sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Fechamento de Outubro 2009

IBOV encerrou o último pregão do mês de outubro em forte queda, despencando 3,41%, aos 61.545 pontos. Após fortes ajustes – ontem a bolsa subiu quase 6% -, o Ibovespa encerrou a semana com baixa de 5,39%, e ficou estável no mês.

Em um dia bastante negativo para a renda variável - apenas duas integrantes do Ibovespa encerraram no campo positivo, Telesp e CCR -, a temporada de resultados ditou o rumo dos ativos. No balanço da semana apenas CCR, ALL, Light e Lojas Renner fecharam no azul.

Hoje, dois balanços tiveram impacto no desempenho da Bovespa. O primeiro deles - divulgado ontem após o fechamento do mercado – foi o da Embraer, que apresentou lucro líquido de US$ 57,7 milhões no terceiro trimestre, pelo padrão contábil norte-americano US Gaap.

De acordo com o analista Alan Cardoso, da Ágora Corretora, as margens da companhia vieram bem abaixo das estimativas, por conta da desvalorização do dólar em relação ao real e um mix de receitas mais fraco que o usual. "Como a empresa vinha apresentando um desempenho muito melhor em relação à média do setor, qualquer resultado mais fraco afetaria as ações", afirma.

Outro balanço divulgado hoje foi o da TIM Participações também anunciou lucro líquido de R$ 60,811 milhões entre julho e setembro, ante prejuízo de R$ 12,053 milhões no mesmo período do ano passado.

Para a analista Maria Tereza Azevedo, da Link Investimentos, em linhas gerais a TIM continua bem sucedida na mudança estratégica adotada após os fracos resultados de 2008. Ela acredita, porém, que o balanço da Vivo, previsto para o próximo dia 5 de novembro, deve superar o da concorrente.

Realização

Esse último pregão de outubro antecede um final de semana prolongado no Brasil, por conta do feriado de segunda-feira (Finados), e a semana que vem reserva uma bateria de indicadores importantes nos Estados Unidos e balanços. Segundo analistas, uma pequena realização de lucros nesta sexta-feira seria até natural depois da alta de quinta.

Ao mesmo tempo em que acompanharam o mercado externo, os investidores não desviaram as atenções do fluxo financeiro. Mesmo com a arrancada de ontem, o Ibovespa ainda não se recuperou totalmente da perda desde que a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) começou a vigorar, no dia 20.

Mercados Internacionais

Os índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em baixa, em meio ao declínio nos papéis de empresas ligadas aos segmentos de matérias-primas e do setor financeiro - que puxaram os ganhos nas bolsas ontem - e a indicadores mistos sobre a economia norte-americana. O índice Dow Jones perdeu 2,51% e o Nasdaq, 2,50%.

Uma série de dados foram divulgados nesta manhã. Os gastos pessoais dos norte-americanos caíram 0,5% em setembro ante agosto, o maior declínio desde dezembro do ano passado, enquanto a renda pessoal ficou estável, ambos em linha com o previsto.

O núcleo do índice de preços para gastos com consumo (PCE) subiu 0,1%, abaixo da alta de 0,2% prevista. Além disso, o custo da mão de obra aumentou 0,4% no terceiro trimestre ante o segundo, um pouco abaixo da alta de 0,5% estimada.

Nesta sexta-feira, a maioria das bolsas de valores da Ásia terminou em alta, após registrar a pior queda em dois meses, com investidores encorajados pelo retorno dos EUA ao crescimento econômico, o que reforçou a confiança sobre a força da recuperação.

Um novo e esperado índice ao estilo do Nasdaq americano, o ChiNext, iniciou a cotação , gerando grande interesse entre os investidores com as 28 pequenas e médias empresas que compõem o mesmo.

Petróleo

Após a disparada do dia anterior, os preços do petróleo fecharam com forte queda nesta sexta-feira (30), conforme dados negativos da economia norte-americana contrabalancearam a euforia causada pela divulgação do avanço acima do esperado do PIB dos EUA na quinta-feira.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, encerrou a US$ 75,20, com forte queda de 3,66% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em dezembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou a US$ 77,00 por barril, com baixa de 3,76%.

Dólar


No mercado cambial, o dólar fechou a sexta-feira em alta de 1,44% frente ao real e encerrou a semana cotada a R$ 1,756 para venda. Em uma semana marcada por grandes ajustes e oscilações, o dólar teve alta de 2,45%. No mês, entretanto, a moeda acumulou queda de 0,95%.

(Com informações da Agência Estado, Infomoney e Reuters)

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Estudo para 30 de Outubro de 2009

No pregão de hoje tivemos expressiva alta de 5,91%, fechando aos 63.720 com giro financeiro de R$ 7,314 Bi.

Com o resultado desta quinta-feira, a bolsa paulista devolve parte das perdas acumuladas nos dois últimos pregões. Ontem, o Ibovespa havia despencado 4,75%, enquanto os investidores aguardavam o resultado da Vale no terceiro trimestre.

As ações da mineradora tiveram alta de 8,87% no pregão de hoje, fechando a R$ 46,50. Os papéis da Petrobras, por sua vez, subiram 3,85%, a R$ 41,80.

O resultado da Vale puxou os papéis da MMX Mineração, que subiram 12,35%, a R$ 12,19. As siderúrgicas Gerdau PN (7,72%), Gerdau Metalúrgica PN (7,67%), Usiminas PNA (2,98%) e CSN ON (5,46%) também subiram.

As ações de empresas ligadas à economia interna também registraram forte alta hoje. Os papéis do setor de varejo reagiram à renovação parcial, por três meses, da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre produtos da linha branca (fogões, geladeiras, lavadoras e tanquinhos).

Lojas Americanas PN subiram 8,80% e B2W ON avançaram 7,98%. Os papéis da Visanet tiveram forte alta, de 5,85%. Ontem a empresa informou um lucro líquido de R$ 396,7 milhões entre julho e setembro deste ano.

A razão do Otimismo de hoje


O otimismo do mercado foi puxado pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. O Departamento do Comércio anunciou que a economia americana subiu a uma taxa anual ajustada de 3,5% entre julho e setembro, na primeira estimativa para o desempenho do PIB no terceiro trimestre.

O resultado colocou fim à maior recessão dos Estados Unidos desde 1947. A economia do país não registrava crescimento havia quatro trimestres.

"O mercado está bipolar. Muda de humor muito rápido. Ele (mercado) está precisando de um tratamento", brincou a diretora da Solidus Corretora, Débora Morsch.

Para ela, o que pode explicar em parte a queda de ontem é a cautela ante uma eventual decepção com o resultado do PIB nos EUA. "A Bolsa doméstica foi uma das que mais subiu este ano. O investidor preferiu embolsar os lucros a ser surpreendido por um PIB fora do esperado", explicou.

Dólar

No mercado cambial, o dólar retomou a trajetória de queda nesta quinta-feira - após três pregões de alta. A moeda fechou o dia cotada a R$ 1,731 para venda, em baixa de 1,36% frente ao real. Foi a maior queda diária em quase três meses.

Outros mercados

Nos EUA, as Bolsas também subiram. O índice Dow Jones avançou 2,05%, o Nasdaq teve alta de 1,84% e o S&P registrou alta de 2,25%.

Na Europa, o índice FTSE 100 de Londres avançou 1,13%, enquanto o DAX de Frankfurt avançou 1,66%. O índice CAC-40 da Bolsa de Paris subiu 1,37% e o IBEX35 de Madri regsitrou alta de 2,22%.

(Com informações da Agência Estado)

Gráfico IBOV:


Tal qual ontém iremos sintetizar nossa análise apenas ao IBOV.

Ontém quando dissemos que um sinal de reversão poderia aparecer no dia de hoje muitos nos criticaram, mas o IBOV realmente superou nossas expectativas.

O fato é que IBOV aparece agora com os indicadores técnicos mais aliviados e uma situação gráfica menos assustadora (ontém fechamos abaixo da MM50 e abaixo da LTA, hoje revertemos a situação).

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Estudo para 29 de Outubro de 2009

IBOV novamente tem dia de quebradeira, no pregão de hoje tivemos forte queda de 4,75% aos 60.162 pontos, o giro financeiro foi de R$ 9,41 Bi.

As blue-chips (ações mais negociadas da bolsa) Vale e Petrobras tiveram um dia de fortes baixas. Os papéis ordinários da mineradora – que após o fechamento do mercado divulgou seu balanço trimestral – recuaram 3,87%. Já as ações ordinárias da estatal do petróleo recuaram 2,96%.

As ações da Cetip, que estrearam hoje, também ficaram no terreno negativo: baixa de 9,54%.

