quinta-feira, 18 de março de 2010

Estudo para 19 de Março de 2010

IBOV fecha a sessão com leve baixa de 0,04% aos 69.697 pontos. Trata-se da segunda queda consecutiva. O movimento financeiro foi de R$ 5,66 bilhões. Os temores quanto ao sistema bancário norte-americano e a situação da Grécia voltaram a azedar as operações na Bolsa de Valores de São Paulo.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril), Petrobras PN (PETR4) caiu 0,35% a R$ 37,02; Vale PNA (VALE5) perdeu 0,73% a R$ 47,30; Itaú Unibanco PN (ITUB4) desvalorizou 0,8% a R$ 37,20; BM&FBovespa ON (BVMF3) subiu 2,48% a R$ 11,57 e Bradesco PN (BBDC4) recuou 0,19% a R$ 31,69.

Bolsas de NY

O mercado acionário dos Estados Unidos encerrou sem direção definida nesta quinta-feira depois de oscilar durante todo o pregão diante de indicadores opostos.

Ao final do pregão, o índice industrial Dow Jones subiu 0,42% aos 10.779 pontos. Trata-se da oitava alta consecutiva. Já o S&P 500 perdeu 0,03% para 1.165 pontos, enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 0,09% aos 2.391 pontos.

Por lá, o Departamento do Trabalho norte-americano informou que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,1% em fevereiro ante mesmo mês do ano anterior, um pouco abaixo das expectativas dos analistas de 2,3%. Em relação ao mês anterior, a taxa ficou estável. O núcleo do índice, que exclui alimentos e energia, considerados voláteis, avançou 1,3% em fevereiro de 2010 ante mesmo mês de 2009, após ter subido 0,2% em janeiro.

Por outro lado, a atividade industrial na região da Filadélfia se mostra fortalecida. Segundo o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) da região, o índice de manufatura registrou 18,9 pontos em março, ante uma leitura revisada de 17,6 na medição de fevereiro. O dado veio acima do consenso do mercado, que esperava um número de 18 pontos.

Bolsas Europeias

As bolsas europeias encerraram em queda a sessão desta quinta-feira, com os mercados voltando a repercutir os problemas fiscais da Grécia. Hoje, o primeiro ministro do país, Yorgos Papandreu, pediu aos líderes da União Europeia que aprovem um mecanismo de ajuda financeira que permita o financiamento da dívida grega a taxas de juros similares às do resto da zona do euro.

Os índices do Velho Continente foram puxados pela desvalorização das ações dos bancos e de empresas de mineração, que realizaram lucros após as recentes altas. No setor financeiro, as ações do Barclays, Royal Bank of Scotland (RBS) e Lloyds cederam entre 1,80% e 3,6%. Entre as mineradoras, Xstrata e Rio Tinto recuaram 1% e 1,06% na mesma ordem, na esteira da desvalorização dos metais.

Em Londres, o índice FTSE-100 apresentou leve baixa de 0,04% aos 5.642 pontos. Por lá, os investidores também analisaram a notícia de que a dívida pública do Reino Unido fechou o mês de fevereiro em 12,4 bilhões de libras esterlinas (US$ 18,9 bilhões), quase o triplo da registrada em janeiro - 4,3 bilhões de libras (US$ 6,5 bilhões). A soma foi inferior à calculada pelos analistas.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 cedeu 0,20%, aos 6.012 pontos. Já em Paris, o CAC 40 desvalorizou 0,50% para 3.938 pontos, também sob influência dos bancos. Em Madri, o índice Ibex 35 desvalorizou 0,84% aos 11.073 pontos e em Milão, o FTSE MIB caiu 0,51% para 22.785 pontos.

Entre os indicadores mais importantes do dia, o número de pedidos de auxílio desemprego (initial claims) nos Estados Unidos caiu em 5 mil para 457 mil na semana encerrada em 13 de março. Apesar da queda, o número ficou um pouco acima do esperado pelo mercado, que projetava 455 mil novas solicitações.

Ainda nos EUA, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) apresentou alta de 2,1% em fevereiro ante mesmo mês do ano anterior, já com ajustes sazonais. O número veio um pouco abaixo das expectativas dos analistas de 2,3%. Em relação ao mês anterior, a taxa ficou estável.

Bolsas da Ásia

A maioria das bolsas de valores asiáticas terminou a sessão desta quinta-feira com perdas, depois de registrarem altas acentuadas na véspera. Os principais índices do continente foram puxados por fatores locais e pela realização dos lucros do dia anterior.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 0,14% de baixa aos 3.046 pontos, sob influência do bancos, que mais uma vez apresentaram desvalorização com os rumores de um novo aperto na política monetária do país. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng caiu 0,25% aos 21.330 pontos, puxado pelos papéis do setor de energia.

No Japão, o índice Nikkei 225 cedeu 0,95% aos 10.744 pontos, com as ações de tecnologia figurando entre as principais quedas. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em baixa de 0,46% aos 1.675 pontos.

Na contramão dos demais mercados, a bolsa de Taiwan fechou com ganhos, impulsionada pela forte entrada de capital estrangeiro. O referencial TSEC weighted index avançou 0,49% para 7.886 pontos. Na mesma linha, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, subiu 0,17% aos 17.519 pontos

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam com leve queda nesta quinta-feira (18), conforme o dólar se fortaleceu frente às divisas internacionais e potências ocidentais pressionaram membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) a aumentarem sua produção de óleo bruto.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 81,48, caindo 0,58% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 82,20 por barril, um queda 0,88% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Após ter fechado a sessão anterior com leve queda, o dólar comercial apresentou uma sólida trajetória positiva nesta quinta-feira (18), fechando com forte alta de 1,25%, sendo cotado na venda a R$ 1,787.

Juros Futuros

Após oscilações marcadas pela expectativa em relação à decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), os contratos de juros futuros encerraram a sessão desta quinta-feira (18) com fortes quedas, especialmente no curto prazo. O movimento é reflexo da decisão da autoridade monetária pela manutenção da Selic em 8,75% ao ano, apesar de três membros terem votado pela elevação da taxa em 0,5 ponto percentual.

O contrato com vencimento em abril de 2010 continuou a apresentar maior número de negociações no mercado de juros futuros, com 3.144.405 contratos, embora nas negociações desta quinta o volume tenha sido expressivo e distribuído entre outros vencimentos .

Na sessão de quarta-feira, o segmento BM&F atingiu o recorde histórico de contratos negociados com a marca de 5.716.789. Também foi recorde o número de contratos futuros de DI, com 4.544.750 contratos negociados. Desse volume, cerca de 2,6 milhões devem-se ao contrato de vencimento em abril de 2010.

(Com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos

Hoje vamos postar o gráfico do IBOV e ao invés dos habituais gráficos de PETRO e VALE estaremos analisando JBS (JBSS3).

JBS se encontra em situação gráfica bastante interessante, formou um doji após o Marubozu que rompeu a BB inferior, pode estar marcando um fundo !!!! As BBs estão bem abertas indicando muita volatilidade, na possível formação de um candle de reversão podemos ter um bom trade, é para ficar observando !!!!!

Mais uma vez salientamos que nossas análises são estudos gráficos e não sugestões de compra e venda, nos eximimos de eventuais prejuízos decorrentes da compra e venda de ativos com base em nossos estudos.





Fiquem atentos em nosso blog, em breve teremos um curso em São Paulo, os leitores do PCTEDESCO terão um desconto !!!!! As condições serão realmente especiais !!!!

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