terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Estudo para 13 de Janeiro de 2010

IBOV tem correção de 0,51% aos 70.075 pontos. O giro financeiro somou R$ 6,30 bilhões.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril de 2010), Petrobras PN (PETR4) caiu 1,28% a R$ 36,36; Vale PNA (VALE5) subiu 0,22% a R$ 45,85; Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 0,75% a R$ 38,39; BM&FBovespa ON (BVMF3) recuou 0,96% R$ 13,48 e Bradesco PN (BBDC4) ganhou 0,3% para R$ 37,20.

Em uma sessão negativa, Fibria, Usiminas, JBS e TAM colocaram suas ações entre os principais destaques de baixa do Ibovespa. Os papéis da Petrobras também fecharam em forte baixa, em meio à sessão de desvalorização para o petróleo, exercendo pressão extra sobre o Ibovespa.

Na ponta positiva, destaque para os papéis de Duratex e Pão de Açúcar, além dos ativos da PDG, que deram continuidade ao movimento de alta da véspera, após diversos pregões de desvalorização. As ações da Embraer também estão entre as altas do dia, após a fabricante de aviões divulgar que realizou a entrega de 244 jatos em 2009, superando suas próprias expectativas (242 jatos).

Após ter acumulado ganhos de 359% nos primeiros cinco pregões do ano, os ativos ordinários da Parmalat registram sua primeira correção de 2010 – enquanto isso, os papéis preferenciais da empresa sustentaram nova alta. Também recuaram os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de sua controladora Laep.

Por fim, segundo informações da agência de notícias turca IHA, a Petrobras e a norte-americana Exxon Mobil teriam assinado um acordo com a petroleira estatal turca Turkish Petroleum Corporation (TPAO) para exploração de hidrocarbonetos em águas profundas do Mar Negro.

Bolsas de NY


O mercado acionário dos Estados Unidos registrou um pregão de perdas nesta terça-feira, com investidores temerosos em relação a uma taxa cobrada dos bancos americanos pelo governo e um início desanimador da temporada de balanços corporativos.

O índice Dow Jones caiu 0,34% aos 10.627 pontos. O S&P recuou 0,94% para 1.136 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq perdeu 1,30% aos 2.282 pontos.

A administração do presidente norte-americano Barack Obama pretende cobrar dos bancos um imposto para compensar as perdas associadas ao pacote de auxílios concedido pelo governo para auxiliar as instituições financeiras. Ainda não se sabe como a taxa funcionará.

Entre os bancos, as ações do Bank of America caíram 4,2%, e os papeis do Citigroup e do JPMorgan perderam 3%.

Ontem, após o fechamento das operações, a Alcoa anunciou prejuízo de US$ 277 milhões (ou US$ 0,28 por ação) no quarto trimestre de 2009, contra lucro líquido de US$ 77 milhões do terceiro trimestre. Os papeis da gigante de alumínio despencaram 11% a US$ 15,53.

Ainda nesta terça-feira, o Banco central da China (The Peoples Bank, banco do povo) anunciou a elevação do compulsório em 0,5 ponto percentual a partir do dia 18 de janeiro, o que acentuou o tom negativo nas bolsas mundiais. Esta foi a primeira vez que o banco ajustou o montante que os bancos comerciais devem manter em reservas desde que reduziu a taxa em dezembro de 2008 como parte de um ciclo de afrouxamento monetário naquele período.

Bolsas da Europa

As bolsas europeias encerraram a sessão de hoje em terreno negativo, com os investidores repercutindo o balanço da gigante do alumínio Alcoa. Os números foram divulgados ontem após o fechamento dos mercados e vieram abaixo das espectativas, puxando os papeis das mineradoras para o vermelho.

A companhia norte-americana anunciou um prejuízo de US$ 277 milhões (ou US$ 0,28 por ação) no quarto trimestre de 2009, o que indica uma redução de 76,8% em relação 2008, quando a empresa havia registrado prejuízo de US$ 1,19 bilhão. Entretanto, o resultado veio abaixo do terceiro trimestre de 2009, em que o balanço apontou US$ 77 milhões de lucro líquido.

Entre as mineradoras, as ações da Fresnillo, Lonmin e Kazakhmys perderam 5,16%, 4,08% e 3,82% na mesma ordem e encabeçaram a lista de baixas da Bolsa de Valores de Londres. Xtrata, com desvalorização de 3,31% e Vedanta, com 3,14%, vieram logo atrás. Com isso, o FTSE-100, principal indicador da bolsa londrina cedeu 0,71% para 5.498 pontos. Por lá foi divulgado hoje que a balança comercial do Reino Unido registrou déficit de 6,8 bilhões de libras esterlinas (US$ 10,9 bilhões) em novembro, acima do esperado pelos analistas.

Os papeis dos bancos também tiveram um dia de desvalorização, repercutindo negativamente a notícia de que o Banco central da China (The Peoples Bank, banco do povo) vai elevar o compulsório em 0,5 ponto percentual a partir do dia 18 de janeiro. Lloyds, Royal Bank of Scotland (RBS) e Credit Agricole cederam entre 1,21% e 3,47%.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 caiu 1,61%, aos 5.943 pontos e em Paris, o CAC-40 desvalorizou 1,06% para 3.995 pontos. Já em Milão, índice FTSE MIB fechou com queda de 0,8% para 23.583 pontos enquanto em Madri, o Ibex 35 recuou 0,9% aos 11.966 pontos.

Bolsas asiáticas

As bolsas de valores da Ásia fecharam a sessão de hoje em direções opostas, com parte dos mercados sofrendo com a realização de lucros e outra parte influenciada pela China, que viu seu principal índice subir quase 2%, ainda na esteira dos indicadores sólidos da economia do país, divulgados recentemente. O mercado também repercutiu negativamente o balanço da Alcoa, que registrou prejuízo de U$$ 277 milhões no quarto trimestre de 2009.

O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 1,91% de valorização aos 3.273 pontos. Hoje o Banco Popular da China aumentou os juros de títulos de um ano em oito pontos, para 1,8434%, depois de 20 leilões de estabilidade.

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 subiu 0,75% para 10.879 pontos, puxado pelos papeis de empresas exportadoras. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 0,27% aos 1.698 pontos, com destaque para as empresas automobilísticas e de tecnologia.

Em Hong Kong, o indicador Hang Seng caiu 0,38% aos 22.326 pontos, influenciado pelos papeis das empresas mineradoras, que desvalorizaram após a divulgação do balanço da Alcoa. Em Taiwan, o TSEC weighted index perdeu 0,17% aos 8.309 pontos, em uma sessão marcada pela realização de lucros.

Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, cedeu 0,59% aos 17.422 pontos.

Dólar

Após perder força no início da tarde, o dólar comercial recuperou o ritmo de valorização verificado na abertura e fechou esta terça-feira (12) com alta de 0,52% - segunda valorização consecutiva -, cotado na venda a R$ 1,747. A apreensão nos mercados e a queda das commodities contribuíram para sustentar a trajetória da divisa norte-americana.

Sem indicadores relevantes na agenda doméstica, destaque para o Banco Central, que realizou mais um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A captação teve início 10h35 e terminou 10h45 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,747.

(Com informações do portal Último Instante, Infomoney e IG Economia)


Gráficos


Estamos utilizando a ferramenta Trader Gráfico (www.tradergrafico.com.br)








Abraços ao nosso amigo trader Kenji (Bruce), adepto da venda coberta de opções, que no dia 13 completa mais um aniversário. Muita Paz !!!! Muita saúde !!!! Bons trades !!

Não deixem de visitar nosso novo blog:
www.pctedesco.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário