quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Estudo para 14 de Janeiro de 2010

IBOV respondeu bem aos números da economia norte-americana e fechou o pregão com alta de 0,44%, a 70.385 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,79 bilhões.

As ações da MMX lideraram isoladas os ganhos no Ibovespa nesta tarde. O Bank of America Merrill Lynch revisou a expectativa para o preço do minério de ferro, de reajuste positivo de 15% para 50% em 2010. Com esta nova perspectiva, o banco elevou a recomendação da MMX de “underperform” - abaixo da média - para compra.

Os papéis da LLX e da OGX, ambas pertencentes ao empresário Eike Batista, também avançaram no Ibovespa, assim como os ativos da JBS. Os ativos da CSN também estão entre as altas da sessão. O Grupo Camargo Corrêa anunciou que também pretende entrar na briga pela compra da Cimpor.

Por outro lado, os papéis da Redecard e Fibria aparecem entre as principais perdas do índice, assim como os papéis da Duratex, que recuaram forte depois da alta da véspera. Os ativos da Petrobras, pressionados pelo recuo do petróleo, também caíram na sessão. A estatal fica em foco também devido a rumores de que estaria estudando um acordo com a portuguesa Galp para entrar no mercado europeu de combustíveis como exportadora de diesel.

Outras blue chips também se destacam no noticiário desta quarta-feira. A Vale firmou um contrato de 11 anos de duração com a Bunge, para o transporte de até 200 milhões de litros de álcool por ano pela Ferrovia Norte Sul, buscando dessa forma atender a oferta no estado do Tocantins. Os papéis da mineradora tiveram forte avanço no pregão.

Em entrevista à Bloomberg, o diretor comercial do Banco do Brasil, Sandro Marcondes, afirmou que negociações foram iniciadas com outras instituições financeiras e empresas para a obtenção de um empréstimo de R$ 9 bilhões direcionado à construção da usina de Belo Monte, na Amazônia. Os papéis do banco avançaram na sessão.

Bolsas de NY


Após um início instável, os principais índices norte-americanos consolidaram sua trajetória positiva após a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve e dos dados sobre o orçamento do governo, fechando esta quarta-feira (13) em alta. O setor financeiro é destaque entre os ganhos. Farmacêuticas, petrolíferas e techs também movimentaram os negócios em Wall Street.

Divulgado algumas horas antes do fechamento dos negócios, o Beige Book mostrou que a economia norte-americana segue em recuperação, embora o ritmo continue moderado. Destaque para o crescimento do consumo e nas vendas de imóveis. Contudo, o mercado de trabalho e as condições de crédito continuam sendo fatores alarmantes para as autoridades do país.

Ainda na principal economia do mundo, o Tesouro dos EUA mostrou um déficit de US$ 91,854 bilhões no orçamento do governo em dezembro, sendo o décimo quinto mês consecutivo no saldo negativo. O desempenho veio em linha com as projeções dos analistas (-US$ 92 bilhões).

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou em alta de 1,12% a 2.308 pontos, acumulando no ano alta de 1,71%.

O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão em valorização de 0,83% atingindo 1.146 pontos e subindo 2,74% no ano, enquanto o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, apresentou alta de 0,50% chegando a 10.681 pontos e acumulando no ano alta de 2,42%.

Bolsas da Europa


As bolsas de valores da Europa fecharam a sessão de hoje com sinais mistos, com os investidores ainda repercutindo as políticas de aperto na economia chinesa e à espera da divulgação do Livro Bege do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), que trará perspectivas e a percepção sobre a economia dos Estadis Unidos. Além disso, o mercado também aguarda a continuação da divulgação de balanços corporativos nos EUA.

Hoje saíram dados importantes da economia no continente. Na Alemanha, o Escritório Federal de Estatística (Destatis) anunciou que o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 5% em 2009, a maior queda desde a 2ª Guerra Mundial. Esta foi a primeira queda do PIB do país em seis anos. ]

No Reino Unido, a produção industrial registrou aumento de 0,4% entre outubro e novembro, segundo dados do departamento oficial de estatísticas (ONS, na sigla em inglês). Já em relação a novembro de 2008, a indústria britânica apresentou retração de 6% - em linha com a expectativa dos analistas, que afirmam que, aos poucos, o nível de atividade tem retornado aos patamares antigos. "Ainda falta muito, mas traz certa tranqüilidade observar que a economia européia parou de piorar", afirmam os analistas da corretora Gradual.

