quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Último pregão de 2010

IBOV fecha o último pregão do ano com valorização de 0,43% aos 68.588 pontos. O giro financeiro, tipicamente fraco para esta época do ano, "engordou" nos últimos minutos e somou R$ 4,88 bilhões. "Os poucos investidores que participaram da sessão recolocaram os ativos. Foi um dia sem grandes movimentos", afirma o analista da corretora Socopa, Marcelo Varejão.

Apesar de não ter alcançado o patamar dos 70 mil pontos, o mercado acionário brasileiro acumulou variação positiva de 82,9% no ano. Trata-se do melhor nível desde 2003, quando a bolsa valorizou 97%.

Pela terceira prévia da carteira teórica do Ibovespa, que vai vigorar de 4 de janeiro a 30 de abril de 2010, ingressam no índice as ações ordinárias da LLX Log, da OGX Petróleo, MRV e PDG Realty totalizando 63 ativos de 57 empresas.

Dentre as ações com maior peso na carteira atual (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro, Petrobras PN (PETR4) perdeu 0,49% a R$ 36,62; Vale PNA (VALE5) desvalorizava 0,19% a R$ 42,32; Itaú Unibanco PN (ITUB4) ganhava 0,57%, a R$ 38,83; BM&FBovespa ON (BVMF3) avançava 0,74% R$ 12,30 e Bradesco PN (BBDC4) valorizava 1,07% para R$ 36,69.

Em dia de agenda morna, o PMI (Purchasing Managers Index), que mede a atividade da indústria japonesa, subiu para 53,8 pontos em dezembro, já com ajustes sazonais. Em novembro, o indicador registrou 52,3 pontos.

Enquanto os estoques de petróleo nos Estados Unidos, que poderiam ter alguma influência nas operações, caíram em 1,5 milhão de barris na semana encerrada em 25 de dezembro, passando para 326 milhões de barris. Em relação a semana anterior, o volume é 0,5% menor. Na comparação anual (2008), os estoques apresentaram aumento de 0,3%.

Bolsas de NY

Em um dia de baixo volume de negócios e movimentado apenas pela desocupação da sede da bolsa Nasdaq por causa de um veículo suspeito estacionado nos arredores, as Bolsas de Valores norte-americanas terminaram o último pregão de 2009 com altas moderadas.

O índice industrial Dow Jones subiu 0,03% aos 10.548 pontos. O S&P 500 avançou 0,02% para 1.126 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 0,13% para 2.291 pontos.


Bolsas da Europa

As bolsas da Europa fecharam esta quarta feira no vermelho, interrompendo uma série de seis altas consecutivas. Os principais índices acionários do Velho Mundo caíram influenciados pelos papeis dos bancos, em uma sessão marcada pelo volume reduzido de negócios.

Os papeis do Royal Bank of Scotland (RBS) caíram 3,20% e lideraram as perdas na bolsa de Londres. O índice FTSE-100 apresentou baixa de 0,73% aos 5.397 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX-30 cedeu 0,90%, aos 5.957 pontos. Por lá, as ações do Deutsche Bank desvalorizaram 2,43%.

Em Paris, o CAC-40 perdeu 0,62% aos 3.935 pontos. BNP Paribas e Societe Generale desvalorizaram 1,38% e 0,50% respectivamente. Na Itália, o índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, caiu 0,55% para 23.248 pontos e em Madri, o índice Ibex 35 desvalorizou 0,79% aos 11.940 pontos.

A agenda de hoje contou com pouquíssimos indicadores. Na Europa, o índice antecipado elaborado pelo The Conference Board para a economia da zona do euro subiu 0,7% em novembro, para 101,7 pontos, depois do aumento de 0,6% de outubro.

Bolsas Asiáticas

As bolsas de valores do continente asiático fecharam esta quarta-feira com sinais mistos, em mais um dia de poucos negócios devido à proximidade do feriado de fim de ano. Alguns mercados apresentaram alta influenciados pela valorização da commodities, principalmente o petróleo, enquanto outros caíram com motivos locais e realização de lucros.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 1,58% de valorização aos 3.262 pontos. Esta é a terceira alta consecutiva do indicador, que foi influenciado pelos papeis do setor financeiro e de empresas petrolíferas, após a alta da commoditie. Já a bolsa de Hong Kong fechou praticamente estável. O índice Hang Seng registrou leve queda de 0,01% aos 21.496 pontos.

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 cedeu 0,86% para 10.546 pontos. O indicador sofreu com a realização de lucros e principalmente com a forte queda dos papeis da Japan Airlines, que despencaram 24% com rumores de uma possível concordata.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index registrou valorização aos 8.112 pontos. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, avançou 0,62% aos 1.682 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, caiu 0,33% para 17.343.

Dólar

Refém da volatilidade ao longo do dia, o dólar comercial fechou esta quarta-feira (30) estável pela segunda sessão consecutiva, cotado na venda a R$ 1,743. No entanto, a moeda acumulou na última semana do ano um recuo de 0,55%, decorrente das perdas vistas na segunda-feira.

Dessa forma, a divisa norte-americana fechou o ano de 2009 com desvalorização de 25,42%, registrando o maior recuo anual desde que o real foi implantado como moeda oficial do Brasil, em 1994. A variação negativa de 18,23% vista em 2003 era a mais expressiva até então.

Votos de um Feliz 2010 !!!

Desejo a todos os meus leitores um Feliz 2010 !!!!! Que o ano vindouro seja repleto de Paz, Amor e Felicidades !!!!

Agradecimentos especiais a Filipe Deschamps do ADVFN, ao meu sócio Galvão, aos colegas da UM Investimentos de Campinas (Artur e Admilson), ao Fábio da ConexãoBR, aos colegas traders (Oshiro, Marquinhos, Celinha).

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Estudo para 30 de Dezembro de 2009

IBOV no penúltimo pregão do ano fecha no azul (quarta alta consecutiva), com movimento baixo (típico de final de ano) o índice fecha com valorização de 0,58% aos 68.296 pontos. O volume financeiro somou R$ 2,92 bilhões.

No ano, a bolsa vai acumulando variação de 81,88%, patamar mais alto desde 2003, quando alcançou 97% de ganhos; e superando as perdas de 41% no ano passado.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) caiu 0,11% a R$ 36,71; Vale PNA (VALE5) valorizou 0,02% a R$ 42,40; Itaú Unibanco PN (ITUB4) ganhou 2,25%, a R$ 38,79; BM&FBovespa ON (BVMF3) avançou 1,24% R$ 12,21 e Bradesco PN (BBDC4) subiu 0,72% para R$ 36,30.

Vale lembrar que para amanhã os agentes esperam a terceira prévia da carteira teórica do Ibovespa, que vai vigorar de 4 de janeiro a 30 de abril de 2010. Segundo Galdi, apesar de alguns papeis sofrerem alguma pressão devido ao ingresso no índice, o viés deve ser de alta para o último fechamento de 2009.


Bolsas de NY

O mercado acionário norte-americano rompe uma série de seis altas consecutivas e encerra um pregão de baixo volume no vermelho, refletindo dados econômicos desencontrados. O índice industrial Dow Jones caiu 0,02% aos 10.545 pontos. O S&P 500 perdeu 0,14% aos 1.126 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq recuou 0,12% aos 2.288 pontos.

Por lá, a confiança do consumidor norte-americano (Consumer Confidence Index), medido pelo Conference Board, subiu novamente em dezembro, superando os 50 pontos. O índice está agora em 52,9, ante 50,6 em novembro. No entanto o dado foi ofuscado pela notícia de que o índice de preços das casas, medido pela pela agência Standard & Poor's, ficou estável em outubro, após cinco meses de aumentos.

Bolsas da Europa


As principais bolsas de valores europeias encerraram esta terça-feira de poucos negócios em terreno positivo, impulsionadas pela valorização dos papeis das mineradoras, que se beneficiaram da alta do cobre.

As ações da Antofagasta avançaram 3,96%, seguidas pelos papeis da Vedanta Resources e Xtrata, que ganharam 3,15% e 2,44% respectivamente. Já os papeis dos principais bancos encerraram em queda. HSBC, UBS, Barclays and Deutsche Bank cederam entre 0,4% e 0,7%.

Em Londres, o índice FTSE-100 apresentou alta de 0,65% aos 5.437 pontos. Por lá, foi divulgado um estudo pelo Instituto Colegiado de Pessoal e Desenvolvimento (CIPD, em inglês), prevendo que o desemprego deve continuar crescendo no Reino Unido no primeiro semestre de 2010, quando serão eliminados cerca de 250 mil empregos.

Na França, o índice CAC-40, da bolsa de Paris, subiu 0,33% para 3.959 pontos. Hoje foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) francês cresceu 0,3% no terceiro trimestre deste ano. No ano, entretanto, a economia do país apresenta recuo de 2,3%.

Em Frankfurt, índice DAX-30 ganhou 0,14%, aos 6.011 pontos e em Milão, o FTSE MIB subiu 0,32% para 23.376 pontos. Já a Bolsa de Madri, que se manteve estável durante a maior parte do dia, avançou no final e terminou em alta. O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, fechou em alta de 0,10% aos 12.035 pontos.

Hoje a agenda econômica trouxe poucos indicadores. Nos EUA, o Índice S&P/Case&Shiller, apontou que os preços das casas nas maiores áreas urbanas dos Estados Unidos ficaram estáveis em outubro frente a setembro (dados sem ajuste sazonal). Porém com ajuste sazonal o indicador subiu 0,4% em ambos os grupos. Já o índice de confiança do consumidor subiu para 52,9, ante 50,6 em novembro, em linha com es expectativas do mercado.

Bolsas da Ásia

Em um dia com baixo volume de negócios devido à proximidade do feriado de fim de ano, as bolsas de valores asiáticas encerraram com sinais diferentes motivadas por fatores internos.

Na China, o índice SSE Composite fechou em alta após passar grande parte do pregão em terreno negativo. O medo dos investidores em relação à possíveis medidas do governo para controlar o preço dos imóveis arrefeceu hoje e o índice composto de Xangai encerrou com 0,72% de valorização aos 3.211 pontos. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng teve leve alta de 0,09% para 21.499 pontos.

No Japão, o índice Nikkei 225 também encerrou próximo à estabilidade. O indicador subiu 0,04% aos 10.638 pontos, com destaque para os papeis de empresas exportadoras que valorizaram com a queda do iene.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index cedeu 0,05% aos 8.053 pontos, após sete altas consecutivas. Em Seul, o índice Kospi caiu 0,78% para 1.672 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, subiu 0,24% aos 17.401 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em leve queda nesta terça-feira (29), conforme investidores ponderavam os indicadores dos Estados Unidos divulgados durante o dia e a valorização do dólar frente as principais divisas internacionais.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 77,64 na sessão, alta de 0,42% em relação ao último fechamento. Por lá, as negociações ocorreram somente no sistema eletrônico. Em Nova York, o contrato com vencimento em fevereiro, que apresenta maior liquidez, registrou valorização de 0,01%, terminando a sessão cotado a US$ 78,78.

Dólar

Após operar em queda durante boa parte do dia, o dólar começou a alternar entre perdas e ganhos entre a tarde até o seu fechamento. No final, a moeda norte-americana encerrou sem variação nesta terça-feira (29), mantendo a cotação de R$ 1,743 vista no fechamento anterior, interrompendo uma sequência de quatro quedas consecutivas.

A instabilidade não foi uma exclusividade do câmbio. As principais bolsas também apresentam volatilidade, à medida que os investidores mostram-se divididos entre indicadores econômicos favoráveis e realização dos lucros acumulados.

Mantendo suas costumeiras atuações no câmbio, o Banco Central do Brasil realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A operação ocorreu entre as 15h40 e as 15h50 (horário de Brasília), com uma taxa aceita em R$ 1,7417.

Gráficos






segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Estudo para 29 de Dezembro de 2009

IBOV tem seu terceiro pregão de alta seguido, o índice da bolsa paulista fechou com valorização de 0,46% aos 67.901 pontos. O volume financeiro, que tradicionalmente mingua nesta época do ano, somou R$ 3,39 bilhões.

Espremidos entre as festividades do Natal e as comemorações da chegada de um novo ano, os três dias úteis finais de negociação da Bolsa local devem ser fracos, em termos de liquidez, e direcionados pelo comportamento externo.

Com ganhos da ordem de 80% no acumulado ano, a Bovespa deve reservar poucas surpresas nesta semana, já que diversos investidores já encerraram as posições e só devem retornar aos negócios no primeiro dia útil de 2010.

Segundo analistas, a maior movimentação deve ficar reservada para o último pregão de 2009, na quarta-feira (dia 30), quando será conhecida a terceira e definitiva prévia da carteira teórica do Ibovespa, válida para janeiro a abril do ano que vem.

A segunda prévia, divulgada pela Bolsa no dia 16, confirmou a presença da LLX e trouxe como novidade a entrada das ações de outra empresa do Grupo EBX, a OGX. Nesta segunda, a empresa de petróleo e gás anunciou a segunda descoberta no poço OGX-3, em continuidade à descoberta comunicada em 18 de dezembro, em águas rasas da Bacia de Campos. A OGX prevê nos próximos dias iniciar um teste de formação para verificar as características dos reservatórios.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) ganhou 0,14% a R$ 36,75; Vale PNA (VALE5) valorizou 0,57% a R$ 42,40; Itaú Unibanco PN (ITUB4) teve leve alta de 0,08%, a R$ 37,90; BM&FBovespa ON (BVMF3) avançou 0,84% R$ 12,06 e Bradesco PN (BBDC4) subiu 0,39% para R$ 36,04.

Bolsas de NY

Apesar das tensões sobre a segurança aérea, as Bolsas norte-americanas, que chegaram a passear em terreno negativo, ganharam força com dados do varejo e fecharam em valorização.

As ações de companhias aéreas caíram após um nigeriano ser acusado de tentar explodir um avião da companhia Northwest que viajava de Amsterdã para Detroit, no estado americano do Michigan, com 277 pessoas a bordo. As ações da AMR Corporation, empresa controladora da American Airlines, caíram 5,1% e as da United Airlines recuaram 4,5%. Já os papeis da Delta Air Lines perderam 4,7%.

O Comitê de Segurança Nacional do Senado dos Estados Unidos anunciou hoje a convocação de uma audiência para janeiro de 2010 sobre as falhas de segurança que permitiram o embarque de Umar Farouk Abdulmutallab com explosivos no avião no dia de Natal.

No campo varejista, dados da Spending Pulse, uma unidade da MasterCard, mostraram que as vendas aumentaram 3,6% entre o dia de Ação de Graças e a véspera de Natal.

O índice industrial Dow Jones ganhou 0,26% para 10.547 pontos. O S&P 500 subiu 0,12% aos 1.127 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,24% aos 2.291 pontos.

Bolsas da Europa

As bolsas de valores europeias encerraram esta segunda-feira com sinais positivos, impulsionadas pelos papeis dos bancos e com os investidores otimistas em relação à economia mundial, depois da revisão do Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2008 acima das expectativas.

Em dia de agenda econômica fraca, um dos poucos indicadores foi divulgado pelo Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) de Dallas e mede a atividade da indústria na região do Texas. O indicador subiu mais do que o esperado para 3,8 pontos, ante previsão do mercado de 2 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 ganhou 0,76%, aos 6.002 pontos, com destaque para os papeis do Deutsche Bank, que avançaram 1,22%. Em Paris, o CAC-40 valorizou 0,88% para 3.947 pontos. As ações do Credit Agricole, Societe Generale e BNP Paribas tiveram altas antre 1,19% e 1,23%.

Em Madri, o índice Ibex 35 valorizou 0,47% aos 12.023 pontos e em Milão, o índice FTSE MIB subiu 0,84% para 23.302 pontos. A Bolsa de Londres não operou devido a um feriado.


Bolsas da Ásia


A maioria das bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta segunda-feira, com exceção de Hong Kong. O otimismo dos agentes se deve às perspectivas mais positivas para a economia da região no ano que vem. A produção industrial do Japão apresentou crescimento de 2,6% em novembro, na comparação com o mês anterior, o maior avanço em seis meses em novembro, segundo informou hoje o Ministério do Comércio. A valorização do mercado chinês nesta sessão foi sustentada pelas declarações do primeiro-ministro chinês Wen Jiabao no fim de semana. A autoridade afirmou em entrevista à agência oficial local que a política cambial chinesa é positiva para a economia global. O primeiro-ministro garantiu ainda que a economia do país continuará crescente com as políticas de estímulo. Em Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou em alta de 1,33%, aos 10.634,23 pontos. Em Xangai, o Shanghai Composite apresentou valorização de 1,51%, aos 3.188,78 pontos. O Kospi, de Seul, subiu 0,19%, aos 1.685,59 pontos. O Hang Seng, de Hong Kong recuou 0,17%, aos 21.480,22 pontos.

Petróleo

As cotações do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (28) depois que dados favoráveis da economia chinesa e projeções de um inverno rigoroso nos EUA elevaram o otimismo dos investidores com as perspectivas para a commodity.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 77,32 na sessão, alta de 2,73% em relação ao último fechamento. Por lá, as negociações ocorreram somente no sistema eletrônico. Em Nova York, o contrato com vencimento em fevereiro, que apresenta maior liquidez, registrou valorização de 2,73%, terminando a sessão cotado a US$ 77,32.

Dólar

O bom humor global anima os investidores nesta última segunda-feira de 2009 e leva muitos a partirem para ativos de maior risco. Com isso, a bolsa sobe e o dólar cai. No segmento interbancário, a moeda estrangeira fechou o dia negociada a R$ 1,740 na compra e R$ 1,742 na venda, com baixa de 0,57%. No mercado futuro, os contratos para janeiro sinalizavam queda de 1,07% a R$ 1,741.

A notícia logo após o Natal de que a economia da China cresceu 9,6% em 2008 e não 9% como anunciado anteriormente trouxe alento aos mercados nesta segunda-feira. Segundo o Serviço Nacional de Estatísticas chinês, a revisão servirá de base para o cálculo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, que deve subir mais de 8%.

Em uma semana de poucos eventos, os agentes acompanharam hoje a divulgação do Boletim Focus que mostrou que os especialistas esperam que o câmbio encerre 2009 cotado a R$ 1,74. No próximo ano, a expectativa continua a mesma por dez semanas. Segundo o boletim, o dólar vai chegar o final de 2010 custando R$ 1,75 (a taxa média de câmbio será de R$ 1,73).

Em mais um esforço para conter a queda do dólar, o Banco Central (BC) realizou hoje mais um leilão de compra da moeda. Segundo o Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a taxa de corte aceita pela autoridade monetária foi de R$ 1,7390. Foram aceitas três propostas. O leilão foi realizado entre 15h14 e 15h24.

Gráficos


Temos um pequeno volume de negócios como de costume no final de ano,IBOV continua caminhando em seu canal de alta.





sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Estudo para 28 de Dezembro de 2009

Como não tivemos pregão na data de hoje segue um breve comentário da semana, que apesar de ter sido mais curta foi bastante agitada.

Apesar de mais curta devido ao feriado de Natal, a semana foi agitada nos principais mercados globais, que avaliaram uma batelada de indicadores da economia norte-americana. O principal deles foi a terceira prévia do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no terceiro trimestre, que avançou 2,2% e ficou abaixo das expectativas – assim como seu deflator. Por aqui, foco no Relatório de Inflação do Banco Central.

