quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Estudo para 21 de Janeiro de 2010

IBOV tem forte queda face a redução de crédito por parte das autoridades econômicas chinesas. O índice da bolsa paulista recuou 2,44% aos 68.200 pontos. O giro financeiro somou R$ 7,51 bilhões.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril de 2010), Petrobras PN (PETR4) caiu 2,56% a R$ 35,45; Vale PNA (VALE5) cedeu 1,78% a R$ 46,41; Itaú Unibanco PN (ITUB4) desacelerou 2,64%, a R$ 36,51; BM&FBovespa ON (BVMF3) recuou 1,63% a R$ 13,28 e Bradesco PN (BBDC4) tombou 2,37% para R$ 32,60.

Nesta quarta-feira, o governo chinês solicitou a alguns dos maiores bancos do país que reduzissem os empréstimos até o fim de janeiro, mês que iniciou com forte demanda por crédito.

Ainda entre as notícias do dia, o número de solicitações de empréstimos hipotecários nos Estados Unidos aumentou 9,1% na semana encerrada em 15 de janeiro, em relação à semana anterior, já com ajuste sazonal.

Já o Índice de Preços ao Produtor norte-americano (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% em dezembro, segundo dados sazonalmente ajustados. A alta segue em um ritmo mais lento ante um avanço de 1,8% em novembro e aumento de 0,3% em outubro.

Por sua vez, as construções de novas casas na maior potência mundial somaram 557 mil em dezembro, que representa um recuo de 4% ante novembro (580 mil, dado revisado). Além disso, o número ficou abaixo dos 575 mil projetado pelo mercado. No entanto, o resultado é 0,2% maior que a taxa de 556 mil novas construções registradas em dezemmbro de 2008.

No front corporativo, o banco Morgan Stanley registrou lucro líquido US$ 0,29 por ação no quarto trimestre de 2009. O resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que projetava lucro de US$ 0,42 por ação.

Bolsas de NY

Os negócios em Wall Street fecharam no vermelho, com investidores preocupados que as restrições de crédito na China prejudiquem a recuperação econômica global, aliada a uma visão conservadora sobre os resultados da IBM.

Na Ásia, o governo chinês solicitou a alguns dos maiores bancos do país que reduzissem os empréstimos até o fim de janeiro, mês que iniciou com forte demanda por crédito.

Ontem, após o fechamento do mercado, a IBM anunciou um lucro líquido de US$ 4,8 bilhões no quarto trimestre de 2009, aumento de 9% na comparação com o mesmo período de 2008. Em relação a ganhos de ação, o aumento foi de 10%, passando de US$ 3,27 para US$ 3,59.

O índice industrial Dow Jones caiu 1,14% aos 10.603 pontos. O S&P 500 perdeu 1,06% para 1.138 pontos. Já a bolsa eletrônica Nasdaq cedeu 1,26% aos 2.291 pontos.

Bolsas da Europa

Em Frankfurt, o índice DAX-30 cedeu 2,09%, aos 5.851 pontos, liderado pelas perdas no setor financeiro. As ações do Commerzbank e do Deutsche Bank perderam 3,16% e 2,05% respectivamente. Em Londres, o FTSE-100 apresentou desvalorização de 1,67% aos 5.420 pontos.

Em Paris, o CAC-40 cedeu 2,01% para 3.928 pontos. Em Milão, o índice FTSE MIB caiu 2,44% para 23.126 pontos e em Madri, o Ibex 35 cedeu 2,61% aos 11.709 pontos.

Bolsas da Ásia

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou forte queda de 2,93% para 3.151 pontos. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng também seguiu a mesma linha e fechou com 1,81% de perdas aos 21.286 pontos.

No Japão, o índice Nikkei 225 cedeu 0,25% aos 10.737 pontos em um pregão marcado pela realização de lucros. As ações da Japan Airlines, que pediu ontem concordata ontem, desabaram mais 60% e encerraram na mínima histórica de 2 ienes. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 0,24% aos 1.714 pontos.

Na Índia, o indicador BSE Sensex, da bolsa de Bombai, registrou perdas de 0,07% aos 17.474 pontos e em Taiwan, o referencial TSEC weighted index registrou 0,34% de desvalorização aos 8.220 pontos.

Petróleo


Os contratos futuros do petróleo nos Estados Unidos fecharam em queda nesta quarta-feira (20), impactados pela valorização do dólar e pela fraqueza de Wall Street, em meio a novos temores sobre a recuperação econômica, com a China apertando o crédito para evitar um superaquecimento de sua economia.

Na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) o contrato fevereiro caiu US$ 1,40, ou 1,77%, para US$ 77,62 por barril.

Em Londres, o petróleo fechou com queda de US$ 1,31, a US$ 76,32 o barril.


As perdas desta quarta-feira apagaram os ganhos da sessão anterior, quando os mercados acionários dos EUA registraram alta na esteira dos avanços dos papéis de companhias farmacêuticas, beneficiadas por potenciais atrasos nas reformas da saúde dos EUA.

O dólar atingiu uma máxima de cinco meses frente ao euro, diante de preocupações com a dívida da Grécia e com as restrições a empréstimos da China.

"A direção do dólar é um fator, porém mais importante parece ser o sentimento de ceticismo sobre a velocidade ou a sustentabilidade da recuperação ou a ausência disso", afirmou o vice-presidente da MF Global em Nova York, Mike Fitzpatrick.

Traders também aguardavam a divulgação do relatório semanal de estoques do produto, que será divulgado excepcionalmente na quinta-feira por conta do feriado de Martin Luther King Jr., na segunda-feira. A previsão é de alta nas reservas norte-americanas de petróleo na última semana.


Dólar


O cenário externo mais uma vez ditou o rumo no mercado de câmbio. A possibilidade de uma bolha imobiliária na China e os problemas fiscais na Grécia aceleraram a aversão ao risco e o dólar teve mais uma dia de alta antes às principais moedas. Por aqui, no segmento interbancário, a divisa estrangeira fechou a sessão negociada a R$ 1,791 na compra e R$ 1,793 na venda, com ganho de 1,07%. Esta é a maior cotação desde setembro de 2009.

No mercado futuro, os contratos para fevereiro sinalizavam alta de 1,18% a R$ 1,795.

(Com dados do portal Último Instante e Reuters)

Gráficos






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