Os papéis de MMX, Klabin, JBS, Gerdau, Gafisa e Bradespar estão entre as maiores perdas do índice no dia. Somente as ações de Cosan e Transmissão Paulista avançaram dentre as integrantes do índice.

Vale

Esperado com ansiedade pelo mercado, o resultado operacional da Vale (VALE3, VALE5) no terceiro trimestre de 2009 veio abaixo do registrado no mesmo período de 2008, conforme dados divulgados pela mineradora na noite desta quarta-feira (28). Os números vieram em linha com a média de projeções dos analistas em relação ao lucro, considerando dados BR Gaap.

O lucro líquido da mineradora totalizou R$ 3,003 bilhões no terceiro trimestre deste ano, retração de 61,3% se comparado aos R$ 7,753 bilhões verificados no mesmo período do ano passado. Em comparação com o segundo trimestre, o lucro aponta aumento de 104%.

Com estas cifras, o lucro por ação da mineradora no terceiro trimestre ficou em R$ 0,58, abaixo dos R$ 1,47 vistos no terceiro trimestre do ano passado. Mesmo com o cenário considerado desafiador da economia, as vendas de minério de ferro da Vale para a China bateram recorde trimestral.

Mercados Externos

A Bolsa de Nova York terminou em forte queda nesta quarta-feira puxada por indicadores do setor imobiliário, que voltaram a cair. O índice Dow Jones recuou 1,21%, e o Nasdaq 2,67%.

Na Europa, o dia também foi de perdas. Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 2,32%, para 5.080,42 pontos, enquanto o índice alemão DAX de Frankfurt recuou 2,46%, para 5.496,27 pontos. O índice francês CAC-40 recuou 2,14%, para 3.663,78 pontos. Em Madri, o IBEX35 caiu 1,76%, para 11.429,80 pontos.

Na Ásia, as bolsas de valores encerraram em baixa após uma queda na confiança do consumidor norte-americano reacender temores sobre o ritmo da recuperação econômica.

Petróleo

Em dia tenso para os mercados internacionais, as cotações de petróleo fecharam em queda, cedendo à pressão do relatório sobre os estoques norte-americanos de petróleo e dados do mercado imobiliário do país.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, encerrou a US$ 75,77, queda de 2,64% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em dezembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou a US$ 77,46 por barril, caindo 2,62%.

Dólar

No mercado cambial, o dólar encerrou os negócios desta quarta-feira em alta de quase 1% frente ao real. A moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 1,755 para venda, em valorização de 0,92%.

(Com informações da Reuters, Infomoney e da Agência Estado)

Meu comentário pessoal sobre o que está acontecendo

O que está ocorrendo é a dinâmica natural do mercado. Com os ganhos expressivos durante o ano os investidores (os tubarões estrangeiros) estão realizando lucros e investindo em aplicações de menor risco, tais quais os "treasuries".

Nem mesmo a taxação do IOF para capital estrangeiro justifica o fluxo de saída de capital estrangeiro que está sendo verificado.

Podemos dizer que esta queda não está relacionada a nenhum fundamento de nossa economia e sim como dissemos anteriormente com a dinâmica do mercado internacional.

Neste contexto não podemos afirmar que a análise técnica está errada, nem tampouco a análise fundamentalista, o que sempre podemos dizer é que o Mercado está sempre certo.

Sempre batemos no mesmo princípio: O controle de risco é sempre a melhor defesa para o investidor.

Análise gráfica

Hoje podemos sintetizar nossa análise a IBOV, das ações do IBOV apenas COSAN e Comgas ficaram no verde hoje.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Estudo para 28 de Outubro de 2009

IBOV no aniversário de um ano da crise mundial perde os 64.000 pontos em pregão de forte queda, tombo de 2,96%, aos 63.161 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,078 bilhões.

No dia 27 de outubro de 2008, a Bovespa atingiu o menor patamar desde o agravamento da crise mundial, em 15 de setembro do ano passado. Há exatamente um ano, o Ibovespa marcava 29.435 pontos. Apesar da queda desta terça-feira, o índice ainda acumula ganhos de aproximadamente 115% desde então.

Bolsas de NY


Entre os balanços divulgados nos Estados Unidos hoje os destaques positivo foi a AK Steel Holdings que informou lucro de US$ 6,2 milhões ou US$ 0,06 por ação no terceiro trimestre, acima da previsão dos analistas de lucro de US$ 0,01 por ação.

Por outro lado, a siderúrgica United States Steel, que obteve prejuízo de US$ 303 milhões (US$ 2,11 por ação) no terceiro trimestre deste ano, saindo do lucro de US$ 919 milhões (US$ 7,79 por ação) registrado em igual período do passado.

A bolsa de Nova York fechou sem tendência definida. Enquanto o índice Dow Jones teve leve alta de 0,14%, o Nasdaq caiu 1,20%.

Bolsas da Europa


Na Europa, entretanto, o dia foi de ganhos. O índice FTSEurofirst 300, composto pelas principais ações do continente, subiu 0,38%, a 1.000 pontos, interrompendo uma sequência de três quedas. Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,18%. Em Frankfurt, o índice DAX cedeu 0,13%. Já em Paris, o índice CAC-40 terminou praticamente estável, com variação negativa de 0,01%.

Petróleo


Ignorando os indicadores e a movimentação do dólar nesta terça-feira (27), as cotações de petróleo terminaram com alta, recuperando parte das perdas da sessão anterior.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, encerrou a US$ 77,83, alta de 0,73% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em dezembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou a US$ 79,55 por barril, subindo 1,10%.

Dólar

No mercado cambial, a terça-feira foi de instabilidade, mas, no final do pregão, o dólar confirmou o movimento de alta e fechou cotado a R$ 1,739 para venda, em valorização de 0,23% frente ao real. "Não é que o dólar se valorizou (somente) em relação ao real. Houve uma aversão em relação a todas as moedas", disse Marcos Forgione, operador de câmbio da B&T Corretora.

Causos da vida real: Trade de 23% com sabor amargo

Hoje liquidei minha posição em ECOD3, posição comprada em 22 de Setembro a R$ 0,87 e vendida na data de hoje a R$ 1,07.

Nada mal, quase 23% em pouco mais de um mês, mas me doeu no coração lembrar que fiz uma venda intermediária a R$ 1,23 (se tivesse liquidado tudo naquele momento teria mais de 40% !!!!)

Olhando agorinha no after ECOD3 estava com ordem de compras a R$ 1,02 !!

Mas a vida é assim, dia a dia aprendendo......Faltou objetividade ao sair, agora anotado no caderninho !!!! Vamos ver como será ECOD3 amanhã e daqui para frente...A empresa está demonstrando que a re-estruturação está sendo efetiva.

(Com informações da Agência Estado, Infomoney e Reuters)

Gráficos







segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Entrevista com Oscar Ulisses

Segue link para entrevista com Oscar Ulisses.

Meu grande amigo e repórter (Emílcio) foi o autor da brilhante entrevista.

Parabéns Emilcio !!!!

LINK PARA ENTREVISTA COM OSCAR ULISSES

Estudo para 27 de Outubro de 2009

IBOV em pregão marcado pela instabilidade fechou o pregão praticamente no zero a zero,chegou a abrir em alta, inverteu o sinal e encerrou os negócios desta segunda-feira com alta de 0,04%, aos 65.085 pontos.

Um problema na rede de comunicação da comunidade financeira (RCCF) interrompeu as negociações na Bovespa nesta segunda-feira por uma hora. De acordo com a bolsa paulista, a interrupção começou às 11h57 e terminou por volta das 12h55.

Para profissionais do mercado, o sobe-e-desce do Ibovespa -que há 12 sessões gravita entre 64 mil e 67 mil pontos- revela o impasse a que chegaram os investidores, depois de o índice ter superado 70% de valorização no ano.

Alguns estariam preferindo vender ações e embolsar ganhos. O motivo seria o temor de que o fim das medidas emergenciais de governos, para amortecer os efeitos da crise, diminua a farta liquidez que ajudou a elevar as bolsas nos últimos meses.

Bolsas de NY


O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em baixa de 1,17%, a 1.067 pontos, acumulando no ano forte alta de 18,12%.

O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em desvalorização de 1,05% atingindo 9.868 pontos e subindo 12,44% no ano, enquanto o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou queda de 0,59%, chegando a 2.142 pontos e acumulando no ano forte alta de 35,82%.