Assim, o Ibovespa encerrou a semana com ganhos de 1,19%, a 67.588 pontos. No ano, o índice acumula alta de 80%. Vale mencionar que houve na segunda-feira exercício de opções sobre ações de dezembro, que movimentou R$ 3,96 bilhões, sendo R$ 3,43 bilhões relativos a opções de compra e R$ 533,71 milhões em opções de venda.

A Fibria se destacou entre as altas da semana, com valorização de 9,59%. Parte desta valorização se deve à valorização da celulose nos mercados internacionais. Além disso, a companhia anunciou na última semana a venda de sua unidade em Guaíba para a chilena CMPC, pelo montante de US$ 1,43 bilhão. Em entrevista à Infomoney, o analista da SLW, Pedro Galdi, relacionou a venda a um esforço de diminuição da dívida por parte da empresa. "A exemplo da venda da unidade de Guaíba, acho que a estratégia deles de acelerar a redução desse endividamento será foco de trabalho para os próximos dois anos".

Depois de um movimento bastante positivo na semana anterior, as units da ALL lideraram as quedas do Ibovespa até esta quarta-feira, com perdas de 5,21%. O desempenho dos ativos reflete uma correção ao desempenho da última semana, quando a companhia encabeçou os maiores ganhos do índice. No período, o mercado repercutiu a notícia de que a SEC (Securities and Exchange Commission) órgão regulador do mercado de capitais norte-americano, autorizou a mudança do nível do programa de ADR (American Depository Receipt) da empresa, que anteriormente estavam adstritos aos termos da Regulation S, para o Programa “Nível I”.

Em relação às duas ações mais líquidas do índice, a semana foi positiva. Os papéis ordinários e preferenciais da Petrobras avançaram 0,02% e 0,88%, respectivamente, enquanto os da Vale subiram 2,92% e 1,71%, na mesma ordem.

Bolsas de NY

O fechamento do mercado desta quinta-feira nos EUA foi espetacular, se depender do dia de hoje o próximo pregão do dia 28 de dezembro estará com alta garantida.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou em alta de 0,71% a 2.286 pontos, acumulando no ano forte alta de 44,94%.

O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão em valorização de 0,53% atingindo 1.126 pontos e subindo 24,71% no ano, enquanto o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, apresentou alta de 0,51% chegando a 10.520 pontos e acumulando no ano forte alta de 19,87%.

Pela quarta sessão consecutiva, as bolsas norte-americanas fecharam no campo positivo. Nesta quinta-feira (24), indicadores econômicos positivos sustentaram o bom humor dos investidores, levando os índices Dow Jones e S&P 500 às suas máximas em 2009. Destaque para o bom desempenho de techs e do setor financeiro.

As companhias tecnológicas reportaram valorização durante a véspera de Natal, repercutindo ainda as perspectivas da DRAMeXchange acerca da retomada da demanda por chips no segundo semestre de 2010. Com isso, as ações da SanDisk dispararam 6,6% em Wall Street, enquanto os papéis da Micron Technology subiram 1,7%.

Ainda dentre as techs, os papéis da Intel fecharam o dia com valorização de 1,14%, um dos maiores ganhos do Nasdaq. A companhia deverá realizar no próximo mês um encontro junto aos seus acionistas, informa nota oficial enviada à SEC.

O mercado de trabalho trouxe números positivos aos investidores, com o Initial Claims registrando um total de 452 mil novos pedidos de auxílio-desemprego na última semana - menor patamar desde setembro de 2008. O desempenho também foi melhor que o esperado pelos analistas, cujas projeções giravam em torno de 470 mil

A média das quatro últimas semanas do indicador também caiu em 2.750, para 465.250 novos pedidos por auxílio-desemprego, também o menor patamar desde setembro de 2008. Por fim, na semana terminada em 12 de dezembro, o total de pessoas que contavam com o benefício era de 5,08 milhões, menor nível desde fevereiro.

Já o número de pedidos e entregas de bens duráveis feitos à indústria norte-americana avançou 0,2% em novembro, enquanto os analistas esperavam alta de 0,5%. No entanto, excluindo o setor automobilístico, o Durable Good Orders marcou alta de 2% - acima das projeções dos analistas, que estimavam variação positiva de 1,1%.

Bolsas da Europa


Em sessão marcada por fraco volume de negócios e poucas referências tanto no âmbito econômico quanto no corporativo, as bolsas europeias fecharam a quinta-feira (24) com leve valorização. Por lá, a maioria dos mercados esteve fechada por conta das comemorações natalinas – entre as principais bolsas, operaram somente a londrina, a holandesa e a francesa.

O índice FTSE100 subiu 0,56% e chegou aos 5.402,41 pontos, seu maior patamar desde setembro de 2008. Os benchmarks CAC40, da bolsa de Paris, e AEX-Index, da bolsa de Amsterdan, subiram 0,05% e 0,23%, respectivamente. A quinta-feira marca a quarta sessão seguida de ganhos nos mercados europeus.

Na expectativa de continuidade da melhora gradual dos indicadores econômicos ao redor do mundo, as commodities tiveram uma sessão positiva, com destaque para o ouro, que no intraday experimentou sua maior valorização diária deste mês. Com isso, as ações de produtoras de materiais básicos tiveram um dia de valorização, a exemplo da ArcelorMittal (+0,55%), listada na bolsa holandesa, e das britânicas Fresnillo (maior alta do FTSE 100 no dia, com valorização de 6,08%), BHP Billiton (+1,29%), Antofagasta (+0,97%) Anglo American (+1,09%), Xstrata (+1,54%) e Rio Tinto (+2,25%).

As petrolíferas também encerraram o dia no azul em Londres, influenciadas pela alta do petróleo na véspera e também nesta sessão, que conta com negociações eletrônicas da commodity energética. Na França, a petrolífera Total aparece entre os destaques positivos.

A quinta-feira marca realização dos recentes ganhos dos papéis do setor de seguradoras na bolsa londrina, com RSA Insurance no destaque negativo do FTSE 100 ao recuarem 1,49%. Os demais papéis do setor financeiro experimentaram queda no intraday, mas viraram o sinal no final das negociações.

Petróleo

As cotações do petróleo fecharam em alta pela segunda sessão consecutiva nesta quinta-feira (24), refletindo os indicadores econômicos favoráveis divulgados nos EUA.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 76,04 na sessão, alta de 0,94% em relação ao último fechamento. Por lá, as negociações ocorreram somente no sistema eletrônico. Em Nova York, o contrato com vencimento em fevereiro, que apresenta maior liquidez por lá, terminou a semana com valorização acumulada de 3%, a US$ 76,67.

Dólar

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (24) em queda pela terceira sessão consecutiva, sendo cotado a R$ 1,750 na compra e R$ 1,752 na venda - desvalorização de 0,34%. Apesar da semana mais curta, por conta do feriado de Natal, a moeda acumulou perdas de 1,74% no período, sendo a maior variação negativa desde a semana finalizada no último dia 8 de maio.

Sem eventos relevantes na agenda doméstica, as atenções dos investidores neta véspera de Natal ficaram nos indicadores norte-americanos. No mercado de trabalho, o Initial Claims da última semana registrou seu menor número de pedidos de auxílio-desemprego desde setembro de 2008, agradando os investidores.

Contrabalanceando esses dados, o número de pedidos e entregas de bens duráveis feitos à indústria norte-americana avançou 0,2% em novembro, enquanto as projeções dos analistas giravam em torno de 0,5%.

Por fim, o mercado de commodities também ganhou um viés positivo nos mercados. A disparada dos preços do ouro - que durante o intraday alcançou sua maior variação positiva do mês - contribuiu para o declínio do dólar perante a importantes divisas do mundo.

Dólar Ptax
Ainda nesta sessão, o dólar Ptax, que corresponde à taxa média ponderada dos negócios realizados no mercado interbancário, fechou cotado na compra a R$ 1,7519 e na venda a R$ 1,7527.

Gráficos












quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Fechamento da Semana 23 de Dezembro de 2009

Esta quarta-feira foi marcada por uma agenda repleta de indicadores nos Estados Unidos e dados de inflação e fluxo cambial no Brasil. No mercado acionário, por causa das festas de Natal, os negócios ficaram restritos.

Limitado por papeis do setor bancário, o Ibovespa subiu apenas 0,25% aos 67.588 pontos. Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 0,84%, a R$ 37,87 e Bradesco PN (BBDC4) recuou 0,83% para R$ 35,90. No acumulado da semana, mais curta pelas festividades de Natal, a bolsa registra variação positiva de 1,19%. O giro financeiro somou R$ 4,3 bilhões, sinalizando a baixa movimentação no mercado acionário.

O Ibovespa, que chegou a cair, sustentou alta moderada e encerrou o pregão no azul. De acordo com os especialistas, as notícias do mercado imobiliário e de consumo dos Estados Unidos impactaram o pregão brasileiro apenas no momento do anúncio.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) subiu 0,94% a R$ 36,68; Vale PNA (VALE5) valorizou 0,07% a R$ 42,09; e BM&FBovespa ON (BVMF3) avançou 0,08% R$ 11,95.

Na ponta compradora, destaque para as companhias aéreas. TAM (TAMM4) ganhou 6,69% a R$ 38,09; e GOL (GOLL4) valorizou 2,78% a R$ 26,25. Hoje, a Gol Linhas Aéreas informou a contratação de uma linha crédito para pré-pagamento de aeronaves (PDP Facility) no valor de US$ 150 milhões.

As ações do setor de papel e celulose registraram alta pelo segundo dia consecutivo, puxadas pelo anúncio da Suzano sobre o aumento do preço da celulose para o início de 2010. Fibria (FIBR3) avançou 1,09% a R$ 39,77; Klabin (KLBN3) subiu 1,95% a R$ 5,22; e Suzano (SUZB5) terminou estável a R$ 21,90.

No sentido oposto, Brasil Telecom (BRTO4) caiu 3,75% a R$ 16,70; e Telemar Norte Leste (TMAR5) perdeu 3,15% a R$ 61,50.

A bolsa brasileira paraliza suas operações até a próxima segunda-feira (28).

Bolsas de NY

Com uma queda nos estoques de petróleo na última semana, as ações do setor de energia sustentaram a alta nas Bolsas de Nova York, apesar de dados piores no segmento habitacional.

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos reduziram em 4,9 milhões de barris na semana encerrada em 18 de dezembro, passando para 327,5 milhões de barris. As refinarias norte-americanas operaram com 80% da capacidade operacional na semana encerrada em 18 de dezembro.

Por sua vez, o índice que mede o número de casas novas vendidas nos Estados Unidos (New Home Sales) surpreendeu negativamente o mercado e caiu 11,3% em novembro, para uma taxa anual de 355 mil unidades. O número também veio bem abaixo do esperado pelos analistas, que girava em torno de 438 mil imóveis.

O índice industrial Dow Jones terminou com leve alta de 0,01% aos 10.466 pontos. O S&P 500 ganhou 0,23% para 1.120 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica valorizou 0,75% aos 2.269 pontos.

Em função do feriado de Natal, as bolsas norte-americanas operam meio período amanhã (24).

Bolsas da Europa

As bolsas de valores europeias fecharam esta quarta-feira com sinais positivos, mas tiveram seus ganhos limitados após a divulgação do índice que mede o número de casas novas vendidas nos Estados Unidos, que decepcionou o mercado e caiu 11,3% em novembro, para uma taxa anual de 355 mil unidades.

Ainda assim, as bolsas do Velho Mundo conseguiram se manter com valorização, impulsionadas principalmente pelos papeis dos bancos e pela valorização das commodities, que garantiram ganhos para as mineradoras. No setor financeiro, Standard Chartered , HSBC , Barclays, Société Générale, Credit Agricole e Natixis registraram ganhos entre 0,2% e 1,5%. Entre as mineradoras, Xstrata avançou 2,83%, seguida por Rio Tinto e BHP Billiton que subiram 2,49% e 2,10% respectivamente.

Também foi divulgado hoje a renda pessoal dos norte-americanos (Personal Income), que aumentou 0,4% em novembro, abaixo das expectativas, que apontavam para uma alta de 0,5%. Os gastos (Personal Spending) apresentaram alta de 0,5% em novembro, também abaixo das previsões dos analistas, que apantavam para uma alta de 0,7%. Já o índice de confiança do consumidor norte-americano medido pela Universidade de Michigan subiu para 72,5 pontos ante projeção do mercado de 73,8 pontos.

Mesmo com os dados abaixo do esperado nos EUA, a bolsa de Londres encerrou o dia com valorização pelo terceiro dia seguido. O índice FTSE-100 apresentou alta de 0,82% aos 5.372 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX-30 avançou 0,20%, aos 5.957 pontos e em Paris, o CAC 40 ganhou 0,32% aos 3.910 pontos.

A Bolsa da Itália também fechou a sessão de hoje em alta. O índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, subiu 0,55% para 23.109 pontos e na Espanha, o indicador Ibex 35 valorizou 0,65% aos 11.967 pontos.

Bolsas da Ásia


As principais bolsas de valores do continente asiático encerraram o dia com valorização, impulsionadas pelo bom desempenho dos mercados de Wall Street na véspera. Os dados positivos em relação a venda de casas usadas tiveram mais impacto do que a revisão do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos, que veio abaixo do esperado, e animou os investidores.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 0,76% de valorização aos 3.073 pontos, após sofrer forte queda no pregão anterior. As ações do setor financeiro lideraram a alta. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng subiu 1,12% aos 21.328 pontos.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index registrou 0,58% de valorização aos 7.901 pontos. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 0,35% aos 1.661 pontos, impulsionado pelos papeis das montadoras e empresas de tecnologia.

Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, disparou 3,23% aos 17.236 pontos. A Bolsa do Japão não operou hoje, devido a um feriado no país.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (23) depois que o Departamento de Energia dos EUA divulgou relatório apontando uma queda maior do que a esperada pelo mercado nos estoques norte-americanos do produto.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 75,36 na sessão, alta de 2,74% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em janeiro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou a US$ 76,67 por barril, configurando valorização de 3,05% frente ao fechamento anterior.


Dólar


O dólar chegou ao final do dia apresentando desvalorização frente ao real, depois de duas altas consecutivas. A moeda norte-americana acabou cotada a R$ 1,755 na compra e R$ 1,757 na venda , o que representa uma redução de 1,40% em relação ao fechamento de ontem. A maior perda diária desde 1º de dezembro.

O dólar comercial fecha a semana acumulando desvalorização de 1,46%. No mês, a moeda acumula modesta alta de 0,06%.

Sem efeitos, o Banco Central (BC) atuou novamente no mercado à vista para conter a queda da divisa. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 12h17 horas e terminou às 12h27. A taxa aceita ficou em R$ 1,7779.

No mercado futuro, o contrato com vencimento em janeiro registrava baixa de 1,21%, a R$ 1,760 na BM&FBovespa.

(Com notícias do portal Último instante e Infomoney)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Estudo gráfico para 23 de Dezembro de 2009

Hoje não teremos a resenha de notícias, apenas a análise gráfica que segue logo abaixo, hoje tivemos um rali de recuperação, os ativos de nosso estudo (IBOV, PETRO e VALE), reagiram muito bem com candles de reversão, bem como com os indicadores técnicos (estocástico e IFR).





segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Estudo para 22 de Dezembro de 2009

IBOV tem seu quinto pregão seguido de baixas, hoje IBOV caiu 1,30%, chegando aos 65.325 pontos, menor marca desde 13 de Novembro deste ano, o volume financeiro foi expressivo, R$ 9,802 Bi, inflado pelo vencimento de opções.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) perdeu 2,83% a R$ 35,35; Vale PNA (VALE5) cedeu 1,33% a R$ 40,90; Itaú Unibanco PN (ITUB4) recuou 0,86%, a R$ 38,15; BM&FBovespa ON (BVMF3) teve queda de 2,34% R$ 11,69 e Bradesco PN (BBDC4) desvalorizou 0,14% para R$ 35,90.

As operadoras de telefonia móvel lideram as principais alta do dia, TIM (TCSL3) subiu 4,79% a R$ 7,00; TIM (TCSL4) valorizou 2,48% a R$ 4,96; e Vivo (ViVO4) ganhou 3,29% a R$ 53,00.

As ações da MMX (MMXM3) também terminaram no azul, com valorização de 2,04% a R$ 11,99; depois de a companhia anunciar que obteve a concessão marítima para a construção de um porto no município chileno de Copiapó, ao lado do terreno onde será instalada a usina térmica Castilla.

Na ponta vendedora, destaque para as ações de siderúrgicas, que, segundo Brugger, sentem os efeitos da possível redução na tarifa de importação do aço, caso haja um reajuste para cima no preço da matéria-prima. CSN (CSN3) perdeu 3,12% a R$ 53,68; e Usiminas (USIM3)) cedeu 3,46% a R$ 46,33.

Já os títulos da TAM (TAMM4) fecharam a sessão com queda de 1,2% a R$ 35,27. Hoje, a empresa anunciou a compra da Pantanal Linhas Aéreas pelo montante de R$ 13 milhões. No entanto, analistas afirmam que a operação não terá impacto nas cotações dos papeis da companhia, por se tratar de um valor desembolsado relativamente pequeno.

Fora do índice, a Laep (MILK11) perdeu 3% a R$ 0,97 ao final do pregão. Nesta segunda-feira, a companhia anunciou o fechamento de capital de sua controlada Parmalat. Parmalat (LCSA3) despencou 20,13% a R$ 6,19.

Os papeis da Positivo Informática (POSI3) subiram 2,62% a R$ 20,74; após a companhia anunciar a compra da Boreo Comércio de Equipamentos, detentora da marca de computadores Kennex, pelo valor de R$ 5,5 milhões.

No primeiro pregão após o desdobramento dos papeis, OGX (OGXP3) terminou negociada a R$ 15,64, com desvalorização de 1,01%. Uma ação da companhia valia R$ 1.580,00 no pregão da última sexta-feira (18).

Bolsas de NY


As Bolsas de Valores norte-americanas encerraram o primeiro pregão da semana no azul, repercutindo a primeira votação do Senado sobre a reforma do sistema de saúde e notícias positivas no front corporativo.

Em uma primeira votação durante a noite de ontem (20), o Senado norte-americano abriu caminho para a adoção da reforma do sistema de saúde, uma das "bandeiras eleitorais" de Barack Obama. Ao reunir os 60 votos necessários, "o Senado norte-americano impediu o bloqueio de uma votação final sobre a reforma do seguro de saúde e obteve uma grande vitória para os norte-americanos", afirmou o presidentes dos Estados Unidos.

No campo empresarial, a Saudi Arabian Mining Company (Maaden) firmou contrato de US$ 10,8 bilhões com a norte-americana Alcoa para construir um complexo de alumínio na Arábia Saudita. As ações da companhia subiram mais de 8% em Wall Street.

Além disso, a francesa Sanofi-Aventis informou hoje a compra da americana Chattem por US$ 1,9 bilhão, criando a quinta maior empresa do mundo em cuidados de saúde para o consumidor em termos de receita.

O índice industrial Dow Jones subiu 0,83% aos 10.414 pontos. O índice S&P ganhou 1,05% para 1.114. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 1,17% aos 2.237 pontos.


Bolsas da Europa


As principais bolsas europeias avançaram nesta segunda-feira (21), com alta nos preços das commodities e aumento das expectativas acerca de indicadores econômicos para o próximo ano.

O índice CAC 40 da bolsa de Paris apresentou valorização de 2,05%, a 3.872 pontos, acumulando no ano forte alta de 20,33% enquanto o FTSE 100 da bolsa de Londres operou em alta de 1,87% atingindo 5.294 pontos e sua variação no ano acumula forte alta de 19,39%.

A Bolsa de Frankfurt, apresentou alta de 1,70% , atingindo 5.931 pontos, acumulando uma forte valorização de 23,29%.

Bolsas da Ásia

As bolsas de valores do continente asiático encerraram o primeiro pregão da semana com sinais opostos. Boa parte dos mercados acionários registraram desvalorização puxados pelos papeis do bancos, enquanto em outras praças as companhias de tecnologia garantiram os lucros nessa segunda-feira.

Na China, a bolsa de Xangai encerrou em alta após quatro quedas consecutivas. O índice SSE Composite registrou 0,29% de valorização aos 3.122 pontos. Já em Hong Kong, o indicador Hang Seng caiu pelo quinto pregão seguido. O índice Hang Seng cedeu 1,08% aos 22.948 pontos.

No Japão, o índice Nikkei 225 apresentou valorização de 0,41% aos 10.183 pontos, influenciado por boas notícias sobre as exportações no país. Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index subiu 0,43% para 7.787 pontos.

Já na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em queda de 0,17% aos 1.644 pontos, enquanto na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, recuou 0,71% aos 16.601 pontos.

Petróleo


O barril de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) caiu 1,21% hoje e fechou cotado a US$ 72,47 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), na véspera da reunião que será realizada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em Luanda.

Os contratos da gasolina para entrega em janeiro caíram US$ 0,03 e fecharam a US$ 1,86 o galão (3,78 litros), em tanto que os do gasóleo para o mesmo mês desceu US$ 0,01 e terminou o pregão a US$ 1,94 o galão.

O gás natural para janeiro perdeu US$ 0,12 em comparação com seu preço de sexta-feira e fechou negociado a US$ 5,66 por mil pés cúbicos.

O preço do barril do petróleo Brent, de referência da Europa, fechou hoje na Intercontinental Exchange Futures (ICE), em Londres, com uma queda de 1%, cotado a US$ 72,99, na véspera da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que será realizada na terça-feira em Luanda.

O barril de petróleo do Mar do Norte para entrega em fevereiro fechou hoje negociado a US$ 72,99, US$ 0,76 mais barato que no término do pregão anterior, cotado a US$ 73,75.

Dólar


Após operar em queda por boa parte da sessão, o dólar comercial inverteu sua trajetória no final do dia, fechando a segunda-feira (21) com leve valorização de 0,06%, cotado na venda a R$ 1,784.

Contribuindo para o fortalecimento da divisa norte-americana frente o real, o Banco Central do Brasil voltou a atuar no câmbio ao realizar um leilão de compra de dólares no mercado a vista. A captação ocorreu entre 15h43 e 15h53 (horário de Brasília), a uma taxa aceita em R$ 1,7845.

(Com dados do portal Último Instante, Infomoney e IG Economia)


Gráficos


Os gráficos de IBOV e VALE estão aparecendo com candles bem próximos a BB inferior, PETRO formou um marubozu que rompeu a BB inferior.

Em vista do vencimento de opções e a proximidade com o final de ano é compreensível que as ações tenham comportamento errático e o investidor esteja realizando lucros ( para sair de férias). Petro e Vale apresentam-se com boa situação gráfica para compra.





sábado, 19 de dezembro de 2009

Estudo para a semana de 21 de Dezembro.

No pregão de véspera de vencimento de opções IBOV tem perda de 0,41%, a 66.794 pontos. Com isso, o índice encerra a semana com desvalorização de 3,57% - pondo fim a cinco semanas seguidas de alta. O volume financeiro da sessão totalizou R$ 6,45 bilhões.

A sessão desta sexta-feira (18) não teve tendência definida nos principais mercados de renda variável. Enquanto as bolsas europeias encerraram a sessão em queda, os índices acionários de Wall Street apresentavam valorização no fechamento da bolsa brasileira, afetados também pela Quadruple Witching.

As blue chips foram o foco da sessão na bolsa brasileira, a começar pela CSN, cujas ações lideraram as perdas no Ibovespa. A siderúrgica ofereceu € 3,86 bilhões para adquirir a Cimpor (Cimentos de Portugal SGPS), como “parte de uma estratégia de diversificação e internacionalização dos negócios”. A companhia também anunciou a aprovação de seu programa de recompra de 14.437.405 ações da emissão própria.

As ações de Celesc, TAM, GOL e Cemig completam a lista das principais desvalorizações do Ibovespa.

A Petrobras também viu seus papéis recuarem nesta sexta-feira. A estatal informou que recebeu empréstimo de R$ 2,6 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para construção do complexo petroquímico Suape. Além disso, mostrou na noite passada que teve queda de 0,57% na produção total de petróleo, LGN (Líquido de Gás Natural) e gás natural na passagem de outubro para novembro.

Por outro lado, as ações de MMX e Redecard registraram altas na sessão, assim como os papéis da CESP, que refletiram o projeto de lei que estabelece às empresas estatais do setor de energia do País a renovação de concessões a zero custo.

Voltando às blue chips, a Vale comunicou a aprovação por parte de seu conselho administrativo da proposta de incorporação de suas subsidiárias Sociedade Mineração Estrela de Apolo e a Mineração Corumbá. A decisão precisa passar pelo crivo dos acionistas, em assembleia geral ainda a ser agendada.

Fora do índice, as ações da Cielo, nova denominação da VisaNet, operaram pela primeira vez sob um novo código. As ações que passaram a ser transacionados sob o código CIEL3, encerram a jornada com alta de 0,21% a R$ 14,50.

A estreante na bolsa, Fleury (FLRY3) corrigiu nesta sexta-feira parte dos ganhos, perdendo 3,23% a R$ 17,66 no término da sessão.

Bolsas de NY

As Bolsas de Valores dos Estados Unidos terminam o último pregão da semana no azul, apoiadas pelo desempenho financeiro trimestral de empresas de tecnologia, como Oracle e RIM (Research in Motion), fabricante do Blackberry.

O índice industrial Dow Jones subiu 0,27% aos 10.328 pontos. O S&P 500 ganhou 0,58% para 1.102 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 1,45% aos 2.211 pontos.

No acumulado da semana, o Dow Jones caiu 1,3%, o Nasdaq subiu 0,98% e S&P 500 recuou 0,34%.

Em dia de agenda fraca, a sessão de hoje foi marcada pelo quadruple witching (vencimento de futuros de índices, futuros de ações, opções sobre índice e opções sobre ações).

Bolsas da Europa


Em uma sessão tomada pelo otimismo, as Bolsas europeias revertem nos momentos finais e fecham o último pregão da semana no vermelho, puxadas por ações de bancos. O sistema financeiro ainda repercute as tensões sobre as regras mais rígidas de Basileia.

Entre os principais indicadores da Europa, o londrino FTSE-100 apresentou 0,40% de baixa aos 5.196 pontos. Em Paris, o CAC-40 caiu 0,95% aos 3.794 pontos. O índice DAX-30 de Frankfurt cedeu 0,23%, aos 5.831 pontos. Na bolsa de Milão, o FTSE MIB recuou 0,90% para 22.472 pontos. Em Madri, o Ibex 35 desvalorizou 0,44% aos 11.645 pontos.

Por lá, os indicadores econômicos foram divergentes. A confiança empresarial da Alemanha aumentou em dezembro, atingindo o maior nível desde julho de 2008. O índice aumentou para 94,7 neste mês, contra 93,9 em novembro.

No entanto, uma outra pesquisa mostrou que os dirigentes de empresas francesas estavam menos confiantes quanto às suas perspectivas, em dezembro, mostrando sinais de que a recuperação da economia ainda é frágil.

Ainda entre as principais notícias do dia, a primeira estimativa para a balança comercial na zona do euro em outubro deste ano aponta para um superávit de € 8,8 bilhões (US$ 12,6 bilhões), comparado com déficit de US$ 1,2 bilhão outubro de 2008.

Bolsas asiáticas

A maioria das bolsas de valores da Ásia encerrou o último pregão da semana em queda, influenciadas novamente pelos mercados de ações da China, que cederam com preocupações em relação às medidas do governo no setor imobiliário. Além disso, as novas e mais rígidas regulações do Comitê da Basileia também preocupou os investidores nesta sexta-feira e afetou os papeis do setor financeiro.

A Bolsa de Valores da China registrou a queda mais importante do dia. O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, recuou 2,05% para 3.113 pontos. A bolsa de Hong Kong caiu pela quarta vez consecutiva, com o indicador Hang Seng perdendo 0,80% aos 21.175 pontos

No Japão, o índice Nikkei 225 cedeu 0,21% aos 10.142 pontos, puxado pelos papeis do setor financeiro. Os papeis do Mizuho Financial caíram 3,24%.

O índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou o dia praticamente estável, com leve queda de 0,05% aos 1.647 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, perdeu 1,03% aos 16.719 pontos.

Na contramão dos demais mercados acionários da Ásia, o referencial TSEC weighted index, da bolsa de Taiwan, registrou 0,14% de valorização aos 7.753 pontos.

Petróleo

O preço do barril de Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) registrou hoje uma alta de 0,97% e fechou cotado a US$ 73,36 na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), em um dia marcado pela ocupação por soldados iranianos de um campo petrolífero no Iraque.

A gasolina para entrega em janeiro ganhou US$ 0,04 por galão (3,78 litros) em comparação com a jornada anterior e fechou a US$ 1,89, acumulando um ganho semanal de 2,71%.

O preço do gasóleo para esse mesmo mês não variou de preço frente ao fechamento da quinta-feira e terminou a semana a US$ 1,95 por galão, 2,63% superior ao preço de sexta-feira passada.

O gás natural registrou em seus contratos para entrega em janeiro um leve aumento de US$ 0,02 e terminou cotado a US$ 5,78 por mil pés cúbicos, fechando 12,01% acima do valor de uma semana atrás.

O preço do barril do Brent fechou hoje em Londres com uma alta de 0,5%, negociado a US$ 73,75 no Intercontinental Exchange Futures (ICE), depois que o Iraque denunciou que soldados iranianos ocuparam um campo de petróleo iraquiano.

O barril de petróleo do Mar do Norte, de referência na Europa, para entrega em fevereiro fechou US$ 0,38 mais caro que na quinta-feira (US$ 73,37).

Dólar

Acompanhando a instabilidade dos mercados durante o dia, o dólar comercial alternou entre perdas e ganhos ao longo do intraday. Contudo, a moeda fechou esta sexta-feira com queda de 0,50%, cotada na venda a R$ 1,783. Na semana, a divisa norte-americana acumulou valorização de 1,36%.

Por aqui, o Banco Central realizou seus costumeiros leilões de compra de dólares no mercado à vista mais cedo do que normalmente faz. A operação desta sexta-feira ocorreu entre 12h04 e 12h14 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,7988.

Gráficos

Na proximidade do vencimento de opções os ativos se apresentam com comportamento errático, mesmo assim segue análise de IBOV, PETRO, VALE e GETI4 (que está em uma situação gráfica bastante interessante).

Como sempre salientamos as opiniões expressas são pessoais e constituem estudos e não sugestões de compra ou venda de ativos.















quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Estudo para 18 de Dezembro de 2009

Em sessão de forte queda IBOV recua 2,27% aos 67.067 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,35 bilhões.

Indicadores fracos na Europa e dados piores que o esperado no mercado de trabalho norte-americano indicaram um bom momento para os investidores por aqui colocarem os lucros no bolsos.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) caiu 2,59% a R$ 36,88; Vale PNA (VALE5) desvalorizou 3,31% a R$ 41,50; Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 2,73%, a R$ 38,52; BM&FBovespa ON (BVMF3) apresentou queda de 0,99% a R$ 12,04 e Bradesco PN (BBDC4) desvalorizou 2,47% a R$ 36,27.

Entre as maiores quedas do dia, TIM ON (TCSL3) caiu 6,39% a R$ R$ 6,59; e TAM PN (TAMM4) perdeu 4,89% a R$ 36,99. Na outra ponta, CCR Rodovias ON (CCRO3) ganhou 1,81% a R$ 38,19; e Telemar ON (TNLP3) subiu 1,34% a R$ 44,60.

Fora do Ibovespa, os papeis da Agrenco (AGEN11) registraram o segundo dia de forte alta, fechando o dia com valorização de 5,12% a R$ 2,67. No último pregão, os títulos subiram 36% sobre a especulação de que a empresa fosse alvo de uma aquisição, após a recuperação judicial. Hoje, em fato relevante, a empresa negou qualquer negociação e disse desconhecer o motivo do movimento atípico dos American Depositary Receipt (ADRs).

Em dia de estreia, as ações do Grupo Fleury terminaram com avanço de 14,06% a R$ 18,25.

Bolsas de NY


Em meio a diversas referências negativas para os investidores, os principais índices acionários norte-americanos fecharam esta quinta-feira (17) com forte queda. Comunicado do Federal Reserve, indicadores desfavoráveis e queda nas commodities também levaram ao clima de mau humor instaurado nos mercados.

Na pauta de indicadores, o mercado de trabalho voltou a trazer dados preocupantes aos investidores. O Initial Claims indicou 480 mil solicitações na semana encerrada em 12 de dezembro, resultado superior às 465 mil solicitações esperadas pelos analistas, além de também ter registrado aumento em relação à medição anterior (473 mil).

Contudo, o que prevaleceu para o clima negativo nos negócios foi a nota divulgada pelo Fomc (Federal Open Market Committee). O comunicado mostra que o comitê decidiu por não estender os programas de estímulo, afirmando que a economia do país está preparada para modificar seus programas de auxílio.

O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em baixa de 1,27% a 10.308 pontos, acumulando no ano forte alta de 17,45%.

O Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, encerrou o pregão em desvalorização de 1,22% atingindo 2.180 pontos e subindo 38,24% no ano, enquanto o S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, apresentou queda de 1,18% chegando a 1.096 pontos e acumulando no ano forte alta de 21,35%.

Bolsas da Europa

As principais bolsas da Europa fecharam a sessão desta quinta-feira no vermelho, puxadas pelos papeis do setor bancário que caíram com temores sobre as regulações mais rígidas do Comitê da Basileia. Entre os principais bancos do continente, as ações do HSBC, Barclays, Lloyds Banking Group e Santander recuaram entre 1,6% e 7,5%.

Com isso, a Bolsa de Londres encerrou esta quinta-feira em forte queda. O índice FTSE-100 cedeu 1,93% aos 5.217 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 caiu 1,16% aos 3.830 pontos. Os papeis do banco Credit Agricole lideraram as perdas, despencando 4,59%. Societe Generale e BNP Paribas perderam 3,36% e 1,55% respectivamente.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 caiu 1%, aos 5.844 pontos, com as ações do Deutsche Bank perdendo 2,78%. Na Itália, o indicador FTSE MIB, da bolsa de Milão, caiu 0,93% para 22.677 pontos e em Madri, o índice Ibex 35 desvalorizou 1,40% aos 11.696 pontos.

Entre os principais indicadores internacionais, o volume de solicitações de auxílio-desemprego nos Estados Unidos passou para 480 mil na semana encerrada em 12 de dezembro, superando a previsão dos analistas, que projetavam 466 mil solicitações na última semana. Também divulgado hoje, o nível de atividade industrial na região da Filadélfia registrou 20,4 pontos em dezembro, acima do projetado pelos analistas, que apontavam para 15,8 pontos.

Por fim, os indicadores antecedentes aumentaram 0,9% em novembro, acima do consenso de mercado, que apontava para uma elevação de 0,7%. Trata-se da oitava alta consecutiva do indicador.

Bolsas da Ásia

Os mercados acionários do continente asiático encerraram a sessão com sinal negativo, influeciados novamente pelas notícias da China. Por lá, os investidores estão cautelosos em relação a grande quantidade de novas aberturas de capital (IPOs), que podem afetar a liquidez dos papeis. Nem a manutenção da taxa de juros pelo Comitê de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), entre zero e 0,25% animou os investidores, que preferiram embolsar lucros no pregão de hoje.

A queda mais expressiva aconteceu justamente na China. O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, cedeu 2,34% para 3.179 pontos. O indicador Hang Seng,da bolsa de Hong Kong, registrou 1,22% de perdas aos 21.347 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em queda de 0,99% aos 1.647 pontos, enquanto na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, desvalorizou 0,11% aos 16.894 pontos.

Já em Taiwan, o referencial TSEC weighted index registrou desvalorização de 0,12% aos 7.742 pontos e no Japão, o índice Nikkei 225 caiu 0,13% para 10.163 pontos.

Dólar

Com o comunicado do Federal Reserve da véspera disseminando cautela aos mercados, o dólar comercial disparou ao longo desta quinta-feira (17), fechando a sessão com forte alta de 2,34% - maior valorização desde 20 de outubro deste ano -, cotado na venda a R$ 1,792 - maior cotação desde 29 de setembro.

Mesmo com a trajetória positiva do dólar, o Banco Central voltou a comprar dólares no mercado à vista. O leilão de captação foi realizado entre 14h53 e 15h03 (horário de Brasília), com uma taxa aceita de R$ 1,791.

Contudo, o grande destaque do dia ficou por conta das repercussões do comunicado de decisão da reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), realizada na noite anterior. O comitê de mercado aberto do Federal Reserve optou por manter o juro básico norte-americano entre 0% e 0,25% ao ano, menor patamar da história.


Gráficos






quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Estudo 17 de Dezembro de 2009

IBOV tem pregão de queda,corrigindo 0,99% para 68.622 pontos. O giro financeiro foi de R$ 9,32 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre o índice.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) caiu 0,58% a R$ 37,78; Vale PNA (VALE5) desvalorizou 0,81% a R$ 42,85; Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 1,77%, a R$ 39,40; BM&FBovespa ON (BVMF3) ganhou 0,58% a R$ 12,18 e Bradesco PN (BBDC4) cedeu 2,36% a R$ 37,27.

No front corporativo, os papeis das companhias aéreas foram destaque nesta jornada, após o anúncio de novas estratégias para atingir o público de menor renda. A GOL inaugurou hoje sua primeira loja física para a venda de passagens em até 36 vezes. Enquanto a TAM firmou acordo com o Itaú Unibanco para comercialização de passagens em até 48 vezes para correntistas do banco. Além disso, a TAM anunciou também que registrou pedido de abertura de capital de sua subsidiária Multiplus. TAM (TAMM4) disparou 7,81% a R$ 38,80 e GOL (GOLL4) ganhou 3,11% a R$ 26,50.

Bolsas de NY


As operações nas Bolsas de Valores de Nova York esfriaram nos momentos finais do pregão, com investidores sentindo maior pressão do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) para a inevitável retirada dos estímulos da economia.

Apesar da já esperada manutenção da taxa básica de juros norte-americana, o mercado encarou com maus olhos o anúncio do Comitê de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), de que grande parte das linhas especiais de liquidez irá expirar em fevereiro do próximo ano, em razão das melhoras da atividade econômica do país.

Na última reunião do ano, o Fed manteve a taxa de juros num intervalo de zero a 0,25%, completando exato um ano sem alteração.

O índice industrial Dow Jones caiu 0,1% aos 10.441 pontos. O S&P 500 subiu 0,27% para 2.206 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 0,11%.

Bolsas da Europa

As bolsas de valores da Europa encerraram a sessão desta quarta-feira em alta, com os investidores aguardando o resultado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), que anuncia a taxa básica do país. Os indicadores divulgados hoje nos Estados Unidos ajudaram a manter o bom humor do mercado de ações no Velho mundo e contribuiram para o resultado positivo.

Em Londres, o índice FTSE-100 apresentou alta de 0,65% aos 5.320 pontos. Entre os papeis mais negociados do índice, as ações do Barclays subiram 2,62%.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 ganhou 1,36%, aos 5.890 pontos. Na Alemanha foi divulgado hoje que o índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) registrou alta no mês de dezembro. Segundo o instituto de pesquisas Markit Economics, o índice referente ao setor industrial subiu de 51,4 em novembro para 53,1 em dezembro.

Na França, o índice CAC-40, da bolsa de Paris, subiu 1,09% aos 3.875 pontos. Por lá também foi divulgado o índice de Gerentes de Compras, que permaneceu inalterado no mês de dezembro em 54,4.

Na Itália, o índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, subiu 1,20% para 22.889 pontos e em Madri, o Ibex 35 valorizou 1,09% aos 11.863 pontos.

Nas notícias do dia na Europa, a inflação na zona do euro (grupo de 16 países que adotaram o euro como moeda única) atingiu 0,5% em novembro, um pouco abaixo da expectativa do mercado que esperava uma alta de 0,6%.

Entre os principais indicadores divulgados hoje nos Estados Unidos, Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos apresentou alta de 0,4% em novembro, em linha com as expectativas dos analistas.

Bolsas da Ásia

A maioria dos mercados acionários do continente asiático encerrou a sessão desta quarta-feira no vermelho, com os investidores aguardando o fim da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), que anuncia a taxa básica do país. Com isso, o tom do mercado hoje foi dado pela realização de lucros nas principais bolsas de valores do continente.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, caiu 0,59% aos 3.255 pontos, puxado ainda pelas preocupações dos investidores em relação às medidas do governo no setor imobiliário. A Bolsa de Hong Kong também caiu. O indicador Hang Seng registrou desvalorização de 0,93% para 21.611 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, cedeu de 0,10% aos 1.664 pontos e em Taiwan, o referencial TSEC weighted index registrou 0,71% de desvalorização aos 7.751 pontos.

Uma das exceções hoje foi a bolsa de valores de Tóquio, que registrou valorização impulsionada pelos papeis do setor bancário. O índice Nikkei 225 subiu 0,93% para 10.177 pontos. A bolsa de valores da Índia também apresentou alta, com o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, valorizando 0,21% aos 16.912 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo, após o governo norte-americano divulgar seu relatório semanal sobre os estoques da commodity.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 74,29 na sessão, alta de 1,90% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em janeiro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 73,02 por barril, configurando valorização de 3,48% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Após registrar forte volatilidade ao longo do dia, o dólar comercial solidificou sua trajetória negativa durante a tarde, fechando esta quarta-feira (16) com queda de 0,17%, cotado na venda a R$ 1,751.

Gráficos

Hoje nossas análises foram executadas com o software Trader Gráfico, nosso novo parceiro em nossos cursos.

Todos os participantes de nossos cursos terão um mês de experiência gratuíto, é mais uma vantagem oferecida aos nossos alunos. Lembrem-se que já temos cursos agendados para o dia 27 de Fevereiro em São José dos Campos e também para o dia 20 de Março em São Caetano do Sul, vejam os detalhes no link abaixo.

CURSOS






terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Aniversário de Trader Oshiro - O ninja dos candles

Segue parabenização ao grande trader Oshiro que faz aniversário em 16 de Dezembro.

Este trader frio como um iceberg e inteligente como Einstein (realmente a cabeça dele é de fazer inveja !!!!) é conhecido como o "Ninja dos Candles" !!!!!

Muitas felicidades !!!! Muita Paz !!!!! Muita saúde !!!! Muitos trades de sucesso !!!!

Esperamos uma análise sua para podermos postar em nosso blog com sua assinatura, por favor mande antes do trade rolar e não esqueça de me informar, bem como o Luciano Pernóstico !!!!!

Abraços !!!!!

Estudo para 16 de Dezembro de 2009

IBOV fecha com discreta queda de 0,06%, a 69.310 pontos – pondo fim assim a quatro altas consecutivas. O volume financeiro totalizou R$ 4,67 bilhões.

A agenda econômica do dia estava bastante complicada, primeiro dia de reunião do Fed e divergências entre indicadores e dados coorporativos na terra do Tio Sam.

As ações da Natura estão entre as maiores altas do Ibovespa, assim como os papéis da Lojas Americanas. Os dados do varejo brasileiro reportados na Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) influenciaram o comportamento destas ações, assim como o relatório da CNI (Confederação Nacional da Indústria) que afirmou que tem expectativas de que a economia cresça 5,5% em 2010, tendo como alicerce principal o consumo interno.

Por outro lado, os ativos da Cemig e GOL se destacaram entre as quedas da sessão, assim como os papéis da JBS. A empresa anunciou a aquisição da produtora de carne ovina australiana TMC (Tatiara Meat Company), por aproximadamente US$ 27,5 milhões.

Outras fusões e aquisições também são destaque no cenário corporativo local. O Banco do Brasil pode estar próximo de realizar a compra do Banco Patagônia, da Argentina, enquanto a TIM Participações ratificou a compra da Intelig por R$ 10 milhões.

Fora do Ibovespa, os papéis da Agrenco dispararam com a possibilidade de captação com créditos de carbono.

Bolsas do Velho Mundo

As bolsas europeias fecharam esta terça-feira em direções opostas, após passarem grande parte da sessão em terreno negativo. Depois da divulgação de indicadores norte-americanos, algumas praças acionárias do continente conseguiram reverter as perdas, mas outras ficaram no vermelho.

Apesar dos indicadores acima do esperado, a bolsa de Londres não coseguiu se recuperar no final do pregão e terminou com desvalorização, puxada pelos papeis do HSBC, que caíram 2,51% e do Banco Barclays, que cederam 2,43%. O FTSE-100, principal indicador da bolsa londrina, fechou em queda de 0,56% aos 5.285 pontos.

A Bolsa de Valores da Itália também apresentou desvalorização. O indicador FTSE MIB, da bolsa de Milão, caiu 0,15% para 22.617 pontos.

Já em Frankfurt, o índice DAX-30 avançou 0,16%, aos 5.811 pontos. Por lá, o indicador de sentimento econômico diminuiu 0,7 ponto em dezembro. O indicador está agora em 50,4 pontos, depois de atingir 51,1 pontos no mês anterior.

Em Madri, o indicador Ibex-35 subiu 0,25% aos 11.735 pontos e em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,1% para 3.834 pontos.

Nas notícias do dia, o índice de produção industrial dos Estados Unidos cresceu 0,8% em novembro, acima do projetado pelo mercado, que apontava uma alta de 0,5%. Também divulgado hoje, o índice de preços no atacado (PPI, na sigla em inglês) subiu 2,4% em novembro, ante mesmo período do ano anterior. Este é o primeiro aumento de 12 meses e supera a expectativa do mercado que sinalizava alta de 1,7%.


Petróleo


Depois de 9 sessões consecutivas de queda, as cotações de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (15), graças a indicadores da indústria norte-americana e relatório da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 72,90 na sessão, alta de 1,41% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em janeiro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 70,56 por barril, configurando valorização de 1,51% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Após duas sessões consecutivas registrando ganhos, o dólar comercial fechou em alta de 0,57% nesta terça-feira (15), cotado na venda a R$ 1,754. O clima de bom humor visto nos mercados nos últimos dias cedeu espaço para uma sessão de maior instabilidade, repercutindo os eventos díspares da agenda econômica norte-americana e a apreensão com o primeiro dia de reunião do Federal Reserve.

No âmbito doméstico, o Banco Central realizou o leilão de compra de dólares no mercado à vista mais cedo do que o horário habitual. A operação de captação da moeda norte-americana teve início 12h04 e terminou 12h14 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,760.

Ainda por aqui, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgou um relatório traçando perspectivas para a economia brasileira em 2010. Tendo em vista o câmbio, a entidade acredita que a valorização do real “persistirá como um problema no próximo ano”. A entrada de recursos externos e a manutenção do juro básico norte-americano - “que deve estimular a tomada de empréstimos em dólares para investir em países como o Brasil” -, deverão puxar a moeda norte-americana para o patamar de R$ 1,70 no próximo ano.

Gráficos





segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Estudo para 15 de Dezembro de 2009

Apesar de todo otimismo mundial com relação a Dubai o índice da bolsa paulista fecha praticamente estável, mesmo assim estabeleceu novo topo anual (três pregões de máxima seguidos !!!!).

A valorização foi de 0,12%, aos 69.349,40 pontos. A pontuação também é a maior desde 6 junho de 2008, quando O Ibovespa fechou em 69.785 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,344 bilhões.

No mercado internacional, o dia é de otimismo, após a confirmação da ajuda de US$ 10 bilhões do emirado de Abu Dhabi para o vizinho Dubai.

As autoridades de Dubai também anunciaram que pagarão a dívida de US$ 4,1 bilhões da gigante imobiliária Nakheel. A dívida vence nesta segunda-feira, e o pagamento será possível devido à ajuda de US$ 10 bilhões de Abu Dabi.

Entre os papeis dos bancos, Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 1,53%, a R$ 39,39; Bradesco PN (BBDC4) desvalorizou 0,86% a R$ 38,08; e Santander UNT (SANB11) recuou 3,36% a R$ 23,04.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) subiu 0,13% a R$ 37,85; Vale PNA (VALE5) avançou 1,08% a R$ 43,15; e BM&FBovespa ON (BVMF3) terminou estável a R$ 12,08.

Bolsas de NY


Nesta segunda-feira, o índice industrial Dow Jones e o S&P 500 registraram o maior nível de fechamento dos últimos 14 meses, ganhando 0,28% aos 10.501 pontos e 0,7% para 1.114 pontos, respectivamente. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq valorizou 1% aos 2.212 pontos.

Bolsas da Europa

As bolsas de valores da Europa tiveram a terceira alta seguida nesta segunda-feira, fechando na máxima em uma semana, sustentadas pelo avanço de ações do setor financeiro.

O índice FTSEurofirst 300, que mede a oscilação dos principais papéis do continente, apreciou-se 0,69%, a 1.017 pontos, maior patamar desde 7 de dezembro. O indicador acumula valorização de 22% neste ano e de 57% desde que tocou a mínima recorde no início de março.

Bolsas asiáticas

As principais bolsas asiáticas subiram nesta segunda-feira depois que Dubai disse ter recebido US$ 10 bilhões em ajuda de Abu Dhabi, o que derrubou o iene e impulsionou o euro, juntamente com a melhora no apetite ao risco.

"É tudo questão de apetite por risco", disse Sean Callow, estrategista de moedas no Westpac Banking Corporation. "Se Dubai não declarar moratória e não houver uma agitação nos mercados como se temia no fim de novembro, então os ativos e moedas de mais risco podem ter um desempenho melhor."

Depois de perder quase 1%, o índice MSCI da Ásia Pacífico exceto Japão subia 0,34%, aos 409 pontos.

A bolsa de Xangai avançou 1,71%, a 3.302 pontos, enquanto que o índice Hang Seng de Hong Kong teve alta de 0,84%, em 22.085 pontos. Em Tóquio o índice Nikkei teve leve queda de 0,02%, aos 10.105 pontos.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam em queda pela nona sessão consecutiva em Nova York nesta segunda-feira (14), encerrando as negociações abaixo do patamar de US$ 70 por barril. Por sua vez, os preços da commodity registraram valorização no mercado londrino. Dados da Europa e da Ásia influenciaram as negociações da sessão, deteriorando o humor dos investidores, apesar do fluxo de notícias positivas nos mercados acionários.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 71,88 na sessão, alta de 0,29% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em janeiro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 69,51 por barril, configurando desvalorização de 0,74% frente ao fechamento anterior.

Dólar

No mercado cambial, o dólar comercial encerrou as negociações desta segunda-feira em terreno negativo e acumulou três pregões consecutivos de baixa frente ao real. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,745 para venda, em queda de 0,74%.

Gráficos

Gráficos





domingo, 13 de dezembro de 2009

Estudo para 14 de Dezembro de 2009

Estamos já próximos ao final do ano e o IBOV já obteve duas máximas seguidas nos últims dois pregões, vamos torcer para que se confirme o tradicional rali de Natal !!!

Segue em anexo análise gráfica de IBOV, PETRO e VALE, contemplando os gráficos diário e semanal.

Gráficos













Novidades


Além dos blogs no Blogspot (Google) e ADVFN agora estamos com um domínio próprio (.com.br), o endereço do novo BLOG é: wwww.pctedesco.com.br

Nosso email para contato é: pc@pctedesco.com.br

Estamos em fase piloto do BLOG, agora dispomos de formulário de contato no próprio site.

Também estamos com novos cursos agendados, em São José dos Campos (dia 27 de Fevereiro de 2010 no Novotel) e em São Caetano do Sul ( dia 20 de Março de 2010). Contamos com a participação de nossos leitores.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Fechamento da semana 11 de Dezembro

IBOV tem dia de valorização, o índice da bolsa paulista subiu 0,78% aos 69.267 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,97 bilhões. É a segunda máxima consecutiva, a semana fechou com expressiva valorização de 2,46%.

A maioria das ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro) terminaram o dia em alta. Petrobras PN (PETR4) subiu 0,11% a R$ 37,80; Vale PNA (VALE5) avançou 0,88% a R$ 42,65; Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 0,1%, a R$ 40,00; BM&FBovespa ON (BVMF3) ganhou 0,75% a R$ 12,08 e Bradesco PN (BBDC4) teve elevação de 0,52% a R$ 38,41.

Entre as maiores altas do dia, destaque para Embraer ON (EMBR3) que dispararam 8,99% a R$ 9,70; após a companhia anunciar que firmou com um banco chinês um acordo de financiamento e leasing de aeronaves que pode alcançar até US$ 2,2 bilhões nos próximos três anos.

Na ponta vendedora, os papeis da Eletrobras corrigiram os ganhos dos últimos dois dias. Os títulos da companhia registraram fortes altas, depois de a companhia informar o compromisso em pagar dividendos atrasados. Eletrobrás ON (ELET3) e PNB (ELET6) caíram 1,5% e 2,71%, respectivamente.

Bolsas de NY


Vendas no varejo acima do esperado e dados positivos de confiança do consumidor levantaram as Bolsas de Wall Street no último pregão da semana. No fechamento da sessão, o índice industrial Dow Jones subiu 0,63% aos 10.471 pontos. O S&P 500 valorizou 0,37% para 1.106 pontos. Já a bolsa eletrônica Nasdaq encerrou praticamente estável, com leve queda de 0,03% para 2.190 pontos.

Por lá, as vendas no varejo surpreenderam o mercado e subiram 1,3% em novembro, ante uma expectativa de 0,7% de alta. No mês anterior, as vendas haviam subido 1,1%, segundo dados revisados pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos.

A confiança do consumidor também reforçou os sinais de recuperação no gasto do consumidor norte-americano. Uma leitura preliminar da Universidade de Michigan mostrou que o índice de sentimento do consumidor ficou em 73,4 em dezembro, superando às expectativas do mercado, que apontavam 68,5.


Bolsas da Europa


Os dados positivos da economia chinesa divulgados hoje deram uma injeção de ânimo nos investidores e as bolsas europeias encerraram o último pregão da semana com valorização. Os papeis das mineradoras estiveram entre as maiores altas do dia, puxadas principalmente pela valorização dos metais.

As ações da BHP Billiton, Anglo American, Antofagasta, Rio Tinto e Xstrata subiram entre 1,1% e 1,6%.

Dados divulgados nos Estados Unidos também vieram acima das expectativas dos analistas e influenciaram os mercados. As vendas no varejo surpreenderam subindo 1,3% em novembro, ante uma expectativa de 0,7% de alta. Já o índice preliminar de confiança do consumidor norte-americano medido pela Universidade de Michigan subiu para 73,4 pontos, também acima das projeções, que indicavam 68,5 pontos.

Com isso, as praças acionárias do velho mundo fecharam a semana em terreno positivo. O índice DAX-30, da bolsa de Frankfurt, subiu 0,83%, aos 5.756 pontos. Em Londres, o índice FTSE-100 ganhou 0,33% aos 5.261 pontos. A Bolsa de Valores de Paris tamém subiu, com o índice CAC-40 avançando 1,23% para 3.803 pontos.

Em Milão, o indicador FTSE MIB avançou 0,12% para 22.411 pontos e em Madri, o Ibex-35 teve elevação de 0,65%% aos 11.616 pontos.

Bolsas da Ásia


Os mercados acionários da Ásia encerraram o dia em terreno positivo, após a divulgação de dados positivos da economia chinesa nesta sexta-feira. A produção industrial de novembro subiu 19,2%, acima das expectativas do mercado, indicando que a terceira maior economia do mundo segue em ritmo de forte recuperação.

A bolsa de Hong Kong encerrou em alta, após cinco quedas consecutivas. O indicador Hang Seng registrou valorização de 0,93% aos 21.902 pontos. Em Tóquio, índice Nikkei 225 registrou ganhos 2,48% aos 10.107 pontos. Já na bolsa de valores de Taiwan, o referencial TSEC weighted index subiu 1,53% para 7.795 pontos.

Na Coreia do Sul, a bolsa de Seul apresentou valorização pelo terceiro dia seguido, impulsionada pelos papeis de corretoras e de siderúrgicas. O índice Kospi avançou 0,25%, para 1.656 pontos.

Já na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, registrou queda de 0,41% aos 17.119 pontos. Na China, apesar dos dados econômicos positivos, os papeis do setor imobiliário caíram devido às medidas do governo para conter a especulação imobiliária. O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 0,21% de desvalorização aos 3.247 pontos.

Petróleo


Em queda pelo oitavo dia consecutivo, as cotações de petróleo registraram nesta sexta-feira (11) a maior sequência de desvalorização desde outubro de 2003. A alta do dólar frente às principais divisas internacionais pesou sobre os preços do óleo bruto durante a sessão.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 71,67 na sessão, queda de 0,43% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em janeiro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 70,03 por barril, configurando desvalorização de 0,19% frente ao fechamento anterior.

Dólar


Acompanhando a melhora do humor nos mercados nesta sexta-feira (11), o dólar comercial fechou em queda de 0,85%, sendo cotado na venda a R$ 1,759, interrompendo assim uma sequência de cinco altas consecutivas da moeda. Sinais emitidos pelas principais economias do mundo contribuíram para a menor aversão ao risco dos investidores.

Mesmo com o declínio registrado nesta sessão, a moeda norte-americana acumulou ganhos de 1,91% nesta semana, o que representa a maior valorização semanal desde março deste ano, quando acumulou entre os dias 23 e 27 uma expansão de 2,41%.