domingo, 28 de fevereiro de 2010

Estudo para 1 de Março de 2010

O mês de fevereiro foi marcado pela grande instabilidade no mercado acionário brasileiro, grande parte desse movimento deve-se às incertezas sobre a situação fiscal de países periféricos da zona do euro, como Grécia, Espanha e Portugal; às dúvidas quanto aos rumos das novas regras do sistema bancário norte-americano; e aos sinais de aperto no crédito chinês. Contudo, o Ibovespa resistiu ao sobe e desce, fechando o mês com ganhos de 1,68%.

A oscilação não saiu de cena no último pregão de fevereiro, com investidores acompanhando o cenário externo. Na esteira de Nova York, o principal indicador da Bovespa terminou o dia com alta moderada de 0,58% aos 66.503 pontos. Contudo, na semana, as perdas totalizam 1,62%.

Nos EUA, o PIB do quarto trimestre revisado subiu 5,9%, acima dos 5,7% da estimativa anterior, mas em linha com as previsões dos analistas. Em razão disso, o que teve peso sobre os negócios foi o dado de residências. As vendas de imóveis residenciais usados caíram 7,2% nos EUA em janeiro na comparação com dezembro, ante previsão de que subiriam 0,9%.

O Dow Jones relevou e fechou em alta de 0,04%, aos 10.325,26 pontos, o S&P avançou 0,14%, aos 1.104,49 pontos, e o Nasdaq terminou com ganho de 0,18%, aos 2.238,26 pontos.

No Brasil, o setor siderúrgico, que ontem já foi destaque de ganhos, continuou no azul, hoje com os holofotes voltados para CSN ON, que divulgou seu balanço. A empresa apresentou no quarto trimestre de 2009 lucro líquido de R$ 745,431 milhões, inferior 81% aos R$ 3,936 bilhões do mesmo período de 2008. No exercício de 2009, a queda foi de 54,9% para R$ 2,598 bilhões, ante R$ 5,774 bilhões em 2008. CSN ON terminou em alta de 1,98%.

Fibria ON liderou as perdas do Ibovespa, com -5,32%. A empresa de papel e celulose constituída da união entre Votorantim Celulose e Papel e Aracruz anunciou prejuízo líquido de R$ 150 milhões no quarto trimestre de 2009, ante um resultado pro forma também negativo de R$ 968 milhões no mesmo período de 2008. No ano, a empresa teve lucro líquido de R$ 558 milhões, comparado ao prejuízo de R$ 1,31 bilhão em 2008.

(com informações da AE e Último instante)

Gráficos














Agradecimentos

Agradecimentos ao pessoal do NOVOTEL em São José dos Campos que nos auxiliaram em tudo que precisamos para o treinamento neste sábado (27 de Fevereiro de 2010).

Obrigado a todos os participantes !!!! A turma foi realmente incrível !!!!

Com certeza faremos outra sessão de treinamento, aguardem !!!!!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Estudo para 26 de Fevereiro de 2010

IBOV se descolou do pessimismo externo, ancorado na forte alta das siderúrgicas, e avançou 0,50%, a 66.121 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,24 bilhões.

Usiminas e Gerdau lideraram os ganhos do índice após a divulgação de seus resultados trimestrais. Apesar da queda do lucro e da receita líquida da Usiminas na comparação anual, os planos de otimização de seus negócios em minério de ferro com o possível IPO (Initial Public Offering) de uma controlada e a associação firmada com as empresas Codepar e Isa Participações, colaboraram para o movimento de alta dos papéis.

Já as ações da Gerdau avançam após seu lucro líquido passar de R$ 311 milhões para R$ 643 milhões na comparação entre os últimos três meses de 2008 e 2009, indicando uma expansão de 106%.

Ainda pela temporada de resultados, o Banco do Brasil somou ganhos trimestrais de R$ 4,15 bilhões, encerrando desta forma seu exercício de 2009 com um lucro líquido total de R$ 10,14 bilhões - recorde histórico no setor bancário brasileiro. Ainda assim, seus papéis recuaram no pregão. O mesmo movimento aconteceu com os papéis da Natura, que reportou seu resultado na noite passada.

Já a Petrobras informou duas novas descobertas de acumulações de óleo na Bacia de Campos, com projeções preliminares de um volume de 40 milhões de barris. Logo após a descoberta, a estatal petrolífera comunicou ao mercado que a divulgação de seu balanço trimestral - que seria apresentado na próxima sexta-feira (26) - foi adiado por conta da protelação de uma reunião do Conselho de Administração, que estava agendada para o mesmo dia. A nova data de divulgação será anunciada em breve. As ações da petrolífera avançaram na sessão.

Em dia de divulgação de balanço, as ações das empresas do setor de siderugia despontaram no ranking de maiores altas da jornada. Usiminas PNA ganhou 5,18% a R$ 49,75; e Gerdau PN avançou 4,61% a R$ 32,90.

Ainda na ponta compradora, Petrobras PN (PETR4) subiu 1,3% a R$ 34,38; e Vale PNA (VALE5) registrou alta de 0,72% a R$ 44,55.

Do outro lado, Fibria ON perdeu 3,01% a R$ 34,80; e TAM PN recuou 2,66% a R$ 31,15.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Itaú Unibanco PN (ITUB4) teve leve queda de 0,03%, a R$ 35,60; BM&FBovespa ON (BVMF3) perdeu 2,05% a R$ 11,45 e Bradesco PN (BBDC4) cedeu 0,16% a R$ 30,85.

No campo econômico, a Grécia voltou a ser palco de preocupações, quando a agência de classificação de riscos Standard & Poor´s informou ontem que poderia reduzir a avaliação da economia grega em um ou dois graus. Enquanto a sua concorrente Moody´s afirmou hoje que qualquer mudança na nota da Grécia dependerá da atuação do governo grego para implementar os planos de redução do déficit fiscal.

Enquanto os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos (initial claims, em inglês) avançaram 22 mil na semana encerrada dia 20 de fevereiro, já com ajustes sazonais realizados. O número de solicitações passou de 474 mil pedidos, para 496 mil solicitações no período em análise. O número ficou acima do esperado pelo mercado, que projetava 473 mil novos pedidos.

Bolsas de NY

Indicadores abaixo das expectativas nos Estados Unidos e o retorno da Grécia no foco das tensões contribuíram para azedar o humor dos investidores nesta quinta-feira nas bolsas de Nova York.

Ao final do pregão, o índice industrial Dow Jones caiu 0,51% aos 10.321 pontos. O S&P 500 perdeu 0,21% para 1.102 pontos, enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq recuou 0,08% aos 2.234 pontos.

Na agenda econômica, os novos pedidos de auxílio-desemprego (initial claims, em inglês) passaram de 474 mil para 496 mil na semana encerrada dia 20 de fevereiro, acima do esperado pelo mercado, que projetava 473 mil novos pedidos.

Já os preços das casas caíram 1,6% nos em dezembro de 2009 na comparação com novembro, abaixo do projetado pelo mercado, que contava com uma alta de 0,4%.

Entretanto, as novas encomendas de bens duráveis à indústria norte-americana em janeiro aumentaram US$ 5,2 bilhões ou 3% para $175.7 bilhões, na comparação com dezembro do ano passado. Os dados vieram o dobro do que esperavam os especialistas do mercado que projetavam alta de 1,4%.

Quanto à Grécia, pesou a informação de que a agência de classificação de riscos Standard & Poor´s poderia reduzir a avaliação da economia grega em um ou dois graus.

Bolsas da Europa

As bolsas de valores europeias fecharam o dia em queda, motivadas novamente pelos receios em relação aos problemas fiscais gregos. O país voltou à cena depois que a agência de classificação de riscos Standart e Poor's informou que poderia reduzir a avaliação da economia grega em até dois graus no prazo de um mês. Já a sua concorrente Moody´s afirmou que qualquer mudança na nota da Grécia dependerá da atuação do governo grego para implementar os planos de redução do déficit fiscal.

Indicadores abaixo das expectativas nos Estados Unidos também contribuíram para azedar o humor dos investidores. Os novos pedidos de auxílio-desemprego (initial claims, em inglês) passaram de 474 mil para 496 mil na semana encerrada dia 20 de fevereiro, acima do esperado pelo mercado, que projetava 473 mil novos pedidos. Já os preços das casas caíram 1,6% nos em dezembro de 2009 na comparação com novembro, abaixo do projetado pelo mercado, que contava com uma alta de 0,4%.

Na Europa, o índice de confiança na indústria em feverereiro cresceu 1 ponto na zona do euro e manteve-se inalterado na União Europeia, com -13 pontos nas duas regiões. Segundo a Comissão Europeia, o sentimento na indústria não seguiu um padrão claro em todos os setores.

Em Londres, o índice FTSE-100 apresentou baixa de 1,21% aos 5.278 pontos, com as ações das mineradoras liderando a ponta vendedora e anulando o ganhos dos papéis do setor bancário. A Xstrata perdeu 4,79%, enquanto a Rio Tinto caiu 3,33%.

Em Paris, o CAC-40 perdeu 1,82% aos 3.648 pontos, liderado pelas ações das montadoras Renault e Peugeot, que caíram 4,79% e 2,64% na mesma ordem. Em Frankfurt, o índice DAX-30 recuou 1,48%, aos 5.532 pontos.

Em Milão, o indicador FTSE MIB caiu 2,36% para 20.843 pontos e em Madri, o Ibex 35 desvalorizou 1,25% aos 10.126 pontos. Hoje, a Comissão Europeia reduziu em dois décimos, de -0,8% para -0,6%, sua projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) para a Espanha em 2010.

Bolsas da Ásia

Os principais mercados de ações asiáticos fecharam o dia com desvalorização, reagindo à notícia de que a agência de classificação de riscos Standart e Poor's (S&P) pode reduzir a sua avaliação da Grécia em até duas notas no prazo de um mês. O discurso da véspera do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, afirmando que as taxas de juros baixas ainda são necessárias para garantir a recuperação econômica não foi suficiente para segurar o ímpeto vendedor dos investidores no continente.