Mesmo com a notícia, a Bolsa de Londres encerrou o dia no vermelho. O índice FTSE-100 apresentou desvalorização de 0,46% aos 5.473 pontos, influenciado pelos papeis do setor financeiro e de empresas ligadas às commodities. Entre os bancos, HSBC perdeu 1,47% e Barclays caiu 0,92%. Nas mineradoras, Xstrata recuou 0,93% e Vedanta caiu 0,91%.

Em Paris, o CAC 40 teve leve alta de 0,02% aos 4.000 pontos. As perdas dos bancos Societe Generale (- 2,98%) e Credit Agricole (-1,24) anularam os ganhos dos papeis do Carrefour e da Renault, que subiram 3,13% e 2,95% respectivamente.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 subiu 0,34%, aos 5.963 pontos. Na Itália, o índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, apresentou alta de 0,32% para 23.658 pontos e em Madri, o indicador Ibex 35 caiu 0,07% aos 11.958 pontos.

Bolsas da Ásia


As principais bolsas de valores da Ásia fecharam o dia com desvalorização, puxadas pela notícia da véspera de que o Banco central da China (The Peoples Bank, banco do povo) vai elevar o compulsório em 0,5 ponto percentual a partir do dia 18 de janeiro. Os investidores se preocuparam com os impactos da medida no crescimento do país e diminuição da importação de commodities e a bolsa chinesa desvalorizou mais de 3% hoje, influenciando os demais mercados da região.

O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, cedeu 3,09% para 3.172 pontos. Em hong Kong, o principal indicador, o Hang Seng, registrou perdas de 2,59% aos 21.813 pontos, puxado pelos papeis dos bancos e das imobiliárias.

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 registrou 1,32% de queda para 10.735 pontos, liderado pelos setores de siderurgia e maquinários. Os papeis da Japan Airlines desabaram 81% com a expectativa de exclusão da companhia da bolsa.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index caiu 1,36% aos 8.196 pontos e na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em queda de 1,60% para o menor nível em três semanas (1.671 pontos).

Na contramão dos demais mercados da região, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, avançou 0,50% aos 17.509 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (13) depois que o Relatório de Estoques do governo dos EUA apontou um aumento dos estoques de óleo bruto do país, enquanto analistas esperavam uma queda em decorrência das baixas temperaturas que atingiram a região nas últimas semanas. Dados da Europa também pesaram sobre os preços.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 78,31 na sessão, queda de 1,24% em relação ao último fechamento. Por lá, as negociações ocorreram somente no sistema eletrônico. Em Nova York, o contrato com vencimento em fevereiro, que apresenta maior liquidez, registrou recuo de 1,42%, terminando a sessão cotado a US$ 79,64.

Dólar

Após operar no campo negativo durante boa parte do dia, o dólar comercial passou a registrar ganhos durante a tarde, tendência esta que se consolidou após o Banco Central do Brasil realizar novas intervenções no câmbio. Dessa forma, a moeda norte-americana fechou esta quarta-feira (13) em alta pela terceira sessão consecutiva, sendo cotada na venda a R$ 1,761 - valorização de 0,8%.

Próximo ao fechamento do mercado cambial, o BaCen realizou uma compra de dólares no mercado à vista através de leilão. A operação teve início às 15h36 e terminou às 15h46 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,756.

A autoridade monetária ainda informou que captou nesse começou de ano US$ 783 milhões por meio dessas operações, totalizando desde o início do ciclo de intervenções - em maio de 2009 - o montante de US$ 28,261 bilhões. Com isso, as reservas internacionais do País contabilizam cerca de US$ 240,2 bilhões.

Ainda no âmbito doméstico, o BC mostrou que o fluxo cambial iniciou o ano de 2010 negativo em US$ 1,768 bilhão. O resultado é decorrente do déficit visto tanto no saldo financeiro (US$ 1,012 bilhão) quanto no saldo comercial (US$ 756 milhões).

(Com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos

Os gráficos são do Trader Gráfico (www.tradergrafico.com.br)







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