Bolsas da Europa

Na Europa, as principais bolsas tiveram uma segunda-feira de queda, a terceira consecutiva, graças à forte baixa no preço do petróleo e à recuperação do dólar que desencadearam um movimento de venda, com a ING afundando 18% depois de revelar planos de dividir a empresa. O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho das principais empresas da Europa, fechou em queda de 1,12%, aos 997 pontos, pior patamar em cerca de duas semanas.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,97%, a 5.191 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 1,71%, para 5.642 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,68%, para 3.744 pontos.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam esta segunda-feira (26) em queda, em resposta à alta do dólar frente as principais divisas internacionais. Questões geopolíticas internacionais também ajudaram a pressionar os preços da commodity.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, terminou o pregão cotada a US$ 77,26, queda de 2,10% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em dezembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou a US$ 78,68 por barril, com queda de 2,26%.

Dólar

O dólar comercial encerrou os negócios desta segunda-feira em alta ante o real, depois da abertura em queda. A moeda emericana terminou o pregão valendo R$ 1,735, com alta de 1,23%.

Mais cedo, o dólar chegou a valer R$ 1,70, operando nos patamares de antes da implantação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a entrada de capital estrangeiro.

Durante a manhã, o dólar mantinha o viés de queda, alimentado pela expectativa de um fluxo consistente de capitalpara o país. Mas, entre 11h57 e 12h53, os negócios foram prejudicados por um problema nos sistemas da BM&FBovespa.

Na volta das operações, os agentes se depararam com uma situação cada vez menos favorável a aplicações em ativos de risco.

ECOD3 (Brasil Ecodiesel) - 5,25 Milhões no 3T09, maior lucro da companhia !!!


Revertendo o prejuízo apresentado no resultado anterior, a Brasil Ecodiesel (ECOD3) acumulou no terceiro trimestre ganhos de R$ 5,25 milhões, sendo o maior lucro da história da companhia, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (26) após o fechamento dos mercados.

O número contrasta ao que foi visto no mesmo quarto de 2008, quando a empresa acumulou um prejuízo de R$ 29,3 milhões. O desempenho também foi o inverso das perdas de R$ 11,5 milhões registradas no segundo trimestre deste ano.

Seguindo a mesma tendência, a receita líquida acumulada entre julho e setembro de 2009 chegou a R$ 126,4 milhões - terceira maior da história da empresa -, crescimento de 42,2% frente ao mesmo período do ano passado. Frente ao segundo trimestre, o crescimento de suas vendas foi ainda maior, atingindo o patamar de 142,1%.

O desempenho operacional também quebrou recordes neste resultado, com o Ebitda (geração operacional de caixa) passando de R$ 8,215 milhões negativos, visto no terceiro quarto de 2008, para R$ 17,2 milhões positivos reportados - também o maior da história da empresa.

Amanhã ECOD3 tem tudo para ser o destaque do pregão !!!!!

(Com informações da Agência Estado, Infomoney e Reuters)

Meus agradecimentos


Meus sinceros agradecimentos a todos que externaram suas opiniões sobre o vídeo publicado ontém com a análise do IBOV.

Todas as críticas foram construtivas e de alto nível, notamos que o audio não estava muito bom, mas na opinião de todos a análise estava bastante coerente e didática.

Mais uma vez meu obrigado de coração a todos que proporcionaram valioso "feedback".

Corrijo agora falha lastimável de minha parte, que esqueci de mencionar o nome de Filipe Deschamps, que foi quem efetivamente me apresentou o ADVFN, muito obrigado Filipe pelas grandes oportunidades !!!!!!

Gráficos







domingo, 25 de outubro de 2009

Estudo para 26 de Outubro de 2009

Pela primeira vez fizemos uma apresentação em vídeo, nosso intuíto é estarmos analisando o IBOV semanalmente e disponibilizando o vídeo para os leitores do blog.

Por favor informem se gostaram ou não, uma boa semana a todos !

Cliquem no link abaixo para assistir o vídeo,e possível visualizar em tela cheita também !!!!

VÍDEO

sábado, 24 de outubro de 2009

B5 antecipado para Janeiro de 2010, viés positivo para ECOD3 !!!!

Segue em anexo reportagem veiculada pelo portal Exame (através da Agência Reuters), onde é citada a antecipação do B5 (diesel com 5% de biodiesel) já para Janeiro de 2010.

Em complemento à reportagem traçamos uma breve análise de ECOD3, lembrem-se que na próxima segunda-feira (26 de Outubro) após o pregão teremos a divulgação dos resultados da empresa, que passou por recente aumento de capital e está sendo re-estruturada, o atual rali de ECOD3 representa que o mercado efetivamente está prevendo bons resultados, fiquem de olho !!!!!

Lula autoriza aumento da mistura de biodiesel no diesel
23 de Outubro de 2009 | 13:11

BRASÍLIA (Reuters) - O governo formalizou nesta sexta-feira a decisão de antecipar para janeiro do ano que vem o aumento da mistura de biodiesel no diesel dos atuais 4 por cento para 5 por cento, o chamado B5.

A medida deve elevar a produção de biodiesel no Brasil para 2,4 bilhões de litros em 2010. Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou, durante a solenidade de formalização da nova mistura, que o país não deve ficar dependente do óleo de soja como principal matéria-prima para o combustível.

"Nós não temos o direito de ficarmos dependentes da soja. Será um ledo engano e nós iremos começar a perder politicamente o que ganhamos até agora, porque a soja é um alimento e tem 1 bilhão de seres humanos passando fome no mundo", afirmou.

A questão do uso de alimentos para a produção de biocombustíveis tem gerado críticas pelo mundo afora, e o governo quer evitar essa associação para o biodiesel nacional.

"É preciso que a gente comece a pesquisar e investir em novas oleaginosas, para que a gente tenha uma diversificação muito grande na produção do biodiesel", disse Lula, que defendeu o uso do óleo de soja apenas como elemento regulador do mercado, em momentos de oferta escassa de outros produtos.

O programa de biodiesel no Brasil foi lançado como alternativa de produção para agricultores familiares e apostando em produtos como a mamona, mas o uso do óleo de soja cresceu e hoje é uma das principais matérias-primas do setor.

O presidente cobrou que a Petrobras Biocombustíveis, que é responsável pelas compras de biodiesel no Brasil, assuma a iniciativa de buscar a diversificação das matérias-primas para o biodiesel.

"A minha preocupação é que se amanhã o preço da soja subir muito e a China quiser comprar muito mais, nós poderemos começar a ter problemas", disse Lula.

Análise de ECOD3 (Brasil Ecodiesel):


A notícia apresenta representa viés positivo para ECOD3, podemos ver que graficamente ela está com um candle de indecisão inteiramente fora das BBs, isso pode ser encarado como sinal de reversão.

No entando o Fibo ainda apresenta espaço para a retração ótima de 68%, dando espaço para chegar próximo aos R$ 1,38.

A máxima de 12 de Maio de 2009 já foi batida (R$ 1,09), o próximo topo importante é a máxima de 29 de Agosto de 2008 ( R$ 1,92).

Para ampliar o gráfico clique na imagem.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Estudo para 23 de Outubro de 2009

IBOV sobe 0,99% fechando aos 66.134 pontos

Na agenda interna, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou que o nível do desemprego no País recuou a 7,7% em setembro, atingindo o menor patamar do ano.

Além disso, os investidores aguardam uma expectativa positiva em relação ao resultado da reunião marcada para hoje entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto.

A BM&FBovespa deve propor ao ministro a isenção da cobrança da alíquota de 2% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) aos recursos estrangeiros para participar de oferta primárias de ações (IPOs), equiparando-os ao investimento estrangeiro direto (IED).

Balanços

No lado corporativo, a Usiminas divulgou queda de 23% no lucro líquido, que fechou o terceiro trimestre em R$ 454 milhões. A Nestlé, por sua vez, teve alta de 2% na receita entre os meses de julho e setembro.

A Natura viu lucro crescer 19,1%, para R$ 190,2 milhões no 3º trimestre. A receita líquida foi de R$ 1,054 bilhão, um crescimento de 15,9% em relação ao terceiro trimestre de 2008.

A operadora de telecomunicações GVT saiu de prejuízo para lucro líquido no terceiro trimestre, encerrando o período com ganho de R$ 57,2 milhões, considerado recorde pela administração, ante um prejuízo de R$ 14,8 milhões no terceiro trimestre de 2008.

Mercados internacionais

O mercado intenacional também reage aos dados da economia chinesa, que no terceiro trimestre registrou crescimento de 8,9% no Produto Interno Bruto (PIB), abaixo dos 9% esperados pelo mercado. Já a produção industrial cresceu 13,9% no mês, o melhor ritmo em um ano.

Na Europa, os principais mercados tiveram uma quinta-feira de queda, com ações de bancos e petrolíferas figurando entre as mais desvalorizadas, no dia em que a Ericsson despencou após resultados trimestrais decepcionantes. O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais empresas da Europa, fechou com queda de 1%, aos 1.015 pontos.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,96%, a 5.207 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX cedeu 1,21%, para 5.762 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de 1,35%, para 3.820 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa, reagindo aos dados, o que contribui para a realização de lucros na Europa.

Dólar

No mercado cambial, o dólar reduziu a trajetória de alta ante o real e fechou estável nesta quinta-feira (22). A moeda norte-americana ficou negociada a R$ 1,726 para venda.

Ontem, a moeda americana encerrou em queda de 1,26%, valendo R$ 1,726.

(Com informações da Reuters e da Agência Estado)

Gráficos

IBOV caminhando em seu canal de alta,delimitado pela BB superior e a MM21.

Não se apresenta nenhum sinal de correção mais agressiva, uma vez que se encontra no meio do canal de alta.

Podemos notar que as BB estão se abrindo, indicando aumento na volatilidade, o volume do último pregão foi menor que o dos últimos pregões.

Recomendamos atenção quanto a estabelecer novas posições compradas, os últimos pregões tem sido marcados pela incerteza.





quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Estudo para 22 de Outubro de 2009

IBOV que avançava forte no início da tarde perdeu o fôlego ao final do dia. O principal índice da bolsa brasileira encerrou a sessão com alta de 0,28%, a 65.485 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 8,08 bilhões.

As empresas ligadas a commodities apresentam bom desempenho na sessão, com avanço de MMX, CSN e Braskem, além da Duratex. Por outro lado, os ativos da Cyrela, ALL e VCP encerraram a sessão em queda.

A BM&F Bovespa apresentará até a próxima quinta-feira (22) uma contraproposta ao governo com relação à cobrança do IOF de 2% sobre o capital estrangeiro, de acordo com entrevista de Edemir Pinto, presidente da instituição, à agência Reuters.

Além disso, foi autorizada a realização do leilão de oferta pública pela a totalidade de ações da GVT por parte da Telesp, dando continuidade à disputa pela empresa brasileira de telecomunicações, que ainda conta com a oferta da francesa Vivendi.

Dando início à temporada de resultados no Brasil, a Net reportou lucro líquido de R$ 246 milhões no terceiro trimestre de 2009, revertendo o prejuízo no mesmo período do ano passado. As ações da empresa avançaram no Ibovespa e aparecem entre os destaques de alta.

Bolsas de NY


O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em baixa de 0,92%, a 9.949 pontos, acumulando no ano forte alta de 13,37%.

O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão com desvalorização de 0,89% atingindo 1.081 pontos e subindo 19,72% no ano, enquanto o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou queda de 0,59% chegando a 2.151 pontos e acumulando no ano forte alta de 36,38%. O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em baixa de 0,92%, a 9.949 pontos, acumulando no ano forte alta de 13,37%.



Petróleo


Subindo forte nesta quarta-feira (21), as cotações de petróleo superaram a barreira de US$ 80 por barril no mercado de Nova York, respondendo ao avanço abaixo do esperado dos estoques norte-americanos de óleo bruto e queda do dólar frente ao euro.

O contrato com vencimento em novembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou a US$ 81,37 por barril, alta de 2,88% frente ao fechamento anterior. Por sua vez, a cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou o pregão cotado a US$ 79,69, subindo 3,17% em relação ao último fechamento.

Dólar

Ajustando-se após os ganhos nas últimas três sessões, o dólar comercial fechou esta quarta-feira (21) com queda de 1,6%, sendo cotado na compra a R$ 1,723 e na venda a R$ 1,725. Com a agenda de indicadores econômicos pouco movimentada, os eventos da política monetária ganham destaques no mercado.

(com dados do portal Infomoney)

Gráficos




terça-feira, 20 de outubro de 2009

Estudo para 21 de Outubro de 2009

IBOV tem queda forte de 2,88%, a 65.303 pontos - no intraday, o Ibovespa chegou a perder o patamar dos 65 mil pontos. Essa foi a maior queda percentual do índice desde 22 de junho deste ano, quando recuou 3,66%. O volume financeiro totalizou R$ 8,92 bilhões.

Os principais mercados tiveram uma sessão negativa nesta terça-feira (20), dia de agenda de resultados agitada e divulgação de indicadores ruins dos EUA. Por aqui, a tendência negativa foi acentuada pela decisão do governo em cobrar IOF dos investimentos estrangeiros, que derrubou o Ibovespa.

IOF
O governo decidiu cobrar IOF de 2% nas liquidações de operações de câmbio para ingresso de recursos no Brasil, realizadas por investidor estrangeiro, para aplicação no mercado financeiro e de capitais. "Há um excesso de aplicações de estrangeiros e nós não queremos ver uma bolha se formando na bolsa", afirmou Mantega, em entrevista coletiva no prédio da Caixa Econômica Federal, em São Paulo. Outra meta do governo é reduzir a valorização do real.

Mesmo com a estimativa de arrecadação anual de R$ 4 bilhões, o ministro da Fazenda minimizou a importância da cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre o ingresso de capital estrangeiro para os cofres públicos.

Bolsa
Em um pregão bastante negativo, todas as ações do Ibovespa encerraram em queda. Os ativos da BM&F Bovespa lideraram as baixas, refletindo a taxação de investimentos estrangeiros. CCR, Cyrela, Braskem, NET e Redecard também se destacaram entre as perdas.

Dólar

Repercutindo a fuga de capital externo por conta da decisão do governo em cobrar IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de investimentos estrangeiros em renda fixa e ações, o dólar comercial fechou nesta quarta-feira com forte alta de 2,34% - maior variação percentual positiva desde 22 de junho deste ano -, sendo cotado na venda a R$ 1,753. Foi a terceira valorização consecutiva da moeda.

Contribuindo para diminuir a circulação da moeda norte-americana, o Banco Central manteve suas atuações diárias no câmbio, realizando uma compra de dólares no mercado à vista através de leilão. A captação ocorreu entre 12h31 e 12h41 (horário de Brasília), a uma taxa aceita em R$ 1,7433.

Gráficos

Tudo indica que finalmente teremos um movimento corretivo,os indicadores técnicos e os candles estão apontando para isso.

A decisão do governo em taxar o capital estrangeiro impactou severamente a Bolsa, as ações da BM&F Bovespa foram fortemente impactadas.





segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estudo para 20 de Outubro de 2009

O Ibovespa atingiu sua máxima desde 17 de junho de 2008 e fechou a sessão com avanço de 1,57%, a 67.239 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 10,49 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre ações.

Entre as principais altas do índice, estão os papéis da OdontoPrev, que dispararam após o anúncio da associação da empresa com o Bradesco.

Após quedas consecutivas na última semana, o dólar fechou o dia em alta, cotado a R$ 1,713 na venda.

Bolsas de NY


O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em alta de 0,96%, a 10.092 pontos, acumulando no ano forte alta de 14,99%.

O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão em valorização de 0,94% atingindo 1.098 pontos e subindo 21,55% no ano, enquanto o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou alta de 0,91% chegando a 2.176 pontos e acumulando no ano forte alta de 38,00%.

Petróleo

Impulsionados pela queda do dólar frente às principais divisas internacionais e a alta dos índices acionários nos EUA, os preços de petróleo continuaram sua caminhada pra cima, fechando seu oitavo dia consecutivo de valorização nesta segunda-feira (19). É o maior rali da commodity em mais de 2 anos.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou o pregão cotado a US$ 77,77, alta de 1,01% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em novembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou a US$ 79,76 por barril, configurando avanço de 1,23% frente ao fechamento anterior.

Gráficos






sábado, 17 de outubro de 2009

IBOV, Petro e Vale para a semana de 19 de Outubro de 2009

Segue como de praxe os gráficos semanais e diários de IBOV, Petro e Vale.

Não deixem de lembrar que o pregão de segunda já contempla o horário de verão, o pregão começa às 11:00h e termina às 18:00, lembrem-se também que é vencimento de opções o que torna a análise gráfica um tanto errática.

Gráficos:











sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Fechamento da semana em 16 de Outubro de 2009

Mercado financeiro em 16 de Outubro de 2009

Hoje tivemos um pregão de realização de lucros, o fato de ser véspera do vencimento de opções também pesou. IBOV recua 0,75%, aos 66.200 pontos.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em baixa de 0,67%, aos 9.995,91, e acabou assim com seis sessões consecutivas de altas generalizadas. O seletivo S&P 500 caiu 0,81% e o mercado Nasdaq 0,76%.

Os investidores reagem ao resultado do Bank of America. O banco americano registrou um prejuízo líquido de US$ 1 bilhão no terceiro trimestre, em particular pela desvalorização de ativos de até US$ 2,6 bilhões, apesar de a receita ter crescido em um terço em consequência da aquisição do Merrill Lynch. A perda trimestral representa baixa de US$ 0,26 por ação, resultado pior do que o esperado pelos analistas.

A General Electric (GE) viu seu lucro cair 44% no terceiro trimestre, para US$ 2,42 bilhões (US$ 0,23 por ação), com queda de 20% na receita do período, para US$ 37,8 bilhões.

Já a Mattel anunciou uma queda de 3,5% no lucro do terceiro trimestre, devido aos gastos fracos do consumidor. As vendas da fabricante de brinquedos no período caíram 8%.

Vale lembrar que a safra de resultados ainda não acabou e que, no Brasil, a agenda só começa na próxima semana e se estende até meados de novembro. O fato é que um possível ajuste nos preços dos ativos não aconteceu esta semana. "Mais uma vez a semana está encerrando sem os ajustes preconizados. Indicadores e resultados corporativos melhores que o esperado e a forte liquidez global mantêm as disposições para o risco, que impulsionam as compras de ações e commodities e a fraqueza do dólar", ponderou Miriam Tavares, diretora da AGK Corretora.

Na Europa, os principais índices fecharam em baixa reagindo à divulgação dos balanços trimestrais da General Electric e do Bank of America. Na semana, porém, os índices em geral subiram.

O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 caiu 0,69%, para 245,58 pontos, embora tenha acumulado alta de 1,2% na semana. Nos mercados regionais, o índice FTSE-100 da Bolsa de Londres perdeu 0,63%, para 5.190,24 pontos, mas acumulou alta de 0,55% na semana. Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX caiu 1,50%, a 5.743,39 pontos. Na semana, o índice ganhou 0,55%. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 recuou 1,45%, para 3.827,60 pontos, e acumulou alta de 0,74% na semana. Em Madri, o índice Ibex-35 fechou em baixa de 1,46%, a 11.676,40 pontos, e perdeu 0,57% na semana.

A realização de lucros derrubou a maioria dos mercados da Ásia nesta sexta-feira. Após três sessões seguidas de elevação, a Bolsa de Hong Kong sucumbiu à venda de ações de bancos estatais chineses e de imobiliárias. O índice Hang Seng perdeu 0,3%, e terminou aos 21.929,90 pontos. Já a Bolsa de Xangai, na China, apresentou queda devido ao declínio nas ações de bancos.

Dólar

O dólar comercial teve um pregão de ajuste nesta sexta-feira, depois de uma série de quedas, e encerrou em alta ante o real. A moeda americana fechou o dia cotada a R$ 1,707, com valorização de 0,35%.

No acumulado da semana, contudo, o dólar recuou 1,73%. Em outubro, a depreciação é de 3,72%.



Balanço semanal


O início da temporada de resultados de empresas nos EUA animou os investidores e ajudou os principais mercados globais a encerrarem a semana no campo positivo. O Ibovespa apresentou certo descolamento e subiu com mais força do que os demais mercados, com avanço de 3,32% no período. O índice renovou sua máxima desde junho de 2008 em cinco sessões consecutivas, apresentando queda somente no pregão de sexta-feira.

O Ibovespa teve sua terceira semana consecutiva de alta, levando a alta em 2009 a 76,30%. Vale lembrar que durante a semana houve vencimento de opções do Ibovespa e dos contratos do Ibovespa futuro.

As ações da Gafisa foram destaque de alta do período, com avanço de 11,68%. O anúncio de que o programa Minha Casa, Minha Vida recebeu 352 mil pedidos de contrato até setembro ajudou na valorização dos ativos da construtora.

Apesar de dados positivos do varejo durante a semana, os ativos da Lojas Renner foram o destaque negativo do período, com perdas de 2,21%.

Já as duas ações mais líquidas do índice apresentaram valorização na semana. As ações da Petrobras tiveram avanço de 2,88% nas ações ordinárias e 2,13% nas preferenciais - e os papéis da Vale subiram, respectivamente, 3,50% e 3,59%.

(Com informações da Agência Estado, Reuters, Infomoney e EFE)

Novos horários de operação segundo o horário de verão:

Segmento BOVESPA

Pregão regular

* das 10h45 às 11h – leilão de pré-abertura – registro de ofertas para a formação do preço teórico de abertura;
* das 11h às 18h – sessão contínua de negociação – para todos os ativos em todos os mercados;
* das 17h55 às 18h – call de fechamento – para os ativos negociados no mercado a vista que fazem parte da carteira de qualquer um dos índices da BVSP e para as séries de opções dos ativos objeto que fazem parte da carteira teórica do IBrX-100.


After-Market

* das 18h30 às 18h45 – fase de pré-abertura
* das 18h45 às 19h30 – fase de negociação.


Bloqueio/exercício no mercado de opções sobre ações:

a) Dias anteriores ao vencimento:

* das 11h às 17h –exercício de posição titular.


b) Dia do vencimento:

* das 11h às 12h30 – negociação das séries vincendas para encerramento de posição, isto é, venda para posição titular e compra para bloqueio para posição lançadora;
* das 12h30 às 14h – somente exercício de posições titulares das séries vincendas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Estudo para 16 de Outubro de 2009

IBOV em pregão com forte oscilação fecha o dia com alta de 0,76%, aos 66.703 pontos.

Esta é a maior pontuação desde 18 de junho do ano passado, quando o Ibovespa marcou 67.090 pontos. As altas nos papéis de Petrobras e Vale, diante da proximidade do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, impediram que a Bovespa abrisse espaço para o investidor embolsar ganhos. As altas nos contratos futuros de petróleo e na demanda por commodities (matérias-primas) também contribuíram para a alta.

O principal índice da bolsa brasileira até ameaçou cair pela manhã, mas inverteu o sinal à tarde e marcou a quinta sessão consecutiva de altas, acima dos 66 mil pontos. No caso da Petrobras, o que pesou hoje foi a divulgação dos estoques de combustíveis menores que o esperado nos Estados Unidos. O departamento de energia do país informou que os estoques subiram 334 mil barris na semana encerrada em 9 de outubro, para 337,760 milhões de barris, enquanto analistas esperavam aumento de 600 mil barris.

No caso da Vale, os papéis ainda refletiram o crescimento na demanda chinesa por minérios, divulgada ontem, e a alta generalizada nas commodities. Esses fatores, segundo um operador, "compensaram" as incertezas que pesam sobre os rumores de possíveis mudanças na diretoria da companhia.

Bolsas Internacionais

Em Nova York, o Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, fechou hoje com alta de 47,08 pontos (0,47%) e, em uma sessão favorável ao setor de energia, mas ruim para as financeiras, pela divulgação dos resultados positivos do Goldman Sachs e Citigroup.

Em alta, também fecharam o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq (0,05%) e o S&P 500 (0,41%), que agrupa ações de 500 empresas.

Ainda no cenário corporativo, investidores acompanham o setor de mineração, depois de a Xstrata retirar uma proposta de fusão de US$ 98 bilhões com a Anglo American. O setor de tecnologia também estará em foco na esteira da informação de que um grupo de acionistas do Tandberg rejeitou a oferta de US$ 3 bilhões da Cisco.

Os pedidos de auxílio-desemprego diminuíram mais do que o esperado na última semana e o índice de preços ao consumidor (CPI) de setembro mostrou elevação da inflação para 0,2%, tanto para o índice cheio como para o núcleo.

Na Europa, o principal índice de ações da Europa terminou em leve alta, ajudado por uma febre de aquisições no setor de varejo. Mas os ganhos foram limitados por uma surpreendente baixa contábil que levou a Nokia ao prejuízo, pressionando as ações do setor de tecnologia.

O índice FTSEurofirst 300, referência das principais praças da região, subiu 0,14%, para 1.017 pontos, depois de alcançar 1.024 pontos, nível não visto desde 7 de outubro de 2008.

Petróleo

Em uma quinta-feira (15) recheada de indicações positivas para os mercados de petróleo, as cotações fecharam o sexto dia consecutivo de alta em Londres e Nova York.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou o pregão cotado a US$ 74,44, valorização de 1,83% em relação ao último fechamento. O contrato com vencimento em novembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 77,49 por barril, configurando uma alta de 3,07% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Após uma sessão instável, o dólar fechou em queda nesta quinta-feira. A moeda norte-americana ficou negociada a R$ 1,701 para venda, em leve queda de 0,18%, no menor valor desde 3 de setembro de 2009. Durante o dia, a divisa chegou a romper a barreira do R$ 1,70, valendo R$ 1,699.

(Com informações da Reuters, Infomoney e Agência Estado)


Gráficos


A situação gráfica de IBOV, Petro e Vale continua a desafiar os indicadores técnicos que continuam muito saturados na sobrecompra, gráficos furando a BB superior, BBs se abrindo indicando aumento na volatilidade.

Como dissemos anteriormente o IBOV continua em franca tendência altista, o vencimento de opções na segunda-feira (19) contribui para o comportamento errático dos ativos. A verdade é que os touros estão dando uma surra feia nos ursos !!!!

Agora é hora de estar com os stops curtos, para preservar os lucros auferidos.





quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Estudo para 15 de Outubro de 2009

IBOV deslancha com alta de 2,41%, aos 66.201 pontos. Este é o maior índice de fechamento desde 30 de junho de 2008, quando a Bovespa atingiu 65.017 pontos. O pregão de hoje teve o expressivo giro financeiro de R$ 14,66 Bi, grande parte inflado pelo vencimento do índice futuro.

As ações dos setores de mineração e siderúrgico embalaram o pregão positivo do Ibovespa, com destaque para Vale e Gerdau. Entre as maiores perdas do dia estão os papéis de Cosan, Cesp e Eletropaulo.


Mercados internacionais


O dado de vendas no varejo norte-americano anunciado hoje, referente a setembro, não assustou e o clima de entusiasmo no mercado tem tudo para se manter, após os balanços melhores do que o esperado da Intel e do JPMorgan Chase.

Assim, depois de fechar ontem em 9.871,06 pontos, a marca de 10 mil pontosfoi quebrada pelo índice Dow Jones pela primeira vez em um ano. O índice encerruo o pregão com alta de 1,47%, para 10.015 pontos.

Na Europa, o índice FTSEurofirst 300, referência das principais praças da região, avançou 2%, para 1.015 pontos, após ter atingido a máxima de 1.017 pontos mais cedo.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,98%, a 5.256 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 2,45%, para 5.854 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 2,14%, para 3.882 pontos.

Petróleo


valorização da commodity pode ser atribuída a uma conjunção de fatores, como o fato de o Dow Jones, principal indicador de Wall Street, ter passado dos 10 mil pontos também pela primeira vez desde outubro de 2008, e a desvalorização do dólar, que torna o petróleo e seus derivados mais atraentes para o investidor externo.

Durante o pregão desta quarta-feira, o WTI chegou a ser negociado pela cotação máxima de US$ 75,4, frente ao valor de fechamento de US$ 78,63 alcançado há extamente um ano.

Nos últimos dez meses, os contratos do petróleo viram seu valor dobrar, já que, em meados de janeiro, o barril da commodity era negociado a pouco mais de US$ 35.

Nesta quarta-feira, os contratos do galão (3,78 litros) da gasolina e do gasóleo de calefação para o mesmo mês também subiram.

A valorização, em ambos os casos, foi de US$ 0,02, para US$ 1,85 e US$ 1,94, respectivamente.

O gás natural para novembro, no entanto, manteve a tendência de baixa e recuou US$ 0,15, para US$ 4,43 por cada mil pés cúbicos.


Dólar


O dólar seguiu a trajetória de queda no pregão desta quarta-feira e renovou mais uma vez a menor cotação do ano. A moeda americana encerrou os negócios valendo R$ 1,704, com recuo de 1,33%, refletindo a expectativa de continuidade da entrada de recursos no país em meio à progressiva melhora do cenário internacional.

Foi a menor cotação de fechamento para o dólar desde 3 de setembro de 2008.

(Com informações da Reuters, Agência Estado e do Valor Online)

Gráficos


O mercado está em franca tendência altista, o volume de hoje foi inflado pelo vencimento do índice futuro, o vencimento de opções também está próximo ( dia 19).

Podemos notar que IBOV, Petro e Vale continuam com indicadores técnicos bastante esticados e os gráficos rompendo a BB superior, crêmos que uma correção está por vir.



terça-feira, 13 de outubro de 2009

Estudo para 14 de Outubro de 2009

IBOV sobe 0,90%, aos 64.645 pontos. A pontuação é a maior desde 30 de junho de 2008, quando o Ibovespa marcou 65.017 pontos. O ganho acumulado em 2009 sobe para 72,16%.

Mercados Internacionais

Em Wall Street, o pregão foi marcado pela instabilidade e agentes mais cautelosos à espera de resultados trimestrais. O Dow Jones fechou em baixa de 0,15%, aos 9.871 pontos. O S & P 500 recuou 0,28%, para 1.073 pontos. Já o Nasdaq ganhou 0,04%, a 2.139 pontos.

O setor bancário derrubou os principais índices de ações na Europa nesta segunda-feira, em um movimento liderado por instituições inglesas. Em Londres, o FTSE-100 cedeu 1,08%, para 5.145 pontos. O DAX, de Frankfurt, declinou 1,19%, para 5.714 pontos. Em Paris, o CAC 40 fechou aos 3.801 pontos, com desvalorização de 1,15%.

Nesta semana, a atenção do mercado se volta para a agenda de balanços corporativos. "As expectativas do mercado estão começando a ficar um tanto elevadas para esta temporada de divulgação e estão certamente mais altas do que estavam para o segundo trimestre", disse Jim Reid, estrategista do Deutsche Bank AG.

A Johnson & Johnson abriu esta manhã a lista de balanços importantes da semana com receita abaixo do previsto, mas elevou sua previsão de lucro para o ano.

A companhia anunciou lucro líquido de US$ 3,35 bilhões (US$ 1,20 por ação) no terceiro trimestre deste ano, aumento de 1,2% em comparação com o registrado em igual período do ano passado.

Já a gigante norte-americana Cargill anunciou nesta terça-feira lucro trimestral 65% menor, prejudicada pelo fraco desempenho da fabricante de fertilizantes Mosaic, na qual a Cargill é acionista majoritária.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (13) após a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) revisar para cima suas projeções para a demanda pelo produto e o dólar apresentar queda frente às principais divisas internacionais.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou o pregão a US$ 72,40, alta de 1,67% em relação ao último fechamento.

Por sua vez, o contrato com vencimento em novembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 74,21 por barril, alta de 1,46% frente ao fechamento anterior.

Dólar

O dólar voltou a cair nesta terça-feira e renovou a mínima do ano. A moeda americana encerrou o pregão valendo R$ 1,727, com recuo de 0,58%.

O Banco Central (BC) manteve as atuações diárias no câmbio, comprando moeda americana em leilão no mercado à vista. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 16h06 horas e terminou às 16h16. A taxa aceita ficou em R$ 1,727.

(Com informações do Valor Online, Agência Estado, Infomoney e Reuters)

Gráficos


Os gráficos de IBOV, Petro e Vale ainda se mostram com os indicadores técnicos bastante esticados. Candles perfurando a BB superior que sugerem iminente correção, vamos ver se a salutar realização de lucros ocorre. Vale relembrar que também tivemos influências pela ausência da sessão de ontém devido o feriado nacional, os mercados internacionais tiveram forte valorização.



segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Mercados no dia 12 de Outubro de 2009

Com o feriado nacional em homenagem à Nossa Senhora de Aparecida não tivemos atividades no mercado brasileiro, mas o mercado internacional hoje foi bastante agitado, vamos ver como o IBOV irá absorver os efeitos de hoje no mercado internacional.

Bolsas de NY


O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em leve alta de 0,44% a 1.076 pontos, acumulando no ano forte alta de 19,15%. O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em leve valorização de 0,21% atingindo 9.886 pontos e subindo 12,64% no ano.

Por outro lado, o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou queda de 0,01% hoje, chegando a 2.139 pontos e acumulando no ano forte alta de 35,64%.

Os principais índices acionários norte-americanos fecharam predominantemente em alta nesta segunda-feira (12), em sessão de bastante movimento nos mercados estrangeiros.

A BM&F Bovespa não operou neste começo de semana, por conta do feriado de Nossa Senhora Aparecida. Porém, no exterior, os negócios ocorreram normalmente, com destaques na cena corporativa na Europa e nos EUA.

Wall Street operou e permaneceu em alta durante boa parte do dia, impulsionada pelas declarações do conselheiro para assuntos econômicos de Barack Obama Larry Summers, que afirmou que as condições do mercado financeiro estão melhorando, e que há sinais mais claros de estabilidade no mercado imobiliário do país.

Também influenciando os negócios ficou o resultado surpreendente da Phillips, que registrou um crescimento do Ebitda (geração operacional de caixa) maior do que o esperado, ajudando os papéis da norte-americana General Eletric a operar no positivo desde cedo.