A exceção foi novamente a bolsa da China, que registrou valorização impulsionada pelas ações de imobiliárias e corretoras. O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, avançou 1,57% para 3.060 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng cedeu 0,33% aos 20.399 pontos, puxado novamente pelas ações dos bancos.

No Japão, o índice Nikkei 225 registrou 0,95% de desvalorização aos 10.101 pontos, com as ações das exportadoras Sony e Panasonic figurando na ponta vendedora do indicador, graças a valorização do iene.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em queda de 1,57% aos 1.587 pontos. Em Taiwan, O referencial TSEC weighted perdeu 1,36% aos 7.426 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, fechou praticamente estável, com leve queda de 0,01% aos 16.254 pontos.

Petróleo


O barril do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em abril fechou hoje 2,28% mais barato na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), negociado a US$ 78,17.

Entre outros fatores, influenciou na queda do Texas o aumento dos pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos, o que não era esperado pelos mercados e aumentou os temores sobre a real força da recuperação econômica do país.

Os contratos da gasolina para março perderam US$ 0,06 e terminaram a US$ 2,03 por galão (3,78 litros), mesma queda que teve o preço do gasóleo para esse mês, que finalizou a US$ 1,98 também o galão.

No caso do gás natural, os contratos para março recuaram US$ 0,05 em relação ao valor de quarta-feira, para US$ 4,76 por cada mil pés cúbicos.

O barril do petróleo Brent para entrega em abril fechou hoje na Bolsa Intercontinental de Futuros (ICE Futures) de Londres 2,3% mais barato, negociado a US$ 76,29.

Entre outros fatores, influenciou na queda do Brent, petróleo de referência na Europa, o aumento dos pedidos semanais de seguro-desemprego nos Estados Unidos, o que não era esperado pelos mercados.

O preço máximo negociado hoje foi de US$ 78,42 por barril e o mínimo, de US$ 75,29.

Dólar

Após ter avançado mais de 1% durante o intraday, o dólar comercial amenizou sua trajetória de valorização no final do dia, fechando esta quinta-feira (25) com alta de 0,38% sendo cotado na venda a R$ 1,831. Novos sinais de preocupação em torno da Grécia e indicadores econômicos decepcionantes foram suficientes para instaurar um clima de pessimismo nesta sessão.

No front doméstico, o Banco Central realizou a compra de dólares no mercado à vista. A operação ocorreu entre as 15h39 e as 15h49 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8338. A autoridade monetária ainda informou em sua Nota de Política Fiscal que o superávit primário do governo brasileiro ficou em R$ 16,185 bilhões em janeiro.

Vale lembrar que, na véspera, o Bacen anunciou que elevará o compulsório de 13,5% para 15% a partir de abril, dando continuidade à reversão das medidas anticrise adotadas a partir de outubro de 2008, segundo a nota enviada pelo BC. Parte do mercado acredita que o próximo passo pode ser a elevação na taxa básica de juros na próxima reunião de política monetária, que acontecerá em 16 e 17 de março.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos





quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Estudo para 25 de Fevereiro de 2010

IBOV tem pregão descolado do mercado internacional e fecha com queda de 0,47% a 65.794 pontos. O volume financeiro atingiu R$ 5,13 bilhões. Importante destacar que a bolsa brasileira ficou cerca de uma hora com paralisação no meio da tarde, em função de ajustes técnicos no sistema Mega Bolsa.

Em uma sessão marcada pelo discurso de Bernanke e uma agenda de indicadores movimentada, os principais índices acionários internacionais avançaram nesta quarta-feira (24).

O Banco Central anunciou no final da tarde alterações no recolhimento sobre recursos a prazo e na exigibilidade adicional sobre depósitos, “dando continuidade à reversão das medidas anticrise adotadas a partir de outubro de 2008”. De acordo com a nota, a medida tem por objetivo alterar a liquidez do sistema financeiro, se antecipando a boas práticas prudenciais internacionais. Entre as principais mudanças anunciadas, o limite de recolhimento que pode ser deduzido sobre recursos a prazo passa a ser de 45%, e o recolhimento passa a ser feito somente em espécie e com remuneração pela Taxa Selic.

Bolsa
A temporada de resultados deu o tom da sessão, com as ações da TIM liderando as altas, após a companhia ter divulgado na noite anterior que seu lucro líquido ficou em R$ 231,5 milhões no acumulado em 2009, superando em 28,6% o número reportado no ano anterior.

No outro extremo do índice paulista aparecem os papéis da BM&F Bovespa, que também divulgou na véspera seus dados contábeis. Apesar do lucro líquido ter avançado 8,8% na comparação entre o último trimestre de 2008 e 2009, o ganho acumulado ao longo do ano ficou em R$ 881 milhões, configurando uma retração de 3,1% frente a 2008. Os ativos da bolsa brasileira ocupam o ponto mais baixo do Ibovespa. Entre os analistas, a principal crítica ficou por conta das despesas.

A Duratex registrou no quarto trimestre de 2009 um lucro líquido de R$ 88,06 milhões, cifra 3,4% maior que a apresentada no mesmo período de 2008. Seus papéis avançaram na sessão.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) caía 0,64% a R$ 33,97; Vale PNA (VALE5) registrava alta de 0,59% a R$ 44,05; Itaú Unibanco PN (ITUB4) desvalorizava 0,78%, a R$ 35,73; BM&FBovespa ON (BVMF3) perdia 5,26% a R$ 11,70 e Bradesco PN (BBDC4) cedia 0,45% a R$ 30,86.

Dentro do Ibovespa, as ações PN e ON da TIM ficaram em primeiro lugar entre os ganhos do dia, com alta de 5,75% e 4,08%, respectivamente.

Do lado oposto, os papéis ON da BM&FBovespa registraram a maior perda do dia, despencando 5,34% a R$ 11,69, após a companhia anunciar resultados levemente abaixo do esperado.

Bolsas de NY

As Bolsas de Valores dos Estados Unidos encerraram a jornada desta quarta-feira em alta, movimento visto desde a abertura do pregão, e intensificado após discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke.

A autoridade deixou claro que um ajuste na política monetária não está próximo, uma mensagem reconfortante para os mercados, que reagiram com altas.

O chefe do Fed já tinha dito isso antes, mas o recente aumento da taxa de juros aos empréstimos concedido a bancos tinha gerado temor de que o inevitável endurecimento das medidas monetárias estaria mais perto que o previsto.

Bernanke afirmou hoje que a taxa básica de juros, que atualmente ronda 0%, "se manterá em um nível baixo por um período de tempo prolongado". Embora a economia americana tenha crescido 4% na segunda metade do ano passado, Bernanke questionou o vigor da recuperação.

Ao final do pregão, o índice industrial subiu 0,87% aos 10.373 pontos. O S&P 500 ganhou 0,97% para 1.105 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq valorizou 1,01% aos 2.235 pontos.

Na pauta do dia destaque para a divulgação das vendas de casas novas nos Estados Unidos que caíram 11,2% em janeiro, para 309 mil moradias, segundo dados ajustados sazonalmente. O resultado veio pior que a estimativa do mercado, que sinalizava a venda de 351 mil unidades e um avanço de 2,6% ante dezembro.

Foi divulgado ainda no mercado externo o número de solicitações de empréstimos hipotecários. O índice apresentou recuo de 8,5% na semana encerrada dia 19 de fevereiro, ante o mesmo período da semana anterior, já com ajustes sazonais realizados no período. Quando comparado com o mesmo período da semana anterior e, sem ajuste sazonal, o índice caiu 7,3%.

Bolsas da Europa

As bolsas de valores europeias fecharam em terreno positivo nesta quarta-feira, após registrarem queda nas últimas duas sessões. Os índices do Velho Continente reagiram bem ao discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, que afirmou ao Congresso que as taxas de juros baixas ainda são necessárias para garantir a recuperação econômica e para ajudar a amortecer a elevada taxa de desemprego.

Em Londres, o índice FTSE-100 apresentou valorização de 0,52%, aos 5.342 pontos. As ações dos bancos figuraram entre as maiores altas do dia, com Lloyds, HSBC e Royal Bank of Scotland avançando entre 0,36% e 3,45%.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 ganhou 0,20% aos 5.615 pontos. Em Paris, o CAC-40 subiu 0,18% para 3.7132 pontos e em Milão, o FTSE MIB avançou 0,58% para 21.346 pontos.

Na contramão dos demais referenciais, o Ibex 35, da Bolsa de Madri, recuou 0,57% aos 10.254 pontos. O indicador foi puxado pelos papéis do setor bancário, com as ações do banco BBVA cedendo 1,76%, seguidas pelos do Santander (-1,42%), Banco Popular (-1,22%) e Bankinter (-0,73%).

Bolsas da Ásia

A exceção foi a bolsa da China, que avançou depois de registrar duas quedas consecutivas, impulsionada por fatores locais.

24 de fevereiro de 2010 - A maioria dos mercados acionários do continente asiático encerrou a sessão desta quarta-feira no vermelho, influenciadas pelo mau desempenho de Wall Street na véspera e com os investidores preocupados depois dos índices de confiança norte-americano e alemão terem surpreendido negativamente ontem.

A exceção foi a bolsa da China, que avançou depois de registrar duas quedas consecutivas, impulsionada por fatores locais. O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, ganhou 1,33% aos 3.022 pontos. Já em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou desvalorização de 0,75% aos 20.467 pontos, com as ações de instituições financeiras liderando a ponta vendedora do indicador.

No Japão, o índice Nikkei 225 caiu 1,48% para 10.198 pontos, puxado pelos papéis de empresas de energia e montadoras de veículos. HOje foi divulgado pelo Ministério das Finanças que o país registrou em janeiro o 12º mês consecutivo de superávit comercial, com 85,2 bilhões de ienes (US$ 945,1 milhões), e um aumento das importações, que chegaram a US$ 54,4 bilhões pela primeira vez em ano e meio.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index recuou 0,89% aos 7.529 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, caiu 0,19% aos 16.255 pontos. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, perdeu 0,99% aos 1.612 pontos, puxado pelas ações de empresas de tecnologia e exportadoras.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (23), influenciadas pelos comentários do presidente do Fed, Ben Bernanke. Dados sobre os estoques norte-americanos do produto e o mercado imobiliário dos EUA também influenciaram os preços.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 78,23, com alta de 1,26% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 80,00 por barril, avançando 1,44% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Após duas sessões consecutivas em valorização, o dólar comercial conheceu seu primeiro dia de queda na semana. Nesta quarta-feira (24), os mercados reagiram com otimismo aos eventos do dia, como o discurso de Bernanke a a pauta de indicadores econômicos, colaborando para que a moeda norte-americana recuasse 0,16%, fechando cotada na venda a R$ 1,824.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos






terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Estudo para 24 de Fevereiro de 2010

IBOV fecha em queda de de 1,6% aos 66.108 pontos. O giro financeiro contabilizou R$ 6,01 bilhões.

Um dos principais fatores foi o mau humor nos EUA,O índice de confiança do consumidor registrou queda brusca, ao passar de 56,5 pontos em janeiro para 46 pontos em fevereiro. O número também ficou bem abaixo das expectativas que apontavam para 54,8 pontos.

Ainda na agenda econômica, o indicador de preços de casas nos Estados Unidos medido pela Standard & Poor´s (S&P/Case-Shiller) caiu 3,08% em dezembro na comparação com mesmo mês do ano anterior. Os dados vieram levemente acima do consenso do mercado que aguardava um recuo de 3%.

Desde o dia 5 de fevereiro, a bolsa brasileira saltou do nível de 62 mil pontos para o patamar dos 67 mil, perdidos hoje. "Passamos por uma forte recuperação nos últimos dias, e com dados piores que o esperado, o investidor viu um pretexto para a realização de lucros", pontua o analista da Corretora Spinelli, Max Bueno.

Entre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) caiu 1,33% a R$ 34,19; Vale PNA (VALE5) cedeu 1,44% a R$ 43,75; Itaú Unibanco PN (ITUB4) teve queda de 2,08%, a R$ 35,86; BM&FBovespa ON (BVMF3) recuou 2,99% a R$ 12,35 e Bradesco PN (BBDC4) desacelerou 2,05% a R$ 31,00.

As ações ON da Lojas Renner lideraram os ganhos da sessão, com alta de 4,77% a R$ 39,30; com os investidores repercutindo os dados do balanço divulgado ontem (22). Em segundo lugar, os títulos ON da LLX Logística ganhou 2,26% a R$ 9,50.

Na ponta vendedora, os papéis ON da TIM caíram 5,33% a R$ 7,10; e os ativos do mesmo tipo da MMX Mineração despencaram 5,03% a R$ 13,04.

Bolsas de NY

Já haviamos comentado o descontentamento do mercado americano com o índice de confiança do consumidor.

Ao final do pregão, o índice industrial Dow Jones caiu 0,97% aos 10.282 pontos. O S&P 500 recuou 1,21% aos 1.094 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq perdeu 1,28% aos 2.213 pontos.

Ainda por lá foi divulgado que o índice de preços de casas nos Estados Unidos medido pela Standard & Poor´s (S&P/Case-Shiller) caiu 3,08% em dezembro na comparação com mesmo mês do ano anterior.

Os dados vieram em linha com as expectativas do mercado que aguardava um recuo de 3%. Em novembro, os preços corrigidos de casas haviam declinado 5,34%.

Bolsas do Velho Mundo

As bolsas de valores do continente europeu terminaram em queda pela segunda sessão consecutiva, puxadas pelas ações dos bancos e empresas ligadas às commodities. Os papéis do setor financeiro repercutiram o balanço do banco alemão Commerzbank, segundo maior do país, que teve desempenho abaixo das expectativas em 2009.

Além disso, a confiança do consumidor norte-americano caiu acima das projeções, alcançando 46 pontos em fevereiro, o que também influenciou os negócios com ativos de risco no Velho Continente. O mercado esperava queda para 54,8 pontos.

Em Londres, a desvalorização dos metais prejudicou as ações de empresas como Xstrata e Rio Tinto, que perderam 3,39% e 2,55% respectivamente, figurando na ponta vendedora da bolsa. O FTSE 100, principal indicador do mercado de ações londrino, fechou em queda de 0,69% aos 5.315 pontos. As empresas de energia também tiveram um dia de desvalorização, com a queda preço do barril de petróleo. BG Group, BP, Shell, Cairn Energy e Tullow Oil cederam entre 1% e 3,1%.

Na Alemanha, o índice DAX-30, de Frankfurt, caiu 1,48% aos 5.604 pontos, com os investidores repercutindo a queda na expectativa empresarial no país. O índice diminuiu para 95,2 pontos em fevereiro na comparação com janeiro, quando foram registrados 95,8 pontos. Além disso, os números do Commerzbank, que reportou prejuízo de € 1,85 bilhão (US$ 2,53 bilhões) no quarto trimestre de 2009 também desanimaram o mercado e fizeram com que os papéis do banco perdessem 6,6%.

Em Paris, o índice CAC-40 recuou 1,45% aos 3.703 pontos, com destaque para os bancos Credit Agricole e BNP Paribas, que perderam 3,23% e 2,45% na mesma ordem. Em Milão, O índice FTSE MIB caiu 2,21% para 21.224 pontos e em Madri, o Ibex 35 recuou 2,44% aos 10.312 pontos.

Bolsas da Ásia


Os mercados acionários da Ásia terminaram o dia com sinais variados, com os agentes aguardando para os próximos dias o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, que deve sinalizar quando os juros dos Estados Unidos começarão a subir. Parte dos índices seguiu a tendência das bolsas de Wall Street e fechou em baixa, enquanto outra parte avançou impulsionada por motivos locais.

Na China, os papéis do setor financeiro pesaram mais uma vez sobre o índice SSE Composite, da Bolsa de Xangai. O indicador encerrou o dia com queda de 0,69% aos 2.982 pontos. Já em Hong Kong, as ações do HSBC ajudaram o índice Hang Seng, que avançou 1,21% aos 20.623 pontos.

No Japão, o índice Nikkei 225 registrou 0,47% de desvalorização para 10.352 pontos, com destaque para os papéis da companhia de equipamentos automotivos Pioneer, que perderam 4,42% no término da sessão.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 0,11% para 1.628 pontos. Na Índia, o indicador BSE Sensex, da bolsa de Bombai, avançou 0,30% aos 16.286 pontos e em Taiwan, referencial TSEC weighted index subiu pelo quarto dia seguido, impulsionado pelos números positivos divulgados ontem sobre a economia do país. O indicador fechou com alta de 0,49% aos 7.597 pontos.

Petróleo

Após superar os US$ 80 por barril na última sessão, as cotações de petróleo registraram queda nesta terça-feira (23), conforme dados dos EUA e da Europa diminuíram apetite por risco dos investidores.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 77,25, com queda de 1,73% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 78,86 por barril, retraindo 1,83% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Mantendo a tendência vista na véspera, o dólar comercial chegou à sua segunda alta consecutiva nesta terça-feira (23), sendo cotado na venda a R$ 1,827 - valorização de 0,83%. O movimento ascendente ganhou forças ao longo do dia, à medida que os eventos da agenda econômica foram diminuindo o ímpeto dos investidores ao risco.

Por aqui, o Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A operação ocorreu entre as 14h32 e as 14h42 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8280.

(Com informações do Infomoney e Último Instante)

Gráficos







Cursos


O curso de São José dos Campos está bombando, só temos até amanhã para fecharmos a turma (tivemos até que ampliar nossa sala !!!!!).

O curso de São Caetano do Sul (nosso QG !!!) também está demais, também ampliamos a sala, reserve sua vaga, o preço promocional de R$ 140,00 está excelente, no primeiro trade vencedor o curso já está pago.....

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CURSOS

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Estudo para 23 de Fevereiro de 2010

Em um dia marcado pela volatilidade, as bolsas mundias fecharam em baixa nesta segunda-feira. Na maior economia mundial, a agenda de hoje contou com poucos indicadores econômicos. No entanto, pesou mesmo sobre os negócios, a informação de o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, fará um discurso sobre os rumos da política monetária e a economia do país nas próximas quarta e quinta-feiras no Câmara e no Senado norte-americano.

Ainda por lá, destaque para o índice de atividade nacional do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) de Chicago (CFNAI, na sigla em inglês) que subiu para 0,02 em janeiro, registrando a segunda alta em três meses. O índice que mede a atividade industrial no estado do Texas continuou a crescer em fevereiro.

De acordo com documento divulgado pelo escritório regional do Fed de Dallas, o índice de produção, um indicador fundamental das condições do estado, caiu para 2,3 em fevereiro em relação a 7,4 registrado em janeiro, sugerindo um crescimento mais lento na saída.

O presidente norte-americano, BaracK Obama, também se pronunciou e anunciou hoje regras para reduzir as práticas abusivas das entidades emissoras dos cartões, que podem deixar de ganhar US$ 12 bilhões anuais.

"Essa lei representa um ponto de inflexão para os cidadãos", disse Obama. Ele defendeu que "por muito tempo, as companhias de cartões de crédito tiveram liberdade para empregar táticas enganosas e injustas que acarretavam aos consumidores custos irracionais".

No mercado doméstico, entretanto, em linha com o mercado acionário norte-americano, a bolsa brasileira terminou o primeiro pregão da semana em terreno negativo, após marcar duas altas consecutivas. O Ibovespa, que chegou a ensaiar um movimento de compras durante a sessão, acentuou o ritmo de perdas na reta final e fechou com queda de 0,61% aos 67.184 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,68 bilhões.

Já o dólar quebrou uma sequência de três quedas consecutivas e voltou a subir nesta segunda-feira. Cautelosos, os investidores ainda temem também um default da Grécia, já que a ajuda da União Europeia ainda não foi confirmada. No interbancário, a moeda norte-americana encerrou os negócios em alta de 0,27%, a R$ 1,808 na compra e R$ 1,810 na venda.

