quinta-feira, 4 de março de 2010

Estudo para 5 de Março de 2010

Em meio as turbulências econômicas na Europa e nos Estados Unidos, o Ibovespa ganhou 0,26% aos 67.814 pontos. O movimento financeiro foi de R$ 5,56 bilhões.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) subiu 0,06% a R$ 35,17;Vale PNA (VALE5) avançou 1,35% a R$ 45,95; Itaú Unibanco PN (ITUB4) desvalorizou 0,13%, a R$ 37,10; BM&FBovespa ON (BVMF3) teve alta de 0,59% a R$ 11,96 e Bradesco PN (BBDC4) registrou elevação de 0,03%, a R$ 31,81.

Bolsas de NY


As Bolsas de Valores norte-americanas fecharam o pregão desta quinta-feira em alta, repercutindo os dados positivos de auxílio desemprego e produtividade do trabalhador norte-americano.

O número de pedidos de seguro desemprego nos Estados Unidos caiu em 29 mil para 469 mil na semana encerrada em 27 de fevereiro. O número ficou abaixo do esperado pelo mercado, que projetava um número próximo a 475 mil novas solicitações.

Já a produtividade do trabalhador nos Estados Unidos, exceto o setor de agropecuária, registrou elevação de 6,9% no quarto trimestre de 2009. Os dados vieram pouco acima do projetado pelo mercado, que esperava alta de 6,2%.

Por outro lado, as vendas de casas pendentes (Pending Home Sales) caiu inesperadamente 7,6% em janeiro, ficando bem abaixo dos 1% de alta projetados pelo mercado. Segundo o economista chefe da Associação Nacional dos Corretores (NAR, na sigla em inglês), Lawrence Yun, o inverno rigoroso e prolongado afetou grandes regiões no país "prejudicando a atividade comercial".

Ao final do pregão, o índice industrial Dow Jones subiu 0,46% aos 10.444 pontos. O S&P 500 ganhou 0,37% para 1.122 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,51% aos 2.292 pontos.

Bolsas da Europa

As bolsas de valores da Europa terminaram a sessão de hoje com sinais mistos, com parte dos mercados caindo influenciados pela desvalorização das commodities, que puxaram as ações das mineradoras para baixo. Já em Milão e Madri, as bolsas subiram embaladas pela valorização do setor bancário.

Em Londres, o índice FTSE-100 apresentou baixa de 0,11% aos 5.527 pontos. Os papéis da BHP Billiton, Eurasian Natural Resources, Rio Tinto e Xstrata cederam entre 1,1% e 1,9% e ajudaram a manter o principal indicador londrino no vermelho durante prticamente toda sessão. Nem o ganho com as ações dos bancos foi suficiente para inverter a queda e interromper a sequência de quatro valorizações consecutivas.

Em paris, o índice CAC-40 caiu 0,37%, a 3.828 pontos e em Frankfurt, o DAX-30 cedeu 0,39% aos 5.795 pontos.

Já em Madri, O índice Ibex 35 avançou 0,76% aos 10.745 pontos, impulsionado pelos papéis do setor bancário. As ações do Banco Popular avançaram 2,49%, seguidas pelos títulos do Banco Sabadell (2,45%) e BBVA (2%). O Bankinter e o Banco Santander vieram em seguida, com altas de 1,34% e 0,9%, respectivamente.

Em Milão, o índice FTSE MIB também fechou no azul, valorizando 0,46% para 21.811 pontos.

Hoje, os agentes repercutiram a decisão do Conselho Monetário do Banco Central Europeu (BCE, na sigla em inglês), que manteve a taxa de juros em 1% ao ano, como já era esperado.

Outro dado importante divulgado no Velho Continente foi o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, que cresceu de 0,1% no quarto trimestre do ano passado em relação aos três meses anteriores, segundo o gabinete de estatística da União Europeia (Eurostat). A expansão da economia ficou em linha com os dados preliminares, correspondendo a estimativa de mercado financeiro.

Nos Estados Unidos, o número de pedidos de seguro desemprego caiu para 469 mil na semana encerrada em 27 de fevereiro. O número ficou abaixo do esperado pelo mercado, que projetava um número próximo a 475 mil novas solicitações. inda por lá, as novas encomendas às fábricas aumentaram US$ 6,2 bilhões para US$ 378,4 bilhões em janeiro, o que representa um aumento de 1,7% ante dezembro. O número superou as estimativas dos analistas.


Bolsas da Ásia


Os principais mercados de ações da Ásia encerraram esta quinta-feira com perdas, em um pregão marcado pela realização e lucros e influenciado pela queda das bolsas de Wall Street, na véspera.

A bolsa da China caiu depois de três altas consecutivas. O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 2,38% de desvalorização aos 3.023 pontos. Em Hong Kong, o indicadorHang Seng caiu 1,44% aos 20.575 pontos, puxado pelas ações do setor bancário.

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 registrou derdas 1,05% aos 10.145 pontos, com a queda das empresas exportadoras após a valorização do iene frente ao dólar.

Na Coreia do Sul, O índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou com 0,26% de baixa aos 1.628 pontos. Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index cedeu 0,78% aos 7.569 pontos, sob os efeitos do terremoto que tingiu o país.

Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, registrou desvalorização de 0,17% aos 16.971 pontos.


Petróleo


Com divergências quanto a interpretação dos indicadores do dia, as cotações do petróleo no mercado futuro fecharam em queda nesta quinta-feira (4). As perdas, contudo, foram contrabalanceadas pelo noticiário internacional dando conta de ameças e ataques a instalações produtoras.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 78,59, com queda de 0,93% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em abril, fechou cotado a US$ 80,25 por barril, representando uma queda de 0,77% frente ao fechamento anterior.


Dólar


Em meio aos altos e baixos vistos nos mercados globais ao longo desta sessão, o dólar comercial manteve-se no campo positivo praticamente o dia todo, e fechou em alta de 0,45%, sendo cotado a R$ 1,792 na venda.

(Com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos





Nenhum comentário:

Postar um comentário