quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Estudo para 15 de Janeiro de 2010

Apesar do bom humor externo IBOV recua 0,83%, a 69.801 pontos – pressionado, em parte, pela forte baixa dos papéis da Petrobras. O volume financeiro totalizou R$ 6,87 bilhões.

Dando continuidade ao movimento de alta da véspera, as ações da JBS dispararam e lideraram isoladas as valorizações do Ibovespa nesta tarde, assim como os papéis da MMX, que ainda se beneficiaram das projeções do BofA Merrill Lynch para o minério. Os ativos da Cosan, AmBev e Souza Cruz também avançaram na sessão - a primeira refletindo as projeções para o preço do açúcar e as varejistas em decorrência dos dados do IBGE sobre vendas no varejo brasileiro em novembro.

Por outro lado, as ações da ALL figuraram entre as maiores perdas do principal índice da bolsa brasileira. A empresa divulgou na véspera seus resultados preliminares, registrando crescimento de 1,9% no volume transportado na América Latina no último ano. No quarto trimestre, o volume transportado apresentou retração de 13,3%.

Da mesma forma, os papéis da TAM recuaram no pregão, depois que a empresa divulgou as estatísticas operacionais de dezembro, encerrando o ano com uma queda de 2,5 pontos percentuais na taxa de ocupação dos seus aviões no mercado doméstico frente a 2008. Por sua vez, os números referentes à ocupação no mercado internacional mostram uma queda maior, de 3,1 pontos percentuais, atingindo 72,8%.

Além disso, acompanhando o recuo do petróleo, os ativos da Petrobras e OGX também fecharam em forte queda, pressionando o Ibovespa. A Petrobras também voltou ao noticiário após declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que a estatal mantém conversas com a Galp, a fim de uma possível associação ou compra.

Porém, não são apenas os dados econômicos que ganham as manchetes nesta quinta-feira. A mídia portuguesa traz mais novidades em relação às negociações de empresas brasileiras com a Cimpor. De acordo com o Diário Económico, o Grupo Camargo Corrêa teria passado na frente da CSN e comprado os 17% de capital da companhia de cimentos em posse da francesa Lafarge.

Bolsas de NY

Mesmo com indicadores abaixo do esperado, o mercado acionário norte-americano fechou em alta nesta quinta-feira, impulsionado por ações de empresas de tecnologia.

As ações da Oracle subiram 2,5% para US$ 25,37, após o Morgan Stanley incluir os ativos da fabricante de softwares na sua lista de "best ideas".

Já os papeis da Intel avançaram 1,6% para US$ 21,29, sendo um dos principais destaques de ganhos do Dow Jones, em meio à expectativa positiva dos investidores diante do resultado trimestral da companhia, que será divulgado após o fechamento dos mercados.

Entre outros ativos de tecnologia, IBM e Microsoft avançaram 1,42% e 1,52%, respectivamente.

Na agenda do dia, as vendas no varejo caíram 0,3% em dezembro, contrariando a expectativa do mercado que apontava para uma alta de cerca de 0,5%. Os novos pedidos de auxílio-desemprego (initial claims, em inglês) avançaram de 433 mil para 444 mil pedidos, acima do esperado pelo mercado, que projetava um número próximo a 438 mil novos pedidos. Já os estoques das empresas cresceram 0,4% no mês de novembro ante o mês de outubro de 2009, somando US$ 1,31 trilhão.

O índice industrial Dow Jones subiu 0,28% aos 10.710 pontos. O S&P ganhou 0,24% para 1.148 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq valorizou 0,38% para 2.316 pontos.


Bolsas da Europa


As principais bolsas de valores europeias terminaram a sessão de hoje com sinais positivos, superando os indicadores econômicos nos Estados Unidos, que vieram abaixo das estimativas. Os índices acionários do Velho Mundo foram impulsionados pelos papeis do setor financeiro e de mineração, com os investidores animados após a divulgação de dados positivos da indústria no continente.

A produção indústrial na zona do euro cresceu 1% - com ajuste sazonal - entre outubro e novembro, superando as estimativas, que apontavam para um aumento de 0,5%. Na União Europeia (região composta por 27 nações), a atividade industrial cresceu 0,9% no mesmo período, de acordo com dados do gabinete estatístico da União Europeia (Eurostat).

O mercado europeu também repercutiu a já esperada decisão do Banco Central da Europa (BCE, na sigla em inglês) de manter a taxa básica de juros em 1%.