No mercado de renda fixa, contudo, o distanciamento da estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do centro da meta de inflação, estipulada pelo governo central em 4,5% neste ano, continua pressionando a curva de juros futuros da BM&FBovespa, entretanto, a ponta longa revela que os agentes confiam na condução da política monetária imposta pelo BC, de elevar a Selic agora para evitar as ameaças inflacionárias no futuro.

No call final, o vencimento abril de 2010 avançava de 8,71% para 8,72%. O DI para julho deste ano marcava 9,21%, alta de 0,03 ponto percentual em relação ao último ajuste. O vencimento mais líquido era o janeiro de 2011, que subia de 10,27% para 10,33%. O janeiro de 2012 registrava juros de 11,43%, ficando 0,03 ponto percentual acima do fechamento anterior. Na ponta longa, o contrato janeiro 2013 caía de 11,88% para 11,87%. O DI janeiro de 2014 pagava prêmio de 12,66%, contra 12,22% de sexta-feira. O janeiro 2017 apresentava taxa de 12,64%, queda de 0,04 ponto percentual em relação ao ajuste passado.

Ainda no mercado doméstico, hoje os especialistas mantiveram a previsão para os juros básicos em 11,25% neste ano. A Selic foi fixada em 8,75% ao ano até março, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) se reunirá novamente. Para 2011, o relatório mostra redução de 11,25% para 11%.

Na pauta desta segunda-feira, pesou ainda a divulgação da dívida pública federal, que ficou 2,65% menor entre dezembro e janeiro, totaluznado R$ 1,457 bilhão no primeiro mês do ano. A dívida pública mobiliária federal interna (títulos) foi reduzida nesse período em 3,05%, passando de R$ 1,398 trilhão para R$ 1,355 trilhão.

(Informações do portal Último Instante)

Gráficos








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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Última chamada para o curso de São José dos Campos no Novotel

Pessoal, esta é a última chamada para nosso curso em São José dos Campos, restam poucas vagas e ainda estamos com o preço promocional de R$ 140,00.

Acessem o link abaixo e vejam os detalhes, também estamos com curso agendado em São Caetano do Sul (Hotel Mercure) para o dia 20 de Março.

CURSOS

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Estudo para 22 de Fevereiro de 2010

IBOV encerrou a semana (que foi bem curta devido ao feriado de Carnaval) com valorização de 2,65%, a 67.597 pontos. Vale lembrar que o exercício de opções movimentou R$ 981,2 milhões na quarta-feira.

As ações da Usiminas terminaram esta semana liderando os ganhos do Ibovespa, após acumularem uma alta de 7,26%. Prestes a divulgar seu balanço do último trimestre e do acumulado de 2009, a companhia é vista com otimismo pelos principais analistas do mercado. Para a equipe do Bank of America Merrill Lynch, a siderúrgica deverá mostrar a melhor recuperação trimestral nesta temporada de resultados.

Já na ponta negativa, as ações ordinárias da MMX fecharam como principal baixa dentre os papéis que compõem o Ibovespa, acumulando desvalorização de 9,81%. O principal driver para o desempenho das ações no período foi a aprovação do aumento de capital social da companhia, em até R$ 1,218 bilhão, no qual a empresa emitirá entre 101,781 milhões e 167,849 milhões de ações ordinárias de subscrição particular. Com a operação, o capital da empresa passará de R$ 776,035 milhões atualmente para até R$ 1,994 bilhão, decisão aprovada pelo Conselho de Administração da MMX na última semana.

Em relação às ações mais líquidas do índice, o movimento foi positivo. Os papéis ordinários da Petrobras avançaram 0,92% no período, enquanto as ações preferenciais subiram 1,63%. Já as ações da Vale acumularam alta de 5,37% e 5,52%, nessa ordem.

Câmbio e renda fixa

A moeda norte-americana fechou cotada na venda a R$ 1,805. Mesmo com a semana mais curta por conta do feriado de Carnaval - o que manteve o mercado brasileiro fechado na segunda e na terça-feira -, a moeda norte-americana recuou 2,96% no acumulado destes três dias de negociações, sendo o maior declínio semanal visto desde 17 de julho de 2009, quando ela caiu 3,7% no período.

No mercado de renda fixa, os juros futuros encerraram em alta na BM&F Bovespa. O contrato com vencimento em janeiro de 2011, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 10,27%, avanço de 0,03 ponto percentual em relação à última semana.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 134,56% de seu valor de face, alta de 0,40% na variação semanal.

O risco-país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 209 pontos-base, queda de 9 pontos em relação à última semana.

Confira a agenda do investidor para a última semana de fevereiro

Os investidores estarão atentos à divulgação da segunda prévia do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano, além de dados sobre o setor imobiliário e confiança do consumidor.

No Brasil, os olhos se voltam para indicadores da inflação, como o IGP(M) e o IPCA(15), com base na variação dos preços registrada no mês de fevereiro, como também às Notas do Banco Central.

(Com informações do portal Infomoney)

Gráficos

Tivemos uma semana curta devido ao feriado de carnaval, o pregão de quarta-feira foi bastante atípico pois tivemos dois dias de recesso.

Podemos notar nos gráficos que as BBs estão se fechando, o estocástico lento está sobrecomprado.











quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Estudo para 19 de Fevereiro de 2010

IBOV tem pregão de alta, valorização de 0,82%, a 67.836 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 5,84 bilhões.

Entre os destaques de alta da sessão, as ações da Redecard, que se recuperam da maior queda dentro do índice na véspera. As ações da MMX, que na última semana iniciou processo de capitalização, também estiveram entre as maiores variações positivas. A Vale, do mesmo setor, também mostrou forte alta, ajudando assim a impulsionar o índice.

Os ativos da JBS também se destacaram na sessão. A Parmalat confirmou via comunicado o cancelamento de registro de companhia aberta na BM&F Bovespa, conforme requerido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no ano passado, em meio ao processo de recuperação judicial da empresa. O saldo dos valores não resgatados pelos acionistas da empresa durante a OPA (Oferta Pública de Aquisição) permanecerá sob custódia por três meses. Importante lembrar que no início do ano as ações destas empresas foram fortemente influenciadas pelo rumor de que a JBS negociava a compra da Parmalat.

As empresas do setor imobiliário também registraram ganhos, com avanço dos papéis da Rossi, PDG e Cyrela. Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério do Trabalho, foram geradas 181.419 vagas de trabalho no primeiro mês de 2010, melhor número já registrado em janeiro, ajudando a impulsionar papéis ligados à economia doméstica.

A Petrobras anunciou duas novas descobertas de petróleo no bloco 15/06, localizado em Angola. A estatal detém 5% de participação na porção, situada em águas profundas (1.400 metros). Os papéis da petrolífera avançaram nesta quinta-feira.

Em mais um capítulo envolvendo a aquisição da Cimpor, a cimenteira portuguesa rejeitou novamente a oferta de compra da CSN, argumentando que o preço de € 6,18 por ação oferecido no último dia 12 de fevereiro ainda é baixo.

As blue chips fecharam o dia assim: Petrobras PN (PETR4) ganhou 1,28% a R$ 34,69; e Vale PNA (VALE5) avançou 2,05% a R$ 45,20.

Bolsas de NY

As Bolsas de Valores norte-americanas terminaram a sessão de hoje em valorização, depois que um relatório mostrou melhora na atividade industrial na região da Filadélfia. O índice industrial Dow Jones subiu 0,8% aos 10.392 pontos. O S&P 500 ganhou 0,63% aos 1.106 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq valorizou 0,67% para 2.241 pontos.

Segundo o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) da Filadélfia, a atividade da indústria na região registrou 17,6 pontos em fevereiro, ante uma leitura revisada de 15,2 na medição de janeiro. O índice veio acima do consenso do mercado, que esperava um número de 17 pontos.

Em contrapartida, os novos pedidos de auxílio-desemprego (initial claims, em inglês) aumentaram em 31 mil na semana encerrada dia 13 de fevereiro, já com ajustes sazonais realizados. O número de solicitações passou de 442 mil pedidos, para 473 mil solicitações no período em análise, acima das expectativas dos analistas, que projetavam um acréscimo para 450 mil novos pedidos.

Enquanto o Índice de Preços no Produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 1,4% em janeiro, com ajuste sazonal. A inflação no atacado foi bem mais intensa que a projetada pelo mercado, que esperava alta de 0,8%.

E os indicadores antecedentes (Leading Indicators) aumentaram 0,3% em janeiro, após um ganho de 1,2% em dezembro e de 1,1% em novembro - dados já revisados. No entanto, o número também veio abaixo do consenso de mercado, que apontava para uma elevação de 0,50%. Trata-se da décima alta consecutiva do indicador.


Bolsas da Europa

As Bolsas de Valores da Europa fecharam o pregão desta quinta-feira em terreno positivo, na esteira de ações de bancos e de empresas do setor de commodities, com a alta nos preço dos metais e do petróleo. Trata-se da quarta alta consecutiva dos mercados acionários do Velho Mundo.

No segmento de matérias-primas, os papéis da Eurasian Natural Resources, Kazakhmys e Vedanta Resources subiram entre 2,4% e 3,1%. Já os ativos do BG Group, BP e Shell avançaram entre 0,8% e 2%.

Entre os bancos, os títulos do Barclays subiram mais de 2%, com investidores à espera do balanço da instituição, que sai na próxima segunda-feira (22). As ações do Lloyds Banking Group, HSBC e Standard Chartered ganharam entre 0,2% e 1,2%.

Na agenda de hoje, o índice de confiança do consumidor na zona do euro apresentou a primeira queda após 10 meses de melhora. Segundo a Comissão Europeia, o indicador passou para -15,8 pontos em fevereiro, ante -17,4 pontos em janeiro. Ainda segundo o relatório da Comissão, a confiança entre os consumidores da União Europeia (UE) também caiu, mas em menor escala passando de -13,1 em janeiro para -13,6 em fevereiro.

Dentre os principais indicadores europeus, o londrino FTSE-100 apresentou elevação de 0,92%, aos 5.325 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,61% aos 3.747 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o DAX-30 ganhou 0,57%, aos 5.680 pontos. Em Milão, o indicador FTSE MIB teve alta de 0,16% para 21.686 pontos. E o madrilenho Ibex 35 valorizou 0,72% aos 10.574 pontos.

Bolsas da Ásia

A maioria das bolsas asiáticas operaram em queda nesta quinta-feira. A alta do dólar acabou influenciando as ações de empresas ligadas a commodities e energia.

A exceção ficou por conta da bolsa de Tóquio que registrou leve alta de 0,28%. Entre os indicadores divulgados hoje, destaque para a decisão do Banco central do Japão (BOJ, na sigla em inglês) que manteve a taxa básica de juro do país em 0,1%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,54% para 20.422 pontos. Os mercados acionários de Xangai e Taiwan não operaram por causa de feriado.

Na Coreia do Sul, a bolsa de Seul encerrou os negócios com perda de 0,38%, para 1.621 pontos.

Dólar

Após atuar no campo positivo durante o começo da manhã, o dólar comercial foi perdendo forças no decorrer do dia, acentuando sua trajetória declinante até o fechamento dos negócios. Com isso, a moeda norte-americana chegou nesta quinta-feira (18) à sua segunda queda consecutiva, sendo cotada na venda a R$ 1,822 - queda de 0,55%.

A agenda internacional movimentada foi a principal referência do dia. Por aqui, como de costume, o Banco Central do Brasil realizou o leilão de compra de dólares no mercado à vista. A operação ocorreu entre as 11h39 e às 11h49 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8319.

A autoridade monetária brasileira ainda mostrou que o fluxo cambial ficou positivo em US$ 526 milhões nos primeiros dez dias úteis do ano, elevando o superávit no acumulado de 2010 para US$ 1,6 bilhão. Voltando às compras de dólares, o BC também informou que já adquiriu neste ano US$ 257 milhões no mercado à vista, totalizando desde o início do ciclo de intervenções - em maio de 2009 - um montante de US$ 29,443 bilhões.

(com informações do Infomoney e Último Instante)

Gráficos

IBOV, PETRO e VALE com o estocástico lento operando na zona de sobrecompra.

Conjunção interessante entre médias móveis no gráfico de VALE5, MM50 cruzando a MM21 de cima para baixo.





quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Estudo para 18 de Fevereiro de 2010

IBOV retornando do Carnaval tem pregão de alta, o índice paulista subiu 2,17%, a 67.284 pontos, maior patamar desde 20 de janeiro. O volume financeiro totalizou R$ 5,57 bilhões. O movimento foi excelente, visto que a bolsa começou a operar hoje apenas às 13:00h.

O principal índice brasileiro começa a semana em alta, com as ações da AmBev e MMX se destacando entre as principais variações positivas da sessão. Os papéis da Rossi também fecharam com forte alta.

A PDG Realty divulgou o anúncio de encerramento de sua oferta pública secundária de ações, e ao contrário do que normalmente acontece, os investidores brasileiros foram responsáveis pela maior parte da captação, contando com uma participação de 53,23% do total. As ações da PDG se destacaram entre os maiores avanços do índice.

A Votorantim Cimentos, braço do grupo Votorantim, anunciou a compra de mais 3,93% das ações da fabricante de cimento portuguesa Cimpor, por meio da aquisição da participação da Cinveste na empresa, aumentando sua participação votante de 30,76% na Cimpor, juntamente com a Caixa Geral de Depósitos, por meio de acordo de acionistas. Ainda neste pregão, a CSN, também na briga pela aquisição da cimenteira, informou que prorrogou o fim do prazo de sua oferta de compra de ações na cimenteira portuguesa para o dia 22 de fevereiro. As ações da empresa avançaram.

Entre as blue chips, o movimento também foi positivo, com destaque para a Vale. Investidores especualm que os contratos deste ano com siderúrgicas chinesas refletirão uma duplicação nos chamados preços no mercado spot.

Na ponta vendedora, os ativos de telecomunicações de destacam, com Brasil Telecom, Telemar e Vivo entre as maiores variações negativas. As ações da Redecard lideraram as perdas no índice.

Fora do índice, os ativos da Telebrás dão sinais de recuperação, avanaçando mais de 20%, após terem registrado forte queda nas duas últimas sessões pré-Carnaval, por conta do adiamento do debate sobre o plano de banda larga.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril de 2010), Petrobras PN (PETR4) subiu 1,21% a R$ 34,21; Vale PNA (VALE5) valorizou 3,63% a R$ 44,29; Itaú Unibanco PN (ITUB4) ganhou 2,18% a R$ 37,89; BM&FBovespa ON (BVMF3) teve alta de 2,74% a R$ 12,37 e Bradesco PN (BBDC4) avançou 2,82% para R$ 32,50.

Bolsas de NY

As Bolsas de Valores norte-americanas terminaram a sessão desta quarta-feira em terreno positivo, com investidores mais animados com dados econômicos. O índice industrial Dow Jones ganhou 0,39% para 10.309 pontos. O S&P 500 subiu 0,42% aos 1.099 pontos. A bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,55% para 2.226 pontos.

No final da tarde, a ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), realizada nos dias 26 e 27 de janeiro, pela primeira vez apontou para uma "recuperação" da economia, mas projetou níveis altos de desemprego pelos próximos dois anos.

Mais cedo, dados mostraram que a produção industrial nos Estados Unidos cresceu 0,9% em janeiro ante dezembro de 2009, superando as expectativas do mercado, que aguardava alta de 0,7%. Já a capacidade instalada ficou em linha com o esperado pelos analistas em 72,6% em janeiro de 2010.

Enquanto as construções de novas residências (housing starts) aumentaram 2,8% em janeiro ante dezembro para 591 mil novas casas, acima das projeções de 580 mil novas casas.


Bolsas da Europa

As principais bolsas de valores da Europa fecharam a sessão de hoje em alta, impulsionadas principalmente pelas ações do setor bancário que avançaram após a divulgação do balanço do BNP Paribas. O lucro da instituição francesa veio acima das expectavivas dos analistas e animou os investidores, que aproveitaram para compor suas carteiras com papéis do setor.

Com isso, as ações do Lloyds avançaram 4,08% na bolsa de Londres, seguidas pelos papéis do Barclays (alta de 2,91%) e do Royal Bank of Scotland (RBS) que subiram 1,91%.

O BNP Paribas registrou lucro líquido de € 1,3 bilhão (US$ 1,7 bilhão ) no quarto trimestre, revertendo o prejuízo de € 1,3 bilhão reportados em igual período do ano anterior. O resultado veio acima das expectativas e impulsionou as ações da instituição na bolsa de Paris, que subiram 3,96%. Na mesma pegada de otimismo, os investidores também compraram ações do banco Credit Agricole, que terminaram com alta de 3,11%. Assim, o índice CAC-40, da bolsa parisiense, subiu 1,53% aos 3.725 pontos.

Pelo menos por hora, as preocupações em relação ao défict fiscal da Grécia deram uma trégua. Na última terça-feira, ministros da economia de países da União Europeia (UE) impuseram um calendário para ajuste do défict público grego, exigindo que até o dia 16 de março as autoridades gregas anunciem mais medidas. Até o momento, o país já se comprometeu a baixar o défict de 12,75% para 8,7% do PIB em 2010 e reduzi-lo para menos de 3% até 2012.

Em Londres, o índice FTSE-100 apresentou alta de 0,62% aos 5.276 pontos. Lá foi divulgado hoje que a taxa de desemprego no Reino Unido atingiu 7,8% entre outubro e dezembro e ficou estável em relação ao trimestre anterior, em linha com a expectativa dos analistas.

Em Frankfurt, o indicador DAX-30 ganhou 1,01% aos 5.648 pontos e em Milão, o FTSE MIB, avançou 1,70% para 21.650 pontos.

Em Madri, o Ibex 35 valorizou 1,01% aos 10.498 pontos. Na última terça-feira, foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha caiu 0,1% no 4 trimestre na comparação com o anterior, confirmando uma estimativa preliminar. Em relação ao quarto trimestre de 2008, a retração foi de 3,1%.

Bolsas da Ásia

As bolsas de valores asiáticas fecharam esta quarta-feira em alta, impulsionadas pelos papeis do setor bancário e de empresas ligadas às commodities. Além disso, os bons resultados de Wall Street na véspera também contribuíram para dar confiança aos investidores, que deixaram de lado, pelo menos momentaneamente, os temores em relação à saúde fiscal da Grécia e outros países da zona do euro.

A Bolsa de Hong Kong voltou a funcionar nesta quarta-feira depois de dois dias fechada devido ao feriado de ano novo lunar. O índice Hang Seng registrou valorização de 1,31% aos 20.534 pontos, com destaque para os papés dos bancos.

No Japão, o índice Nikkei 225 registrou o maior ganho diário desde 3 de dezembro (2,72%) e encerrou aos 10.306 pontos. Na segunda-feira, foi divulgada a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país no quarto trimestre, que avançou 1,1%, acima das projeções de 0,9% de expansão. No mesmo dia, saiu o índice que mede a produção industrial, mostrando um avanço de 5,1% em janeiro de 2010 em relação ao mesmo mês do ano passado.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou com 1,65% de valorização aos 1.627 pontos, maior nível desde o dia 26 de janeiro. Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, avançou 1,25% aos 16.428 pontos.

Na China e em Taiwan não houve sessão, devido a um feriado.

Petróleo


As cotações de Petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (17), refletindo os indicadores norte-americanos do dia e a movimentação dos mercados acionários internacionais.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 77,20, com alta de 1,86% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 77,33 por barril, avançando 0,19% frente ao fechamento anterior.


Dólar


Na primeira sessão após o feriado prolongado de Carnaval, o dólar interrompeu uma sequência de três altas seguidas e voltou a cair. Grande parte deste otimismo vem da reação do euro ante o dólar repercutindo positivamente à manifestação de apoio da União Europeia à Grécia. Além disso, "a alta das commodities metálicas e do petróleo compensam o efeito “busca de dólares” por detentores de euro e iene", afirma o economista José Francisco de Lima Gonçalves, do Banco Fator.