Destaques de alta
Entre os ativos que mais se destacaram até o fechamento estão as ações da Ford Motors, que encerraram o dia com alta de 8%, após a empresa anunciar que suas vendas cresceram 12% na Europa em setembro.

Já a Blacker & Decker aproveitou a chegada da temporada de resultados nos EUA para aumentar sua projeção para o terceiro trimeste de 2009: as ações responderam à notícia positiva e subiram 7%, encerrando os negócios ao maior patamar desde novembro do ano passado.

Já perto do fechamento, os principais índices de ações de Wall Street perderam força, e o Nasdaq Composite chegou a encerrar o dia praticamente estável. Ainda assim, outubro é marcado por resultado positivo na principal bolsa de valores do globo.

Bolsas da Europa

As bolsas europeias fecharam em alta hoje ajudadas pelo bom desempenho das ações do conglomerado holandês Philips, que iniciou simbolicamente a temporada de divulgação de balanços na Europa com um lucro inesperado. O índice FT-100, da Bolsa de Londres, fechou em alta de 0,9%, aos 5.210,17 pontos; enquanto o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, subiu 1,2%, para 3.845,80 pontos; e o DAX, da Bolsa de Frankfurt, avançou 1,2%, para 5.783,23 pontos.

As ações da Philips saltaram 7,7% após a empresa anunciar lucro de 174 milhões de euros no terceiro trimestre, acima do lucro de 57 milhões de euros um ano antes. O resultado foi ajudado por corte de gastos e vendas melhores que o previsto, e superou a expectativa de analistas de prejuízo. Na esteira, as ações da rival Siemens subiram 2,6%.

Empresas sensíveis ao crescimento econômico também tiveram bom desempenho hoje, com montadoras como a BMW subindo 2,1% e a Peugeot avançando 3%. As ações da Renault fecharam em alta de 4,2%. A empresa detém 25% da montadora russa AvtoVAZ, que hoje aumentou a pressão sob políticos russos para receber ajuda financeira.

As ações da Fiat também subiram, reagindo à notícia no jornal italiano "Il Giornale" de que recebeu a aprovação norte-americana para o plano de reestruturação da Chrysler. Detalhes do plano serão divulgados em 4 de novembro.

As empresas de tecnologia foram outro destaque de alta, com Alcatel-Lucent subindo 5%. O banco Société Générale elevou a recomendação para as ações da empresa de equipamentos de telecomunicações franco-americana, de "venda" para "manter", e revisou as estimativas para refletir "o fim do cenário de recessão". As informações são da Dow Jones.

Petróleo

As cotações do petróleo fecharam em alta em Londres e NY nesta segunda-feira (12), refletindo otimismo nos mercados após a divulgação de resultados corporativos acima do esperado e desempenho positivo das commodities.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou o pregão a US$ 71,21, configurando alta de 1,73% em relação ao último fechamento.

Por sua vez, o contrato com vencimento em novembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 73,14 por barril, com alta de 1,91% frente ao fechamento anterior. Esta foi a primeira vez em três semanas que o preço da commodity é negociado na casa dos US$ 73 por barril.

(Com notícias da Infomoney e AE)

domingo, 11 de outubro de 2009

Estudo para 13 de Outubro de 2009

Na última sessão antes do feriado o Ibovespa avançou 0,49%, a 64.071 pontos e voltou a renovar a máxima de 30 de junho de 2008. O volume financeiro totalizou R$ 4,78 bilhões. Na semana, a alta do índice foi de 4,74% - a maior desde julho.

As ações da GOL estão entre os maiores ganhos da sessão. Por outro lado, Vivo, Rossi Residencial e TIM lideraram as perdas no Ibovespa.

Análise gráfica

Podemos ver que IBOV, Petro e Vale estão operando com os indicadores técnicos bem esticados (na zona de sobrecompra), os gráficos dos ativos estão perfurando a BB superior, o que significa que um movimento de correção está próximo.

Lembramos que devido ao feriado e ao vencimento do índice futuro no dia 14 as ações podem apresentar comportamento errático.











quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Estudo para 9 de Outubro de 2009

IBOV tem expressivo aumento de 1,79% chegando aos 63.759 pontos, a maior pontuação do ano.

Fora do índice, a unit (recibo de ação) do Santander diminuiu o ritmo de queda observado na véspera e registrou leve alta de 0,13%, a R$ 22,65.

Bolsas de NY


Ontem, após o fechamento dos mercados, a gigante norte-americana de alumínio Alcoa anunciou lucro líquido de US$ 77 milhões no período entre julho e setembro deste ano, encerrando uma série de três prejuízos trimestrais. Ainda hoje, saem o resultado das vendas das grandes redes varejistas norte-americanas em setembro.

Pelo front econômico, o Departamento de Trabalho dos EUA mostrou que 521 mil americanos foram em busca de seguro-desemprego na semana passada, 33 mil a menos que no período anterior.

Esses fatores levaram a bolsa de Nova York a fechar com os índices em alta. O Dow Jones fechou com alta de 0,63%, aos 9.786 pontos. O Standard & Poor's 500 encerrou aos 1.065 pontos, com valorização de 0,75%. O Nasdaq subiu 0,64%, para 2.123 pontos.

Bolsas da Europa e Ásia

Na Europa, o Banco da Inglaterra (BoE) segurou a taxa básica de juros do país estável em 0,5%, conforme o esperado. O Banco Central Europeu (BCE) também optou pela estabilidade do juro básico em 1%.

O índice FTSEurofirst 300, referência das principais ações europeias, subiu 1,12%, para 999 pontos. Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,9%, a 5.154 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 1,34%, para 5.716 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,34%, para 3.806 pontos.

Na Ásia, a quinta-feira terminou de forma positiva para os principais mercados. Tóquio e Seul tiveram acréscimo de 0,34% e 1,09%, respectivamente. Hong Kong ganhou 1,18%. Xangai segue sem operar.

Petróleo

As cotações de petróleo dispararam nesta quinta-feira (8) refletindo o maior ânimo dos investidores após a divulgação de dados positivos da economia norte-americana. A fraqueza do dólar nos mercados internacionais também ajuda na alta dos preços do produto.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou o pregão cotado a US$ 69,77, com alta de 3,82% em relação ao último fechamento. O contrato com vencimento em novembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 71,69 por barril, configurando uma alta de 3,04% frente ao fechamento anterior.


Dólar

No mercado cambial, o dólar comercial retomou a trajetória de queda ante o real e renovou a mínima cotação do ano nesta quinta-feira (8). A moeda americana terminou os negócios cotada a R$ 1,738 para a venda, com recuo de 1,03%.

(Com informações do Valor Online, Infomoney e Agência Estado)

Gráficos


IBOV vem demonstrado muita força no mercado de alta, contrariando os sinais de reversão e operando com bom volume. Vale operando com indicadores bastante esticados e formação gráfica sugerindo movimento corretivo.





quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Fechamento de 6 de Outubro de 2009

IBOV tem leve queda de 0,05%, aos 62.638 pontos, quem caiu mesmo em sua estréia foram as units do Santander (SANB11)com perda acentuada de 3,74%.

Nesta quarta-feira começaram as vendas de ações do banco Santander. Foram colocadas à disposição 600 milhões de units (cada uma representando 55 ações ordinárias e 50 ações preferenciais). Apesar de o preço do papel ter ficado no centro da faixa indicativa, a R$ 23,50, ante expectativa de fixação do valor próximo ao teto indicado (R$ 25,00), a operação é histórica e foi considerada um sucesso. As ações do banco fecharam em queda acentuada de 3,74%, para R$ 22,62 no seu dia de estreia.

O giro financeiro na Bovespa foi de R$ 8,9 bilhões, o maior movimento diário em 2009. A unit do Santander foi a mais negociada, com R$ 1,93 bilhão em negócios, depois de o banco ter concluído a maior oferta pública inicial de ações na Bovespa, com a qual levantou R$ 14,1 bilhões.

Bolsas de NY


Hoje também teve início a temporada de balanços do terceiro trimestre de 2009. Nos Estados Unidos, a gigante do setor de alumínio Alcoa surpreendeu e apresentou lucro referente ao terceiro trimestre, após prejuízo por três trimestres consecutivos. A reversão se deu principalmente por economia de despesas e aumento nos preços do alumínio. O lucro líquido no terceiro trimestre foi de US$ 77 milhões, ou US$ 0,08 por ação, ante lucro de US$ 268 milhões, ou US$ 0,33 por ação, no mesmo período de 2008.

Em Wall Street, a instabilidade foi grande e o Dow Jones fechou o dia com leve baixa de 0,06%, aos 9.725 pontos. Com mais força, o S & P 500 avançou 0,27%, para 1.057 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,32%, a 2.110 pontos.

Mercados da Europa

Na Europa, as bolsas de valores terminaram em baixa, após dois dias consecutivos de avanço, com as ações do setores bancário e de petróleo liderando as perdas, conforme investidores realizaram lucros antes do início da temporada de resultados nos Estados Unidos.

O índice FTSEurofirst 300, referência das principais praças europeias, recuou 0,4%, para 988 pontos. Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,57%, a 5.108 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,3%, para 5.640 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 declinou 0,37%, para 3.756 pontos.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (7) após dados sobre os estoques norte-americanos da commodity decepcionarem os mercados. O movimento do dólar durante o dia também contribuiu para a queda dos preços.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou o pregão a US$ 67,20, configurando baixa de 1,98% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em novembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou a US$ 69,57 por barril, caindo 1,19% frente ao fechamento anterior.


Dólar


No mercado cambial, o dólar reverteu a tendência dos últimos três dias de queda e encerrou os negócios desta quarta-feira em alta ante o real. A moeda americana terminou o dia valendo R$ 1,756, com alta de 0,29%.

(Com informações da Agência Estado, Valor Online, Infomoney e Reuters)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Estudo para 7 de Outubro de 2009

IBOV em pregão instável fecha com alta de 0,48% e renovou a máxima do ano, para 62.670 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6,57 bilhões.

Esta é a maior pontuação desde 1º de julho de 2008, quando o Ibovespa marcava 63.396 pontos. O índice Bovespa rompeu hoje, pela primeira vez em 2009, os 63 mil pontos durante a sessão, acompanhando o noticiário externo e o avanço das bolsas no exterior.

A trajetória, no entanto, não foi regular. O otimismo inicial abriu espaço para uma realização de lucros que durou boa parte da tarde, puxada pela fraqueza momentânea das blue chips e pela queda dos papéis do setor financeiro, neste caso até o final da sessão.

No início do dia, as ações brasileiras reagiram à decisão do banco central da Austrália de elevar sua taxa de juros, sendo o primeiro país do G-20 a iniciar a retirada dos estímulos que sustentaram a economia ao longo da crise financeira global. A alta da taxa, de 0,25 ponto porcentual, para 3,25% ao ano, consolidou a percepção do mercado de que o pior da crise pode mesmo já ser passado.

Os ativos de Duratex, MMX e Braskem estão entre as maiores altas do Ibovespa, se beneficiando do avanço das commodities. Os papéis de empresas do setor de consumo e varejo, como Lojas Renner e Lojas Americanas, também tiveram boa sessão nesta terça-feira.

Segundo cálculos do banco norte-americano Goldman Sachs, a Vale está utilizando 95% da capacidade instalada das minas brasileiras. A mineradora firmou um contrato de longo prazo com a Saudi Basic Industries Corporation, visando o fornecimento de pelotas de redução direta para a planta da empresa na Arábia Saudita. As ações da mineradora tiveram valorização.

O setor bancário, por outro lado, é destaque de queda no Ibovespa, assim como os ativos de GOL, Cesp, Usiminas e JBS Friboi. As ações de Itaú Unibanco, Bradesco e Itaúsa estão entre as maiores baixas da sessão, com as expectativas em torno da oferta de ações do Santander e a parceria firmada pelo Banco do Brasil com a Mapfre Seguros, além do anúncio de que o banco tem interesse em adquirir parte da seguradora SulAmérica, sinalizando maior competitividade no setor.

O BB informou em nota que promoveu uma reorganização societária que constituirá duas subsidiárias integrais - BB Seguros Participações e BB Aliança Participações. Os papéis do banco recuaram.

A decisão do BC da Austrália acabou reduzindo a oferta de dólares australianos em circulação, o que levou outras moedas, incluindo a norte-americana, a cair em valor relativo. Com isso, subiram os preços das commodities negociadas globalmente em dólares, impulsionando as ações das empresas de matérias-primas.

A Bolsa brasileira passou boa parte da tarde em queda, puxada principalmente pela baixa de Vale e Petrobras e bancos. Uma das explicações para essa queda é a troca de papéis em carteiras pelos investidores. Muitos teriam se desfeito de ações para entrar na oferta do Santander Brasil ou até mesmo em outros que estão por vir. O setor financeiro teria sentido mais essa realocação.

Mercados internacionais

O Dow Jones terminou o dia em alta de 1,37%, aos 9.731,25 pontos, o S&P também subiu 1,37%, para 1.054,72 pontos, e o Nasdaq, 1,71%, aos 2.103,57 pontos.

Na Europa, ações de bancos, mineradoras e petroleiras comandaram uma forte valorização nas bolsas europeias nesta terça-feira. Entre os destaques esteve a melhora de avaliação de papéis de instituições financeiras promovida pelo Bank of America Merrill Lynch, que recomenda agora aplicação "acima da média de mercado" nessas ações.

O FTSE-100, de Londres, fechou com alta de 2,26%, aos 5.137 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 2,70%, para 5.657 pontos. O CAC 40, de Paris, encerrou aos 3,770 pontos, com valorização de 2,59%.

Petróleo

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em novembro terminou a US$ 70,88, em alta de US$ 0,47 centavos.

Na InterContinentalExchange, o barril de Brent do mar do Norte com o mesmo vencimento ganhou US$ 0,52, a US$ 68,56.

Dólar

O dólar comercial encerrou os negócios desta terça-feira em queda e voltou a marcar o menor valor do ano. A moeda americana encerrou o pregão valendo R$ 1,751, com recuo de 0,62%. Esta foi a terceira queda seguida do dólar ante o real.

(Com informações da Reuters,AFP, Agência Estado, Valor Online e EFE)

Gráfico IBOV:

Hoje vou postar apenas o gráfico do IBOV, a atenção amanhã será para as units do Santander.....

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Estudo para 6 de Outubro de 2009

IBOV tem pregão de alta e fecha com valorização de 1,96%, para 62.369 pontos.

Tal pontuação supera os 61.517 pontos de 30 de setembro e é a maior desde 1º de julho de 2008, quando índice marcava 63.396 pontos. No ano, o Ibovespa já ganhou 66,1%.

A alta das bolsas internacionais, a elevação de preço das matérias-primas (commodities) e o noticiário favorável, que remonta ainda à escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, deram suporte a mais uma rodada de compras firmes por parte dos investidores.

Bolsas de NY


O mercado de ações norte-americano também teve alta nesta segunda, a partir de expectativas positivas em relação ao setor bancário, depois que o Goldman Sachs melhorou sua recomendação para a indústria. O índice Dow Jones Industrial, principal de Wall Street, fechou o pregão de hoje em alta de 1,18%, aos 9.599,75 pontos. Já o índice seletivo S&P 500 subiu 1,49% e o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, ganhou 0,98%.

Os agentes recebem a divulgação da atividade do setor de serviços dos EUA, que registrou expansão em setembro, conforme levantamento do Institute for Supply Management (ISM). O indicador que mede o desempenho desse segmento situou-se em 50,9 no mês passado, depois de marcar 48,4 em agosto. A leitura ficou acima do nível de 50, o que implica crescimento. O resultado de setembro, segundo o ISM, veio depois de 11 meses consecutivos de contração.

No restante da semana, os dados são pouco relevantes, o que mantém o foco no resultado trimestral da Alcoa, que na quarta-feira inaugura a temporada de balanços das empresas listadas no Dow Jones.

Europa e Ásia


As bolsas de valores da Europa terminaram em alta nesta segunda-feira, conforme dados melhores que o esperado nos Estados Unidos e na Europa ajudaram a impulsionar os bancos.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,71%. Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 0,75%. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,69%.

Na Ásia, a semana começou sem direção única. Seul e Tóquio perderam 0,59% e 2,29%. Já na china, Hong Kong avançou 0,26%. Xangai segue sem operar.

Petróleo


Recebendo suporte dos mercados acionários e do enfraquecimento do dólar nesta segunda-feira (5), as cotações de petróleo fecharam em alta em Nova York, mas com ganhos limitados por conta do noticiário geopolítico.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou praticamente estável, cotada a US$ 68,04. Por sua vez, o contrato com vencimento em novembro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, encerrou a US$ 70,41 por barril, alta de 0,65% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Ampliando suas perdas até o fechamento dos negócios, o dólar comercial encerrou esta segunda-feira (5) em queda pela segunda sessão consecutiva, sendo cotado na venda a R$ 1,762 - desvalorização de 0,73%. Dessa forma, a moeda atingiu sua menor cotação desde 8 de setembro do ano passado, quando fechou valendo R$ 1,735.

(Com informações da Reuters, Agência Estado e Valor Online)

Gráficos