Nos EUA, as vendas no varejo registraram retração de 0,3% em dezembro, contrariando a expectativa do mercado que apontava para uma alta de cerca de 0,5%. Já os novos pedidos de auxílio-desemprego (initial claims, em inglês) avançaram de 433 mil para 444 mil pedidos, acima do esperado pelo mercado, que projetava um número próximo a 438 mil novos pedidos. Por lá também saíram os estoques das empresas, que registraram um aumento de 0,4% no mês de novembro ante o mês de outubro de 2009. O mercado esperava estabilidade para este indicador.

De volta à Europa, em Londres, o índice FTSE-100 apresentou valorização de 0,41% aos 5.498 pontos. As ações do banco Lloyds subiram 2,68%, enquanto as do Barclays avançaram 1,58%. As mineradoras também apresentaram bons ganhos hoje, com a Xstrata liderando as altas do principal indicador londrino (4,01%). Antofagasta e Eurasian Natural Resources subiram 3,10% e 2,60% respectivamente.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 subiu 0,43%, aos 5.998 pontos. Por lá foi divulgado hoje que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) alemão aumentou 0,4% em 2009 em relação ao ano anterior, menor inflação desde a reunificação do país em 1990. Na comparação mensal, o CPI subiu 0,8% entre novembro e dezembro.

Em Parfis, o índice CAC-40 subiu 0,37% aos 4.015 pontos. Já em Madri, o Ibex 35 avançou 0,35% para 11.999 pontos e em Milão, o índicador FTSE MIB, subiu 0,62% para 23.805 pontos.

Bolsas da Ásia


Os mercados acionários da Ásia encerraram a sessão de hoje em alta, recuperando parcialmente as perdas do dia anterior. Os principais índices do continente valorizaram impulsionados pelos ganhos da véspera em Wall Street e com as ações de companhias ligadas à tecnologia.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 1,35% de valorização aos 3.215 pontos. Em Tóquio, o índice Nikkei 225 avançou 1,61% para 10.907 pontos, puxado pelos papeis das empresas de tecnologia. As ações da Panasonic avançaram 6,10% e os da Sanyo subiram 3,77%. A maior alta do índice ficou por conta dos papeis da Japan Airlines, que subiram 14,29% após desabarem mais de 80% na sessão de ontem com a expectativa de exclusão da empresa da Bolsa.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 0,86% aos 1.685 pontos, também inluenciado pelas empresas do setor tecnológico. Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index registrou 1,14% de valorização para 8.289 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, avançou 0,43% aos 17.584 pontos.

A bolsa de Hong Kong seguiu na contramão dos demais mercados da região e terminou o dia com perdas. O indicador Hang Seng cedeu 0,15% aos 21.716 pontos, com os investidores ainda preocupados possíveis medidas de aperto monetário do governo chinês. Os papeis do Banco Industrial e Comercial da China perderam 1,52% e os do Banco da China recuaram 1%.

Dólar


Em dia de ajustes de posição, o mercado de câmbio completa sua quarta alta consecutiva. A moeda dos Estados Unidos sustentou a alta da abertura e encerrou os negócios a R$ 1,758 na compra e R$ 1,760 na venda, com apreciação de 0,28% ante o fechamento de ontem.

Na semana, a divisa acumula ganho de 1,73% e, no mês (e ano) valorização de 0,97%.

Juros


As taxas dos contratos do DI futuro encerraram em alta nesta quinta-feira (14) na BM&F Bovespa. O único contrato que encerrou no campo negativo foi exatamente o de prazo mais curto, fevereiro de 2010.

Os investidores avaliaram principalmente a decisão do Banco Central Europeu de manter a atual taxa básica de juro da região em 1% ao ano. O presidente da instituição, Jean Claude Trichet, afirmou que a economia da região irá crescer em passo moderado, sinalizando que a autoridade monetária não irá se apressar em retirar os estímulos econômicos concedidos durante a crise.

O contrato de juros de maior liquidez nesta quinta-feira, com vencimento em janeiro de 2011, registrou uma taxa de 10,33%, 0,03 ponto percentual acima do fechamento de quarta-feira.

Gráficos


Gráficos por Trader Gráfico (www.tradergrafico.com.br)

IBOV alternando candles vermelhos e verdes, PETRO com forte queda já perto da BB inferior ( um candle grande e vermelho perto da BB inferior pode sugerir uma reversão, bom ficar de olho).

Vivo (VIVO4) em situação gráfica bastante interessante.







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