quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Estudo para 8 de Janeiro de 2010

IBOV tem pregão de realização de lucros após oito sessões de alta, o Ibovespa fechou em queda de 0,39%, a 70.451 pontos – pressionado também pela trajetória negativa das cotações das commodities. O volume financeiro totalizou R$ 6,12 bilhões.

Figurando na ponta mais baixa do Ibovespa, os papéis da Cosan despencaram nesta tarde após o Ministério do Trabalho colocar a maior processadora de cana-de-açúcar do mundo na lista de empresas que empregam trabalhadores em regime próximo à escravidão.

Além disso, NET, MRV, Natura e TIM também figuraram entre as principais quedas da sessão. Na outra ponta, BM&F Bovespa aparece entre as principais altas do pregão, ao lado dos papéis de Cesp e Eletrobrás.

Após registrarem ganhos entre 17% e 19% no fechamento da sessão anterior, os ativos de Parmalat e Laep continuam em disparada na bolsa brasileira. O rali reflete os rumores do mercado acerca de uma possível venda da Parmalat à JBS – cujas ações também estão entre as principais altas do Ibovespa. No entanto, ambas as empresas não confirmam nenhum negócio concretizado.

A aquisição da Cimpor pela CSN - Companhia Siderúrgica Nacional - também ganha destaque. Segundo informou o jornal português Diário Económico, a Cimpor teria pedido a seus acionistas que rejeitassem a oferta de compra de US$ 5,5 bilhões feita pela brasileira, por considerar o valor muito baixo. Os papéis da siderúrgica registraram desvalorização de 1,06%.

A Petrobras, por sua vez, anunciou na noite anterior sua participação como cotista de fundos de investimentos com o objetivo de estimular a participação de pequenos e médios fornecedores no desenvolvimento do setor de petróleo e gás, em particular na região do pré-sal. O fundo será dividido em duas séries - uma administrada pelo HSBC e outra pelo Banco Pactual.

Bolsas da Europa

O índice CAC 40 da bolsa de Paris apresentou valorização de 0,18%, a 4.024 pontos, acumulando no ano alta de 1,77%, enquanto o FTSE 100 da bolsa de Londres encerrou em leve baixa de 0,06%, atingindo 5.527 pontos e sua variação no ano acumula alta de 2,10%.

A Bolsa de Frankfurt apresentou leve baixa de 0,25%, atingindo 6.019 pontos.

Bolsas da Ásia

As bolsas de valores do continente asiático terminaram a sessão desta quinta-feira com sinais negativos, influenciadas pela queda das commodities, especialmente dos metais, e com o anúncio do governo chinês de controlar o crescimento dos empréstimos através de um aumento dos juros. Com isso as ações do Banco de Construção Chinês caíram 1,64% e as do Banco da China cederam 1,61%.

O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, perdeu 1,88% aos 3.192 pontos. No Japão, o índice Nikkei 225 registrou 0,46% de desvalorização aos 10.681 pontos, após três altas consecutivas.

Em Hong Kong, o indicador Hang Seng caiu 0,66% aos 22.269 pontos, com os ivestidores realizando lucros após uma sequência de altas. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, cedeu 1,28% aos 1.638 pontos, influenciada pela valorização da moeda local frente ao dólar, que prejudicou as ações de companhias exportadoras.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index perdeu 1,08% aos 8.237 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, cedeu 0,48% para 17.615 pontos.

Dólar

O real acompanhou o movimento de outras moedas e se desvalorizou frente ao dólar nesta quinta-feira, ajudado por um clima de cautela principalmente em virtude do cenário internacional. Com isso, o dólar encerrou os negócios no mercado interbancário negociado a R$ 1,745 na compra e R$ 1,747 na venda, com alta de 0,46%. Esta foi a terceira alta seguida da divisa.

No segmento futuro, os contratos de dólar para o mês que vem saíam a R$ 1,752 - alta de 0,77% na BM&FBovespa.

Gráficos










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