segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Estudo para 19 de Janeiro de 2010

Hoje foi feriado nos EUA (Martin Luther King) e vencimento de opções na bolsa paulista, com agenda fraca o IBOV tem pregão de alta, valorização de 0,61%, a 69.400 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 9,79 bilhões, impulsionado pelo vencimento de opções.

Vale destacar que o exercício de opções sobre ações de janeiro movimentou R$ 5,25 bilhões na BM&F Bovespa, sendo R$ 4,37 bilhões relativos a opções de compra e R$ 874,8 milhões em opções de venda, representando um crescimento de 32,58% em relação ao mês de dezembro.

Por aqui, as petrolíferas encerraram no campo positivo, beneficiadas pelo rali no preço da commodity. A OGX figurou entre as principais variações positivas do pregão, um dia após a revista Veja publicar que a empresa deverá anunciar novas descobertas dentro de poucos dias.

Os papéis da Petrobras também avançaram na sessão. Segundo o o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa, a união entre Quattor e Braskem está avançando, “mas o processo é complexo” e não há um prazo determinado para ser concluído.

Com alta também entre as commodities metálicas, as ações de companhias como MMX e Vale apareceram entre as principais altas do índice brasileiro. Fibria e TIM também despontam na ponta positiva do Ibovespa.

Em sentido oposto, as ações da Brasil Telecom estiveram entre as maiores perdas no Ibovespa, após a Oi anunciar, na última sexta-feira, a suspensão do processo de incorporação da empresa. Os ativos da Oi também foram destaque de queda.

Bolsas da Europa


As bolsas de valores da Europa iniciaram a semana em terreno positivo, impulsionadas pela alta dos papeis das mineradoras e das petrolíferas, que subiram na esteira das commodities. Os mercados acionários do continente não tiveram hoje a referência de Nova York, já que as bolsas norte-americanas não funcionaram devido a um feriado (Dia de Martin Luther King).

Os papeis das mineradoras BHP Billiton, Anglo American, Antofagasta, Rio Tinto, Xstrata e da Eurasian Natural Resources avançaram entre 0,9% a 3,9%, apoiados na alta de metais como cobre, alumínio, níquel e zinco.

O dia não teve indicadores econômicos relevantes no Velho Continente. Na Ásia, a produção industrial do Japão aumentou 2,6% em novembro face ao mês anterior, mostrando um crescimento pelo nono mês consecutivo. Em relação a novembro de 2008, no entanto, a produção registrou diminuição de 3,9%.

Para a semana, os analistas aguardam a divulgação de balanços importantes nos EUA. Amanhã saem os dados do Citigroup e da IBM. O Morgan Stanley apresenta seus números na quarta-feira e na sexta-feira as atenções se voltam para a General Eletric.

Em Londres, o índice FTSE-100 registrou alta de 0,72% aos 5.494 pontos. Por lá, além das mineradoras, os bancos também ajudaram na valorização do índice. As ações do Barclays subiram 2,10%, enquanto as do Royal Bank of Scotland ganharam 1,36%. Em Frankfurt, indicador DAX-30 avançou 0,72% para 5.918 pontos e em Paris, o CAC 40 ganhou 0,58% aos 3.977 pontos.

Em Madri, o Ibex 35 apresentou alta de 0,22% aos 11.870 pontos, com destaque para os papeis da Repsol e da Telefônica e em Milão, o índice FTSE MIB subiu 0,16% para 23.509 pontos.

Bolsas da Ásia

As bolsas de valores asiáticas fecharam o primeiro pregão da semana com sinais variados, influenciadas pela divulgação do balanço do banco norte-americano JP Morgan, na sexta-feira. Apesar do lucro ter vindo acima do esperado, as perdas com hipotecas e empréstimos comerciais continuaram a preocupar os investidores ao redor do globo. Outros mercados do continente apresentaram valorização, impulsionados por fatores locais.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, apresentou 0,40% de valorização aos 3.237 pontos, com destaque para os papeis de imobiliárias e companhias aéreas. Já em Hong Kong, o índice Hang Seng cedeu 0,90% aos 21.460 pontos. Esta foi a quinta queda consecutiva do indicador, que sofreu com a repercussão negativa do balanço do JP Morgan.

No Japão, o Nikkei 225 registrou queda de 1,16% para 10.855 pontos, puxado pela desvalorização das ações dos bancos, que também repercuturam os números do JP Morgan.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 0,59% aos 1.711 pontos, influenciada pelas empresas do setor de tecnologia. Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, avançou 0,42% aos 17.628 pontos e em Taiwan, o referencial TSEC weighted index caiu 0,23% para 8.337 pontos, liderado pelos papeis do setor financeiro.

Dólar


Após cinco sessões consecutivas em alta, o dólar comercial encerrou esta segunda-feira (18) com desvalorização de 0,34%, cotado na venda a R$ 1,769. Os eventos do âmbito doméstico dominaram as atenções dos investidores, já que os negócios nos EUA foram paralisados por conta do feriado de Martin Luther King Day.

Mantendo constante suas intervenções no câmbio, o Banco Central do Brasil realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A operação ocorreu entre 12h19 e 12h29 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,7718.

Gráficos

Gráficos por Trader Gráfico (www.tradergrafico.com.br)

Hoje tivemos vencimento de opções, os ativos apresentam comportamento errático neste dia, mas os principais ativos comportaram-se como esperado, PETRO confirmou o martelo invertido.







Abraços ao pessoal de São José dos Campos e Taubaté que está nos contatando para o curso dia 27 de Fevereiro em São José dos Campos (no NOVOTEL).

Saudações a Filipe Deschamps do ADVFN que sempre nos prestigia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário