R$ 31,75.

Ainda dentro do índice, Fibria ON liderou a ponta compradora, com ganhos de 5,8% a R$ 39,20; seguida por Eletrobras PNB, com alta de 2,43% a R$ 33,29. Fora da festa, JBS ON registrou perdas de 4,07% a R4 8,25; e Gafisa ON teve decréscimo de 2,99% a R$ 13,00.

Entre os indicadores econômicos de peso, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos caiu 0,6% em fevereiro, ante janeiro superando as expectativas que apontavam para uma queda de 0,2%. A queda foi a primeira em cinco meses.

Enquanto o número de solicitações de financiamentos hipotecários nos Estados Unidos recuou de 1,9% na semana encerrada dia 12 de março, ante o mesmo período da semana anterior, já com ajustes sazonais. O Índice de Refinanciamento também caiu 1,7% em relação à semana anterior.

Bolsas de NY

As Bolsas de Valores dos Estados Unidos encerraram a sessão desta quarta-feira no azul, ainda influenciadas com o o anúncio de ontem do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) de prorrogar as baixas taxas de juros por um período prolongado.

Ao final da sessão, o índice industrial Dow Jones teve alta de 0,45% aos 10.733 pontos. O S&P 500 subiu 0,58% para 1.166 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,47% aos 2.389 pontos.

As ordens de compra foram impulsionadas também por um recuo maior que o esperado no preços aos produtores em fevereiro, reforçando a pouca pressão da inflação sobre a economia e, por consequência, a manutenção do juro em um nível excepcionalmente baixo.

O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) norte-americano caiu 0,6% em fevereiro, ante janeiro superando as expectativas que apontavam para uma queda de 0,2%. A queda de fevereiro foi a primeira em cinco meses.

Ainda por lá, o número de solicitações de financiamentos hipotecários nos Estados Unidos recuou de 1,9% na semana encerrada dia 12 de março, ante o mesmo período da semana anterior, já com ajustes sazonais. Quando comparado com o mesmo período da semana anterior e, sem ajuste sazonal, o índice declinou 1,7%.

Bolsas da Europa

As principais bolsas de valores europeias terminaram esta quarta-feira com valorização, influenciadas pela decisão do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) de manter a taxa de juros entre zero e 0,25% ao ano. O anúncio foi feito ontem, após o encerramento dos mercados no Velho Continente, e trouxe de volta o apetite por riscos dos investidores.

Além disso, o arrefecimento dos temores em relação a um novo aperto da política monetária na China, aliado à alta dos preços dos metais, impulsionou a valorização das empresas de mineração. As ações da Rio Tinto e Xstrata ganharam 1,76% e 1,50% respectivamente e conduziram o índice FTSE-100, da Bolsa de Valores de Londres, para uma alta de 0,43% aos 5.644 pontos.

Ainda no Reino Unido, os investidores também repercutiram a notícia de que o índice de desemprego ficou praticamente estável nos três meses encerrados em janeiro, a 7,8%, na comparação com o período outubro-dezembro.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 valorizou 0,89%, aos 6.024 pontos. Em Paris, o CAC 40 subiu 0,48% aos 3.957 pontos sob influência do setor bancário. As ações do banco Societe Generale ganharam 2,16%, enquanto os papéis do Credit Agricole e BNP Paribas avançaram 1,13% e 0,42% na mesma ordem.

Em Madri, o índice Ibex 35 registrou alta de 0,97% aos 11.166 pontos e em Milão, o FTSE MIB ganhou 1,25% para 22.902 pontos.

Entre os principais indicadores do dia, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos caiu 0,6% em fevereiro, ante janeiro superando as estimativas que apontavam redução de 0,2%. Apesar disso, o núcleo do índice registrou alta de 0,1%, em linha com as expectativas de mercado.

Bolsas da Ásia

As principais bolsas asiáticas terminaram a sessão de hoje com ganhos elevados, na esteira da valorização dos índices de Wall Street na véspera. Os mercados foram influenciados pela decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) de manter a taxa de juros entre zero e 0,25% ao ano.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 1,93% de alta aos 3.050 pontos, puxado pelos papéis das empresas seguradoras. Em Hong Kong indicador o Hang Seng se recuperou de três quedas consecutivas e avançou 1,72% para 21.384 pontos.

No Japão, o índice Nikkei 225 subiu 1,17% aos 10.846 pontos, o maior nível desde o dia 21 de janeiro, com destaque para as ações da empresa de mineração Mitsui, que avançaram quase 6%. Por lá, o Banco do Japão (BOJ) decidiu hoje manter as taxas de juros no nível de 0,1% e anunciou mais medidas de relaxamento monetário para lutar contra a deflação, principal ameaça para a recuperação econômica japonesa.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index registrou alta de 1,98% aos 7.847 pontos. Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, ganhou 0,61% aos 17.490 pontos e na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou com 2,11% de valorização aos 1.682 pontos.

Petróleo

As cotações de petróleo se aproximaram de sua máxima anual, de US$ 83,18 na Nymex, nesta quarta-feira (17), influenciadas pela decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e a sinalização de elevação da demanda nos EUA, o maior consumidor internacional do produto.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 81,96, com alta de 3,49% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 82,93 por barril, subindo 1,39% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Invertendo a trajetória vista na sessão anterior, o dólar comercial fechou esta quarta-feira (17) com queda de 0,11%, sendo cotado na venda a R$ 1,765.

Gráficos

Optamos por não postar nenhum estudo gráfico hoje, o mercado estava em compasso de espera pela divulgação da SELIC.

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