quinta-feira, 11 de março de 2010

Estudo para 12 de Março de 2010

IBOV tem discreta queda de 0,14% aos 69.884 pontos. Contudo, o indicador já acumula ganhos de 2,05% na semana. O movimento financeiro do dia foi de R$ 5,85 bilhões.

Após dois pregões consecutivos em valorização, os investidores encontraram no avanço da inflação chinesa e no resultado dos pedidos de auxílio desemprego dos Estados Unidos, uma brecha para embolsar os lucros na Bolsa de Valores de São Paulo.

Na noite de ontem, o Instituto Nacional de Estatística da China informou que Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) na China subiu 2,7% em fevereiro deste ano ante mesmo mês do ano anterior. De janeiro para fevereiro o índice subiu 1,2 ponto percentual.

Os investidores avaliam o dado com preocupação, porque para muitos o resultado é um sinalizador do aperto monetário no gigante asiático. "Para mim o aumento é positivo, porque significa que a economia está aquecida. Isso só mostra que a economia de países emergentes está apresentando uma recuperação sólida", avalia Oltramari.

Nos Estados Unidos, o número de pedidos de auxílio desemprego (initial claims) caiu em 6 mil para 462 mil na semana encerrada em 6 de março. Apesar da queda, o número ficou ainda um pouco acima do esperado pelo mercado, que projetava 460 mil novas solicitações.

No mercado doméstico, a economia registrou crescimento de 4,3% no quarto trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao trimestre anterior, a economia cresceu 2%. No acumulado de 2009 frente a igual intervalo de 2008, o PIB recuou 0,2%.

De volta ao Ibovespa, dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) subiu 0,14% a R$ 37,05; Vale PNA (VALE5) recuou 0,81% a R$ 46,68; Itaú Unibanco PN (ITUB4) ganhou 0,26% a R$ 38,00; BM&FBovespa ON (BVMF3) teve queda de 0,67% a R$ 11,91 e Bradesco PN (BBDC4) avançou 0,53%, a R$ 32,15.

Ainda dentro o índice, OGX ON liderou os ganhos, com valorização de 4,64% a R$ 17,80; seguida por Braskem PNA, que avançou 3,42% a R$ 13,30. Fora da festa, as units da ALL perderam 2,49% a R$ 16,47 e Gafisa ON recuou 2,11% a R$ 13,95.

Bolsas de NY

Após operarem em baixa durante toda a sessão, as bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em alta nesta quinta-feira após a declaração do executivo do Citigroup, Vikram Pandit, dar conta de que o banco está em um caminho de " rentabilidade sustentada". Tal declaração fez com que o mau humor dos investidores ficasse de lado diante dos dados do mercado de trabalho piores que o esperado e dos avanços na inflação chinesa que podem procovar aperto no crédito em uma das maiores economias do mundo.

Ao final do pregão, o índice industrial Dow Jones subiu 0,42% aos 10.611 pontos. O S&P 500 ganhou 0,40% para 1.150 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,40% aos 2.368 pontos.

Na agenda econômica o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos mostrou hoje que o número de pedidos de auxílio desemprego (initial claims) caiu em 6 mil para 462 mil na semana encerrada em 6 de março. Contudo, apesar da queda, o número ficou um pouco acima do projetado pelo mercado: 460 mil novas solicitações.

Já a inflação da China, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), subiu 2,7% em fevereiro ante mesmo mês do ano anterior, para o maior patamar em 16 meses. A alta ficou acima das expectativas do mercado.

Ainda por lá, foi divulgado que as vendas no varejo somaram 2,505 trilhões de yuans (US$ 366,8 bilhões) em janeiro e fevereiro, o que representa uma alta de 17,9% de aumento sobre o ano anterior. O número ficou um pouco abaixo da estimativa do mercado de 18,7%.

