quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Estudo para 29 de Janeiro de 2010

IBOV tem pregão de alta, sobe 0,80%, a 65.587 pontos, após cinco sessões consecutivas de queda. O volume financeiro ficou em R$ 6,39 bilhões.

Pela manhã, o mercado estava otimista, com a Ford postando lucro líquido de US$ 2,7 bilhões em 2009. Entretanto, o bom humor se reverteu durante a tarde, com a maior produtora de chips para celular dos EUA, Qualcomm, reduzindo projeções para o ano após postar resultado decepcionante. Em Wall Street, esta referência se traduziu em uma sessão amplamente negativa para as techs.

Os títulos gregos mostram forte queda pelo terceiro dia consecutivo, com investidores apostando que a nação não conseguirá evitar um plano de ajuda da União Europeia para superar sua crise fiscal. Na Europa, as bolsas encerraram em queda, também impactadas pela notícia de que o governo britânico pretende vender sua parte em três grandes bancos (Lloyd's, RBS e Northern Rock), na tentativa de levantar dinheiro.

As ações da Vivo encerraram como um dos principais destaques positivo do Ibovespa, após a recomendação de seus papéis ser elevada pelo Bank of America Merrill Lynch, de neutra para compra. Segundo os analistas, a relação entre risco e retorno do investimento agora parece convincente, após a queda recente dos papéis.

Os ativos da CSN também se destacaram na ponta compradora, após a CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) registrar a oferta feita pela empresa para adquirir a Cimpor pelo valor já anteriormente divulgado de € 5,75 por ação – fazendo com que a transação seja avaliada em um montante total de € 3,86 bilhões. Havia temores no mercado de que a siderúrgica brasileira fosse elevar sua oferta de compra.

Também se destacaram entre as maiores variações positivas as ações da Sabesp e BM&F Bovespa, que liderou os ganhos do índice após vir de oito sessões consecutivas de queda.

No noticiário corporativo, os resultados do Bradesco chamam atenção: o banco somou um lucro líquido de R$ 8,012 bilhões em 2009, 5,1% maior que o contabilizado em 2008. Os papéis do banco avançaram no pregão.

Na ponta vendedora, os papéis de MRV, B2W e Souza Cruz encerraram em baixa. A PDG Realty, que está em processo de oferta secundária de ações, também registrou perdas na sessão.

A Fitch Ratings, agência de classificação de risco, afirmou que as notas da Vale não serão impactadas pelo anúncio de compra de 100% da Bunge Participações e Investimentos e de 43% da Fertilizantes Fosfatados. As ações ordinárias da mineradora recuaram, enquanto as PNB fecharam em alta.

Bolsas da Europa


O índice CAC 40 da bolsa de Paris apresentou desvalorização de 1,89%, a 3.689 pontos, acumulando no ano forte baixa de 6,29%, enquanto o FTSE 100 da bolsa de Londres encerrou em baixa de 1,38%, atingindo 5.146 pontos e sua variação no ano acumula forte baixa de 4,94%.

A Bolsa de Frankfurt, apresentou uma baixa de 1,82% , atingindo 5.540 pontos, acumulando uma desvalorização de 7,00%.

Bolsas da Ásia

Os mercados acionários da Ásia encerraram o pregão desta quinta-feira em valorização, rompendo uma série de nove quedas seguidas. O apetite por risco foi puxado por um tom mais moderado do presidente norte-americano, Barack Obama, sobre as novas propostas de restrições aos bancos.

Na última semana, Obama anunciou um plano para limitar a atuação do setor bancário americano. A proposta da Casa Branca visa impedir que os bancos comerciais controlem e invistam em fundos de proteção (hedge) e empresas de private equity. O objetivo é não deixar que as instituições se tornem tão grandes a ponto de colocar a economia em risco.

Na noite de ontem (27), o comandante da Casa Branca destacou a criação de emprego como sua prioridade em discurso do Estado da União.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, ganhou 0,25% aos 2.994 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,61% para 20.356 pontos.

No Japão, o índice Nikkei 225 avançou 1,58% para 10.414 pontos. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 1,04% aos 1.642 pontos. O setor de tecnologia, que tem causado as recentes baixas, inverteu o rumo e subiu 2,2% na região, ajudado por boas perspectivas de lucros.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index valorizou 1,78% para 7.694 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, registrou ganhos de 0,1% aos 16.306 pontos.

Juros


Após decisão unânime do COPOM em manter a taxa atual de juros (8,75% a.a)e a decisão semelhante do Federal Reserve o apetite pelos juros esfriou.

O contrato de juros de maior liquidez nesta quinta-feira, com vencimento em janeiro de 2011, registrou uma taxa de 10,34%, 0,07 ponto percentual abaixo do fechamento de quarta-feira.

Dólar

Após operar no campo negativo durante a manhã, o dólar comercial foi ganhando forças à medida que os mercados começaram a emitir sinais de maior aversão ao risco. Com a nova intervenção do Banco Central no câmbio, a trajetória ascendente se consolidou e a moeda fechou esta quinta-feira (28) em alta pela oitava sessão consecutiva.

Com valorização de 0,27%, a divisa norte-americana fechou o dia valendo R$ 1,869 na venda, atingindo o maior patamar desde o dia 2 de setembro de 2009, quando terminou o dia negociada a R$ 1,884.

(Com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos

Gráficos por Trader Gráfico (www.tradergrafico.com.br)

IBOV, Petro e Vale indicando bom ponto de entrada, vamos ver se a reversão se confirma, o mercado caiu muito e tem muito espaço para subir.







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