No interbancário, a moeda norte-americana saiu a R$ 1,830 na compra e R$ 1,832 na venda, com desvalorização de 1,61% ante o fechamento da última sexta-feira. Na BM&FBovespa, os contratos futuros de dólar operavam em baixa de 1,07% a R$ 1,838.

(Com informações da Infomoney e Último Instante)

Gráficos


IBOV, PETRO e VALE acompanharam o bom humor internacional e deram uma boa "esticada".

Surpreendente o volume pois o pregão começou às 13:00h, os foliões de volta ao batente estavam dispostos a comprar....

Como a semana é curtíssima optamos apenas pelos gráficos diários, semana que vem iniciaremos a semana com os gráficos diário e semanal como de costume.





sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Fechamento da Semana 12 de Fevereiro de 2010

Lembrem-se que o pregão da bolsa paulista só retorna dia 17 de Fevereiro às 13:00h.

Também na segunda-feira é o Presidents´ Day/ Washington Birthday (Feriado Federal nos EUA).

Em ritmo de Carnaval IBOV tem pregão de baixa, o índice recuou 0,41% aos 65.854 pontos. Contudo, o indicador acumula ganhos de 4,93% na semana. O giro financeiro somou R$ 5,46 bilhões.

Um novo sinal de restrição ao crédito chinês ditou o movimento de vendas no mercado acionário brasileiro nesta sexta-feira. No entanto, as perdas foram limitadas pelos papéis da Petrobras PN (PETR4), que ganharam 1,32% a R$ 33,80. Para a analista-chefe da Corretora Spinelli, Kelly Trentin, a alta nas ações da petrolífera refletem uma expectativa em relação ao balanço financeiro do último trimestre de 2009, que deve ser divulgado nos próximos dias.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril de 2010), Vale PNA (VALE5) cedeu 0,7% a R$ 42,70; Itaú Unibanco PN (ITUB4) recuou 0,24% a R$ 37,00; BM&FBovespa ON (BVMF3) perdeu 2,2% a R$ 12,03 e Bradesco PN (BBDC4) teve leve queda de 0,06% para R$ 31,60.

Entre os dados econômicos, as vendas no varejo nos Estados Unidos registraram aumento de 0,5% em janeiro em relação a dezembro de 2009, totalizando US$ 355,8 bilhões. O comércio surpreendeu os especialistas que esperavam alta de 0,3% entre dezembro e janeiro.

No sentido contrário, o índice de confiança do consumidor norte-americano (Michigan Sentiment), medido pela Universidade de Michigan, registrou 73,7 pontos em fevereiro. O índice ficou abaixo do projetado pelo mercado, que apontava para um avanço de 75 pontos.

Destaques Semanais

Alta:

Terminando a segunda semana de fevereiro no topo da lista de valorizações do Ibovespa no período, as ações da MMX (MMXM3) encerraram o pregão desta sexta-feira (12) cotadas a R$ 15,50, o que representa um avanço de 16,19%.

Também se destacaram positivamente nesta semana as ações da Gafisa (GFSA3, R$ 26,60, +14,61%), da TIM (TCSL3, R$ 7,59, +13,96%), da LLX (LLXL3, R$ 9,20, +12,20%), da PDG Realty (PDGR3, R$ 16,20, +10,58%) e da Gol (GOLL4, R$ 25,15, +10,55%).

Baixa:

Contrariando uma semana positiva ao Ibovespa, as ações preferenciais classe B da Cesp (CESP6) lideraram as perdas do índice no período, sofrendo queda de 3,93% e encerrando a sessão desta sexta-feira (12) cotadas a R$ 23,20 cada.

Nesta semana, também tiveram uma performance negativa os papéis Usiminas ON (USIM3, R$ 46,00, -3,38%), OGX Petróleo ON (OGXP3, R$ 17,53, -3,36%), Usiminas PNA (USIM5, R$ 46,15, -3,25%) e Redecard ON (RDCD3, R$ 25,20, -2,10%).

Bolsas de NY

O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em leve baixa de 0,44% a 10.099 pontos, acumulando no ano forte baixa de 3,15%. O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão em leve desvalorização de 0,27% atingindo 1.076 pontos e caindo 3,55% no ano.

Por outro lado, o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou alta de 0,28% hoje, chegando a 2.184 pontos e acumulando no ano forte baixa de 3,77%.

Bolsas da Europa

O índice FTSE 100 da bolsa de Londres apresentou leve baixa de 0,37% e atingiu 5.142 pontos, acumulando no ano forte baixa de 5,00%.

O CAC 40 da bolsa de Paris encerrou em leve baixa de 0,49%, atingindo 3.599 pontos chegando a uma valorização8,57% no ano.

A Bolsa de Frankfurt, apresentou uma leve alta de 0,43% , atingindo 5.500 pontos, acumulando uma desvalorização de 7,67%.

O benchmak da bolsa italiana também recuou na sessão, 0,19%. A exceção ficou por conta do Swiss Market Index, da bolsa suíça, que encerrou com valorização de 0,2%.

Os índices também responderam negativamente ao anúncio do PIB (Produto Interno Bruto) da Alemanha que, ajustado sazonalmente, não registrou variação na passagem do terceiro trimestre para o quarto trimestre de 2009, decepcionando os analistas, que projetavam crescimento de 0,2%.

Com a estagnação da maior economia do bloco, a Zona do Euro apresentou crescimento econômico fraco no quarto trimestre. Os 16 países que compartilham a moeda comum cresceram 0,1% no período, ante uma alta de 0,4% no terceiro trimestre de 2009.

Na comparação com o mesmo período de 2008, o PIB (Produto Interno Bruto) da região caiu 2,1% neste quarto trimestre. Em todo o ano de 2009, a economia da Zona do Euro contraiu 4%, refletindo o ápice da crise econômica e financeira mundial.

Do outro lado, a França surpreendeu o mercado ao revelar avanço de 0,6% na mesma base de comparação, enquanto os analistas aguardavam crescimento próximo de 0,2% para a economia francesa.

Bolsas da Ásia

As bolsas de valores asiáticas encerraram o último pregão da semana com sinais variados, com parte dos mercados repercutindo a ajuda da União Europeia (UE) à Grécia e o encerramento dos mercados de Nova York, enquanto outras praças caíram com fatores locais.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 1,09% de valorização aos 3.018 pontos. Em contrapartida, em Hong Kong, índice Hang Seng perdeu 0,11% aos 20.268 pontos, com os investidores cautelosos em relação ao possível aumento de juros na China.

No Japão, o índice Nikkei 225 avançou 1,29% de valorização aos 10.092 pontos, liderado pelas ações da GS Yuasa Corporation, fabricante de baterias para veículos, que subiram 9,72%

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou o pregão em queda de 0,26% aos 1.593 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, ganhou 1,45% aos 16.152 pontos.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira (12) após os estoques norte-americanos do produto registrarem avanço na passagem semanal e o anúncio por parte do governo chinês de novas medidas visando frear o crescimento econômico do país.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 72,94 na sessão, retraindo 1,50% em relação ao último fechamento. Em Nova York, o contrato com vencimento em março, que apresenta maior liquidez, caiu 1,52%, terminando a sessão a US$ 74,13.

Dólar

Em meio a novos sinais de preocupação emitidos por Europa e China, o dólar comercial seguiu a trajetória das duas últimas sessões e fechou em alta de 0,43% nesta sexta-feira (12), sendo cotado na venda a R$ 1,86. Mesmo com esses três dias de valorização, a moeda acumulou na semana uma queda de 1,48%, interrompendo uma sequência de quatro avanços semanais.

(Com dados do Último Instante e Infomoney)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Estudo para 12 de Fevereiro de 2010

IBOV sobe 1,66%, a 66.128 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,97 bilhões.

O pregão de hoje foi marcado pela volatilidade e por incerteza quanto ao auxílio financeiro à Grécia, no decorrer do dia com a alta nas commodities e diminuição das incertezas com relação à ajuda da UE ao país trouxeram bom humor, impulsionando as bolsas.

Por aqui, o grande destaque do noticiário é ocupado pela Vale. A mineradora apresentou um lucro líquido de R$ 2,629 bilhões no quarto trimestre do ano passado, 7,7% superior ao mesmo período de 2008 e levemente acima do esperado pelos analistas. Em comunicado enviado ao mercado, a mineradora informou ainda nova aquisição firmada no capital da Fosfértil. Desta vez, sua subsidiária Mineração Naque comprou a fatia antes detida pela Mosaic na empresa de fertilizantes. As ações da mineradora inverteram a tendência da abertura e fecharam em alta, ajudando na valorização da bolsa brasileira.

Outra empresa de peso a marcar presença no noticiário é a Petrobras. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, a estatal teria desistido de projeto de exploração de reservas de óleo ultrapesado na faixa do rio Orinoco, na Venezuela, por não apresentar viabilidade econômica satisfatória. Os papéis da petrolífera avançaram no pregão.

Entre as maiores variações positivas, destaque para os ativos da Gerdau, que se beneficiou da alta na cotação das commodities metálicas nesta quinta-feira.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o novo diretor-presidente da Cesp afirmou que foi “vencida a fase a tentativa frustrada de privatização – e hoje esse é um assunto que não mais está sendo cogitado”. Wilson Nunes, assessor da Diretora Financeira e de Relações com Investidores da empresa, afirmou entretanto à InfoMoney que ainda não há nenhuma decisão formal dentro da empresa sobre o abandono do projeto de privatização, e que a decisão é do governador, atualmente o pré-candidato à Presidência José Serra. As ações da Cesp recuaram na sessão.

Entre os principais destaques de queda ficaram os ativos da Cosan e da Net. Na véspera, a empresa de telecomunicações revelou seus resultados referentes ao último trimestre do ano passado.

De volta ao Ibovespa, dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril de 2010), Petrobras PN (PETR4) avançou 2,02% a R$ 33,30; Vale PNA (VALE5) valorizou 1,87% a R$ 42,99; Itaú Unibanco PN (ITUB4) teve alta de 1,78% a R$ 37,10; BM&FBovespa ON (BVMF3) ganhou 0,82% a R$ 12,29 e Bradesco PN (BBDC4) registrou elevação de 1,53% para R$ 31,85.

A agenda de hoje contou com o número de novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos (initial claims, em inglês), que diminuíram em 43 mil na semana encerrada dia 6 de fevereiro, já com ajustes sazonais realizados. O número de solicitações passou de 483 mil pedidos, para 440 mil solicitações no período em análise, superando as expectativas dos analistas, que projetavam uma redução para 465 mil novos pedidos.


Bolsas de NY

As Bolsas de Valores dos Estados Unidos fecharam em terreno positivo nesta quinta-feira. O índice industrial Dow Jones fechou em alta de 1,05% aos 10.144 pontos. O S&P 500 subiu 0,97% para 1.078 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq teve elevação de 1,38% aos 2.177 pontos.

Bolsas da Europa

A maioria das bolsas de valores do continente europeu encerrou esta quinta-feira em queda, com as dúvidas em relação a como acontecerá o socorro à economia grega que, ultimamente, vem preocupando os investidores.

Os líderes dos países da zona do euro estão reunidos em Bruxelas para decidir quais serão as medidas adotadas, mas até agora o plano ainda não foi divulgado. Para os economistas da corretora Gradual, existem três estratégias possíveis de auxílio: A primeira seria um aporte via Banco Central Europeu, a segunda seria através de empréstimo direto da Alemanha e França e a terceira, e a mais correta segundo os especialistas, aconteceria por meio de um acordo com o FMI para liberar os recursos necessários.

"A terceira via é a mais correta, mas traz um viés político e econômico desagradáveis" afirmam, já que os os gregos teriam que ajustar suas contas públicas "na marra" para se encaixarem aos parâmetros da instituição. "Seria necessário encontrar um meio termo para não jogar a economia da Grécia numa espiral recessiva e em convulsão social", concluem.

Refletindo as incertezas, o índice DAX-30 da bolsa de Frankfurt perdeu 0,59% aos 5.503 pontos. Em Paris, o CAC-40 recuou 0,52% aos 33.616 pontos.

Em Madri, o índice Ibex 35 recuou 2,39% aos 10.204 pontos, depois da divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB) espanhol retraiu 3,1% entre outubro e dezembro de 2009, indicando mais um trimestre de recessão no país. Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 0,78% para 21.076 pontos.

Na contramão dos demais índices, o FTSE-100, da Bolsa de Londres, apresentou valorização de 0,10% aos 5.136 pontos.

Entre os indicadores, foi divulgado nos EUA que os novos pedidos de auxílio-desemprego passaram de 483 mil para 440 mil solicitações na semana encerrada em 6 de fevereiro, superando as expectativas dos analistas, que projetavam uma redução para 465 mil novos pedidos.

Bolsas da Ásia

Os mercados acionários do continente asiático fecharam esta quinta-feira com valorização, na expectaviva de ajuda da União Europeia à Grécia e refletindo os dados positivos em relação à concessão de empréstimos na China em janeiro, acima das expectativas dos analistas.

O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 0,10% de valorização aos 2.985 pontos. Por lá, também foram divulgados índices de inflação nesta quinta-feira. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), principal medidor da inflação, subiu 1,5% em janeiro na comparação com mesmo mês do ano anterior, superando a expectativa do mercado que aguardava alta de 2,1%.

Já o Índice de Preços ao Produtor (PPI,na sigla em inglês), que mede a inflação no atacado, subiu 4,3% em janeiro, enquanto os analistas previam alta de 3,7%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,85% aos 20.290 pontos, pelo terceiro dia consecutivo. O indicador avançou puxado pelos papeis do setor bancário, que se valorizaram após a notícia de que a concessão de crédito na China superou as espectativas em janeiro.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 1,76% aos 1.597 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, avançou 1,45% aos 16.152 pontos.

As bolsas do Japão e Taiwan não abriram devido am feriado.

Dólar

Em um dia marcado pela forte instabilidade nos negócios, o dólar comercial fechou com leve alta de 0,05% nesta quinta-feira (11), cotado na venda a R$ 1,852. Foi a segunda alta consecutiva da moeda norte-americana frente ao real.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos





quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Estudo para 11 de Fevereiro de 2010

IBOV face o otimismo em relação ao socorro à Grécia sobe 0,51%, a 65.051 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 5,88 bilhões.

As palavras do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, trouxeram preocupação aos mercados, após ter sinalizado em seu discurso que a autoridade monetária dos EUA poderá retirar os programas de estímulo à economia mais cedo do que se esperava. Entretanto, novas interpretações por parte de analistas mostram que isso não indica necessariamente um aperto monetário, trazendo fôlego às bolsas dos EUA.

Pela manhã, o governo alemão afirmou que o socorro à Grécia provavelmente incluirá outras medidas além de um simples pacote de concessão de empréstimos. Nesta tarde, rumores deram conta de que o BCE (Banco Central Europeu) fará uma reunião extraordinária para discutir o assunto.

Entre as maiores variações positivas do pregão, o destaque ficou por conta da Gafisa. Na véspera, a empresa anunciou que planeja levantar R$ 1 bilhão através de venda de ações para dobrar as construções neste ano. Outros ativos do setor também se valorizaram, como as ações da Cyrela.

As ações da JBS também se destacaram entre as maiores altas no pregão. Para Alan Alanis, do JP Morgan, o aumento no volume e no preço das exportações de carne em janeiro foi impulsionado pela recuperação da demanda russa, principal destino das exportações do produto.

As duas principais blue chips brasileiras - Petrobras e Vale - ganham a atenção dos mercados. A petrolífera confirmou na noite passada a celebração de acordo com a Ancap para a exploração e produção de petróleo e gás natural na plataforma continental uruguaia, em sociedade com as companhias YPF e Galp Energia. Os papéis da empresa avançaram. Também fica a expectativa pela votação do projeto de capitalização da estatal.

Já em torno da mineradora, os investidores ficam no aguardo da divulgação de seu resultado do quarto trimestre de 2009, agendado para esta quarta-feira após o fechamento dos negócios. A companhia encerrou com os papéis em leve queda na sessão.

Após um longo período, as negociações para a aquisição da fabricante portuguesa de cimento Cimpor parecem estar chegando nos capítulos finais. Nesta sessão, a Camargo Corrêa oficializou a compra de 22,17% do capital da empresa de Portugal por cerca de € 1 bilhão - equivalente a € 6,50 por ação -, tornando-se a maior acionista do grupo.

Entre as variações negativas, destaque para as desvalorizações de Cesp e Telemar Norte Leste.

Pela temporada de resultados, a Vivo reportou lucro líquido de R$ 221,6 milhões no quarto trimestre de 2009, 0,2% menor que o contabilizado nos três últimos meses de 2008. Suas ações recuaram na sessão. Já a NET Serviços registrou ganhos de R$ 306 milhões, após ter amargado um prejuízo de R$ 76 milhões no último quarto de 2008. Seus papéis avançaram nesta quarta-feira.

Bolsas de NY

O otimismo sobre um possível resgate da dívida grega perdeu força diante das preocupações causadas pelo discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americando), Ben Bernanke, levando as Bolsas de valores norte-americanas a fecharem em baixa.

Por lá, o Departamento do Comércio informou que o país encerrou 2009 com déficit de US$ 380,7 bilhões, resultado de US$ 1,553 trilhão em exportações e de importações no total de US$ 1,933 trilhão. No ano anterior, o déficit comercial foi quase o dobro de US$ 695,9 bilhões.

O índice industrial Dow Jones teve queda de 0,2% aos 10.038 pontos. O S&P 500 caiu 0,22% para 1.068 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq perdeu 0,14% aos 2.147 pontos.


Bolsas Europeias

As bolsas de valores europeias encerraram em alta nesta quarta-feira, sob expectativas de ajuda da União Europeia à Grécia, que junto com Espanha e Portugal passa por problemas para saldar sua dívida pública. Os índices operaram com valorização acentuada durante a grande parte da sessão, mas perderam um pouco de força após a divulgação do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke.

O chairman afirmou que economia dos EUA continua a necessitar do apoio da política monetária, entretanto, o Fed pensa em concluir alguns programas de estímulo.

Em Londres, o índice FTSE-100 registrou valorização de 0,31% aos 5.127 pontos, puxado pelos papéis dos bancos. Lloyds, Barclays e Royal Bank of Scotland (RBS) apresentaram altas entre 2,32% e 3,73%. O indicador também refletiu os números da produção industrial do Reino Unido, que cresceu 0,5% entre novembro e dezembro, acima das expectativas dos analistas que esperavam uma alta de 0,2%.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 avançou 0,69% aos 5.536 pontos. Em Paris, as ações dos bancos Societe Generale (alta de 4,26%) e BNP Paribas (alta de 3,11%) lideram a ponta de compras do CAC-40 e ajudaram o indicador a valorizar 0,63% para 3.635 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 2,03% para 21.241 pontos e em Madri, o Ibex 35 subiu 1,75% aos 10.455 pontos, mostrando indiferença aos dados sobre venda de imóveis na Espanha, que caíram 24,9% em 2009 ante o ano anterior.

O dia contou com apenas dois indicadores nos EUA, com destaque para a balança comercial, que registrou déficit de US$ 40,2 bilhões em dezembro, ante US$ 36,4 bilhões reportados no mês anterior. O resultado veio acima do projetado pelo mercado que esperava um déficit de US$ 35,5 bilhões.

Também foi divulgado o número de solicitações de empréstimos hipotecários, que recuou 1,2% na semana encerrada dia 5 de fevereiro, já com ajustes sazonais.

Bolsas asiáticas

A maioria dos mercados acionários da Ásia encerrou esta quarta-feira em terreno positivo, com os investidores na expectativa de ajuda da União Europeia à Grécia e mais confiantes na recuperação fiscal de países como Portugal e Espanha, que assustaram o mundo com suas dívidas públicas nas últimas semanas.

No Japão, o índice Nikkei 225 registrou 0,31% de valorização aos 9.963 pontos. Os papeis da Nisshinbo Holding, que atua em 8 diferentes segmentos de negócios, avançaram 9,89% e lideraram as altas do índice, que teve seus ganhos contidos após o anúncio de Recall em veículos da montadora Honda.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, avançou 1,14% para 2.982 pontos, depois que os números sólidos da balança comercial do país animaram os investidores. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng subiu 0,67% aos 19.922 pontos.

Em Taiwan, o índice TSEC weighted index ganhou 1,10% aos 7.441 pontos e na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou o pregão em leve queda de 0,02% aos 1.570 pontos.

Na contramão dos demais indicadores do continente, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, registrou desvalorização de 0,75% aos 15.922 pontos.

Dólar

Após iniciar o pregão no campo negativo, o dólar comercial foi ganhando força ao longo do dia, tendência intensificada com a nova compra de dólares realizada pelo Banco Central do Brasil, e fechou esta quarta-feira (10) em alta após duas sessões seguidas de desvalorização. Com a alta de 0,33%, a moeda encerrou as negociações cotada a R$ 1,851 na venda.

A autoridade monetária brasileira realizou um novo leilão de compra de dólares no mercado à vista. A operação teve início 12h34 e terminou 12h44 (horário de Brasília), tendo uma taxa de corte aceita em R$ 1,8470.

O Bacen ainda mostrou que, através dessas captações, adquiriu nos primeiros cinco dias úteis de fevereiro US$ 54 milhões no mercado cambial à vista, contabilizando o montante de US$ 29,240 bilhões desde o início deste ciclo de intervenção - em maio de 2009. Com isso, as reservas internacionais avançaram para US$ 240,189 bilhões.

Por fim, o BC mostrou que, até o dia 5 de fevereiro, o fluxo cambial do País está positivo em US$ 1,917 bilhão. No período, o fluxo comercial apresentou um saldo positivo de US$ 400 milhões, enquanto o fluxo financeiro ficou superavitário em US$ 1,517 bilhão, contando com compras de US$ 5,586 bilhões e vendas de US$ 4,069 bilhões.

(Com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos





terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Estudo para 10 de Fevereiro de 2010

Em um dia mais calmo IBOV tem alta de 2,48%, a maior valorização percentual desde 9 de novembro de 2009, a 64.718 pontos. A bolsa brasileira foi impulsionada ainda pela alta na cotação das commodities. O volume financeiro atingiu R$ 7,61 bilhões.

Ao passo que crescem as expectativas sobre um plano de ajuda econômica à Grécia, vai se dissipando a aversão ao risco pelas bolsas mundiais. No mercado brasileiro, como não podia deixar de ser, o dia foi marcado por forte recuperação. Alimentando a animação dos investidores, o nível de estoque no atacado nos Estados Unidos surpreendeu os especialistas, apresentando redução.

Dos papéis do índice, somente sete fecharam em baixa, além de dois outros estáveis.

Pela temporada de divulgação de resultados no País, o Itaú Unibanco fechou 2009 com um lucro líquido de R$ 10,1 bilhões, uma evolução de 0,6% contra o registrado em 2008, de R$ 10 bilhões pró-forma, que considera a soma dos resultados dos dois bancos no ano, antes da fusão. Os papéis da instituição financeira encerraram em alta de mais de 4%.

A mineradora Vale também ganha destaque, após o CIC (China Investment Corporation), fundo soberano do governo chinês, afirmar que realizou um investimento equivalente a US$ 498 milhões em ADRs (American Depositary Receipts) da mineradora no ano passado. A blue chip viu os papéis se valorizarem na sessão, também embalados pela alta das commodities metálicas no exterior.

Aproveitando as referências do pregão anterior, as ações de TAM e GOL seguiram a trajetória positiva vista na véspera e avançaram na sessão. Ainda entre as maiores variações positivas, destaque para as ações do setor imobiliário, com forte pressão compradora perto do final do pregão. As ações da PDG Realty lideraram os ganhos, enquanto a Cyrela esteve também entre as maiores altas. Na ponta vendedora, Souza Cruz, OGX e ALL aparecem entre as maiores quedas.

Empresas que não fazem parte do Ibovespa também reportaram seus números trimestrais. A Porto Seguro, cujas ações subiram 0,5%, revelou lucro líquido de R$ 118,8 milhões no quarto trimestre. Já a Brasil Ecodiesel (+1,63%) encerrou o dia em alta, após divulgar seu plano estratégico para os próximos anos. A empresa pretende investir em matérias-primas alternativas e mapear as oportunidades de fusões e aquisições no mercado de biodiesel.

Bolsas de NY

As ordens de compra deram o tom no pregão desta terça-feira nas Bolsas de Valores dos Estados Unidos. Os rumos de que a União Europeia possa estar considerando um pacote de resgate a economia grega, com possibilidades de ser estendido aos outros países em igual situação fiscal, como Portugal e Espanha, teve efeito positivo por lá.

Inflando a animação dos investidores, o nível de estoque no atacado norte-americano apresentou redução em dezembro, surpreendendo o mercado. O indicador Wholesale Inventories registrou uma queda de 0,8% no mês de dezembro ante o mês de novembro de 2009. O mercado esperava uma alta de 0,5% para o período.

O índice industrial Dow Jones subiu 1,52% aos 10.058 pontos. O S&P 500 ganhou 1,3% para 1.070 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq valorizou 1,17% aos 2.150 pontos.

Bolsas da Europa


Em Frankfurt, o índice DAX-30 avançou 0,24%, para 5.498 pontos e em Paris, o CAC-40 teve alta de 0,15% para 3.612 pontos.

9 de fevereiro de 2010 - As principais bolsas de valores europeias encerraram esta terça-feira em terreno positivo, impulsionadas pela alta das ações do setores de mineração e bancário, mas com os investidores ainda cautelosos em relação às economias de alguns países da zona do euro.

Entre os bancos, Societe Generale, BNP Paribas, Santander e Lloyds avançaram entre 1,81% e 2,24%. No campo da mineração, Xstrata, Antofagasta, Rio Tinto e Fresnillo ocuparam as quatro primeiras posições na ponta de compra da bolsa de Londres, com valorizações entre 3,40% e 4,54%.

Com isso, o índice londrino FTSE 100 avançou 0,38% aos 5.111 pontos. Por lá foi divulgado hoje que o déficit comercial no Reino Unido caiu 4,4 bilhões de libras esterlinas (US$ 6,8 bilhões) para 33,8 bilhões de libras esterlinas (US$ 52,6 bilhões) em 2009.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 avançou 0,24%, para 5.498 pontos. Dados do comércio exterior alemão também saíram hoje, apontando que o país exportou € 803,2 bilhões em 2009 e importou um total de € 667,1 bilhões, o que representa uma queda de 18,4% e 17,2%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Lá também foi anunciado o Índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que subiu 0,8% em janeiro de 2010 ante mesmo mês do ano anterior, dentro das estimativas.

Em Paris, o CAC-40 teve alta de 0,15% para 3.612 pontos e em Madri, o indicador Ibex 35 subiu 0,68% aos 10.275 pontos.

Na contramão dos demais mercados acionários do continente, o índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, perdeu 0,57% para 20.818 pontos.

A agenda esteve novamente esvaziada nos EUA, e contou com apenas um indicador. O índice Wholesale Inventories, que mede os estoques das empresas, registrou queda de 0,8% no mês de dezembro ante o mês de novembro de 2009. Os estoques foram estimados em US$ 383,6 bilhões.

Bolsas da Ásia


A maioria das bolsas de valores do continente asiático encerrou esta terça-feira com valorização, após amargar uma sequência de três quedas consecutivas. Pelo menos por hora, o medo em relação aos problemas fiscais de alguns países da zona do euro, especialmente Espanha, Grécia e Portugal, arrefeceu e os investidores foram novamente às compras no mercado financeiro. A Exceção foi a Bolsa do Japão, que continuou repercutindo as questões econômicas do Velho Continente e encerrou o dia no vermelho.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 0,47% de valorização aos 2.948 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,22% para 19.790 pontos, puxado pelos papéis do setor bancário.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 1,14% aos 1.570 pontos, após registrar o menor nível em dois meses, com as ações de tecnologia liderando a ponta compradora. Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index subiu 2,01% aos 7.361 pontos, depois que dados sólidos sobre exportações impulsionaram a valorização das empresas de tecnologia.

Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, registrou valorização de 0,67% aos 16.042 pontos.

Na contramão da maioria das bolsas asiáticas, o índice Nikkei 225, de Tóquio, recuou 0,19% para 9.932 pontos, menor patamar desde o dia 10 de dezembro do ano passado.

Petróleo


Notícias vindas da Europa dissiparam parte dos temores com a questão da dívida soberana dos países do velho continente e ajudaram as cotações de petróleo a fecharem em forte alta nesta terça-feira (9). Dados da economia norte-americana e o noticiário geopolítico também influenciaram os preços.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 72,13 na sessão, com alta de 2,93% em relação ao último fechamento. Em Nova York, o contrato com vencimento em fevereiro, que apresenta maior liquidez, avançou 2,58%, terminando a sessão a US$ 73,75.

Dólar

Mantendo o clima de otimismo visto na sessão anterior, o dólar comercial foi ampliando sua trajetória negativa ao longo do dia até fechar com queda de 1,55% nesta terça-feira (9), sendo cotado na venda a R$ 1,845. Foi a segunda desvalorização consecutiva da moeda norte-americana, que já acumula perdas de 2,28% na semana.

Por aqui, o Banco Central voltou a comprar dólares. Segundo dados do Depin (Departamento de Operações de Reservas Internacionais), foi realizado um leilão de compra pela autoridade monetária no mercado à vista, entre as 15h00e as 15h10 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8455.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos