quarta-feira, 30 de junho de 2010

Fechamento do Primeiro Semestre de 2010

O que havia sido sinalizado no pregão de ontem, se confirmou nesta quarta-feira: a Bolsa de Valores de São Paulo teve seu pior trimestre desde o auge da crise financeira de 2008. Com o desempenho de hoje, o Ibovespa acumulou baixa de 13,41% de abril a junho, pior variação desde o terceiro trimestre de dois anos atrás, quando o indicador devolveu 23,80%.

Na terça-feira (29), o termômetro da bolsa paulista fechou em queda de 3,5% aos 61.977 pontos e, hoje, bem que houve uma tentativa de correção, mas o mercado virou na última hora de operação. O índice chegou a bater a máxima de 62.644 pontos para terminar com recuo de 1,68% na mínima do dia, 60.935 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,43 bilhões.

O desempenho desta quarta-feira ainda contribiu para uma série de três meses seguidos no vermelho. Em junho, o índice devolveu 3,35%. O semestre também acabou em campo negativo, com baixa de 11,16%. Cabe lembrar que em abril a variação ficou negativa em 4,04%, assim como ocorreu em maio, quando houve retração de 6,64%.

Nesta sessão, o mercado nacional que operou "colado" em Nova York, não escapou do mau humor, depois que a Moody's colocou em revisão os ratings de crédito da Espanha para possível rebaixamento. A medida, segundo a agência, reflete a piora das perspectivas de crescimento econômico e a dificuldade de Madri em alcançar seus objetivos fiscais.

De acordo com o analista da Corretora Spinelli, Max Bueno, apesar do anúncio já ser esperado, acabou trazendo pessimismo ao mercado. A Moody's era a única das três maiores agências de classificação de risco que ainda não havia anunciado reduções na nota soberana espanhola, medida tomada pela Standard & Poor's e Fitch nos últimos meses.

Na parte da manhã, a Bovespa seguiu o clima mais tranquilo das bolsas globais, que refletiam a menor demanda dos bancos da zona do euro por empréstimos de três meses do Banco Central Europeu (BCE).

Contudo, amanhã (1º), vence a linha de empréstimos de um ano do BCE para as instituições financeiras do Velho Continente e crescem as tensões sobre a capacidade dos bancos em devolver os € 442 bilhões à autoridade monetária, o que pode gerar uma nova crise.

Hoje, a fragilidade da economia norte-americana voltou à cena, depois que dados da consultoria ADP mostraram que o setor privado dos Estados Unidos criou 13 mil postos de trabalho entre maio e junho, bem abaixo das 60 mil novas vagas estimadas.

De volta ao mercado doméstico, dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto), Petrobras PN (PETR4) caiu 0,04% a R$ 26,82, Vale PNA (VALE5) teve queda de 2,79% a R$ 37,94; Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 1,48% a R$ 32,60; BM&FBovespa ON (BVMF3) desvalorizou 2,27% a R$ 11,61 e Gerdau PN (GGBR4) recuou 0,93% a R$ 23,55.

Na ponta compradora, Copel PNB avançou 1,67% a R$ 37,20; Braskem PNA subiu 1,44% a R$ 12,68; e CCR Rodovias ON teve alta de 1,30% a R$ 37,38. Do outro lado, BRF Foods ON devolveu 6,28% a R$ 23,71; Redecard ON desabou 5,39% a R4 25,45; e Cielo ON desvalorizou 4,47% a R$ 15,16.

(dados do Último Instante)

O que esperar para julho?

O mês de julho deve ser marcado pela nova safra de balanços financeiros, tanto nacional como internacional. "Os resultados trimestrais que começam a ser divulgados a partir do mês que vem é que vão ditar o rumo das bolsas. Mas a tendência é que números venham em linha com o esperado", afirma Max Bueno.

Outro ponto levantado pelo profissional é a redução do volume negociado na bolsa nacional, refletindo o período de férias no Hemisfério Norte.

Alguns fatores que devem seguir impacto os negócios de risco são as dúvidas quanto a solidez da economia norte-americana, a situação do sistema financeiro europeu e o ritmo da atividade econômica na China.

Fechamento do Semestre

A média das projeções para o Ibovespa aponta o índice aos 82.200 pontos até dezembro de 2010, com destaque para o setor de consumo e varejo, beneficiado pelo aquecimento da economia brasileira. Entretanto, para alcançar essa meta, o índice terá que superar as perdas do primeiro semestre - até o dia 30 de junho, o benchmark acumulava recuo de 11,16% no ano, fechando o período a 60.935 pontos.

Entre abril e junho, a queda do índice foi de 13,14% - o primeiro trimestre negativo desde 2008, à época do agravamento da crise financeira. A variação negativa nos primeiros seis meses do ano também é a primeira desde a segunda metade de 2008, quando o índice recuou 42,25%.

Destaques
Embalada por dois resultados acima das expectativas divulgados no semestre - referente ao quarto trimestre de 2009 e ao primeiro trimestre de 2010 - e pelo bom momento do consumo no País, a Lojas Renner (LREN3) viu seus papéis subirem 27,09% no período, cotados a R$ 49 - a maior variação percentual positiva do benchmark.

Apesar das boas perspectivas para o setor, as ações da B2W (BTOW3) amargaram a maior queda nos primeiros seis meses do ano entre as ações do índice. O papel recuou 36,90%, cotado a R$ 30,08. Um dos principais drivers para este desempenho foi a entrada de novos concorrentes no mercado - sobretudo Pão de Açúcar (PCAR5) e Casas Bahia - que passaram a atuar no comércio eletrônico, contribuindo com a corrosão das margens da B2W.

Destaques do semestre

O principal foco do semestre esteve voltado para a crise fiscal europeia, que chegou aos mercados através das notícias do endividamento e maquiagem de contas públicas na Grécia, e se espalhou por parte do continente. Os PIIGS - acrônimo para Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha - são os que têm situação fiscal mais em foco, mas países como Alemanha e França também anunciaram medidas para conter o déficit.

O temor se repercutiu nas bolsas, e com exceção do índice DAX 30 da bolsa de Alemanha, os principais índices europeus encerraram o semestre em queda, com destaque para o MIB30, da Itália, que registrou baixa de 49,68% no período, e o Ibex 35, da bolsa espanhola, que teve desvalorização de 22,42% no semestre. Apesar de indicações de que a economia está se recuperando, a bolsas dos EUA compartilharam as preocupações com relação à crise europeia e os principais índices recuaram em torno de 7% no período.

Análise Macro do Primeiro Semestre de 2010







terça-feira, 29 de junho de 2010

Estudo para 30 de Junho de 2010

Entre temores de um crescimento mais contido na China, indicadores abaixo do esperado nos EUA e forte queda na cotação das commodities, os mercados acionários tiveram uma terça-feira (29) de quedas. Por aqui, o Ibovespa recuou 3,50%, a 61.977 pontos. Apenas quatro ações encerraram o pregão no terreno positivo. O volume financeiro totalizou R$ 7,63 bilhões.

Bolsa

A agência de classificação de risco Fitch elevou os rating dos IDR (Avaliação de Risco de Inadimplência do Emissor) da Vale tanto em moeda estrangeira quanto local , de BBB- para BBB, e o rating da dívida não segurada da companhia e de sua subsidiária Vale Inco. No caso da dívida da Vale, houve elevação de BBB para BBB+, assim como para as obrigações de emissão da subsidiária. Além disso, a agência reafirmou os ratings em escala nacional da mineradora de AAA(bra) e das debêntures não seguradas denominadas em reais de AAA(bra), sob uma perspectiva “estável” para todos os ratings da companhia.

A Petrobras voltou a dizer que o governo não está pensando em um plano alternativo à capitalização da empresa. Segundo comunicado divulgado pela estatal, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou que, por isso, não há outra forma de integralização das ações da oferta.

A Telefónica segue em sua disputa pela Vivo. Depois de duas manobras frustradas para tentar convencer os acionistas da Portugal Telecom (PT) a vender sua participação na brasileira, rumores nos mercados dão conta de que a Telefónica já estaria estudando uma proposta mais alta, avaliada em € 7,5 bilhões (US$ 9,2 bilhões).

Segundo reportagem divulgada pelo jornal Valor Econômico, a JBS estaria em negociação para a compra da companhia norte-americana Smithfield, que atua no mercado de carne suína. A aquisição seria uma espécie de contra-ataque da JBS à Marfrig, que anunciou neste mês a compra da norte-americana Keystone tornando-se um dos maiores fornecedores da rede McDonald’s no mundo. Contatada pela redação do Portal Infomoney, a assessoria de imprensa da JBS afirmou apenas que a companhia “não comenta boatos”.

O prazo para reserva a investidores de varejo da oferta de ações do Banco do Brasil termina nesta terça-feira. O BB deve anunciar na próxima quarta-feira o rateio das ações, bem como o preço estabelecido a cada uma.

A LLX Açu Operações Portuárias, subsidiária da LLX Logística, vem mantendo tratativas com a OSX Brasil com o intuito de instalar um estaleiro no Superporto de Açu. O estaleiro será dedicado à construção de equipamentos navais, com uma área total de cerca de 320 hectares e capacidade de produção anual inicial de aproximadamente 180 mil toneladas de chapas de aço e 220 mil toneladas de montagem. Além disso, as companhias informam em nota que aprofundaram estudos sobre a pré-viabilidade da implementação do Estaleiro do Açu, tendo o layout já sido aprovado pela Hyundai Heavy Industries, parceira tecnológica da OSX.

No mercado doméstico, foram as empresas ligadas às commodities que mais sofreram, principalmente, mineradoras e siderúrgicas. Vale (VALE5) perdeu 4,71% a R$ 39,08; Gerdau (GGBR4) caiu 4,2% a R$ 23,71; CSN (CSNA3) recuou 4,92% a R$ 26,49; Usiminas (USIM5) cedeu 4,05% a R$ 49,46; e MMX Mineração (MMXM3) devolveu 7,33% a R$ 10,75; liderando as maiores baixas do dia.

Ainda na ponta vendedora, OGX Petróleo ON depreciou 6,90% a R$ 17,01; Bradespar PN teve queda de 6,56% a R$ 33,45; LLX Logística ON desvalorizou 6,38% a R$ 7,48; e Gafisa ON registrou baixa de 5,92% a R$ 10,80.

Entre as poucas altas do pregão, Copel PNB subiu 2,35% a R$ 36,59; Pão de Açúcar ganhou 1,61% a R$ 63,30; Sabesp ON avançou 1,26% a R$ 37,11; e Souza Cruz apreciou ON 0,88% a R$ 68,90.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto), Petrobras PN (PETR4) caiu 2,04% a R$ 26,86, Vale PNA (VALE5) avançava 1,02% a R$ 41,67; Itaú Unibanco PN (ITUB4) teve depreciação de 3,63% a R$ 11,95; e BM&FBovespa ON (BVMF3) desabou 3,96% a R$ 23,77.

Agenda
O Leading Indicators chinês, que reúne alguns dos principais dados econômicos do país no mês de abril, cresceu 0,3%, em vez da expansão de 1,7% divulgada anteriormente. No Japão, a taxa de desemprego subiu pelo terceiro mês seguido e atingiu 5,2% em maio, enquanto os gastos das famílias recuaram 0,7% no mesmo mês. Já a produção industrial retraiu-se 0,1% no mês passado ante abril.

Nos EUA, a confiança do consumidor ficou bem abaixo do esperado em junho, marcando 52,9 pontos no mês, inferior às expectativas de 62,0 pontos. A S&P (Standard & Poor's) divulgou que os preços dos imóveis norte-americanos subiram 3,81% em abril na base de comparação anual, acima das expectativas de mercado, que giravam em torno de 3,4%.

O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) apontou inflação de 0,85% em junho, após registrar variação de 1,19% no mês anterior, mostraram dados divulgados na manhã desta terça-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Ainda no Brasili, o Governo Central - que inclui Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social - apresentou um déficit primário de R$ 509,7 milhões, após registrar saldo positivo de R$ 16,6 bilhões em abril. Somando os resultados dos três órgãos, o Governo Central registrou uma receita líquida total de R$ 51,542 bilhões em maio deste ano, enquanto as despesas totalizaram R$ 52,052 bilhões no mesmo período.

Dólar
Em um dia recheado de eventos negativos na agenda econômica internacional, o dólar comercial ganhou forças em meio ao pessimismo instaurado nos mercados e fechou com forte alta de 1,57%, sendo cotado na venda a R$ 1,811, patamar bem próximo da sua cotação máxima alcançada no intraday (R$ 1,813).

O Banco Central do Brasil realizou um leilão de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre as 12h13 e as 12h23 (horário de Brasília) e teve uma taxa de corte aceita em R$ 1,803. Ainda por aqui, repercutiu a disputa entre comprados e vendidos para a formação da Ptax (taxa que referencia a liquidação de contratos futuros de dólar) do mês de julho, que ocorrerá na próxima quarta-feira (30).

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Análise Gráfica

Hoje IBOV corrigiu muito, Vale rompeu o triângulo simétrico para baixo e com bom volume, Petro também formou uma estrela totalmente fora da BB.

Apesar de ter fechado no vermelho a Manguinhos (RPMG3)deu bom trade para quem estava posicionado, o volume foi monstruoso !!!! Candles gigantes !!!!







segunda-feira, 28 de junho de 2010

Estudo para 29 de Junho de 2010

Após bater a máxima de 65.104 pontos, o Ibovespa terminou o dia com baixa de 0,92% aos 64.225 pontos, na mínima do dia. O giro financeiro somou R$ 3,258 bilhões. Cabe lembrar que do início do jogo às 15h30 até o final da sessão, a bolsa girou pouco mais de R$ 700 milhões.

O valor movimentado hoje foi ainda menor do que o da última sexta-feira, quando o Brasil jogou contra Portugal. O montante na ocasião somou R$ 3,318 bilhões, o menor desde 29 de dezembro de 2009. No último dia 15 de junho, quando a Seleção Brasileira de Futebol confrontou a Coreia do Norte, o giro foi de R$ 3,74 bilhões.

Mesmo operando descolada de Nova York por quase toda a sessão, a bolsa paulista acentuou a desvalorização, com a inversão do mercado de ações estadunidense para o vermelho, na reta final.

Por lá, o índice industrial Dow Jones caiu 0,05% aos 10.138 pontos. O S&P 500 perdeu 0,20% para 1.074 pontos e a bolsa eletrônica Nasdaq cedeu 0,13% aos 2.220 pontos.

O encontro do G-20, grupo dos principais países emergentes e desenvolvidos, terminou com propostas de controle de déficit fiscal, como a de reduzir gastos públicos pela metade até 2013. Outro comprometimento da cúpula foi de manter medidas de estímulo econômico e exigir uma maior colaboração financeira dos bancos quando a recuperação econômica se consolidar.

Bolsa
A Petrobras descobriu gás natural em seu campo em terra firme de Cidade de São Miguel dos Campos, em Alagoas. A informação foi comunicada à ANP (Agência Nacional de Petróleo) no dia 25 de junho e divulgada em no website da agência. Na noite da sexta-feira passada, a petrolífera também foi notícia. A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) aceitou proposta de receber R$ 1 milhão para encerrar inquérito que apurava se houve irregularidade na divulgação de fatos relevantes à época da descoberta de petróleo na camada pré-sal, em agosto de 2007.

A empresa teve ainda seus ratings mantidos pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, que afirmou que o adiamento da capitalização e a ampliação do plano de investimentos não têm impacto imediato sobre as notas. Os analistas da S&P destacaram o forte vínculo entre a estatal e o governo brasileiro, fato que assegura uma probabilidade “bastante alta” de o governo fornecer suporte extraordinário à companhia. As ações da petrolífera encerraram em forte desvalorização.

Ainda entre as blue chips, as ações da Vale também fecharam em queda. O diretor executivo de finanças da empresa desde 2002, Fabio de Oliveira Barbosa, está deixando a mineradora, segundo comunicado da empresa. Seu substituto deverá ser Guilherme Perboyre Cavalcanti, diretor global de finanças corporativas da mineradora. O nome de Cavalcanti será submetido à aprovação do Conselho de Administração na próxima reunião.

As ações da Usiminas, por sua vez, avançaram. O Goldman Sachs reiterou sua recomendação neutra com relação à siderúrgica, mas afirmou que ela é uma das top picks do banco no Brasil e possui valuation atrativo. Já as ações da Gerdau tiveram sua recomendação reduzida para venda pelos analistas do banco. Os papéis da empresa recuaram na sessão.

Quem também se destacou foram os papéis do setor de consumo e varejo, com Lojas Renner e Lojas Americanas liderando os ganhos do índice.

Por fim, a OGX anunciou nova descoberta na Bacia de Campos. A empresa comunicou a identificação de hidrocarbonetos no poço 1-OGX-14-RJS, no bloco BM-C-40, no qual detém 100% de participação. Os papéis da companhia encerraram em queda.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto), Petrobras PN (PETR4) recuou 1,72% a R$ 27,43, Vale PNA (VALE5) teve baixa de 2,12% a R$ 41,03; Itaú Unibanco PN (ITUB4) cedeu 0,26% a R$ 34,51; BM&FBovespa ON (BVMF3) caiu 2,59% a R$ 12,40 e Gerdau PN (GGBR4) depreciou 1,43% a R$ 24,77.

Na ponta compradora, Lojas Renner ON avançou 4,17% a R$ 51,00; Lojas Americanas PN valorizou 1,92% a R$ 13,78; e CPFL Energia ganhou ON ganhou 1,91% a R$ 40,10.

Do outro lado, MMX MineraçãoON registrou perdas de 3,81% a R$ 11,60; Net PN desvalorizou 2,79% a R$ 17,77; e Telemar Norte Leste devolveu 2,2% a R$ 50,20.

Agenda
Na agenda de indicadores, destaque ao núcleo do índice de preços PCE (Personal Consumption Expenditures) nos EUA, que registrou alta de 0,2% em maio, acima das expectativas do mercado e do resultado de abril, de 0,1%. O Personal Income, que se refere à renda dos norte-americanos, ficou abaixo das expectativas e avançou 0,4%, enquanto o Personal Spending, referente aos gastos da população, superou as estimativas ao avançar 0,2% no mesmo mês.

Por aqui, a projeção para o PIB em 2010 foi mais uma vez elevada conforme o Relatório Focus publicado pela manhã, passando de 7,06% para 7,13%. Já o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo), teve sua expectativa reduzida para este ano de 5,61% para 5,55%.

Dólar
O dólar Ptax (taxa de câmbio média ponderada entre as cotações do dólar e o volume de operações envolvendo cada uma destas taxas a que foi negociado ao longo do dia) terminou os negócios cotado na compra a R$ 1,7818 e na venda a R$ 1,7826, alta de 0,25% frente ao fechamento anterior.

Os negócios no mercado de câmbio encerraram-se mais cedo nesta sessão, por conta da partida entre Brasil e Chile pelas oitavas de final da Copa do Mundo de futebol. Por conta desse jogo, as transações do interbancário eletrônico estiveram disponíveis para registro até às 13h30 e para as respectivas confirmações até às 14h00. Cabe notar que as mesmas mudanças acontecerão todas as vezes em que a seleção brasileira jogar às 15h30.

Como de costume o Banco Central do Brasil realizou mais um leilão de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre 12h05 e 12h15, tendo uma taxa de corte aceita em R$ 1,779.

(Com dados do Infomoney e Último Instante)

Análise Gráfica


Não vou nem reclamar do baixo volume, é de praxe em dia de jogo do Brasil. O índice continua ainda sem tendência clara.

O destaque de alta ficou para Manguinhos (RPMG3), coloquei esse papel apenas por curiosidade....







sábado, 26 de junho de 2010

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Estudo para 28 de Junho de 2010

Em uma semana com poucas referências na agenda de indicadores globais, os investidores voltaram suas atenções para os EUA, entre a decisão de política monetária do país, reforma financeira e dados da atividade econômica do país. Nos EUA, os principais índices encerraram a semana com quedas em torno de 3%.

Por aqui, o Ibovespa subiu 0,60% na semana, a 64.823 pontos. Vale lembrar que o exercício de opções sobre ações de junho movimentou R$ 3,96 bilhões na BM&F Bovespa, sendo que R$ 2,67 bilhões foram referentes às opções de compra e R$ 1,28 bilhão restante relativos a opções de venda.

As ações PN da Usiminas se destacaram na ponta positiva, subindo 9,48%, cotadas a R$ 51,06. Além dos dados da produção global de aço em maio, quando houve expansão anual de 29,1% da oferta entre os principais produtores mundiais, e crescimento de 50,8% no Brasil, repercutiram os rumores de que a Usiminas estaria aumentando os preços de seus produtos de aço pela segunda vez este ano. Vale mencionar que a segunda maior alta da semana foi dos papéis ordinários da companhia, com avanço de 9,01%.

Já na ponta negativa, quem se destacou foi a Petrobras, que amargou as duas maiores quedas do índice, com as ações ON caindo 6,51% e as PN recuando 5,36%, em meio a adiamento da oferta de ações, aprovação do aumento de capital e divulgação do plano de negócios da petrolífera.

Entre as outras ações mais líquidas do índice, a semana foi de ganhos: as ações ordinárias da Vale avançaram 2,30%, enquanto os ativos preferenciais subiram 3,07%.

Noticiário
Nos EUA, a principal referência da semana ficou com a decisão do Fomc (Federal Open Market Committee), comitê de mercado aberto do Fed, que manteve o juro básico dos EUA na faixa entre 0% e 0,25% ao ano pela 13ª vez consecutiva, em linha com o esperado. Contudo, apesar de voltar a dizer que o juro será mantido nesse nível por "um longo período de tempo", o Fed afirmou que as condições financeiras se tornaram menos favoráveis a uma recuperação da economia, refletindo especialmente acontecimentos nos mercados externos.

Além disso, foi divulgado que a economia norte-americana avançou 2,7% no primeiro trimestre de 2010, de acordo com a terceira prévia dos dados anualizados. O avanço do PIB (Produto Interno Bruto) no período ficou um pouco abaixo das expectativas do mercado, que esperava um aumento de 3,0% na atividade do país, e da segunda prévia, que também havia mostrado alta de 3,0%.

Ainda por lá, o Congresso norte-americano chegou a um acordo quanto à proposta de reforma do sistema financeiro do país, que deve ser submetida à votação entre os congressistas na próxima semana, e enviada para sanção do presidente em 4 de julho. Entre as medidas que constam no projeto, está a aprovação da chama “Regra Volcker”, segundo a qual os bancos não poderão aplicar mais de 3% de suas reservas de capital em fundos de private equity e hedge. Um dos objetivos da proposta de reforma do sistema financeiro é oferecer aos norte-americanos uma maior proteção ante as turbulências.

Por aqui, o PIB também ficou em foco. O UBS elevou as projeções para o produto brasileiro, de expansão de 6,5% para 8,2% em 2010, e de 4,7% para 5,4% em 2011, destacando a demanda doméstica como principal fator desse aumento. O mesmo fator foi destacado pelo Barclays, que também elevou a antiga estimativa, de alta de 6,5%, para 7,3% em 2010.

Já na Europa, o Reino Unido anunciou medidas de combate à crise fiscal, com criação de novos impostos e redução das projeções de crescimento. O pacote inclui a criação de um imposto sobre o setor financeiro britânico, congelamento de salários de funcionários públicos e cortes em programas de estímulo ao mercado imobiliário.

Por fim, o PBoC (Banco Popular da China) anunciou a retomada do processo de flexibilização monetária chinesa, já implantado entre 2005 e 2008.

Petrobras
A petrolífera esteve no foco do noticiário durante toda a semana. A assembleia geral extraordinária aprovou o aumento de capital da companhia, mas a oferta pública de ações foi adiada para setembro, em função de anúncio feito pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) de que está em fase final de contratação da empresa certificadora para emitir o laudo que subsidiará a União Federal na negociação do valor da cessão onerosa, com previsão de entrega no decorrer de agosto de 2010.

Além disso, a estatal anunciou seu Plano de Negócios para o período entre 2010 e 2014, no montante total de US$ 224 bilhões, com uma média de US$ 44,8 bilhões por ano. O plano de negócios não inclui recursos a serem destinados à cessão onerosa.

A empresa ainda firmou parceria estratégica com a São Martinho para aumento da produção de etanol em Goiás, e anunciou novas descobertas de hidrocarbonetos.

Por fim, os ADRs (American Depositary Receipts) da petrolífera tiveram sua recomendação e preço-alvo reduzidos pela Standard & Poor's Equity Research em função das incertezas relacionadas ao plano de capitalização.

Cenário corporativo

A semana também foi repleta de novidades sobre a novela que se desenrola entre Portugal Telecom e Telefónica pela Vivo. O presidente da mesa dirigente da assembleia geral da Portugal Telecom decidiu vetar a proposta da Telefonica de distribuir € 1 por ação diretamente aos acionistas. Já o primeiro-ministro português, José Sócrates, anunciou que a Caixa Geral de Depósitos deverá votar contra a venda da participação que a Portugal Telecom tem na Brasilcel, a empresa que controla a Vivo no Brasil. Por fim, a Telefónica confirmou a redução da participação no capital da PT. A assembleia de acionistas que vai decidir sobre a proposta da empresa espanhola será realizada em 30 de junho.

A Eletrobras apresentou suas contas completas relativas ao primeiro trimestre desse ano. Entre janeiro e março deste ano, a empresa somou um lucro líquido consolidado de R$ 738,3 milhões, representando um avanço de 629% em relação ao número divulgado em igual período de 2009.

A Sabesp recebeu autorização de seu Conselho de Administração para celebrar o contrato de prestação de serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário na cidade de São Paulo por 30 anos. O fechamento do contrato com a cidade de São Paulo, que representa cerca de 56% de sua receita total.

No setor financeiro, a BM&F Bovespa reduziu - em linha com o esperado - seu guidance de investimento para 2010 em 10%, passando de R$ 302 milhões para R$ 272 milhões, reduziu em 5,4% seu orçamento de despesas operacionais ajustadas para este ano (de R$ 550 milhões para R$ 520,3 milhões) e comunicou a conclusão dos contratos com a CME Group.

Agenda

Além do PIB, a agenda norte-americana avaliou ainda a confiança do consumidor medida pela Universidade de Michigan de junho e o número de pedidos e entregar de bens duráveis à indústria, ambos acima do esperado. O preço dos imóvies também subiu mais que o esperado, em abril, com alta de 0,8%. Por outro lado, o número de casas vendidas em maio ficou abaixo das expectativas

Por aqui, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15) apontou inflação de 0,19% em junho, taxa 0,44 ponto percentual inferior à registrada no mês passado.

A Pesquisa Mensal de Emprego mostrou que a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País em maio manteve-se praticamente estável frente a abril: 7,5%. Apesar da leve alta (0,2 p.p.) em relação a abril, a taxa de desocupação atingiu o seu menor nível para um mês de maio desde o início a nova série da pesquisa, em março de 2002.

A Nota de Mercado Aberto de maio revelou que o estoque total da DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal Interna) avançou R$ 26,65 bilhões, ou 1,79%, na comparação com o mês anterior. Já o volume total de crédito do sistema financeiro nacional alcançou R$ 1,5 trilhão no mesmo mês - crescimento de 2,1% em relação ao apurado em abril e um avanço de 19% em 12 meses.

O CMN (Conselho Monetário Nacional) anunciou que a meta de inflação para 2012 permanecerá em 4,5% - mantida desde 2005 - sendo tolerada uma variação de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo desse patamar.

Além disso, o Banco Central informou que aumentará a alíquota do depósito compulsório sobre depósitos à vista. A elevação será proporcional, em termos financeiros, à redução dos percentuais da exigibilidade de aplicação em crédito rural. Atualmente, a alíquota é de 42% e passará a 43% em julho deste ano. De acordo com o BC, “o primeiro ajuste resultará em acréscimo no valor recolhido de R$ 1,6 bilhão”, com impacto financeiro no dia 7 de julho. A alíquota será elevada para 44% em julho de 2012 e 45% em julho de 2014.

Câmbio e Renda Fixa
A moeda norte-americana fechou cotada na venda a R$ 1,78, o que representa uma alta de 0,45% frente ao fechamento da semana passada.

No mercado de renda fixa, os juros futuros encerraram estáveis. O contrato com vencimento em janeiro de 2011, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 11,31%,estável em relação a semana anterior.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 133,60% de seu valor de face, alta de 0,37% na semana. O risco-país fechou cotado a 235 pontos-base, alta de 13 pontos na variação semanal.

Confira os destaques da agenda da próxima semana
O mês de julho começa e encontra como destaque na agenda de sua primeira semana a divulgação do Employment Report na sexta-feira. No Brasil, as atenções devem recair sobre os indicadores de inflação de junho.
(Com dados do Infomoney)


Análise Gráfica


IBOV apresentou pregão com pouco volume, o que dificulta a consolidação de uma tendência. Apesar da valorização a situação gráfica continua ainda em uma zona de congestão.Para consolidar uma tendência tem que romper a resistência dos 66.000 pontos ou o suporte próximo à região dos 63.000 pontos.




PETR4 reagiu mas está respeitando bastante a zona de gap (notem o gap aberto dias atrás). Papel perdeu na semana, tem o viés negativo da indefinição da oferta pública, vamos ficar de olho como vai caminhando, mas está bem "enrolado".....
Estocástico dando compra e IFR apontando para cima.



VALE5 continua sua trajetória no triângulo simétrico, continuamos na espreita para ver para que lado rompe, está bem no vértice, nestas horas é melhor fingir de morto e esperar.....



GGBR4 após ter "apanhado" bastante vem demonstrando recuperação, formou um pivô de alta que foi confirmado pelo rompimento da cabeça (amarelo), por FIBO já testou a retração de 31,8%. Continua respeitando a LTA de curto prazo (verde) e a MM21 (que está apontando para cima !!!)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Estudo de PETRO e VALE para 25 de Junho de 2010

Segue estudo de PETRO e VALE para o pregão de 25 de Junho, mais uma vez acreditamos que o efeito copa fará com que o volume negociado seja pífio. Lembramos sempre que nossos estudos não são recomendação de compra e venda de ativos.







Para o dia de hoje também vamos ficar de olho em COSAN (CSAN3), que ontém demonstrou comportamento diverso de seus pares (ACGU3 e SMTO4, Açúcar Guarani e Sâo Martinho respectivamente).

Também estamos à espreita de VIVO4, vejam resumo da "novela" em matéria da Infomoney, ontém os papéis cairam fortemente.

Novela pela Vivo continua e Citi avalia que alienação da Telefónica na PT traz riscos

Por: Equipe InfoMoney
24/06/10 - 10h07
InfoMoney


SÃO PAULO - Na visão do Citigroup, a operação realizada pela Telefónica para alienar 8% de seus 10% de participação que detinha na Portugal Telecom traz riscos aos espanhóis caso os acionistas da PT deem sinal verde à venda da Vivo (VIVO4).

Outro ponto destacado por eles é que os espanhóis acordaram uma operação de equity swap, como forma de hedge sobre sua exposição à PT, caso a portuguesa exerça sua opção de compra da antiga fatia da Telefónica em seu capital.

“Tendo vendido grande parte de sua participação na PT, a Telefónica pode estar em risco se as ações da PT subirem, fato que consideramos muito provável se os acionistas aceitarem a oferta da Telefónica por sua participação na Brasilcel (controladora da Vivo), na assembleia geral extraordinário, em 30 de junho”, dispara a equipe do banco, formada pelos analistas Simon Weeden, Tânia Valiente e Adam M. Rumley.

PT levanta dúvidas; Telefónica rebate
No entanto, os jornais portuguesas trazem nesta quinta-feira (24) o posicionamento do CEO (Chief Executive Officer) da PT, Zeinal Bava, sobre o tema, levantando dúvidas quanto ao real movimento da Telefónica. “Não sei se a Telefónica vendeu ou não, o que me parece é que fez um esquema financeiro envolvendo um equity swap e não sei se tecnicamente isso se afigura como uma venda efetiva”, afirmou em conferência.

Por sua vez, a Telefónica garante que não vai proceder à recompra da posição dos 8% na Portugal Telecom. “A Telefónica não tem nenhuma opção de recompra das ações da PT. Por isso, em caso de ter que cumprir com a opção de comprar a posição que a PT detém na Vivo, a Telefónica terá que recomprar essas ações no mercado”, revelou à Reuters fonte oficial esta manhã.

Equity Swap

Cale ressaltar que o equity swap é na prática um empréstimo temporário de um lote de ações, usado normalmente para apostar na queda da cotação. Quem recebe os títulos fica com os direitos jurídicos e econômicos, no entanto, isto pode variar conforme o que foi acordado entre as partes.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Estudo para 25 de Junho de 2010

O pessimismo predominou nas bolsas ao redor do mundo nesta quinta-feira (24), com os investidores temerosos quanto a recuperação global, ainda avaliando o comunicado do Fed da véspera, de modo que nem os bons indicadores divulgados no país foram capazes de animar os mercados. Na Europa, os CDS (Credit Default Swaps) da Grécia dispararam e pesou ainda a diminuição de projeções do Goldman Sachs.

O Ibovespa, que ontem terminou aos 65.160 pontos, chegou a cair aos 63.735 pontos na mínima do dia para acabar com baixa de 1,88% aos 63.936 pontos. Trata-se da pior queda do mês, só perdendo para a desvalorização do dia 1º (-1,91%). O giro financeiro somou R$ 4,95 bilhões. Na semana, a variação acumulada está negativa em 0,78%.

A maré pessimista veio junto com a decisão anunciada ontem pelo Federal Reserve (Fed, norte-americano) em manter mais uma vez a taxa de juros num intervalo entre zero e 0,25% ao ano, tendo em vista às condições menos propícias à retomada da economia em decorrência, principalmente, da situação fora do país - em referência aos problemas de dívida na Europa.

Nem mesmo os dados estadunidenses melhores que o esperado foram o suficiente para impulsionar as ordens compradoras na bolsa paulista. O país registrou menos pedidos de auxílio-desemprego (initial claims) que o estimado na semana encerrada no dia 19 de junho, 457 mil contra projeção de 460 mil. Além disso, as encomendas às fábricas tiveram uma queda mais leve do que o mercado aguardava, 1,1% frente a expectativa de decréscimo de 1,3%.

Bolsa
A Petrobras descobriu indícios de petróleo em mais um poço, localizado no bloco BT-POT-8, na Bacia de Potiguar, em terra firme. Já em Brasília, a votação da Petro-Sal foi novamente adiada - agora, a previsão é para o início de julho. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), atribuiu a decisão às convenções partidárias, que devem manter ocupados os senadores na próxima semana.

A petrolífera também ocupa as manchetes desta quinta-feira pelo risco de perder seu grau de investimento concedido pela agência Fitch. De acordo com matéria do jornal Estado de São Paulo, o diretor da agência de classificação de risco teria alertado para riscos como maior intervenção do governo na empresa e aumento da alavancagem.

Os papéis da Usiminas se destacaram na ponta compradora do índice, após rumores de que a empresa estaria aumentando os preços de seus produtos de aço pela segunda vez este ano. A empresa não confirma a notícia. Segundo matéria da agência Reuters, o reajuste seria de 10,75%, após um aumento de 11% a 15% no mês de abril.

Os ativos da Brasil Ecodiesel lideraram os ganhos do índice, com alta superior a 4%.

Já na ponta negativa, destaque para os papéis do setor imobiliário e para ações do setor de consumo, refletindo em partes os dados de aumento do desemprego divulgados na sessão.

Segundo o jornal O Globo, o grupo Pão de Açúcar e a Casas Bahia estariam próximas de um novo acordo para a fusão, que poderá ser anunciado em no máximo 20 dias. A matéria cita advogados envolvidos na operação, para os quais “o risco de um rompimento, que chegou a ser de 70%, hoje seria nulo”.

Os funcionários da CSN aprovaram, em votação secreta, o acordo coletivo proposto pela empresa para o período de 2010 e 2011. A siderúrgica informou em nota que os benefícios aprovados foram: reajuste salarial de 5,49%, com 100% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de maio de 2009 a abril de 2010; aumento real de 1,5% (considerando teto de R$ 100,00); aumento no valor do cartão de alimentação; crédito especial de Natal; além de bolsas de estudo para funcionários e filhos de funcionários.

No mercado doméstico, a Petrobras foi a "vilã" da sessão pelo segundo dia consecutivo, devido ao adiamento da oferta de ações de julho para setembro. Petrobras PN (PETR4) devolveu 3,51% a R$ 27,50.

Entre os outros destaques negativos, B2W Varejo ON teve queda de 4,16% a R$ 32,68; Rossi ON apresentou recuo de 4,13% a R$ 13,45; Telemar Norte Leste PNA cedeu 3,91% a R$ 50,87; Cyrela ON registrou perdas de 3,79% a R$ 20,59; e Vivo PN desvalorizou 3,78% a R$ 48,40.

No sentido oposto, Brasil Ecodiesel ON avançou 4,49% a R$ 0,93; Copel PNB teve alta de 2,52% a R$ 35,35; Eletropaulo PNB subiu 2,25% a R$ 36,29; Usiminas PNA ganhou 1,93% a R$ 50,27; e Usiminas ON valorizou 1,48% a R$ 49,52.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto), Vale PNA (VALE5) caiu 1,88% a R$ 41,30; Itaú Unibanco PN (ITUB4) recuou 3,16% a R$ 34,35; BM&FBovespa ON (BVMF3) perdeu 1,59% a R$ 12,35 e Gerdau PN (GGBR4) depreciou 2,81% a R$ 24,91.

Agenda
Na véspera, a autoridade monetária norte-americana manteve a Fed Funds Rate entre 0% e 0,25% ao ano, como já era amplamente esperado. Mas é seu comunicado, afirmando que as condições financeiras estão menos favoráveis à recuperação da economia, que preocupa os investidores.

O número de pedidos e entregas de bens duráveis feitos à indústria norte-americana veio melhor que o esperado em maio, embora tenha recuado no período, enquanto o número de pedidos de auxílio-desemprego (457 mil) na última semana ficou abaixo das expectativas do mercado (460 mil).

Por aqui, destaque para a Pesquisa Mensal de Emprego, que mostrou que a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País em maio manteve-se praticamente estável frente a abril: 7,5%. Apesar da leve alta (0,2 p.p.) em relação a abril, a taxa de desocupação atingiu o seu menor nível para um mês de maio desde o início a nova série da pesquisa, em março de 2002.

O IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) da terceira quadrissemana de junho apontou deflação de 0,08%, taxa 0,11 ponto percentual inferior à vista na mediação anterior e inferior às expectativas do mercado.

Em sua Nota de Mercado Aberto referente ao mês de maio de 2010, , o Banco Central do Brasil revelou que o estoque total da DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal Interna) avançou R$ 26,65 bilhões, ou 1,79%, na comparação com o mês anterior.

Dólar
Apesar do pessimismo mantido nos mercados, o dólar comercial operou sob forte instabilidade e após alternar entre perdas e ganhos durante a manhã, a moeda consolidou uma trajetória negativa durante a tarde, fechando o dia com queda de 0,17%, cotado na venda a R$ 1,789. Assim, a divisa dos EUA conheceu seu primeiro dia de desvalorização na semana.

No front doméstico, o Banco Central realizou mais um de seus costumeiros leilões de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre as 15h29 e as 15h39 (horário de Brasília) e contou com uma taxa de corte aceita em R$ 1,7837.

Bolsas Internacionais

O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, fechou em baixa de 1,68% e atingiu 1.074 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Nasdaq Composite desvalorizou-se 1,63% a 2.217 pontos, da mesma forma, o índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, caiu 1,41% a 10.153 pontos.

Na Europa, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registrou baixa de 2,37% e atingiu 3.555 pontos; no mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres desvalorizou-se 1,51% chegando a 5.100 pontos e o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, caiu 1,44% a 6.115 pontos.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros encerrou predominantemente em queda. O contrato de juros de maior liquidez nesta quinta-feira, com vencimento em janeiro de 2012, registrou uma taxa de 12,09%, 0,08 ponto percentual abaixo do fechamento de quarta-feira.

O mercado de títulos da dívida externa também fechou em queda. O título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou com desvalorização de 0,11%, cotado a 133,60% do valor de face. O Risco País recuou 1 ponto-base em relação ao fechamento anterior, atingindo 233 pontos base.

Confira os eventos previstos para sexta-feira

No Brasil, não serão divulgados indicadores relevantes.

Nos EUA, destaque para a versão final do PIB e de seu deflator, todos baseados no primeiro trimestre. Haverá ainda a divulgação da versão final do Michigan Sentiment de junho, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Análise Gráfica

Amanhã teremos jogo da seleção canarinho que enfrenta Portugal, o efeito copa deve levar a uma sessão com baixo volume de negócios.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Estudo para 24 de Junho de 2010

Em mais um dia de sobe e desce, na esteira de Wall Street, a Bolsa de Valores de São Paulo se descolou no final e garantiu um encerramento no azul, rompendo a barreira dos 64 mil pontos. Após bater a mínima de 64.247 pontos, o Ibovespa valorizou 0,54% na máxima do dia, aos 65.160 pontos. Trata-se do maior patamar alcançado desde 12 de maio deste ano (65.223). O giro financeiro somou R$ 5,8 bilhões.

"A bolsa esteve de lado nesses últimos sete dias utéis, na casa dos 64 mil pontos. Eu vejo um leve espaço para alta, uma respirada até os 66.700 pontos. Chegando aí, fica mais complicado. O índice deve encontrar uma resistência mostruosa. Se conseguir passar disso, podemos falar em buscar os 72 mil pontos", avalia o sócio-presidente do YouTrade, Marcelo Coutinho.

Coutinho aponta, contudo, que o mercado ainda segue pessimista e que o investidor deve adotar uma posição de cautela. "Ainda não é hora de ir às compras", alerta o profissional.

Os negócios hoje ficaram à mercê do noticiário norte-americano, divido entre dados enfraquecidos do setor imobiliário e a nada supreendente decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) em manter mais uma vez a taxa básica de juros num intervalo entre zero e 0,25% ao ano.

Na visão de Coutinho, os problemas com a situação fiscal europeia já estão "absorvidos" pelas praças acionárias mundiais e as atenções estão voltando ao dados dos Estados Unidos, que é um mercado de "peso". "Só um fato muito novo e relevante sobre a crise pode voltar a mexer nos mercados", estima.

As vendas de novas casas na maior potência mundial despencaram 32,7% em maio em comparação com abril, ao contabilizar 300 mil unidades. O número também é 18,3% menor ao de maio de 2009 (367 mil). Além disso, o resultado surpreendeu negativamente o mercado que aguardava a venda de 410 mil unidades.

Por sua vez, o anúncio do Fed animou as bolsas por lá por um breve momento, mas sem muita força, para terminarem o pregão em direções opostas. O índice industrial Dow Jones teve alta de 0,05% para 10.298 pontos. O S&P 500 caiu 0,30% para 1.092 pontos e a bolsa eletrônica Nasdaq cedeu 0,33% para 2.254 pontos.

De acordo com o documento, o mercado de trabalho está melhorando gradualmente e a recuperação deve ser moderada por algum tempo.

Segundo relatório da LCA Consultores, a autoridade monetária optou por evitar sinais que sugerissem alterações na condução da política monetária no curto prazo principalmente em decorrência do agravamento recente da instabilidade nos mercados financeiro, reflexo da crise fiscal europeia.

O reflexo da decisão foi pequeno por aqui, segundo Coutinho. "O mercado já está muito precificado e acabou não reagindo a decisão do Fed. A não ser que aconteça algo de extrema relevância devemos ficar nesse 'lenga-lenga'", afirma.

No mercado doméstico, foram as ações da Petrobras que puxaram o foco do lado negativo, tendo em conta o adiamento da oferta de ações da companhia de julho para setembro. Petrobras PN cedeu 2,09% a R$ 28,50 e Petrobras ON caiu 1,86% a R$ 32,62; figurando entre as maiores baixas da sessão.

Na mesma linha, CCR Rodovias ON cedeu 2,76% a R$ 35,20; LLX Logística ON recuou 2,25% a R$ 7,80; e Banco do Brasil ON devolveu 1,91% a R$ 27,71.

Na ponta compradora, Sabesp ON ganhou 4,07% a R$ 36,05. Ontem, a companhia aprovou novo contrato de prestação de serviços públicos de abastecimento de água e saneamento básico para a cidade de São Paulo, pelo prazo de 30 anos.

Na sequência, Usiminas PNA teve alta de 3,83% a R$ 49,32; MRV ON subiu 3,37% a R$ 13,49; Usiminas ON avançou 2,84% a R$ 48,80.

Ainda nos destaques de alta, BM&FBovespa disparou 3,63% a R$ 12,55. Hoje, a empresa informou que concluiu o aumento da participação na CME (Chicago Mercantile Exchange) para 5%, além de assinar um contrato para o desenvolvimento conjunto de uma Nova Plataforma de Negociação Multimercado.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto), Vale PNA (VALE5) apreciou 1,15% a R$ 42,05; Itaú Unibanco PN (ITUB4) registrou ganhos de 0,28% a R$ 35,40; e Gerdau PN (GGBR4) valorizou 0,59% a R$ 25,60.

Bolsas de NY
Em uma sessão volátil, com exceção do índice industrial Dow Jones, as demais Bolsas de Valores dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quarta-feira, movimento que se intensificou após o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), afirmar que a recuperação econômica dos Estados Unidos deve ser moderada por algum tempo.

Pela manhã, o humor dos investidores já não era dos melhores depois de os dados de vendas de casas novas terem decepcionado e apresentado o menor nível em pelo menos quatro décadas. Ontem, as bolsas já fecharam no vermelho, repercutindo indicadores mais fracos sobre as vendas de casas existentes, que cederam 2,2% em maio para 5,66 milhões.

A venda de novas casas nos Estados Unidos despencou 32,7% em maio em comparação com abril, ao contabilizar 300 mil unidades. O número também é 18,3% menor ao de maio de 2009 (367 mil). Além disso, o resultado surpreendeu negativamente o mercado que aguardava a venda de 410 mil unidades.

De acordo com o Fed, o mercado de trabalho está merolhando gradualmente e a recuperação deve ser moderada por algum tempo. Já os gastos domésticos estão aumentando, enquanto o crescimento da renda cresce modestamente e o crédito continua apertado.

"As condições financeiras tornaram-se menos favoráveis, em grande parte devido a evolução do mercado externo, sendo que os empréstimos junto aos bancos continuaram a contrair nos útlimos meses. No entanto, o Fed prevê um retorno gradual aos níveis mais elevados, embora o ritmo de recuperação da economia tende a ser moderado por um tempo", diz documento apontando ainda que a taxa de juros deverá permanecer inalterada, incluindo as baixas taxas de utilização de recursos e as tendências inflacionárias.

Ao final da sessão, o índice industrial Dow Jones teve alta de 0,05% para 10.298 pontos. O S&P 500 caiu 0,30% para 1.092 pontos e a bolsa eletrônica Nasdaq cedeu 0,33% para 2.254 pontos.

Bolsas da Europa
Os principais mercados acionários do continente europeu tiveram um dia de perdas, influenciados pela queda das ações de empresas mineradoras e pelas vendas de casas novas abaixo das espectativas nos Estados Unidos.

Segundo estimativas divulgadas hoje pelo Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano norte-americano, as vendas de novas casas nos EUA totalizaram 300 mil unidades, queda de 32,7% sobre a taxa revisada de abril (446 mil) e 18,3% abaixo da de maio de 2009 (367 mil).

O número ficou bem abaixo das expectativas do mercado que sinalizavam um número de 410 mil novas vendas.

Em Londres, o índice FTSE-100 cedeu 1,30% aos 5.178 pontos. Entre os destaques negativos do indicador, as mineradoras Lonmin, Xstrata e Rio Tinto perderam entre 1,9% e 3,2%.

Em Paris, o índice CAC-40 caiu 1,71% para 3.641 pontos. Por lá, os papéis da siderúrgica ArcelorMittal perderam 2,58%, enquanto os do banco Credit Agricole cederam 1,13%.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 perdeu 1,03%, aos 6.204 pontos. Em Milão, o FTSE MIB, caiu 1,21% aos 20.358 pontos e em Madri, o indicador Ibex 35 devolveu 1,3% aos 9.886 pontos.

Entre os indicadores europeus, os agentes analizaram o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) na zona do euro, que caiu para 56 pontos em junho após subir em abril e maio. Apesar do abrandamento no ritmo de crescimento, a série se manteve elevada pelos padrões históricos (sua média de longo prazo foi de 53,4), indicando forte expansão em curso.

Na Alemanha, indicador de confiança do consumidor se manteve estável, com previsão de 3,5 pontos em julho.

Bolsas da Ásia

23 de junho de 2010 - A maior parte das bolsas de valores do continente asiático terminou a sessão desta quarta-feira com desvalorização, na esteira das perdas dos mercados de Nova York e das commodities.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, recuou 0,73% aos 2.569 pontos, depois de avançar nas últimas duas sessões. As ações de empresas de siderurgia lideraram as perdas, devido à desvalorização das matérias-primas.

No Japão, o índice Nikkei 225 registrou 1,87% de baixa aos 9.923 pontos, influenciada pelas perdas das bolsas de Wall Street na véspera. As ações da Kawasaki recuaram 4,69%, enquanto as da Citzen caíram 3,63%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, registrou baixa de 0,33% aos 1.725 pontos. Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index cedeu 0,40% aos 7.582 pontos.

Na direção oposta, em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,18% aos 20.856 pontos e na Índia, o referencial BSE Sensex, da bolsa de Bombai, terminou com leve alta de 0,04% aos 17.755 pontos.

Petróleo
As cotações de petróleo voltaram a fechar em queda nesta quarta-feira (23), pressionadas pelo aumento acima do esperado nos estoques norte-americanos do produto e projeções conservadoras da AIE (Agência Internacional de Energia) para o mercado da commodity nos próximos anos.

Em Londres, a cotação do barril do petróleo Brent terminou o dia a US$ 75,81, com queda de 2,60%. Já no mercado nova-iorquino, o contrato de petróleo mais líquido, com vencimento em julho, registrou retração de 1,78%, fechando a sessão a US$ 75,83.


Dólar

Após operar acima de R$ 1,80 durante o intraday, o dólar comercial amenizou sua trajetória no final do dia e fechou esta quarta-feira (23) cotado na venda a R$ 1,792 valorização de 0,56%. Foi a terceira alta consecutiva da moeda norte-americana, tendência esta favorecida pelo clima de apreensão nos mercados.

Em meio à manutenção já esperada do juro básico norte-americano nos patamares atuais, os investidores voltaram a ponderar sobre o verdadeiro ritmo de recuperação da economia mundial, por conta dos comentários mais pessimistas do Federal Reserve e dos indicadores decepcionantes da agenda internacional. Esse cenário contribuiu para que aumentasse a procura nos mercados por dólar, tendo em vista seu caráter mais seguro em momentos de incerteza.

Pouco antes do encerramento das negociações, o Banco Central do Brasil realizou mais um leilão de compra de dólares no mercado cambial. A operação ocorreu entre 15h48 e 15h58 (horário de Brasília) e teve uma taxa de corte aceita em R$ 1,7912. Ainda sobre essas intervenções, o BaCen informou que, até o dia 18 de junho, fora adquiridos US$ 1,485 bilhão no mercado à vista, totalizando desde o início do ciclo de intervenções (maio de 2009) cerca de US$ 41,9 bilhões.

(com dados do Último Instante e Infomoney)

Análise Gráfica

IBOV continua em uma zona de congestão, fechou no positivo. Podemos notar que os últimos fechamentos tem ocorrido bem próximos (sequência de seis candles).

A resistência imediata do índice é por volta dos 65.900 pontos (máxima dos últimos pregões).

Vale continua caminhando no triângulo simétrico (triângulo de indecisão), Petro caiu para baixo da MM21.

Hoje fui "estopado" em minha posição de TNLP4....Mas faz parte do negócio !!!!

Enviem-nos suas análises, será prazer postar estudos de leitores do blog !!!





terça-feira, 22 de junho de 2010

Estudo para 23 de Junho de 2010

Apesar de abrir e operar no terreno positivo durante a maior parte da sessão, o Ibovespa não conseguiu sustentar a alta no pregão desta terça-feira (22), e acabou fechando em leve queda de 0,03%, a 64.810 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 5,33 bilhões.

Depois de JPMorgan e Deutsche Bank, agora foi a vez do UBS elevar as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. O economista do banco suíço, Javier Kulesz, elevou de 6,5% para 8,2% a estimativa de crescimento da atividade econômica do País em 2010, e de 4,7% para 5,4% em 2011, destacando a demanda doméstica como principal fator desse aumento.

Bolsa

As ações da Petrobras se destacaram na ponta negativa do índice. A Assembleia Geral Extraordinária aprovou o aumento de capital da companhia. Ainda nesta sessão, a petrolífera afirmou em teleconferência que seu plano de negócios não inclui recursos a serem destinados à cessão onerosa. Segundo o presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, o primeiro passo para as projeções serem feitas é a aprovação do regime de partilha no Congresso Nacional, o que ainda não aconteceu.

A empresa ainda prestou esclarecimentos acerca do andamento de suas licitações e recentes investimentos. A estatal pretende aumentar significamente seu acervo de sondas de perfuração e de barcos de apoio até 2013: serão 21 novas sondas nos próximos três anos e 211 barcos.

A Vale estaria preparando um plano de investimentos orçado em US$ 90 bilhões para os próximos cinco anos, com 70% deste montante tendo como destino o Brasil, informou notícia veiculada no Estado de São Paulo. Consultada pela InfoMoney, a empresa preferiu não comentar o assunto.

As ações do setor de consumo e varejo se destacam na ponta positiva do pregão. A alta repercute em partes as novas projeções para a economia brasileira, após o UBS se juntar ao Deutsche Bank e ao JP Morgan e elevar a projeção do PIB do País, além de bons dados do mercado de trabalho divulgados na véspera. Os papéis da Lojas Renner e B2W se destacaram.

Em meio à recentes negociações envolvendo a venda do controle da Vivo para a Telefónica, o presidente da mesa dirigente da Assembleia Geral da Portugal Telecom decidiu vetar a proposta da companhia espanhola de distribuir € 1 por ação diretamente aos acionistas. Para Antônio Menezes Cordeiro, a proposta em questão prevê a distribuição de bens da empresa de forma ilegal e, caso aprovada, seria passível de sanção penal e cível da administração.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto), Petrobras PN (PETR4) registrou queda de 1,19% a R$ 29,05, Vale PNA (VALE5) teve baixa de 0,69% a R$ 41,56; Itaú Unibanco PN (ITUB4) depreciou 0,73% a R$ 35,19; BM&FBovespa ON (BVMF3) devolveu 1,15% a R$ 12,08 e Gerdau PN (GGBR4) recuou 0,55% a R$ 25,40.

Apesar de não ter conseguido sustentar a bolsa no azul até o final do pregão, os papéis domésticos ainda figuraram entre as maiores altas do dia. Telemar Norte Leste PNA ganhou 5,17% a R$ 52,70; Tim ON subiu 4,56% a R$ 7,33; Lojas Renner ON avançou 3,96% a R$ 48,86; e B2W Varejo teve ganhos de 3,12% a R$ 34,04.

Fora da festa, Petrobras ON caiu 2,72% a R$ 33,24; CCR Rodovias ON perdeu 2,42% a R$ 36,20; Fibria ON cedeu 2,32% a R$ 29,50; e Vivo PN recuou 1,9% a R$ 49,45.

Agenda
Nos EUA, o setor imobiliário mostrou indicadores divergentes: enquanto o preço dos imóvies subiu mais que o esperado em abril, com alta de 0,8%, o número de vendas de casas usadas de maio (5,66 milhões) decepcionou as expectativas (6,10 milhões).

Por aqui, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15) apontou inflação de 0,19% em junho, taxai 0,44 ponto percentual inferior à registrada no mês passado. Por fim, o UBS elevou as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, de alta de 6,5% para 8,2% em 2010, e de 4,7% para 5,4% em 2011, destacando a demanda doméstica como principal fator desse aumento.

O resultado global do balanço de pagamentos brasileiro em maio deste ano foi superavitário em US$ 4,569 bilhões, enquanto, no mesmo período de 2009, esta conta registrara um saldo positivo de US$ 3,745 bilhões. Por sua vez, a conta de transações correntes marcou um saldo negativo de US$ 2,020 bilhões durante o quinto mês do ano, enquanto a conta capital e financeira apresentou um superávit de US$ 6,670 bilhões no mesmo período.

Noticiário

A Fitch cortou o rating do banco francês BNP Paribas para “AA-”, alegando “questões estruturais ligadas ao mix de negócios do banco”. Em contrapartida, a Moody’s afirmou que os bancos da Espanha estão mais saudáveis do que o mercado financeiro acredita.

Já o Reino Unido anunciou medidas de combate à crise fiscal, com criação de novos impostos e redução das projeções de crescimento. George Osborne, ministro das Finanças do país, classificou o pacote - que inclui a criação de um imposto sobre o setor financeiro britânico, congelamento de salários de funcionários públicos e cortes em programas de estímulo ao mercado imobiliário - como "inevitável".

Por aqui, o CMN (Conselho Monetário Nacional) anunciou que a meta de inflação para 2012 permanecerá em 4,5%, sendo tolerada uma variação de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo desse patamar. Essa meta tem sido mantida desde 2005 pelo Conselho. Para 2011, o centro da meta de inflação também foi confirmado em 4,5%.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (22), em meio a indicadores do mercado imobiliário nos EUA e nova sessão de instabilidade nos mercados. A perspectiva de que os estoques norte-americanos do produto diminuíram na passagem semanal também influenciou os preços.

Em Londres, a cotação do barril do petróleo Brent terminou o dia a US$ 77,84, com queda de 0,84%. Já no mercado nova-iorquino, o contrato de petróleo mais líquido, com vencimento em julho, registrou declínio de 0,46%, fechando a sessão a US$ 77,21.


Dólar

Assim como na sessão anterior, o dólar comercial operou no campo negativo durante praticamente todo o intraday e inverteu essa trajetória nos instantes finais de negociação. Contudo, diferentemente da véspera, quando fechou com modesta alta de 0,11%, a divisa norte-americana encerrou com valorização mais expressiva, de 0,45%, sendo cotada a R$ 1,782 na venda.

De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a autoridade monetária brasileira realizou um leilão de compra de dólares entre as 15h33 e as 15h43 (horário de Brasília). A taxa de corte aceita ficou em R$ 1,779.

Bolsas Internacionais

O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, fechou em baixa de 1,61% e atingiu 1.095 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones desvalorizou-se 1,43% a 10.294 pontos, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, caiu 1,19% a 2.262 pontos.

Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou baixa de 0,98% e atingiu 5.247 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris desvalorizou-se 0,83% chegando a 3.705 pontos e o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, caiu 0,38% a 6.269 pontos.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros acompanhou a trajetória da inflação no mês de junho e encerrou predominantemente em queda. O contrato de juros de maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2012, registrou uma taxa de 12,10%, 0,04 ponto percentual abaixo do fechamento da véspera.

O mercado de títulos da dívida externa fechou em queda. O título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou com desvalorização de 0,26%, cotado a 133,85% do valor de face. O Risco País registrou alta de 9 pontos-base em relação ao fechamento anterior, atingindo 228 pontos-base.

Confira os eventos previstos para quarta-feira

Por aqui, a FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de junho. A instituição ainda publica a Sondagem do Consumidor de junho.

O Banco Central reporta a Nota de Política Monetária de maio, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.

Nos EUA, destaque para a decisão do Fomc (Federal Open Market Committee), que atualizará a taxa de juro norte-americana.

Sairá ainda o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de maio. Confira também o tradicional relatório de Estoques de Petróleo norte-americano em base semanal.

Na Europa, o Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião realizada em junho.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Análise Gráfica


IBOV caminhava com boa valorização mas no final do dia a força vendedora se fez presente, acarretando na formação de um doji (indecisão) com sombra superior bem exagerada (indicando predominância da força vendedora).

Lembramos sempre que nossos estudos não são recomendação de compra ou venda de ativos, e sim apenas estudos de análise gráfica.



segunda-feira, 21 de junho de 2010

Estudo para 22 de Junho de 2010

A decisão do governo chinês de flexibilizar o sistema de taxa de câmbio, anunciada neste final de semana, resultou em euforia nos principais mercados ao longo das primeiras horas, mas os negócios perderam força ao longo do dia. A notícia garantiu ganhos nas bolsas da Ásia e da Europa. Nos Estados Unidos, contudo, as bolsas em Wall Street fecharam em queda, com os investidores cautelosos quanto à medida. Por aqui, o Ibovespa, que chegou a bater os 65 mil pontos ao longo da sessão, encerrou com alta de 0,61% aos 64.829 pontos. O giro financeiro somou R$ 9,34, sendo que R$ 3,96 bilhões referem-se ao exercício de contratos de opções sobre ações.

Pelo terceiro dia consecutivo, a bolsa paulista fechou na contramão de Nova York. Após dois pregões no azul, o mercado acionário norte-americano enfraqueceu na reta final e encerrou em baixa. O índice industrial Dow Jones caiu 0,08% aos 10.442 pontos. O S&P 500 recuou 0,39% para 1.113 pontos. Já a bolsa eletrônica Nasdaq perdeu 0,90% aos 2.289 pontos.


Por aqui as "blue chips" fecharam em direções opostas, enquanto Vale PNA (VALE5) avançou 2,9% a R$ 41,85 e Vale ON (VALE3) disparou 3,13% a R$ 48,47; Petrobras PN (PETR4) caiu 0,14% a R$ 29,45.

Nesta segunda-feira, a petrolífera detalhou o seu plano de investimentos para o período entre 2010 e 2014, no montante de US$ 224 bilhões. O número equivale a uma média de investimentos de US$ 44,8 bilhões por ano.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto) Itaú Unibanco PN (ITUB4) teve apreciação de 0,42% a R$ 35,45; BM&FBovespa ON (BVMF3) subiu 0,25% a R$ 12,23 e Gerdau PN (GGBR4) ganhou 1,15% a R$ 25,54.

Além dos papéis da Vale, OGX Petróleo ON também figurou entre as maiores altas do Ibovespa, com apreciação de 4,32% a R$ 17,86. Na sequência, Banco do Brasil teve ganhos de 3,56% a R$ 28,19; começou hoje e vai até dia 29, o período de reserva para a oferta de ações da instituição.

Do lado vendedor, Net PN devolveu 3,13% a R$ 18,56; Telemar Norte Leste PNA perdeu 2,81% a R$ 50,11; Cielo ON cedeu 2,49% a R$ 16,44; Tim ON recuou 2,37% a R$ 7,01; e Redecard ON teve queda de 2,27% a R$ 27,95. A administradora de cartões firmou uma parceria com Banco Triângulo (Tribanco) para oferecer condições especiais de serviços e produtos de adquirência aos clientes do banco.

Fora do índice, São Martinho ON (SMTO3) avançou 3,84% a R$ 14,59; a companhia e a Petrobras Biocombustíveis (PBio) informaram hoje uma nova parceria no setor de etanol. O acordo envolve as as subsidiárias integrais do grupo São Martinho "Usina Boa Vista S.A." e a "SMBJ Agroindustrial S.A".

O banco central chinês emitiu comunicados durante o fim de semana anunciando uma maior e gradual flexibilização do sistema de taxa de câmbio, o que foi aplaudido pelos Estados Unidos, pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

A China vinha sofrendo pressão dos Estados Unidos para valorizar sua moeda e, para muitos analistas, a reunião do G20 - no próximo final de semana - seria mais um motivo para os países pressionar o gigante asiático.

O yuan começa a se valorizar ante o dólar, depois de 23 meses estável. Segundo nota divulgada, a interrupção do processo de valorização ao longo da crise global teve um papel importante para mitigar o impacto da crise no país contribuindo para a recuperação economia da Ásia e do mundo. "Com a recuperação econômica na China ficando mais sólida, é desejável a retomada da reforma do regime da taxa de câmbio com a flexibilização do yuan", dizia o comunicado do BC chinês.

Hoje o dia foi marcado ainda por uma agenda vazia de indicadores econômicos. No cenário doméstico, a moeda norte-americana terminou a sessão valendo R$ 1,772 na compra e R$ 1,774 na venda, com alta de 0,11%. Este movimento de alta ocorreu no finalzinho da sessão, após o Banco Central comprar dólar no mercado à vista a R$ 1,7730.

Já na renda fixa, os Contratos de Depósitos Interfinanceiros (DI) mais longos negociados na BM&FBovespa encerraram em queda, enquanto a ponta curta termina praticamente estável nesta segunda-feira de otimismo no mercado global.

Os contratos para julho deste ano operaram estáveis em relação à véspera, a 10,13%, enquanto agosto de 2010 não apresentou negócios. Janeiro de 2011 recuou 0,01 ponto percentual, a 11,30%. Janeiro de 2012 caiu 0,04 p.p, a 12,15%. Já os DIs mais longos também registraram perdas. Enquanto janeiro de 2013 recuou de 12,24% para 12,18%, janeiro de 2017 saiu de 12,19% para 12,14%.

Por aqui os investidores acompanharam a elevação da projeção dos especialistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para composição do Boletim Focus, em relação à Selic que avançou de 11,75% para 12%.

Já quanto ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) o BC, pela primeira vez em 20 semanas, manteve a projeção em 5,61% para 2010. Para 2011, a previsão permaneceu em 4,80%.

Quanto a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi anunciado um aumento de 6,99% para 7,06% neste ano. Para 2011, a estimativa permanece em 4,5%. A taxa é a mesma pela 28ª semana consecutiva.

Já a balança comercial brasileira voltou a registrar superávit (diferença positiva entre as exportações e as importações) na terceira semana do mês de US$ 806 milhões, após apresentar déficit de US$ 166 milhões na segunda semana.

Em junho, a balança comercial registra superávit (diferença positiva entre as exportações e as importações) de US$ 1,785 bilhão, até a terceira semana. No acumulado do ano, o superávit comercial totaliza US$ 7,394 bilhões, sendo US$ 83,138 bilhões em exportações e US$ 75,744 bilhões em importações.

Por fim, o Brasil gerou em maio 298 mil empregos com carteira assinada, melhor resultado na história do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Ao divulgar os números, o ministro Carlos Lupi disse que não teme a possibilidade de aumento da inflação. Segundo Lupi, o Brasil tem conseguido manter um índice entre 5% e 5,5%, e não deve fugir disso.
(MCF - www.ultimoinstante.com.br)

Análise Gráfica


Devido ao vencimento de opções hoje não iremos postar nenhuma análise, como sempre dizemos nestes dias as ações apresentam comportamento errático e muita volatilidade

domingo, 20 de junho de 2010

VALE5 Estudo gráfico / Complexo Siderúrgico do Atlântico

Apesar de segunda-feira termos o vencimento de opções (neste dia os ativos apresentam volatilidade acima da média) estamos postando estudo gráfico sobre VALE5.

Este ativo encontra-se em situação muito especial, ensaiou um pivo de alta que não foi confirmado, caminhava em um triângulo simétrico o qual foi rompido através da reta de suporte, o volume foi acima do da média dos últimos 21 pregões.

Analisando os estudos de médias podemos notar que VALE5 fechou abaixo da MM21, MM3 (azul) cruzando MM8 (vermelho) de cima para baixo, notem também o indicador da agulhada.

Pelo gráfico do IFR podemos notar que está batendo na reta de resistência (sim é possível traçarmos retas de resistência e suporte no IFR e é plenamente justificável),vamos ver se a mesma é respeitada.

Podemos notar também o fundo formado próximo aos R$ 39,60, que deve ser outro marco importante a ser observado (em caso de queda o novo suporte será respeitado ou não??).




CSA (Complexo Siderúrgico do Atlântico)- Parceria VALE/ThyssenKrupp
(dados do Portal Exame)

A inauguração da primeira Usina ocorreu nexta sexta-feira (18 de Junho), este projeto irá aumentar em 40% as exportações brasileiras !!!!!

O complexo siderúrgico ThyssenKrupp CSA Siderúrgica do Atlântico - parceria da Vale com a alemã ThyssenKrupp anunciado pelas empresas como o mais moderno do mundo - recebeu investimentos de 5,2 bilhões de euros (8,2 bilhões de dólares) e vai produzir cinco milhões de toneladas por ano de placas de aço, aumentando em 40% as exportações brasileiras. É o maior investimento privado realizado no Brasil nos últimos 15 anos.

Quando o projeto foi anunciado, em 2006, a Vale participaria com 10% dos investimentos. Em julho do ano passado, porém, foi assinado um acordo ampliando a fatia da mineradora para 26,87%, mediante um novo aporte de capital de 965 milhões de euros. Instalada em Santa Cruz (RJ), próximo ao porto de Sepetiba, a CSA é apenas a primeira das quatro siderúrgicas nas quais a Vale participa.

Agenda do Investidor para a quarta semana de Junho

Dentro da agenda para a quarta semana de junho, as atenções se voltam para a divulgação da versão final do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano do primeiro trimestre e para a reunião do Federal Reserve.

Na cenário doméstico, a semana trará dados de inflação, o desempenho do mercado de trabalho em maio e as Notas do Banco Central.

> Segunda-feira (21/6)

- Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá o vencimento de opções sobre ações na BM&F Bovespa.

- EUA

Não serão divulgados indicadores relevantes no país neste dia.

> Terça-feira (22/6)


- Brasil

9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) de junho. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.

9h30 - O instituto ainda divulga o IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Especial) entre abril e junho, que mede a inflação ao consumidor de forma aproximadamente contínua, baseando sua referência nos trimestres.

10h30 - O BC publica a Nota do Setor Externo de maio, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

- EUA

11h00 - A Federal Housing Finance Agency apresenta o House Price Index de abril, que mensura o preço cobrado pelas hipotecas às famílias norte-americanas baseando-se pelos dados divulgados pelas agências Fannie Mae e Freddie Mac.

11h00 - Sairá o Existing Home Sales referente ao mês de maio. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.

Destaque também para o primeiro dia da reunião do Fed, quando o colegiado se reúne para discutir as principais diretrizes econômicas do país.

> Quarta-feira (23/6)


- Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de junho. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h00 - A instituição ainda publica a Sondagem do Consumidor de junho. O indicador é compilado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

10h30 - O Banco Central reporta a Nota de Política Monetária de maio, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.

- EUA

11h00 - Sairá o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de maio.

11h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O relatório geralmente influencia a negociações da commodity, uma vez que os EUA são o maior consumidor de óleo bruto do planeta.

15h15 - O Fomc (Federal Open Market Committee) atualizará a taxa de juro norte-americana.

- Inglaterra

O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião realizada em junho.

> Quinta-feira (24/6)

- Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente a terceira quadrisemana de junho. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

9h30 - O IBGE reporta a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de maio, documento que descreve o mercado de trabalho no País.

10h30 - O Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de maio, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.

- EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

9h30 - O Departamento de Comércio do país revela o Durable Good Orders de maio, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período.

> Sexta-feira (25/6)


- Brasil

Não serão divulgados indicadores relevantes no País neste dia.

- EUA

9h30 - O Departamento de Comércio revela a versão final do PIB e de seu deflator, todos baseados no primeiro trimestre.

10h55 - A Universidade de Michigan publica a versão final do Michigan Sentiment de junho, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

Como começa a semana subsequente?

> Segunda-feira (28/6)


- Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

- EUA

9h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de maio, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Estudo para 21 de Junho de 2010

Em dia bastante instável nos mercados, com o vencimento de importantes contratos futuros nos Estados Unidos, o Ibovespa se descolou de Wall Street e encerrou o pregão em baixa de 0,16%, a 64.437 pontos. O volume financeiro da sessão foi de R$ 6,55 bilhões. Na semana, o principal índice da bolsa brasileira acumulou alta de 1,31%.

Os investidores acompanharam de perto o noticiário envolvendo a Petrobras. Na quinta-feira (17), o consultor de negócios da estatal, Carlos Henrique Dumortout Castro, revelou que a companhia detém planos para acelerar a produção de petróleo e gás na bacia de Campos.

Além disso, o jornal português Diário Econômico, revelou que a companhia brasileira e o banco estatal do país Caixa Geral de Depósitos estariam interessados em comprar, em conjunto, a fatia de 33,34% que a italiana Eni possui na companhia portuguesa Galp Energia.

Vale lembrar que, neste pregão, o conselho de administração da estatal está reunido para definir o plano de investimentos da companhia até 2014. Os papéis da Petrobras recuaram na sessão.

Bolsa em queda
Na ponta negativa do mercado, Telesp, MRV e CSN são os principais destaques. No setor, Vale, Usiminas e Gerdau também fecharam o dia em baixa – movimento oposto ao da MMX, que encerrou a sessão em alta.

Fora do Ibovespa, a Fras-Le registrou aumento de 29,7% em sua receita líquida consolidada em maio, chegando a R$ 46,7 milhões, números que impulsionam as ações neste início de tarde, com alta de 4,00%.

Entre as blue chips, Petrobras PN (PETR4) caiu 0,1% a R$ 29,49 e Vale PNA (VALE5) perdeu 1,33% a R$ 40,67.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto), Itaú Unibanco PN (ITUB4) valorizou 0,46% a R$ 35,30; BM&FBovespa ON (BVMF3) cedeu 0,33% a R$ 12,20 e Gerdau PN (GGBR4) teve queda de 0,51% a R$ 25,24.

Do lado positivo, Cesp PNB ganhou 4,51% a R$ 25,48; Braskem PNA subiu 2,9% a R$ 12,40; Gol PN avançou 2,88% a R$ 12,13; e MMX Mineração teve alta de 2,80% a R4 12,13.

Ainda entre os destaques de alta, Brasil Telecom PN apresentou apreciação de 3,68% a R$ 12,10; após devolver ganhos por dois dias seguidos, repercutindo a decisão de seus acionistas minoritários em rejeitar a relação de troca de seus papéis pelos de sua controladora a Telemar Norte Leste, do grupo Oi.

Na outra ponta, MRV ON teve baixa de 3,55% a R$ 12,49; Lojas Renner ON devolveu 2,86% a R$ 47,50; PDG Realty ON recuou 2,5% a R$ 15,98; Telesp PN registrou perdas de 2,30% a R$ 37,32; e Lojas Americanas PN depreciou 1,86% a R$ 13,15.

Agenda e Europa
Em reunião com o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, o primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, reiterou a determinação de seu governo em adotar medidas que demonstrem que a Espanha pode superar a crise. Strauss-Kahn afirmou ter “enorme confiança” no país e elogiou as medidas de austeridade adotadas por países europeus e também a decisão de publicar as provas de solvência dos bancos, anunciada na véspera.

Além disso, rumores do mercado, negados pelo governo do país, sugerem que uma linha de crédito especial para a Espanha seria estudada por FMI, União Europeia e possivelmente o Tesouro norte-americano.

Por aqui, a agenda também é escassa, trazendo apenas o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que no segundo decêndio de junho apontou inflação de 1,06%, após ter registrado variação positiva de 0,95% no mesmo período de maio.

Dólar
Apesar da instabilidade vista nos mercados, o dólar comercial se manteve no vermelho durante todo o intraday, encerrando os negócios desta sexta-feira com queda significativa de 1,06%, sendo cotado a R$ 1,772 – mínima desde 4 de junho deste ano, quando encerrou a sessão valendo R$ 1,761.

Além disso, essa nova desvalorização – a quarta nos últimos cinco dias – fez com que a moeda fechasse a semana com variação negativa de 2,42%.

Por aqui, o Banco Central realizou mais uma compra de dólares no mercado cambial à vista, por meio de leilão. A operação ocorreu entre 14h35 e 14h45 (horário de Brasília) e teve uma taxa de corte aceita em R$ 1,7715.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros encerrou predominantemente em queda. O contrato de juros de maior liquidez nesta sexta-feira, com vencimento em janeiro de 2011, registrou uma taxa de 11,31%, 0,07 ponto percentual acima do fechamento de quinta-feira.

O mercado de títulos da dívida externa também fechou em alta. O título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou com valorização de 0,26%, cotado a 134,10 do valor de face. Com isso, o indicador de risco Brasil, calculado pelo conglomerado financeiro JP Morgan, registrou queda de 7 pontos-base em relação ao fechamento anterior, atingindo 222 pontos base.

Bolsas Internacionais
O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em leve alta de 0,16% e atingiu 10.451 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 0,13%, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, subiu 0,11%, para 2.310 pontos.

Na Europa, o índice DAX 30, da bolsa de Frankfurt, registrou leve baixa de 0,11% e atingiu 6.217 pontos; no mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres desvalorizou-se 0,06%, para 5.251 pontos. Por outro lado, o CAC 40, da bolsa de Paris, fechou em leve alta de 0,11%, atingindo 3.687 pontos.

Agenda para segunda-feira

Sem indicadores relevantes nos EUA, o foco dos investidores deve ficar com o cenário local. O Banco Central Brasileiro revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

Além disso, o Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Análise Gráfica

Apesar do vencimento quadrúplo ou "quadruple witching" na terra do Tio Sam e do vencimento de opções na na próxima segunda estamos publicando nosso estudo, nestes dias próximos aos vencimentos os ativos apresentam grande volatilidade e comportamento errático.





quinta-feira, 17 de junho de 2010

Estudo para 18 de Junho de 2010

Entre boas notícias vindas da Europa e indicadores decepcionantes divulgados nos Estados Unidos, o Ibovespa se descolou da alta em Wall Street e encerrou a sessão desta quinta-feira (17) em queda de 0,32%, a 64.540 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,41 bilhões.

Na contramão do índice, as ações do setor de consumo e as imobiliárias avançaram na sessão. Os papéis da MRV se destacaram na ponta positiva, bem como os ativos da Lojas Renner e Natura.

Já na ponta negativa, destaque de queda para os ativos da Brasil Telecom e Telemar Norte Leste, que estenderam a queda da véspera, quando os acionistas minoritários da primeira se recusaram a aprovar a nova relação de troca de ações entre Brasil Telecom e Telemar, no âmbito da reorganização societária da empresa.

Ainda no setor de telecom, segundo relatório do Banco Português de Investimento, a intensa investida da Telefónica na Portugal Telecom pela aquisição de sua fatia na Vivo pode não ser suficiente para convencer os acionistas a aceitarem a oferta. O relatório afirma que os espanhóis poderão ser pressionados a elevar sua oferta uma vez que os acionistas minoritários da PT devem deter algo em torno de 50% dos direitos de voto durante a próxima assembleia geral.

Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, a Petrobras teria adiado pela quarta vez a entrega de propostas comerciais de licitação para a construção de 28 sondas de perfuração para o pré-sal. Ainda sobre a empresa, o diretor da agência de classificação de risco Fitch Ratings, José Luis Villanueva, afirmou que os riscos ao rating da petrolífera estão aumentando. As ações da estatal recuaram na sessão.

O Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado (FIEE) aprovou participação na oferta pública de ações do Banco do Brasil, com a subscrição de 62,5 milhões de papéis. A participação do fundo está condicionada à cessão de direito de preferência detido pela União para subscrição de ações a serem emitidas para o aumento de capital do Banco do Brasil. Os papéis do banco fecharam em queda.

A OGX Petróleo anunciou que, com base em teste realizados no poço 1-OGX-11D-SPS, no bloco BM-S-59, foi concluído que a descoberta de hidrocarbonetos anunciada anteriormente no prospecto Natal na Bacia de Santos refere-se a uma acumulação de hidrocarbonetos líquidos e gás associado. As ações da petrolífera registraram forte queda nesta quinta-feira.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto), Petrobras PN (PETR4) teve queda de 0,37% a R$ 29,54, Vale PNA (VALE5) perdeu 1,36% a R$ 41,23; Itaú Unibanco PN (ITUB4) cedeu 0,45% a R$ 35,14; BM&FBovespa ON (BVMF3) ganhou 1,41% a R$ 12,24 e Gerdau PN (GGBR4) caiu 1,55% a R$ 25,37.

Do lado comprador, MRV ON subiu 3,68% a R$ 12,95; Natura ON teve apreciação de 2,17% a R$ 39,95; PDG Realty apresentou ganhos de 2,05% a R$ 16,39; Lojas Renner avançou 1,88% a R$ 48,90; e Cyrela Realty registrou elevação de 1,80% a R$ 20,90.

Entre os destaques negativos, Tim PN devolveu 3,54% a R$ 4,90; Tam PN recuou 2,91% a R$ 26,67; e Klabin PN teve queda de 2,7% a R$ 5,05.

Ainda entre as maiores baixas da sessão, Brasil Telecom PN caiu 3,23% a R$ 11,67; e Telemar Norte Leste PNA teve depreciação de 3,08% a R$ 50,40. Os investidores ainda repercutem a decisão dos acionistas minoritários da Brasil Telecom (BrT) em rejeitar a relação de troca das ações da companhia pelos de sua controladora a Telemar Norte Leste, do grupo Oi.


Agenda

Nos EUA, os indicadores decepcionaram. O Leading Indicadots de abril, o número de pedidos de auxílio-desemprego na última semana e a atividade industrial da Filadélfia de junho vieram abaixo da expectativa.

Já o déficit em conta corrente do país atingiu US$ 109 bilhões no primeiro trimestre deste ano, ficando menor do que as expectativas de mercado, que giravam em torno de saldo negativo de US$ 124 bilhões.

Por fim, o CPI, que mede a evolução dos preços ao consumidor, registrou variação negativa de 0,2% em maio, ficando abaixo das expectativas (-0,1%).

Por aqui, destaque para a ata do Copom, que mostrou que autoridade monetária acredita em "continuidade da deterioração da dinâmica inflacionária na margem, embora em um ritmo menor". Considerando o cenário de mercado traçado pelo Banco Central, o comitê destacou que a projeção da inflação em 2010 elevou-se frente às perspectivas da última reunião e ainda permanece "acima do valor central da meta" do CMN (Conselho Monetário Nacional), de 4,5%.

Por fim, o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) da segunda quadrissemana de junho apontou inflação de 0,03%, taxa 0,05 ponto percentual inferior à vista na mediação anterior. Cabe mencionar que desde a primeira quadrissemana de maio, o índice não registra aceleração.

Noticiário
A Espanha completou a venda de quase € 3,5 bilhões de títulos com vencimento em 10 e 30 anos, a despeito de temores de que o país encontrasse dificuldade para realizar tal emissão, mas a demanda na operação foi quase o dobro da oferta. Ainda sobre a Espanha, a ministra das Finanças do país, Elena Salgado, afirmou que será usado menos de um terço do FROB (Fundo de Reestruturação Bancária), uma vez que o sistema bancário do país foi reestruturado.

Um dia após afirmar que vai injetar US$ 20 bilhões em um fundo de compensação para as pessoas afetadas pelo vazamento de petróleo, surgem rumores de que a BP (British Petroleum) poderá emitir bônus corporativos de até US$ 10 bilhões para aumentar sua liquidez. Ainda nesta quinta-feira (17), o presidente da empresa, Tony Hayward, enfrenta críticas pesadas em depoimento ao Congresso dos EUA.

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que o governo está disposto a votar o pré-sal na Casa antes do início do recesso parlamentar, a partir de 17 de julho. Entretanto, o deputado admite que o período é sempre esvaziado - neste caso, agravado pelo problema adicional da Copa do Mundo - e que a votação seria feita com dificuldades.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam a quinta-feira (17) com queda em Nova York e alta em Londres, repercutindo os indicadores norte-americanos divulgados durante o dia e o noticiário vindo do velho continente.

Em Londres, a cotação do barril do petróleo Brent terminou o dia a US$ 78,58, com alta de 0,71%. Já no mercado nova-iorquino, o contrato de petróleo mais líquido, com vencimento em julho, encerrou o dia com queda 1,39%, a US$ 76,51.


Dólar

Acompanhando a piora no humor dos mercados durante a tarde, o dólar comercial conseguiu inverter a trajetória relatada ao longo do intraday e fechou com leve alta de 0,06%, sendo cotado na venda a R$ 1,791. É o primeiro dia de valorização da moeda nesta semana.

O Banco Central realizou mais um de seus leilões de compra, entre 12h11 e 12h21 (horário de Brasília), tendo uma taxa de corte aceita em R$ 1,7836.

Renda Fixa

O mercado de juros futuros encerrou predominantemente em alta. O contrato de juros de maior liquidez nesta quinta-feira, com vencimento em janeiro de 2011, registrou uma taxa de 11,27%, 0,06 ponto percentual acima do fechamento de quarta-feira.

O mercado de títulos da dívida externa também fechou em alta. O título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou com valorização de 0,11%, cotado a 133,75 do valor de face. Com isso, o indicador de risco Brasil, calculado pelo conglomerado financeiro JP Morgan, registrou alta de 4 pontos-base em relação ao fechamento anterior, atingindo 228 pontos base.

Bolsas Internacionais

O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em leve alta de 0,24% e atingiu 10.434 pontos. Seguindo esta tendência, o índice S&P 500 valorizou-se 0,13% a 1.116 pontos, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, subiu 0,05% a 2.307 pontos.

Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou alta de 0,53% e atingiu 6.224 pontos; no mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres valorizou-se 0,30% chegando a 5.254 pontos e o CAC 40, da bolsa de Paris, subiu 0,19% a 3.683 pontos.

Confira os eventos previstos para sexta-feira

Por aqui, a FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decênio de junho, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

Nos EUA, o destaque fica para o Quadruple Witching, data em que quatro importantes vencimentos ocorrem de maneira simultânea: contratos futuros de índices acionários, contratos futuros de ações, opções sobre índices e opções sobre ações.

Análise Gráfica

Hoje tivemos um pregão com bom volume, fechamos em queda destoando de Wall Street.

Notem que o índice da bolsa paulista está testando o objetivo de fibo de 50%, e já opera na zona de sobrecompra no estocástico.