Bolsas da Europa

As principais bolsas de valores europeias fecharam o dia com sinais negativos, influenciadas pelos números da economia chinesa divulgados nesta quinta-feira. O medo de um novo aperto monetário causado pelo aumento da inflação do Gigante Asiático provocou aversão ao risco entre os investidores, que preferiram manter cautela se desfazendo de posições.

As principais quedas ficaram por conta dos papéis do setor financeiro, com os bancos Standard Chartered, HSBC, Barclays, BNP Paribas e Société Générale cedendo entre 0,6% e 1,8%

A inflação da China, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), subiu 2,7% em fevereiro ante mesmo mês do ano anterior, para o maior patamar em 16 meses. A alta ficou acima das expectativas do mercado.

Ainda por lá, foi divulgado que as vendas no varejo somaram 2,505 trilhões de yuans (US$ 366,8 bilhões) em janeiro e fevereiro, o que representa uma alta de 17,9% de aumento sobre o ano anterior. O número ficou um pouco abaixo da estimativa do mercado de 18,7%.

Além disso, dados da economia norte-americana também ficaram abaixo do previsto, influenciando o desempenho do mercado. O número de pedidos de auxílio desemprego (initial claims) caiu para 462 mil na semana encerrada em 6 de março. Apesar da queda, o número ficou ainda um pouco acima do esperado (460 mil novas solicitações).

Assim, o índice FTSE-100, da Bolsa de Londres, apresentou baixa de 0,41% aos 5.617 pontos. As ações das mineradoras ideraram as perdas devido às preocupações com a economia da China, grande importadora de metais. Rio Tinto e Xstrata caíram 2,21% e 1,86% na mesma ordem

Em Frankfurt, o índice DAX-30 caiu 0,14% aos 5.928 pontos e em Paris, o CAC 40 perdeu 0,37% para 3.928 pontos, puxado pelos papéis dos bancos.

Em Madri, o Ibex 35 cedeu 0,68% aos 11.045 pontos e em Milão, o FTSE MIB desvalorizou 0,43% para 22.540 pontos.

Bolsas da Ásia


As principais bolsas de valores da Ásia encerraram o pregão desta quinta-feira em direções opostas, com parte dos mercados terminando com leve alta, na esteira das bolsas de Wall Srteet, enquanto a outra parte caiu influenciada pelos números da inflação chinesa divulgados hoje.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou leve alta de 0,08% aos 3.051 pontos. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng também apresentou leve alta de 0,09% aos 21.228 pontos. O aumento de 2,7% da inflação na China em fevereiro preocupou os investidores sobre um novo aperto monetário e diminuiu o apetite por risco na região.

No Japão, o Índice Nikkei 225 avançou 0,96% para 10.664 pontos, puxado pela valorização das empresas exportadoras depois da queda do iene. Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index caiu 0,38% aos 7.749 pontos, também sob influência do aumento dos preços na China.

Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, ganhou 0,41% aos 17.167 pontos e na Coreia do Sul, o indicador Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, cedeu 0,34% aos 1.656 pontos.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam com leve queda nesta quinta-feira (11), refletindo a preocupação dos investidores com os indicadores econômicos da China e dos EUA.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 80,28, caindo de 0,24% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 82,11 por barril, com alta de 0,02% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Mesmo diante do clima instável nos mercados, o dólar comercial seguiu em trajetória negativa durante a tarde, após chegar a registrar ganhos de manhã, e fechou em queda pela terceira sessão consecutiva nesta quinta-feira (11), sendo cotado na venda a R$ 1,77 - queda de 0,28%.

Assim, a moeda superou a mínima vista na véspera, sendo agora a menor cotação alcançada desde 18 de janeiro deste ano, quando terminou os negócios valendo R$ 1,767.

(Com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos


Proximidade com o vencimento de opções (próxima segunda-feira),torna o comportamento dos ativos um tanto errático, mesmo assim segue nossa análise.

IBOV e as blue chips VALE e PETRO operando bem esticadas e próximas à BB superior.





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