quarta-feira, 31 de março de 2010

Estudo para 1 de Abril de 2010

Pela primeira vez desde 13 de janeiro o Ibovespa conseguiu fechar acima dos 70 mil pontos. Nesta quarta-feira (31) o índice teve alta de 0,59%, a 70.371 pontos. Em março, a valorização foi de 5,82%, melhor marca desde novembro passado. O volume financeiro totalizou R$ 6,47 bilhões no pregão e o índice fechou no maior patamar desde 12 de janeiro.

Entre os mercados globais, pesaram os indicadores divergentes e o movimento de correção, e as bolsas fecharam em queda nos EUA e sem tendência definida na Europa. Enquanto o volume de encomendas à indústria nos EUA subiu e veio acima do esperado em fevereiro, a atividade industrial na região de Chicago ficou abaixo do esperado pelo mercado em março, e o setor privado norte-americano cortou 23 mil vagas de emprego entre fevereiro e março, resultado que frustrou o mercado.

Por aqui, o destaque da agenda ficou por conta do Relatório Trimestral da Inflação, por meio do qual o Banco Central mostrou-se temeroso quanto à crescente possibilidade de que a inflação no País fique acima do centro da meta em 2010: a estimativa é de que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) fique em 5,2% neste ano.

O caminho foi tortuoso, mas a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o mês com valorização de 5,82%, melhor desempenho mensal desde novembro do ano passado. Com isso, a aplicação em renda variável liderou o ranking de investimentos acompanhados pelo Valor Online.

Vale lembrar que os ganhos acumulados no mês aconteceram mesmo dentro de um cenário externo conturbado, principalmente pelas dúvidas envolvendo a dívida soberana da Grécia. A questão segue no radar dos agentes agora em abril, assim como a evolução da política monetária na China. Pelo lado doméstico atenção ao vencimento do Ibovespa futuro, que acontece no dia 14 de abril.

Também ganhou dinheiro no mês quem manteve uma postura mais conservadora e comprou ouro. O metal precioso apresentou valorização de 4,28% em março. Os investidores de renda fixa também ganharam em março. O CDI apresentou variação positiva de 0,76%, e o CDB subiu 0,70%. A tradicional caderneta de poupança encerra a lista de ganhadores, com avanço de 0,58% no mês.

Quem se aventurou pelo câmbio acabou perdendo dinheiro. O euro fechou o mês acumulando queda de 2,41%. Já o dólar comercial, apesar da forte volatilidade no final do mês, se desvalorizou em 1,44% e encerrou o mês cotado a R$ 1,781 na venda.

No acumulado de 2010 o quadro é o seguinte: o ouro lidera o ranking, com valorização de 9,68%, seguido pela Bovespa, com alta de 2,60%, e pelo dólar, que tem ganhou de 2,18%. Ainda no câmbio, mas com sinal contrário, o euro registra baixa de 3,98%. Já na renda fixa, o CDI ganha 2,02%, e o CDB sobe 2,09%. A caderneta de poupança tem retorno de 1,59%.

Bolsa
As ações da TAM lideraram com folga os ganhos do Ibovespa neste pregão. A empresa registrou lucro líquido de R$ 143,9 milhões no período, melhora frente às perdas de R$ 1,2 bilhão amargadas no mesmo período de 2008. A empresa ainda comunicou a separação dos cargos de comando da holding e da TAM Linhas Aéreas, com Marco Antonio Bologna indicado para o cargo de diretor presidente da controladora.

Os papéis das empresas operadoras de cartões de crédito também avançaram na sessão. A CDEIC (Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio) da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para discutir as propostas em estudo pelo Banco Central para regulamentar as operações envolvendo cartões de crédito. Participam do evento o vice-presidente do setor de cartões de crédito do Itaú Unibanco, Márcio de Andrade Schettini, o presidente do Citicard-Credicard, Leonel Andrade, e o presidente da Cielo, Rômulo Dias. As ações da Cielo e da Redecard avançaram, sendo que a última teve a maior valorização no mês de março dentro dos papéis que compõem o Ibovespa.

A Eletrobras reportou um lucro líquido de R$ 1,706 bilhão no quarto trimestre do ano passado, acumulando ganhos de R$ 170,5 milhões em todo o exercício de 2009. A empresa enviou comunicado negando ter aprovado a isonomia para a distribuição de resultados referentes ao ano de 2009 entre os acionistas detentores de ações preferenciais classe B e ordinárias, conforme reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico. Os papéis da estatal fecharam em queda.

OPA Hypermarcas
A empresa de bens de consumo Hypermarcas levantou R$ 1,2 bilhão com sua oferta primária de ações, de acordo com informações disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Cada ação no âmbito da oferta saiu a R$ 21, o que representa um deságio de 3,4% sobre o preço de fechamento do papel na Bovespa nesta quarta-feira, de R$ 21,75. A oferta envolve um total de 58.696.000 ações.

Noticiário
O diretor de política econômica do Banco Central, Mário Mesquita, deixou o cargo que ocupou por quase quatro anos devido a "motivos pessoais". De acordo com o BC, Mesquita vai se "dedicar a novos projetos profissionais". A saída do diretor já era aguardada pelo mercado.

Ainda com relação ao BC, o governo brasileiro apresentou um superávit primário de R$ 859 milhões durante o mês de fevereiro, segundo dados da Nota de Política Fiscal. O número mostra um forte recuo em comparação com janeiro, quando o saldo positivo foi de R$ 16,185 bilhões. Com isso, o superávit primário acumulado em 2010 atingiu R$ 17 bilhões, superando em 0,95 ponto percentual do PIB (Produto Interno Bruto) o valor alcançado no mesmo período do ano anterior.

Petróleo

Contrariando os indicadores norte-americanos desta quarta-feira (31), as cotações de petróleo fecharam em alta durante o dia. A queda do dólar frente ao euro contribuiu para o avanço dos preços, atingiram o maior patamar desde outubro de 2008 em Nova York.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 82,70, com alta de 1,74% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 83,76 por barril, subindo 1,92% frente ao fechamento anterior.

Dólar
Assim como foi visto nas outras sessões desta semana, o dólar comercial permaneceu durante todo o dia no vermelho, apesar da instabilidade vista nos mercados. Acentuando suas perdas nas últimas horas de negociações, a moeda fechou com desvalorização de 0,78%, sendo cotado na venda a R$ 1,781. Com e a terceira queda consecutiva, a divisa norte-americana acumulou em março um recuo de 1,55%.

Vale lembrar que esta quarta-feira marca o dia de formação da Ptax que referenciará a liquidação dos contratos futuros de dólar de abril no segmento BM&F, fator que tem tido influência na movimentação do dólar durante esta semana. O Bacen mostrou, no fluxo cambial, que a entrada de dólares no Brasil superou a saída em US$ 1,53 bilhão durante o mês de março (até o dia 26), levando o resultado acumulado em 2010 para US$ 2,206 bilhões.

Bolsas Internacionais
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, fechou em baixa de 0,53% e atingiu 2.398 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones desvalorizou-se 0,47% a 10.857 pontos, da mesma forma, o índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, caiu 0,33% a 1.169 pontos.

Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou leve alta de 0,18% e atingiu 6.154 pontos; no mesmo sentido, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres valorizou-se 0,13% a 5.680 pontos. Por outro lado, o CAC 40 da bolsa de Paris fechou em leve baixa de 0,34%, atingindo 3.974 pontos.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, cedeu 0,62% aos 3.109 pontos, após registrar elevação nas três últimas sessões. As ações do setor financeiro foram as mais afetadas pela realização de lucros e contribuiram para a queda do índice. O índice Hang Seng, de Hong Kong, também interrompeu uma sequência de três altas e terminou com 0,63% de queda aos 21.239 pontos.

No Japão, o índice Nikkei 225 terminou próximo da estabilidade, com leve baixa de 0,06% aos 11.086 pontos, puxado pelos papéis de empresas de tecnologia.



Renda Fixa
Repercutindo as referências da carregada agenda econômica doméstica, o mercado de juros futuros fechou em alta, e o título com maior liquidez, de janeiro de 2011, fechou cotado a 10,39%, estável frente ao último fechamento.

No mercado de títulos da dívida externa, o Global 40, com maior liquidez, era cotado a 133,45%, também estável em relação à véspera. Já o risco-país era cotado a 184 pontos-base no fechamento dos mercados, alta de 3 ponto-base frente ao fechamento anterior.

Confira os eventos previstos para quinta-feira
Por aqui, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa Industrial Mensal de fevereiro, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria brasileira.

Nos EUA, destaque para o onstruction Spending de fevereiro, que mede os gastos decorrentes da construção de imóveis, e para o ISM Index referente ao mês de março, responsável pela mensuração do nível de atividade industrial no país. Também será divulgado o tradicional Initial Claims, com o número de pedidos de auxílio-desemprego em base semanal.

(Com dados do Infomoney e Valor Online)

Gráficos





terça-feira, 30 de março de 2010

Estudo para 31 de Março de 2010

Em uma terça-feira (30) marcada pela forte volatilidade nos mercados, o Ibovespa oscilou entre o terreno positivo e o negativo na maior parte do pregão, tocando novamente nos 70 mil pontos, mas acabou fechando em alta de 0,03%, a 69.959 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 5,47 bilhões.

No acumulado de março até o pregão da última sexta-feira (26), os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 2,554 bilhões na bolsa brasileira, com compras de R$ 34,611 bilhões e vendas de R$ 32,056 bilhões, diminuindo o décifit de capital externo acumulado na Bovespa no ano.


Bolsa

A Petrobras foi grande destaque do noticiário. A estatal atualizou sua carteira de projetos para o período de 2011 a 2014, que foi reduzida de R$ 265 bilhões para R$ 249,8 bilhões, incluídos no PAC-2 (nome dado à segunda fase do Plano de Aceleração do Crescimento). O conselho administrativo da petrolífera também aprovou investimentos para o período pós-2014 no total de R$ 462 bilhões, também incluídos no PAC-2. Desta forma, o plano total de dispêndios da companhia soma R$ 711,8 bilhões. As ações da estatal recuaram na sessão.

Na véspera, o representante da Umitomo Metal Industries, maior siderúrgica do Japão, Toshifumi Matsui, afirmou que entrou em um acordo com a Vale para pagar de US$ 100 a US$ 110 por tonelada métrica de minério de ferro por um período de três meses. O acordo é válido a partir de 1° de abril e representa uma alta de 90% nos preços do minério de ferro, principal produto da mineradora. Analistas acreditam que a precificação pelo sistema de referência acabou, e a partir de agora o preço do minério de ferro deverá ser formado através negociações trimestrais com cada cliente. As ações da Vale avançaram no pregão.

As ações do Grupo Pão de Açúcar encerraram a sessão em baixa. Alguns analistas do mercado avaliam que a fusão anunciada entre as redes varejistas Ricardo Eletro e Insinuante pode ser um fator negativo para o principal player do setor.

A Rossi Residencial somou um lucro líquido de R$ 76,5 milhões no quarto trimestre de 2009, avanço de 369,2% em relação ao mesmo período do ano de 2008. Os papéis da companhia estiveram entre as maiores variações negativas da sessão, assim como outras ações do de empresas do setor imobiliário, como MRV Engenharia e PDG Realty. Na véspera, os papéis do setor já haviam registrado perdas.

Ainda no setor imobiliário, a Gafisa divulgou o anúncio de encerramento de sua oferta pública primária de ações, que lhe rendeu um total de R$ 1,063 bilhão, ao preço de R$ 12,50 cada papel ordinário distribuído. Como de praxe, os investidores estrangeiros foram responsáveis pela maior parte da captação, contando com uma participação de 61,79% do total. Os papéis da Gafisa também recuaram.

A GOL revelou em nota informações adicionais sobre suas estimativas financeiras, prevendo uma expansão acelerada em sua base de clientes Smiles ( associados ao programa de fidelidade), serviço de venda a bordo e receita auxiliares. Quanto aos clientes Smiles, a companhia prevê que sua base atual de 6,7 milhões passe para até 9,1 milhões de participantes ao final deste ano, elevação de 35% ante fevereiro e de 40% sobre os 6,5 milhões de participantes computados em dezembro de 2009. Seus ativos avançaram no pregão.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril), Itaú Unibanco PN (ITUB4) avançou 1,02% a R$ 38,55; BM&FBovespa ON (BVMF3) ficou estável em 11,89% e Bradesco PN (BBDC4) registrou elevação de 0,97%, a R$ 32,31.


Agenda

A confiança do consumidor norte-americano, medida pela Conference Board, ficou bem acima do esperado no mês de março, indicando 52,5 pontos. Já a Standard & Poor's informou que os preços dos imóveis dos EUA recuaram 0,7% em janeiro na comparação anual, em linha com as projeções do mercado.

Por aqui, o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) apontou inflação de 0,94% em fevereiro, após registrar variação de 1,18% no mês anterior.

O nível de atividade da indústria paulista subiu 1,1% na passagem entre janeiro e fevereiro - considerando os ajustes sazonais -, segundo dados apresentados pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Desconsiderando o ajuste sazonal, o INA (Indicador de Nível de Atividade) mostra que o setor industrial de São Paulo avançou 0,4% no mesmo período.

Noticiário

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que em 24 horas decidirá se deixa a instituição, após pedido do presidente Lula de que fique até o final do governo.

O Governo Central - que inclui Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social - apresentou um déficit primário de R$ 1,091 bilhão em fevereiro, cifra bem inferior ao superávit registrado no mês anterior, que foi de R$ 13,866 bilhões. Em fevereiro de 2009, o saldo havia ficado negativo em R$ 1,111 bilhão.

A agência de classificação de risco Standard and Poor's afirmou que não vê motivos para mudar a nota de crédito soberano atribuída ao País, atualmente em "BBB-", alegando que essas notas estão "bem ancoradas" e que possíveis elevações precisariam ser baseadas em taxas estáveis de crescimento.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam com leve alta nesta terça-feira (30), após indicadores da economia norte-americana injetarem otimismo nos mercados. Os ganhos, contudo, foram limitados pela valorização do dólar e por sinalizações de aumento da oferta por parte da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 81,28, estável em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 82,18 por barril, subindo 2,71% frente ao fechamento anterior.

Dólar
Mesmo diante do clima instável visto nos mercados, o dólar comercial manteve firme sua trajetória declinante, fechando em queda pelo segundo dia seguido, cotado na venda a R$ 1,795 - desvalorização de 0,44%. Com isso, o desempenho da moeda no acumulado dessa semana é negativo em 1,81%.

Além das referências divergentes apresentadas ao longo do dia, o movimento do câmbio refletiu a formação da Ptax. A Ptax é uma taxa calculada pelo Sisbacen (Sistema de Informações do Banco Central), que mostra a média das negociações de dólares entre bancos, e referencia os vencimentos de contratos futuros no segmento BM&F.

Já nos últimos instantes de negociação no mercado cambial, o Bacen anunciou um novo leilão de compra de dólares no mercado à vista. A operação foi realizada entre as 15h35 e as 15h45 (horário de Brasília) e obteve uma taxa de corte aceita em R$ 1,7949.

Bolsas Internacionais
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas , fechou em leve alta de 0,26% e atingiu 2.411 pontos, seguindo esta tendência, o índice Dow Jones valorizou-se 0,11% a 10.907 pontos. Por outro lado, a S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, fechou em leve alta de 0,00% atingindo 1.173 pontos.

Na Europa, o índice FTSE 100 da bolsa de Londres registrou baixa de 0,67% e atingiu 5.672 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris desvalorizou-se 0,33% chegando a 3.987 pontos e o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, caiu 0,23% a 6.142 pontos.

Renda Fixa
O mercado de juros futuros fechou sem tendência, e o título com maior liquidez, de janeiro de 2011, fechou cotado a 10,35%, alta de 0,01 ponto percentual frente ao último fechamento.

No mercado de títulos da dívida externa, o Global 40, com maior liquidez, era cotado a 133,45%, queda de 0,33% em relação à véspera. Já o risco-país era cotado a 181 pontos-base no fechamento dos mercados, queda de 1 ponto-base frente ao fechamento anterior.

Confira os eventos previstos para quarta-feira

No Brasil, o Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de fevereiro, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.

Nos EUA, sairá o Durable Good Orders de fevereiro, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período, e o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mesmo mês.

Confira ainda o tradicional relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration).

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos

Hoje optamos apenas pelo gráfico do IBOV, que vem em canal de deriva e com forte resistência dos 70.000 pontos.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Estudo para 30 de Março de 2010

O primeiro pregão da semana foi de ganhos nos principais mercados globais. Embalados por uma alta das commodities e indicadores positivos, os principais índices europeus e norte-americanos tiveram uma sessão de alta nessa segunda-feira (29), assim como o Ibovespa, que subiu 1,83%, fechando aos 69.939 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 5,47 bilhões.

Impulsionadas pelo avanço das commodities, Usiminas, Gerdau e MMX se destacaram entre as principais altas da sessão. Os papéis da Vale também apresentaram valorização. A mineradora deverá acertar ainda em março os contratos para elevar o preço do minério de ferro com as siderúrgicas japonesas, segundo reportagem do jornal Yomiuri Shimbun. Os preços acordados para o minério chegam a US$ 110 por tonelada métrica e passariam vigorar já em abril, o que representa uma elevação próxima a 100%.

Ainda na ponta compradora da bolsa, as ações da Sabesp figuram entre os destaques de alta, após a empresa ter divulgado seus resultados de 2009 e publicado o aviso ao mercado sobre sua emissão de debêntures.

No anúncio da segunda versão do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dobrou a meta do programa "Minha Casa, Minha Vida" para 2 milhões de moradias até o ano de 2014, conforme o esperado. Entretanto, os papéis das principais construtoras são destaques de queda no pregão, com PDG, Gafisa e MRV liderando as perdas.

Agenda


A agência de classificação de risco Standard & Poor's manteve a perspectiva negativa para o rating soberano do Reino Unido, destacando que a dívida pública poderá chegar a patamares incompatíveis com o triplo A, rating atual do país britânico.

Nos EUA, o Personal Income, que se refere à renda dos norte-americanos, não registrou variação, ficando abaixo da expectativa do mercado, enquanto o Personal Spending, referente aos gastos, registrou alta de 0,3% em fevereiro, em linha com as estimativas. O núcleo do PCE, um dos principais índices de inflação, manteve-se estável.

Por aqui, o relatório Focus mostrou que o mercado elevou pela segunda semana consecutiva suas projeções para o PIB do País, esperando agora que a atividade econômica brasileira avance 5,51% neste ano. As projeções para o IPCA foram elevadas pela décima semana consecutiva, sendo esperada inflação de 5,16% ao final de 2010. Quanto à taxa Selic, foi mantida a previsão de 11,25% ao ano para o final 2010.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (29). Indicadores econômicos dos principais consumidores do produto animaram as perspectivas para a demanda de óleo bruto. Noticiário sobre atentado a bomba na Rússia também influenciou as negociações. A sessão foi positiva para as commodities no geral.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 81,28, com alta 2,53% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 82,18 por barril, subindo 2,71% frente ao fechamento anterior.


Dólar


Após três sessões consecutivas em alta, o dólar comercial acumulou fortes perdas nesta segunda-feira, acompanhando o clima de bom humor nos mercados, e fechou com desvalorização de 1,37%, sendo cotado na venda a R$ 1,803.

No front doméstico, o Banco Central manteve suas intervenções no mercado cambial à vista, realizando um leilão de compra entre as 15h49 e as 15h59 (horário de Brasília). A taxa de corte aceita ficou em R$ 1,8034.

Renda Fixa


Os juros futuros fecharam em leve queda. O contrato de juros de maior liquidez nesta segunda-feira, com vencimento em janeiro de 2011, registrou uma taxa de 10,36%, 0,04 ponto percentual abaixo do fechamento de sexta-feira.

Já o risco-país era cotado a 179 pontos, queda de 3 pontos base na mesma comparação.

Bolsas Internacionais


O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, fechou em alta de 0,57% e atingiu 1.173 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones valorizou-se 0,42% a 10.896 pontos, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, subiu 0,39% a 2.404 pontos.

Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou alta de 0,60% e atingiu 6.157 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris valorizou-se 0,29% chegando a 4.001 pontos e o FTSE 100, da bolsa de Londres, subiu 0,13% a 5.711 pontos.

Confira os eventos previstos para terça-feira

No Brasil, a FGV (Fundação Getulio Vargas) divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de março, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

Além disso o Tesouro Nacional divulga os dados do orçamento do governo referente ao mês de fevereiro.

Nos EUA, a agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's) publica o S&P/Case-Shiller Home Price de janeiro. O indicador denota a trajetória dos preços das casas nos EUA por meio de uma média móvel trimestral.

Sai ainda o Consumer Confidence referente ao mês de março, responsável por medir a confiança dos consumidores norte-americanos.

(Com dados do Infomoney)

Gráficos

Quem seguiu minhas indicações do vídeo se deu bem !!!! GGBR4 bombou e AVIL3 foi muito bem também, 4,70% e 3,45%, só a PMAM3 que ainda merece nossa atenção, o trade ainda não rolou.







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sábado, 27 de março de 2010

Estudo de alguns ativos que se encontram em situação interessante (VÍDEO)

Segue em anexo link para vídeo com estudo de alguns ativos que se encontram em situação gráfica bastante interessante.

Salientamos que é apenas um estudo e não recomendação de compra ou venda de ativos, não nos responsabilizamos por eventuais prejuízos oriundos da interpretação de nosso estudo.

O vídeo é curto, apenas dois minutos, caso tenham alguma sugestão de análise enviem email para: pc@pctedesco.com.br

Clique no link abaixo para ver o vídeo:


VÍDEO


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Estudo para 29 de Março de 2010

Nesta sexta-feira IBOV fecha com alta de 0,35% aos 68.682 pontos. O movimento financeiro ficou em R$ 5,69 bilhões. Na semana, entretanto, o principal índice da Bovespa amarga perdas de 0,21%. Em 2009, a variação ainda é positiva em 0,14%.

A instabilidade em Nova York somada a uma forte queda nos papéis da Petrobras proporcionaram um pregão de altos e baixos na Bolsa de Valores de São Paulo. Contudo, o Ibovespa manteve o terreno positivo, após duas quedas consecutivas.

Dentro do Ibovespa, as ações da Petrobras despencaram pela segunda sessão seguida. Petrobras PN (PETR4) tombou 1,82% a R$ 34,56. Na última quarta-feira, os papéis dispararam após o presidente da petrolífera, José Sergio Gabrielli, afirmar que a capitalização da empresa seria essencial para cumprir o projeto de investimentos deste ano.

Entretanto, a pequena chance de a capitalização da estatal não sair até 4 de junho está freiando os investidores. No ponto de vista do também analista da Spinelli, Max Bueno, "os resultados financeiros foram deixados de lado e as ações seguem oscilando ao sabor do processo de capitalização que hoje está no foco da companhia".

Bueno ressalta que existe uma remota possibilidade da conclusão dos trâmites, sujeito à variáveis externas, não acontecerem no prazo estipulado, o que pode atrapalhar o desenvolvimento das metas de investimento da petrolífera, condicionadas a realização da capitalização ainda no primeiro semestre deste ano.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril), Vale PNA (VALE5) subiu 0,79% a R$ 48,55; Itaú Unibanco PN (ITUB4) avançou 1,79% a R$ 37,60; BM&FBovespa ON (BVMF3) desvalorizou 0,09% a R$ 11,47 e Bradesco PN (BBDC4) registrou elevação de 0,67%, a R$ 31,42.

Entre as maiores altas do dia, destaque para Gerdau PN com valorização de 3,18% a R$ 27,24. Seguida por Eletrobras com avanço de 2,9% a R$ 26,24; e Usiminas ON que subiu 2,86% a R$ 58,20.

No sentido oposto, JBS ON perdeu 4,58% a R$ 7,50; Rossi ON cedeu 3,58% a R$ 12,91; Lojas Renner ON caíram 2,69% a R$ 39,80; e Brasil Telecom recuou 1,98% a R$ 11,38. Ontem, a operadora Oi informou que interrompeu o processo de incorporação das ações da companhia. Segundo comunicado a interrupção visa "preservar o equilíbrio entre os diversos universos de acionistas minoritarios envolvidos, notadamente aqueles da Brasil Telecom, da Telemar e, indiretamente, da Telenorte Leste Participações, buscando assegurar uma relacao de substituicao que seja equitativa".

Bolsa de NY


Entre os indicadores que focaram atenção dos investidores destaque para a revisão do Produto Interno Bruto ( PIB) do quarto trimestre nos Estados Unidos, que passou de para 5,7% na última verificação para 5,6%.

26 de março de 2010 - Com exceção da bolsa eletrônica Nasdaq, o mercado acionário norte-americano fechou o último pregão da semana em alta. O índice industrial Dow Jones valorizou 0,09% aos 10.850 pontos. O S&P 500 subiu 0,08% aos 1.166 pontos, enquanto Nasdaq perdeu 0,1% para 2.395 pontos.

Entre os indicadores que focaram atenção dos investidores destaque para a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre nos Estados Unidos, que passou de para 5,7% na última verificação para 5,6%. As estimativas, no entanto, apontavam 5,9% de crescimento. Em 2009, a economia norte-americana regrediu 2,4% ante o ano anterior, em contraste com um aumento de 0,4% em 2008.

Por lá também foi divulgado a confiança do consumidor norte-americano, que melhorou em março mais que o estimado pelo mercado. Segundo dados da Universidade de Michigan, o indicador subiu para 73,6 pontos ante 72,5 pontos do mês anterior e uma expectativa de 73 pontos.

Bolsas da Europa


A maioria das bolsas do continente europeu fechou o último pregão da semana com perdas, puxados pela desvalorização do petróleo e das empresas farmacêuticas. Os investidores também analisaram o auxilio à Grécia anunciado ontem pelos líderes da zona do euro, que propõe apoio europeu em complemento ao financiamento do FMI, mas apenas se o financiamento do mercado se mostrar insuficiente para evitar a quebra do Estado grego.

Em Londres, o índice FTSE-100 apresentou 0,43% de baixa aos 5.703 pontos e interrompeu uma série de três valorizações consecutivas. As ações dos bancos figuraram entre as maiores quedas, com Lloyds Banking Group e HSBC cedendo 1,32% e 1,01% respectivamente. Entre as farmacêuticas, GlaxoSmithKline perdeu 1,54% e AstraZeneca cedeu 0,56%.

Em Paris, as ações do banco Credit Agricole recuaram 1,62% e lideraram as perdas do índice CAC-40, que desvalorizou 0,29% aos 3.988 pontos. Lá foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INSEE) que o crescimento da economia francesa será de 0,2% no primeiro trimestre deste ano, em relação aos três últimos meses de 2009. A previsão anterior era de 0,4% de crescimento.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 caiu 0,21, aos 6.120 pontos. Em Madri, o índice Ibex 35 desvalorizou 0,18% aos 11.071 pontos. A alta das ações do setor financeiro foi ofuscada pela queda entre as empresas de petróleo e gás. Enagás cedeu 1,12% e Repsol desvalorizou 0,11%, na esteira da queda do petróleo.

Na contramão dos demais mercados europeus, a Bolsa da Itália encerrou o pregão de hoje em alta. O índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, subiu 0,13% para 23.063 pontos.

Entre os indicadores que focaram atenção, destaque para a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre nos Estados Unidos, que passou de para 5,7% na última verificação para 5,6%. As estimativas, no entanto, apontavam 5,9% de crescimento. Em 2009, a economia norte-americana regrediu 2,4% ante o ano anterior, em contraste com um aumento de 0,4% em 2008.

Bolsas da Ásia


As bolsas de valores da Ásia terminaram o último pregão da semana com valorização, com os investidores mais tranquilos depois que o encontro dos líderes da União Europeia resultou em uma definição sobre o socorro à Grécia, que sofre para saldar sua dívida pública.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 1,34% de alta aos 3.059 pontos, impulsionado pelas ações do setor bancários após a divulgação de balanços positivos. A Bolsa de Hong Kong seguiu na mesma toada e o índice Hang Seng terminou com 1,32% de valoriização aos 21.053 pontos.

No Japão, o índice Nikkei 225 acançou 1,55% para 10.996 pontos, maior pontuação verificada desde o encerramento de 2 de outubro de 2008, antes da crise financeira internacional. Os negócios foram impulsionados pelas empresas exportadoras, que mais uma vez se beneficiaram da queda do iene e apresentaram forte valorização.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 0,55% aos 1.697 pontos. Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index avançou 0,49% aos 7.876 pontos. Esta foi a terceira valorização consecutiva do índice, influenciada pela not´cia de que o banco central taiwanês não elevará a taxa de reserva bancária.

Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, subiu 0,49% aos 17.644 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo estenderam as quedas do dia anterior na sessão desta sexta-feira (26), repercutindo a revisão para baixo do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano do quarto trimestre.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 79,27, com queda de 0,22% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 80,00 por barril, retraindo 0,47% frente ao fechamento anterior.

Dólar


Em mais um dia de referências desfavoráveis ao mercado - entre elas a revisão negativa do PIB dos EUA -, o dólar comercial acentuou seus ganhos durante a tarde, fechando em alta pela terceira sessão consecutiva. A valorização de 0,99% vista nesta sexta-feira (26) fez a moeda encerrar os negócios valendo R$ 1,828 na venda, renovando sua máxima alcançada desde 25 de fevereiro deste ano, quando terminou negociada a R$ 1,831.

Diante das máximas obtidas nas últimas sessões, a divisa norte-americana acumulou durante a semana uma variação positiva de 1,56%, sendo esta sua segunda alta semanal consecutiva.

(com dados do Infomoney e Último instante)

Gráficos














quinta-feira, 25 de março de 2010

Estudo para 26 de Março de 2010

Após iniciar o pregão no terreno positivo, os mercados inverteram a tendência durante a tarde. Nos EUA, o discurso de Bernanke ainda trouxe certo alívio e minimizou as perdas, mas por aqui as referências negativas predominaram e o Ibovespa fechou em queda de 0,68%, a 68.441 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 5,47 bilhões.

O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, reiterou o compromisso de manter a taxa básica de juro baixa por um longo período, dissipando parte das preocupações acerca de uma possível retirada dos estímulos econômicos antes mesmo da recuperação se firmar.

Na Europa, a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy chegaram a um acordo quanto ao modelo do pacote de ajuda a ser prestado à Grécia, que deverá ser realizada por meio de empréstimos bilaterais concedidos pela União Europeia e uma assistência financeira adicional do FMI (Fundo Monetário Internacional). O acordo, no entanto, ainda não é oficial.

Por aqui, a principal referência foi a ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que mostrou que a autoridade monetária está mais preocupada quanto a um eventual aumento das pressões inflacionárias, ressaltando que houve um consenso entre os membros do comitê "quanto à necessidade de se implementar um ajuste na taxa básica de juros".

O CMN (Conselho Monetário Nacional) manteve a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) em 6% ao ano. A taxa permanece inalterada desde julho de 2009, estando no menor patamar desde sua criação, em 1994, e é utilizada como referência para os empréstimos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). A TJLP, que antes de julho estava no patamar de 6,25% ao ano, vai continuar vigorando em 6% ao ano ao longo do segundo trimestre de 2010.

Bolsa

A principal novidade corporativa fica por conta da aguardada relação de substituição dos papéis da Brasil Telecom. Comunicada pela Telemar Norte e Leste, a substituição se dará da seguinte maneira: cada ação ordinária da BrT corresponderá a 0,3955 ação ordinária da Telemar, ao passo que cada ativo preferencial da Brasil Telecom corresponderá a 0,2191 ação preferencial classe C da Telemar. As ações preferenciais da Brasil Telecom foram destaque de queda do Ibovespa, enquanto as ordinárias tiveram a maior queda percentual dentre os ativos da bolsa brasileira.

A Cesp divulgou lucro líquido de R$ 762,713 milhões no ano passado, frente ao prejuízo de R$ 2,351 bilhões acumulado em 2008. Enquanto isso, a receita operacional líquida da companhia elétrica registrou crescimento de 7% entre os dois anos, passando de um montante de R$ 2,479 bilhões para R$ 2,652 bilhões no final de 2009. Os ativos da Cesp também se destacaram na ponta vendedora.

A JBS enviou comunicado há pouco informando a aprovação da aquisição da sociedade Canadense Weddel Ltd, autorizando a diretoria a tomar todas as providências necessárias para a efetivação do negócio. Os papéis da empresa se destacaram na ponta negativa do índice.

Na ponta compradora, destaque para os papéis da MRV. A empresa informou em nota seu guidance de margem Ebitda (relação percentual entre a receita líquida e o Ebitda) e vendas contratadas para 2010. Segundo o comunicado enviado ao mercado, a empresa espera somar neste ano um total de R$ 3,7 bilhões a R$ 4,3 bilhões em vendas contratadas. Por sua vez, a margem Ebitda deverá oscilar entre 25% e 28%, considerando as mesmas práticas contábeis vigentes em 2009.

As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram: Brasil Telecom (BRTO4)com - 5,46% aos R$ 11,51; CESP (CESP6) com -3,83% aos R$ 22,11.

Agenda


A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 7,4% em média no segundo mês do ano - a menor taxa da série para um mês de fevereiro. O índice é 0,2 ponto percentual maior que a taxa verificada em janeiro, quando registrou 7,2%. Frente a fevereiro do ano passado, a taxa ficou 1,1 ponto percentual menor.

O IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) referente à terceira quadrissemana de março apontou inflação de 0,44%, taxa 0,07 ponto percentual abaixo da registrada na medição anterior.

A confiança do consumidor apresentou alta de 0,6% entre fevereiro e março deste ano, passando de 110,2 pontos para 110,9 pontos, segundo dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Nos EUA, o Initial Claims veio melhor do que as expectativas, mostrando que os pedidos de auxílio-desemprego caíram para 442 mil na última semana.

Bolsas Internacionais


O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas , fechou em leve baixa de 0,17% e atingiu 1.166 pontos, seguindo esta tendência, o índice Nasdaq Composite desvalorizou-se 0,06% a 2.397 pontos. Por outro lado, a Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em leve alta de 0,05% atingindo 10.841 pontos.

Na Europa, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt registrou alta de 1,56% e atingiu 6.133 pontos; no mesmo sentido, o índice CAC 40 da bolsa de Paris valorizou-se 1,28% chegando a 4.000 pontos e o FTSE 100, da bolsa de Londres, subiu 0,88% a 5.728 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam com leve queda nesta quinta-feira (25), acompanhando a evolução da questão fiscal grega. Indicadores norte-americanaos também influenciaram a oscilação nos preços da commodity durante o dia.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 79,61, com queda de 0,12% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 80,53 por barril, retração de 0,18% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Após iniciar o dia com perdas acima de 0,6%, o dólar comercial foi ganhando forças ao longo da sessão, passando a atuar no campo positivo durante a tarde e permanecendo por lá até o fechamento dos negócios. Dessa forma, a moeda fechou em alta pela segunda vez consecutiva, sendo cotada na venda a R$ 1,81 - valorização de 0,39%.

Com esta variação positiva, a divisa norte-americana atingiu seu maior patamar em exato um mês, quando no dia 25 de fevereiro a moeda fechou cotada na venda a R$ 1,831.

O Bacen realizou um novo leilão de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação foi realizada entre as 12h35 e as 12h45 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8026.

Renda Fixa

Repercutindo a Ata do Copom e as referências econômicas do dia, os juros futuros fecharam em queda. O título que apresentou maior liquidez, com vencimento em janeiro de 2011, fechou cotado a 10,35%, 0,02 ponto percentual acima do fechamento anterior.

Já o Global 40, bônus mais líquido do mercado de títulos da dívida externa brasileira, era cotado a 135,55% do seu valor de face no fechamento da bolsa, alta de 0,29% ante a cotação anterior. Por fim, o risco-país era cotado a 173 pontos, queda de 7 pontos base na mesma comparação.

Confira os eventos previstos para sexta-feira

No Brasil, não haverá indicadores relevantes.

Nos EUA, destaque para a terceira prévia do PIB e de seu deflator, todos baseados no quarto trimestre. Por fim, a Universidade de Michigan publica a versão final do Michigan Sentiment de março, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

(informações da Infomoney)

Gráficos








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quarta-feira, 24 de março de 2010

Estudo para 25 de Março de 2010

IBOV terminou com perdas de 0,68%, abaixo dos 69 mil pontos (68.913 pontos). O giro financeiro somou R$ 5,75 bilhões.

As tensões sobre os problemas fiscais de países periféricos da zona do euro voltam a pesar sobre os mercados acionários ao redor do globo. A decisão da agência Fitch em cortar o rating português também azedou os negócios na Bolsa de Valores de São Paulo.

Nesta quarta-feira, a agência norte-americana de classificação de risco Fitch rebaixou a classificação financeira da dívida, de longo prazo, de Portugal de AA para AA-, com perspetiva negativa. A empresa sinalizou ainda que poderá haver mais baixas no ranking.

Na contramão do Ibovespa, as ordens de compra prevaleceram sobre as ações da Petrobras. Petrobras PN (PETR4) subiu 0,75% a R$ 36,09. Ontem a noite, a estatal informou que os testes realizados na área de Tupi comprovaram " altíssima produtividade " dos reservatórios do pré-sal.

Dentre os papéis do índice, destaque à Gafisa entre as maiores altas. Net e Eletropaulo ficaram na outra ponta.

Bolsas de NY

Os principais índices acionários norte-americanos operam em baixa nesta quarta-feira (24), refletindo não apenas indicadores econômicos piores do que o esperado, como também as tensões em torno de dívidas públicas na Europa.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, opera em desvalorização de 0,68% e atinge 2.399 pontos. O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, negocia em baixa de 0,65% a 1.167 pontos, enquanto o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, cai 0,55%, chegando a 10.829 pontos.

Bolsas Europeias

Em Londres, o índice FTSE-100 registrou leve alta de 0,07% aos 5.677 pontos. Em Frankfurt, o DAX-30 avançou 0,36%, aos 6.039 pontos.

24 de março de 2010 - Os mercados acionários da Europa apresentaram sinais mistos no encerramento de hoje, repercutindo a decisão da agência de classificação de riscos Fitch de reduzir rating da dívida de longo prazo de Portugal. Os investidores do continente também continuam atentos à Grécia, já que a Alemanha deixou clara sua posição contra o socorro financeiro da União Europeia àquele país.

As ações dos bancos lideraram as perdas de hoje, que foram contidas pela valorização da empresas farmacêuticas. GlaxoSmithKline, AstraZeneca e Novo Nordisk apresentaram altas entre 0,66% e 3,2%.

Em Frankfurt, o DAX-30 avançou 0,36%, aos 6.039 pontos, depois de operar com volatilidade ao longo do dia. Hoje foi divulgado que o índice de confiança do empresário alemão subiu para 98,1 pontos em março ante 95,2 pontos em fevereiro, superando a expectativa dos analistas que esperavam 95,6 pontos. Ainda por lá, os investidores analisaram os números do índice composto dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), que subiu para 58,5 pontos - a maior leitura desde agosto de 2007 e acima das projeções dos analistas de 56,9 pontos.

Em Paris, o índice CAC-40 cedeu 0,07% aos 3.949 pontos. Em Madri, o Ibex 35 desvalorizou 1,18% aos 10.866 pontos, com as ações dos bancos caindo sob influência do rebaixamento do rating da dívida portuguesa. Os papéis do Santander recuaram 2,49%, seguidos pelo Banco de Sabadell (-2,36%) e Banco Popular Espanol (-0,74%).

Em Londres, o índice FTSE-100 registrou leve alta de 0,07% aos 5.677 pontos. Já em Milão, o índice FTSE MIB ganhou 0,14% para 22.798 pontos.

Entre os indicadores de hoje, os novos pedidos de bens duráveis nos Estados Unidos avançaram 0,5% em fevereiro para US$ 178,1 bilhões, abaixo das estimativas do mercado, que esperava um aumento de 0,9%. Já as vendas de novas moradias somaram 308 mil unidades em fevereiro, 2,2% a menos do que a taxa revisada de janeiro (315 mil).

Bolsas da Ásia

As principais bolsas de valores do continente asiático terminaram o pregão desta quarta-feira em terreno positivo, acompanhando o bom desempenho de Wall Street na véspera. Os ganhos, entretanto, foram contidos com a perspectiva de que a ajuda à Grécia pode não ser definida na próxima reunião dos líderes da União Europeia, devido à posição contrária da Alemanha.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, avançou 0,12% para 3.056 pontos, liderado pelos papéis dos bancos. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng registrou alta de 0,10% aos 21.008 pontos, também sob influência do setor financeiro.

No Japão, o índice Nikkei 225 terminou com 0,38% de valorização aos 10.815 pontos, impulsionado pelas ações de empresas de eletroeletrônicos. Lá, foi divulgado hoje que as exportações cresceram 45,3% em fevereiro, na comparação anual, atingindo 5,128 trilhões de ienes (US$ 56,7 bilhões). Já as importações somaram 4,477 trilhões de ienes no segundo mês de 2010, o que indica alta de 29,5% na mesma base de comparação.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index avançou 0,14% aos 7.822 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, subiu 0,23% aos 17.451 pontos.

A bolsa da Coreia do Sul foi na direção oposta e terminou com leve queda. O índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou com 0,05% de desvalorização aos 1.681 pontos.


Petróleo


As cotações do petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (24), conforme um avanço nos estoques norte-americanos do produto preocupou os investidores. A notícia dando conta de que a Fitch Ratings reduziu a classificação de Portugal também influenciou os preços.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 79,45, com queda de 1,54% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 80,38 por barril, retraindo 1,86% frente ao fechamento anterior.


Dólar


Após esboçar uma trajetória declinante no final da manhã, o dólar comercial consolidou sua movimentação positiva durante a tarde, acentuando seus ganhos à medida que se aproximava de seu fechamento. Desta forma, a moeda terminou esta quarta-feira (24) cotada na venda a R$ 1,803 - alta de 1,18%.

Contrariando o clima de otimismo visto na véspera, os mercados mostraram-se apreensivos diante dos acontecimentos envolvendo a Europa e dos indicadores econômicos divulgados na economia norte-americana, contribuindo para a busca dos investidores por ativos com menor exposição ao risco, como o dólar.

Na agenda doméstica, o fluxo cambial mostrou que a saída de dólares do País superou a entrada em US$ 2,345 bilhões nos primeiros 15 dias úteis de março. Durante o período, o superávit comercial de US$ 837 milhões foi ofuscado pelo saldo financeiro, que teve um desempenho deficitário em US$ 3,181 bilhões.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos








Agradecimentos

Meus agradecimentos à editora executiva da Revista Exame, Cristiane Correa, pelo acolhimento de minha sugestão de entrevista com Rubens Ometto, o grande executivo da COSAN. A entrevista será gravada nesta quinta e os internautas podem fazer suas perguntas através do seguinte email: grandeslideres@abril.com.br

Também seguem meus agradecimentos à competentíssima equipe técnica da Hostnet, que sempre com extrema eficiência e rapidez atendem meus tickets. Sugiro a todos esse serviço de hospedagem !!!!

Convite

A todos participantes dos cursos "Smart Traders" e leitores do nosso blog temos o prazer de convidar para nosso primeiro workchopp (Workshop com Chopp), que será realizado no elegante espaço do Armazém São Caetano (Rua Piauí, 248 em São Caetano do Sul),no dia 15 de Abril de 2010.

Para confirmar participação enviem email para: cursos@smarttraders.com.br

Esperamos sua confirmação até o dia 12 de Abril de 2010.

Faremos um “round”de análise gráfica, fique a vontade em sugerir alguns Ativos ou mesmo algum tópico de interesse (Home Broker, Corretoras, Metastock, Estratégias, Opções e etc).

terça-feira, 23 de março de 2010

Estudo para 24 de Março de 2010

IBOV sobe 0,5% aos 69.386 pontos. O movimento financeiro foi de R$ 5,89 bilhões, como principal motivo temos as notícias relacionadas à VALE com relação aos reajustes do minério de ferro.

O destaque de valorização desta jornada ficou por conta dos papéis de siderurgia e mineração que refletiram positivamente a notícia do aumento do preço da matéria-prima. MMX Mineração ON ganhou 5,11% a R$ 13,79; CSN ON subiu 4,35% a R$ 69,00; Vale ON avançou 3,38% a R$ 55,71; e Vale PNA registrou ganhos de 2,75% a R$ 48,62.

Na ponta vendedora, Rossi ON caiu 3,10% a R$ 13,76; Telemar PN cedeu 2,51% a R$ 31,78; Telemar ON recuou 2,17% a R$ 38,25; e Redecard ON perdeu 2,15% a R$ 30,48.

Ainda dentro do Ibovespa, as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril) fecharam sem rumo definido, mas com tendência de perdas. Petrobras PN (PETR4) desvalorizou 1,16% a R$ 35,82; Itaú Unibanco PN (ITUB4) recuou 0,82% a R$ 37,29; BM&FBovespa ON (BVMF3) subiu 1,29% a R$ 11,76 e Bradesco PN (BBDC4) registrou perdas de 1,49%, a R$ 31,12.

No front econômico, o índice de vendas de casas usadas (Existing Home Sales Index), medido pelo National Association of Realtors (NAR), caiu 0,6% em fevereiro, para 5,02 milhões. O número veio levemente acima da expectativa do mercado, que projetava vendas de 5 milhões de imóveis.

Bolsas de NY

As Bolsas de Valores dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira, apoiadas por dados que mostraram que as vendas de casas usadas subiram mais que esperado em fevereiro.

Ao final da sessão, o índice Industrial Dow Jones valorizou 0,95% aos 10.888 pontos. O S&P avançou 0,72% aos 1.174 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,83% aos 2.415 pontos, maior patamar desde agosto de 2008.

O Existing Home Sales Index, medido pelo National Association of Realtors (NAR), caiu 0,6% em fevereiro, para 5,02 milhões de unidades, o número veio levemente acima da expectativa do mercado, que projetava vendas de 5 milhões de imóveis.

Por lá foi divulgado também que os preços das casas cairam 0,6% nos Estados Unidos em janeiro na comparação com dezembro de 2009, de acordo com a Federal Housing Finance Agency (FHFA). O dado veio bem abaixo do projetado pelo mercado, que contava com uma alta de 0,8%. Em dezembro, o indicador revisado apontou uma queda de 2%, ante -1,6% anunciado na ocasião. No acumulado do ano, os preços de casas nos Estados Unidos caíram 3,3%.

Por fim, foi divulgado que a atividade manufatureira na região central do Atlântico apresentou expansão em março, pelo segundo mês consecutivo, de acordo com a última pesquisa do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) de Richmond.

O índice avançou quatro pontos na comparação com o mês anterior e marcou 6 pontos. Entre os componentes do indicador, os embarques avançaram 5 pontos, depois de marcarem zero em fevereiro. As novas encomendas ganharam 1 ponto, atingindo 10, e o índice de empregos subiu 7 pontos, ficando em zero.

Bolsas da Europa


As principais bolsas de valores da Europa terminaram a sessão de hoje com valorização, na esteira de dados corporativos favoráveis e repercutindo indicadores acima das expectativas nos Estados Unidos. A alta de alguns metais também impulsionou os papéis das empresas de mineração, que figuraram entre as maiores elevações.

Em Londres, o índice FTSE-100 registrou alta de 0,69% aos 5.683 pontos. As ações da seguradora Legal & General avançaram 4,8%, após o balanço financeiro ter surpreendido os analistas. Os números trimestrais da Cairn Energy também agradaram os investidores e os papéis da petrolífera dispararam 7,95%, ajudando na valorização do índice londrino.

Por lá, os investidores também analisaram o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) no Reino Unido, que subiu 3% no ano, até fevereiro, um pouco abaixo dos 3,5% registrados em janeiro. Na comparação mensal, o CPI avançou 0,4% em fevereiro.

Em Paris, o CAC-40 subiu 0,63% para 3.952 pontos. As ações dos bancos lideraram a alta, com Credit Agricole e Societe Generale subindo 2,49% e 1,08% na mesma ordem.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 ganhou 0,50% aos 6.017 pontos e em Milão, o FTSE MIB subiu 0,63% para 22.765 pontos. Já em Madri, o Ibex 35 valorizou 1,24% aos 10.996 pontos.

Entre os principais indicadores do dia, os agentes repercutiram o índice de vendas de casas usadas (Existing Home Sales Index) nos Estados Unidos, que caiu 0,6% em fevereiro, para 5,02 milhões de unidades. O número veio acima da expectativa do mercado, que projetava vendas de 5 milhões de imóveis.

Bolsas da Ásia


As principais bolsas de valores asiáticas terminaram os negócios desta terça-feira com sinais variados, com parte dos mercados avançando na esteira dos ganhos de Wall Street na véspera, enquanto outra parte cedeu à espera dos indicadores de moradia nos EUA, que serão divulgados hoje.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 0,70% de desvalorização aos 3.053 pontos, influenciada pelos papéis do setor financeiro, que recuaram com os investidores aguardando a divulgação dos balanços dos bancos do país. Já em Hong Kong, o indicador Hang Seng avançou 0,26% aos 20.987 pontos, com as ações do Banco da China figurando entre as maiores altas do dia (1,76%).

No Japão, o índice Nikkei 225 caiu 0,47% aos 10.744 pontos, depois de permanecer fechado ontem devido a um feriado. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 0,55% aos 1.681 pontos, impulsionado pelas ações de empresas de tecenologia.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index registrou baixa de 0,31% aos 7.811 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, ganhou 0,23% aos 17.451 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam com leve alta nesta terça-feira (23), seguindo a alta nos principais índices acionários norte-americanos durante o dia. Perspectivas de queda nos estoques do país de petróleo e derivados também animaram investidores.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 80,70, com alta de 0,19% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 81,91 por barril, avançando 0,81% frente ao fechamento anterior.

Dólar

SÃO PAULO - O dólar comercial interrompeu uma sequência de três altas nesta terça-feira (23), ao fechar cotado na venda a R$ 1,782, desvalorização de 1,11% - a maior desde 26 de fevereiro desse ano, quando recuou 1,2%. Referências tanto no âmbito econômico quanto no corporativo contribuíram para a melhora do humor nos mercados, fazendo com que a moeda norte-americana ficasse de lado na preferência dos investidores.

Por aqui, o Banco Central realizou um novo leilão de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre as 15h41 e as 15h51 (horário de Brasília) e teve uma taxa de corte aceita em R$ 1,7809.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos





segunda-feira, 22 de março de 2010

Estudo para 23 de Março de 2010

IBOV abre a semana com alta de 0,31% aos 69.041 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,11 bilhões.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril), Petrobras PN (PETR4) caiu 0,06% a R$ 36,21; Vale PNA (VALE5) ganhou 1,11% a R$ 47,32; Itaú Unibanco PN (ITUB4) valorizou 1,48% a R$ 37,60; BM&FBovespa ON (BVMF3) subiu 1,31% a R$ 11,61 e Bradesco PN (BBDC4) avançou 0,29%, a R$ 31,59.

Liderando os destaques de alta do índice, a JBS ON registrou ganhos de 4,49% a R$ 8,15; seguida por MRV ON, com valorização de 2,80% a R$ 13,59.

Na ponta vendedora, Klabin PN cedeu 5,03% a R$ 5,47%; e Eletrobras PNB perdeu 2,11% a R$ 32,45.

Em seu pregão de estreia na bolsa de valores brasileira, as ações da OSX Brasil (OSXB3) terminaram esta segunda-feira (22) negociadas a R$ 700,00, exatamente R$ 100,00 abaixo do preço fixado no processo de bookbuilding (R$ 800,00 por papel). A desvalorização percentual foi de 12,5%.

Ao longo do dia, 1.941 negócios foram realizados com esses ativos, movimentando um total de R$ 367,8 milhões - terceiro maior volume financeiro da bolsa brasileira nesta sessão, ficando atrás apenas das tradicionais Petrobras (PETR4) e Vale (VALE5), que circularam no pregão R$ 485,7 milhões e R$ 506,9 milhões, respectivamente.


Bolsas de NY


Os principais índices de ações norte-americanos encerraram a sessão desta segunda-feira em alta, refletindo o noticiário norte-americano e novidades vindas do front internacional. O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou em alta de 0,88% a 2.395 pontos, acumulando no ano forte alta de 5,56%.

Já o S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão em valorização de 0,51% atingindo 1.166 pontos e subindo 4,55% no ano, enquanto o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, apresentou alta de 0,41% chegando a 2.395 pontos e acumulando no ano forte alta de 3,43%.

No último domingo (21), a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, por 219 votos a 212, o projeto da administração de Barack Obama para reformar o sistema de saúde do país. Devido às modificações realizadas, o texto votado no fim de semana volta às mãos do Senado antes de ser encaminhado para a sanção de Obama.

Em meio a este movimento, as ações do setor de saúde apresentaram forte oscilação nesta segunda-feira. Apresentando variação positiva em torno dos 6% a 10%, os papéis da Tanet Healthcare, Health Management Associates, Community Health Systems e SunLink Health Systems - todos do setor de saúde - foram os destaques de alta do S&P 500, puxando a valorização da bolsa norte-americana.


Bolsas da Europa


As bolsas de valores europeias terminaram o primeiro pregão da semana com sinais variados, depois de operarem em terreno negativo durante a maior parte da sessão. As perdas causadas pelos temores em relação à dívida pública da Grécia foram reduzidas pelas empresas farmacêuticas, que avançaram com a notícia de que o Congresso dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para reformar o sistema da saúde.

Em Londres, o índice FTSE-100 registrou desvalorização de 0,10% aos 5.644 pontos, puxado pelos papéis de empresas de mineração. Eurasian Natural Resources, Xstrata e Fresnillo cederam entre 2,23% e 3,02%.

Em Paris, o CAC 40 terminou em leve alta de 0,07% para 3.928 pontos. Os papéis do banco Societe Generale lideraram a ponta de compras do indicador, com alta de 1,48%, e compensaram as perdas dos concorrentes BNP Paribas e Credit Agricole.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 avançou 0,08% aos 5.987 pontos. Hoje, o Banco Central da Alemanha (Bundesbank) afirmou que espera a recuperação econômica do país no segundo trimestre, impulsionada pela melhora da demanda nos setores manufatureiro e de construção.

Já em Milão, o índice FTSE MIB perdeu 0,28% para 22.622 pontos e em Madri, o Ibex 35 caiu 1,17% aos 10.861 pontos, puxado pelos papéis do setor financeiro.

Entre as notícias do continente, a confiança dos consumidores se manteve inalterada tanto na União Europeia quanto na zona euro em março. Segundo a Comissão Europeia, o indicador que mede o sentimento dos consumidores em relação à economia caiu para -13,8 ante -13,5 em fevereiro na UE e permaneceu em -17,2 na zona do euro, ante -17,4 em fevereiro.

Bolsas da Ásia

A maioria dos mercados acionários da Ásia encerrou a primeira sessão da semana com desvalorização, puxados pelas incertezas sobre a ajuda da União Europeia à Grécia e pelo aumento da taxa de juros na Índia, anunciada na última sexta-feira e que não acontecia há quase dois anos.

A exceção foi a bolsa da China, que avançou impulsionada pelos papéis do setor financeiro. O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, avançou 0,25% para 3.074 pontos. Já em Hong Kong, as ações de empresas imobiliárias lideraram as perdas do indicador Hang Seng, que terminou em forte queda de 2,05% aos 20.933 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou com 0,80% de baixa aos 1.672 pontos, também liderado pela desvalorização das ações dos bancos. Na Índia,o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, caiu 0,95% aos 17.410 pontos. Em Taiwan, depois de quatro dias seguidos de alta, o referencial TSEC weighted index seguiu a tendência das demais bolsas do continente e recuou 0,78% aos 7.835 pontos.

A bolsa de Tóquio não funcionou devido a um feriado no Japão.



Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (22), refletindo o otimismo dos investidores em Wall Street durante o dia após o Senado norte-americano aprovar o texto da reforma do sistema de saúde. Notícias sobre a China e a Europa também influenciaram os preços.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 80,54, com alta de 0,82% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 81,25 por barril, avançando 0,70% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Após iniciar o dia com alta de mais de 0,7%, o dólar comercial foi perdendo as forças durante a tarde e oscilou entre perdas e ganhos nas últimas horas do intraday. Contudo, a trajetória ascendente prevaleceu e a moeda fechou esta segunda-feira (22) com leve alta de 0,11%, sendo cotada na venda a R$ 1,802. É a terceira sessão consecutiva de valorização da divisa norte-americana frente ao real.

(Com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos


Podemos notar que IBOV, Petro e Vale ainda se mantém acima da MM21, as Bandas de Bollinger dos ativos apresentam tendência ascendente, assim como a MM21.

Como havia alertado alguns posts antes JBS deu um bom trade no dia de hoje, havia alertado para a operação !!!!







Hoje participei de uma palestra sobre Commodities Agrícolas, eu e o Cae meu sócio no Smart Traders, o instrutor foi o Mauricio Manduca, show de bola !!!!!

domingo, 21 de março de 2010

Estudo para 22 de Março de 2010

Em semana marcada pela expectativa da taxa de juros nos EUA e também no Brasil o Ibovespa teve desvalorização de 0,74% na semana, a 68.835 pontos. Vale lembrar que o exercício de contratos de opções sobre ações na segunda-feira movimentou R$ 5,03 bilhões no segmento Bovespa, sendo R$ 4,03 bilhões em opções de compra e R$ 1 bilhão em opções de venda.

A maior variação positiva da semana ficou com as ações preferenciais da Klabin, que se valorizaram 11,20% na semana, cotadas a R$ 5,76. Contribuiu para o movimento a alta de 11,9% na produção brasileira de celulose em fevereiro, segundo a Bracelpa, e o aumento no preço da celulose na última semana, segundo a Foex.

As ações ordinárias da LLX encerraram o período no topo das maiores perdas do índice, com desvalorização de 11,35%, cotadas a R$ 8,20 cada. O movimento dos papéis refletiu a divulgação de resultados referentes a 2009. O braço de logística do grupo EBX, do empresário Eike Batista, registrou um resultado financeiro consolidado de R$ 11,7 milhões em perdas no último ano. No ano anterior, a companhia havia reportado ganhos de R$ 12,1 milhões.

Em relação às duas ações mais líquidas do índice, o movimento foi divergente – enquanto as ações da Petrobrás recuaram, com as ações ordinárias caindo 2,27% e as preferências registrando baixa de 2,24%, os ativos da Vale se valorizaram no período – as ações ordinárias subiram 1,08%, e as preferenciais avançaram 0,84%.

Política Monetária


Principal referência da semana, o Fomc (Federal Open Market Committee), comitê de mercado aberto do Federal Reserve, optou por manter pela 11ª vez a taxa de juro dos EUA na faixa entre 0% e 0,25% ao ano - menor patamar de sua história. Não muito diferente das últimas reuniões, o comunicado do Fomc mostrou que a atividade econômica do país segue em recuperação, porém em ritmo lento, o que sugere a manutenção do juro básico nos patamares atuais por "um período extenso de tempo"

O Comitê de Política Monetária do Banco Central optou por manter o juro básico brasileiro em 8,75% ao ano pela quinta vez consecutiva. Contudo, diferentemente da reunião anterior, não houve consenso entre os membros do comitê - a decisão de não mexer na Selic recebeu 5 votos a favor e 3 votos contra -, sinalizando que o próximo encontro, em abril, poderá ser marcado por alguma mudança no rumo da política monetária brasileira. Grande parte dos analistas do mercado projeta que a taxa de juros do País sofra um aumento em 50 pontos-base no próximo mês, passando para 9,25% ao ano.

Por fim, o BoJ (Bank of Japan) também decidiu pela manutenção do juro básico japonês em 0,1% ao ano, patamar inalterado desde dezembro de 2008. Na contramão, o Reserve Bank of India aumentou em 0,25 ponto percentual as taxas de repo reverso (agora em 3,5%) e de recompra (para 5%), de forma a conter a inflação e ancorar as expectativas de alta nos preços. A decisão da Índia - a primeira elevação no juro desde julho de 2008 - levanta temores de que ocorra o mesmo na China na próxima segunda-feira.

Noticiário

A Grécia pode procurar o FMI (Fundo Monetário Internacional), caso o plano de resgate que é avaliado por autoridades europeias fracasse. O primeiro-ministro grego, George Papandreou, deu o prazo de até a próxima semana para que essa ajuda seja divulgada. Segundo Papandreou, se a ajuda europeia não for suficiente, ele irá procurar o FMI. Ainda com relação ao país, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s retirou o rating da situação de possível rebaixamento, amenizando os temores de muitos investidores, particularmente na Europa.

Já para EUA e Reino Unido, as notícias relacionadas ao rating não são animadoras. Os analistas da agência de classificação de risco Moody’s afirmaram que estes dois emissores podem perder seu rating AAA, em função da preocupação quanto às estratégias de saída adotadas pelos dois aos estímulos da crise e a tendência de expansão dos custos de rolagem de suas dívidas públicas. As notas de crédito da França e da Alemanha também podem estar ameaçadas.

O Senado norte-americano aprovou estímulos fiscais para criação de emprego que custarão US$ 17,5 bilhões, além de apresentar uma legislação que deve impor penalidades à China, caso o país insista em manter política de desvalorização do yuan.

O Morgan Stanley elevou as projeções para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro de 4,8% para 5,8% em 2010, citando mudança na composição do crescimento, com forte demanda doméstica e o bom momentum de 2010.

Cenário corporativo

A Petrobras anunciou mais descobertas durante a semana: uma na Bacia de Santos, outra na Sergipe-Alagoas, no campo de Piranema, e outra no bloco Mato Grosso, localizado em Sergipe. Outra referência trazida pela petrolífera vem do plano judicial, com a estatal afirmando que irá recorrer de decisão tomada pela Justiça norte-americana quanto à aquisição da Astra Oil, que ordenou que a Petrobras pagasse mais de US$ 639 milhões à Astra, uma unidade da corporação belga Transcor Astra Group.

A Vale confirmou os rumores e afirmou que precificou sua oferta de eurobônus de oito anos em € 750 milhões. Conforme comunicado emitido pela empresa, as notas, que possuem vencimento em março de 2018, terão cupom de 4,375% por ano, os quais serão pagos anualmente ao preço de 99,564% do valor de face do título.

A Redecard anunciou que está se preparando para licenciar e capturar os cartões da Visa já a partir do dia primeiro de julho. Ainda com relação ao setor, o Santander Brasil anunciou a entrada no mercado de cartões, através da criação de um serviço unificado de conta corrente - contudo, ao contrário do anteriormente estimado, o serviço do banco abrangerá pequenas e médias empresas, não ameaçando as companhias já consolidadas na prestação deste serviço.

A Eletrobrás divulgou seu planejamento estratégico para o período entre 2010 e 2020, dando destaque para a oportunidade de crescimento na esteira da recuperação econômica do Brasil e para a expansão das atividades da empresa na América Latina.

Segundo reportagem da Folha de São Paulo, a Polícia Federal está apurando suspeita de que a Sadia praticou fraudes cambiais, usando operações bancárias vinculadas a exportação, como retirada de dólares do país de maneira disfarçada. A Sadia informou em nota oficial que todos os contratos de ACC da empresa estão lastreados em exportações efetivamente realizadas e registradas, e que as investigações feitas pela Polícia Civil visavam averiguar operações feitas pela Corretora Lira.

A JBS confirmou a compra da companhia australiana Rockdale Beef, por meio de sua subsidiária Swift Australia. Os valores da aquisição não foram mencionados pela empresa. De acordo com a JBS, a Rockdale Beef possui plantas de confinamentos, fábrica de ração e frigorífico. A empresa ainda optou por alterações no cronograma de sua nova oferta de ações na bolsa. A publicação do aviso ao mercado e o lançamento da oferta de ações foram adiados em 12 dias, para “dissipar informações veiculadas pelo jornal Valor Econômico”.

Ainda entre as ofertas de ações, o IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês), da OSX teve as ações precificadas em R$ 800, em linha com o preço revisado pelos coordenadores desta operação. Vale lembrar que, após verificar a procura pelos ativos, a companhia optou por reduzir o tamanho da oferta.

Resultados corporativos


A MMX reportou prejuízo líquido de R$ 65,2 milhões nos três últimos meses de 2009. O resultado não deixa de ser negativo, mas é melhor que o apresentado em 2008, quando a empresa registrou perdas de R$ 507,2 milhões no último trimestre.

Já a Embraer obteve um lucro líquido de R$ 167,5 milhões no período, após ter amargado um prejuízo de R$ 40,5 milhões no mesmo período de 2008. No acumulado do último ano, os ganhos da companhia atingiram R$ 894,6 milhões, mais que o dobro dos R$ 428,8 milhões vistos no exercício anterior.

No segmento imobiliário, a Cyrela Commercial Properties relatou lucro líquido de R$ 23,4 milhões nos três últimos meses de 2009, o que representa um crescimento de 145,3% em relação aos ganhos vistos no mesmo período de 2008. Seu Ebitda (geração operacional de caixa) ajustado, por sua vez, cresceu 14,3%.

Agenda

A atividade industrial da Filadélfia surpreendeu positivamente em março, e o Leading Indicators de fevereiro veio em linha com as expecativas. Já a atividade industrial de Nova York de março e a produção industrial do País em fevereiro recuaram. Por outro lado, a capacidade industrial mostrou leve avanço. Já a inflação medida pelo CPI ficou estável em fevereiro, contra expectativas de aceleração.

O setor imobiliário forneceu referências divergentes nos EUA, com o Housing Starts e o Building Permits, ambos do último mês, vindo acima do esperado, mas abaixo do número visto em janeiro. Ademais, os preços de importados, excluindo petróleo, tiveram em fevereiro a primeira queda em sete meses, cedendo 0,3%. Os preços de produtos exportados cederam 0,5%, revertendo o avanço de janeiro.

No front doméstico, as principais referências vieram do cenário inflacionário: o IGP-10 (Índice Geral de Preços) apontou uma variação positiva de 1,10% período de trinta dias até 10 de março. O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente a 15 de março, apontou inflação de 0,93%, 0,05 ponto percentual acima da apurada na medição anterior.

Câmbio e Renda Fixa

A moeda norte-americana fechou cotada na venda a R$ 1,800, o que representa uma alta de 2,04% frente ao fechamento da semana passada, após uma sequência de dois recuos semanais.

No mercado de renda fixa, os juros futuros encerraram em queda na BM&F Bovespa. O contrato com vencimento em abril de 2010, que apresenta maior liquidez, encerrou apontando taxa de 8,63%, queda de 0,13 pontos percentuais em relação à semana anterior.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado a 136,60% de seu valor de face, queda de 0,44% na semana.

O risco-país, calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan, fechou cotado a 194 pontos-base, alta de 8 pontos na variação semanal.

Confira os destaques da agenda da próxima semana
Dentro da agenda para a penúltima semana de março, as atenções se voltam para a divulgação da terceira prévia do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano, além de dados do setor imobiliário.

No front doméstico, destaque para a divulgação da ata do Copom, com os investidores atentos aos sinais dados pelo colegiado quanto ao monitoramento do avanço da inflação.

(informações da Infomoney)

Gráficos














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quinta-feira, 18 de março de 2010

Estudo para 19 de Março de 2010

IBOV fecha a sessão com leve baixa de 0,04% aos 69.697 pontos. Trata-se da segunda queda consecutiva. O movimento financeiro foi de R$ 5,66 bilhões. Os temores quanto ao sistema bancário norte-americano e a situação da Grécia voltaram a azedar as operações na Bolsa de Valores de São Paulo.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril), Petrobras PN (PETR4) caiu 0,35% a R$ 37,02; Vale PNA (VALE5) perdeu 0,73% a R$ 47,30; Itaú Unibanco PN (ITUB4) desvalorizou 0,8% a R$ 37,20; BM&FBovespa ON (BVMF3) subiu 2,48% a R$ 11,57 e Bradesco PN (BBDC4) recuou 0,19% a R$ 31,69.

Bolsas de NY

O mercado acionário dos Estados Unidos encerrou sem direção definida nesta quinta-feira depois de oscilar durante todo o pregão diante de indicadores opostos.

Ao final do pregão, o índice industrial Dow Jones subiu 0,42% aos 10.779 pontos. Trata-se da oitava alta consecutiva. Já o S&P 500 perdeu 0,03% para 1.165 pontos, enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 0,09% aos 2.391 pontos.

Por lá, o Departamento do Trabalho norte-americano informou que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 2,1% em fevereiro ante mesmo mês do ano anterior, um pouco abaixo das expectativas dos analistas de 2,3%. Em relação ao mês anterior, a taxa ficou estável. O núcleo do índice, que exclui alimentos e energia, considerados voláteis, avançou 1,3% em fevereiro de 2010 ante mesmo mês de 2009, após ter subido 0,2% em janeiro.

Por outro lado, a atividade industrial na região da Filadélfia se mostra fortalecida. Segundo o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) da região, o índice de manufatura registrou 18,9 pontos em março, ante uma leitura revisada de 17,6 na medição de fevereiro. O dado veio acima do consenso do mercado, que esperava um número de 18 pontos.

Bolsas Europeias

As bolsas europeias encerraram em queda a sessão desta quinta-feira, com os mercados voltando a repercutir os problemas fiscais da Grécia. Hoje, o primeiro ministro do país, Yorgos Papandreu, pediu aos líderes da União Europeia que aprovem um mecanismo de ajuda financeira que permita o financiamento da dívida grega a taxas de juros similares às do resto da zona do euro.

Os índices do Velho Continente foram puxados pela desvalorização das ações dos bancos e de empresas de mineração, que realizaram lucros após as recentes altas. No setor financeiro, as ações do Barclays, Royal Bank of Scotland (RBS) e Lloyds cederam entre 1,80% e 3,6%. Entre as mineradoras, Xstrata e Rio Tinto recuaram 1% e 1,06% na mesma ordem, na esteira da desvalorização dos metais.

Em Londres, o índice FTSE-100 apresentou leve baixa de 0,04% aos 5.642 pontos. Por lá, os investidores também analisaram a notícia de que a dívida pública do Reino Unido fechou o mês de fevereiro em 12,4 bilhões de libras esterlinas (US$ 18,9 bilhões), quase o triplo da registrada em janeiro - 4,3 bilhões de libras (US$ 6,5 bilhões). A soma foi inferior à calculada pelos analistas.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 cedeu 0,20%, aos 6.012 pontos. Já em Paris, o CAC 40 desvalorizou 0,50% para 3.938 pontos, também sob influência dos bancos. Em Madri, o índice Ibex 35 desvalorizou 0,84% aos 11.073 pontos e em Milão, o FTSE MIB caiu 0,51% para 22.785 pontos.

Entre os indicadores mais importantes do dia, o número de pedidos de auxílio desemprego (initial claims) nos Estados Unidos caiu em 5 mil para 457 mil na semana encerrada em 13 de março. Apesar da queda, o número ficou um pouco acima do esperado pelo mercado, que projetava 455 mil novas solicitações.

Ainda nos EUA, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) apresentou alta de 2,1% em fevereiro ante mesmo mês do ano anterior, já com ajustes sazonais. O número veio um pouco abaixo das expectativas dos analistas de 2,3%. Em relação ao mês anterior, a taxa ficou estável.

Bolsas da Ásia

A maioria das bolsas de valores asiáticas terminou a sessão desta quinta-feira com perdas, depois de registrarem altas acentuadas na véspera. Os principais índices do continente foram puxados por fatores locais e pela realização dos lucros do dia anterior.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 0,14% de baixa aos 3.046 pontos, sob influência do bancos, que mais uma vez apresentaram desvalorização com os rumores de um novo aperto na política monetária do país. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng caiu 0,25% aos 21.330 pontos, puxado pelos papéis do setor de energia.

No Japão, o índice Nikkei 225 cedeu 0,95% aos 10.744 pontos, com as ações de tecnologia figurando entre as principais quedas. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em baixa de 0,46% aos 1.675 pontos.

Na contramão dos demais mercados, a bolsa de Taiwan fechou com ganhos, impulsionada pela forte entrada de capital estrangeiro. O referencial TSEC weighted index avançou 0,49% para 7.886 pontos. Na mesma linha, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, subiu 0,17% aos 17.519 pontos

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam com leve queda nesta quinta-feira (18), conforme o dólar se fortaleceu frente às divisas internacionais e potências ocidentais pressionaram membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) a aumentarem sua produção de óleo bruto.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 81,48, caindo 0,58% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 82,20 por barril, um queda 0,88% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Após ter fechado a sessão anterior com leve queda, o dólar comercial apresentou uma sólida trajetória positiva nesta quinta-feira (18), fechando com forte alta de 1,25%, sendo cotado na venda a R$ 1,787.

Juros Futuros

Após oscilações marcadas pela expectativa em relação à decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), os contratos de juros futuros encerraram a sessão desta quinta-feira (18) com fortes quedas, especialmente no curto prazo. O movimento é reflexo da decisão da autoridade monetária pela manutenção da Selic em 8,75% ao ano, apesar de três membros terem votado pela elevação da taxa em 0,5 ponto percentual.

O contrato com vencimento em abril de 2010 continuou a apresentar maior número de negociações no mercado de juros futuros, com 3.144.405 contratos, embora nas negociações desta quinta o volume tenha sido expressivo e distribuído entre outros vencimentos .

Na sessão de quarta-feira, o segmento BM&F atingiu o recorde histórico de contratos negociados com a marca de 5.716.789. Também foi recorde o número de contratos futuros de DI, com 4.544.750 contratos negociados. Desse volume, cerca de 2,6 milhões devem-se ao contrato de vencimento em abril de 2010.

(Com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos

Hoje vamos postar o gráfico do IBOV e ao invés dos habituais gráficos de PETRO e VALE estaremos analisando JBS (JBSS3).

JBS se encontra em situação gráfica bastante interessante, formou um doji após o Marubozu que rompeu a BB inferior, pode estar marcando um fundo !!!! As BBs estão bem abertas indicando muita volatilidade, na possível formação de um candle de reversão podemos ter um bom trade, é para ficar observando !!!!!

Mais uma vez salientamos que nossas análises são estudos gráficos e não sugestões de compra e venda, nos eximimos de eventuais prejuízos decorrentes da compra e venda de ativos com base em nossos estudos.





Fiquem atentos em nosso blog, em breve teremos um curso em São Paulo, os leitores do PCTEDESCO terão um desconto !!!!! As condições serão realmente especiais !!!!