terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Estudo para 6 de Janeiro de 2010

Em dia instável nos mercados mundiais IBOV fecha com leve alta de 0,28%, a 70.239 pontos – renovando sua máxima desde 5 de junho de 2008, quando fechou cotado a 71.209 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 7,11 bilhões.

A tão comentada operação de venda da Telecom Italia à Telefónica pode estar mais perto de ocorrer. Foi ao menos o que noticiou o jornal italiano Milano Finanza nesta terça-feira, repercutindo por aqui em forte alta dos papéis da TIM Participações, em especial dos ordinários.

Ainda no setor, os papéis da Telebrás dispararam repercutindo o Plano Nacional de Banda Larga do governo brasileiro. Apesar de ainda estar passando por ajustes, o principal aspecto já apontado é que a Telebrás deve de fato ser a companhia responsável por gerenciar o projeto.

Os papéis da ALL também avançaram na sessão, assim como os ativos da Fibria, que anunciou ter concluído duas operações de captação de linhas de pré-pagamentos à exportação, sendo a primeira de US$ 750 milhões, com prazo de cinco anos, e a segunda de US$ 425 milhões, com um prazo de sete anos.

Por outro lado, as ações das varejistas B2W, Lojas Renner e Lojas Americanas estão entre as maiores perdas da sessão, em meio a dados divulgados esta manhã pelo Serasa. Apesar de a atividade varejista ter registrado crescimento de 5,8% no ano passado, o número representa o menor desempenho anual acumulado desde 2004 registrado pelo Indicador Serasa Experian do Comércio Varejista.

Os papéis da Embraer também não tiveram bom desempenho no Ibovespa, repercutindo o pedido de concordata da companhia aérea norte-americana Mesa Air – das quais a empresa brasileira é uma das principais credoras.

Bolsas de NY


O mercado acionário norte-americano sentiu os efeitos de indicadores econômicos opostos e fechou com sinais mistos.

Enquanto a NAR (Associação Nacional de Corretores de Imóveis) informou que seu índice de vendas pendentes de casa caiu 16%, depois de subir por nove meses seguidos e os economistas projetarem um declínio de 2%; outros dados mostraram que as novas encomendas às indústrias americanas subiram 1,1% em novembro, em seu terceiro aumento consecutivo e muito mais do que o esperado (+0,5%).

O índice Dow Jones caiu 0,11% aos 10.572 pontos. O S&P subiu 0,31 pontos para 1.136 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 0,01% aos 2.308 pontos.


Bolsas da Europa


As principais bolsas europeias encerraram sem tendência definida nesta terça-feira (5), com o FTSE MIB de Milão e FTSE 100 de Londres em alta, enquanto DAX 30, de Frankfurt, e o CAC 40, de Paris, recuaram no pregão.

O setor bancário esteve entre os destaques da sessão, com as ações do Royal Bank of Scotland mostrando a maior valorização do índice FTSE 100, em alta de 10,25%, seguidas das do Barclays, que viu seus papéis subirem 6,58%, após ser eleita a top pick do ano pelo Deutsche Bank e pela MF Global.

Ainda na bolsa de Londres, o Lloyds viu os papéis subirem 3,54%. Em Paris, o Credit Agricole avançou 1,5% e em Frankfurt o Comerzbank teve a segunda maior alta do DAX 30, com valorização de 3,9%.

A principal notícia do cenário corporativo foi a venda da atividade de pizza congelada da Kraft Foods para a Nestlé, com a intenção de usar os recursos para melhorar a oferta à britânica Cadbury. As ações da Nestle recuaram 2,3% e as da Cadbury declinaram 3,2%.

Há pouco, a Berkshire Hathaway, empresa de Warren Buffett e maior detentora de participações na Kraft Foods, votou contra a proposta para emissão de 370 milhões de ações inserida na proposta de aquisição da Cadbury.

A Novartis viu as ações caírem 1,8%, após a agência de classificação de risco Moody's diminuir sua projeção para o crédito da empresa de estável para negativo, após a Novartis anunciar oferta para comprar o restante da participação na Alcon por US$ 39,3 bilhões.

O setor de varejo mostrou recuo no pregão, após o BofA Merrill Lynch diminuir a recomendação da Tesco e da Marks & Spencer de compra para neutro.

O preço das matérias-primas opera em alta, fazendo com que as principais empresas do setor de energia e de commodities avançassem na sessão. Os papéis da Fersnillo (2,75%) e Xstrata (2,32%) estiveram entre as maiores valorizações do principal índice londrino.

O índice FTSE 100 da bolsa de Londres apresentou leve alta de 0,40% e atingiu 5.523 pontos, acumulando no ano alta de 2,03%.

Por outro lado, CAC 40 da bolsa de Paris encerrou em leve baixa de 0,03%, atingindo 4.013 pontos chegando a uma valorização1,95% no ano.

A Bolsa de Frankfurt, apresentou uma leve baixa de 0,27% , atingindo 6.032 pontos, acumulando uma forte valorização de 1,25%.

Bolsas da Ásia


A maioria das bolsas de valores do continente asiático encerrou esta terça-feira em alta, impulsinadas pelos fortes ganhos da véspera em Wall Street e pela valorização das commodities no mercado futuro. O Índice que reúne as bolsas da região Ásia Pacífico, exceto Japão, atingiu o maior nível em 17 meses, com os investidores animados em relação à recuperação da economia global e aproveitando para ir às compras no mercado de ações.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 1,18% de valorização aos 3.282 pontos, liderado pelos papeis das corretoras. Em Tóquio, o Nikkei 225 avançou 0,25% para 10.681 pontos, impulsionado pelas ações dos bancos e de empresas ligadas às commodities.

Em Hong Kong, o indicador Hang Seng apresentou forte elevação de 2,09% aos 22.279 pontos e em Taiwan, o referencial TSEC weighted index registrou 0,04% de valorização aos 8.211 pontos. Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, avançou 0,73% aos 17.686 pontos.

Na contramão dos demais mercados asiáticos, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou o pregão em queda de 0,33% aos 1.690 pontos. A valorização da moeda local em relação ao dólar causou a desvalorização dos papeis das montadoras e empresas de tecnologia.

Petróleo


Os preços do petróleo encerraram a terça-feira em alta no mercado internacional. O rigoroso inverno no norte dos Estados Unidos aumentou a demanda pela matéria-prima.

O preço do barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em fevereiro, subiu 0,3%, cotado a US$ 81,76 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em inglês), alcançando a nona alta consecutiva. E o barril do tipo Brent, com vencimento em fevereiro, avançou 0,6%, negociado a US$ 80,58 no ICE Exchange de Londres.


Dólar


Após a queda reportada na sessão anterior, o que o levou a atingir sua mínima desde novembro do ano passado, o dólar comercial se recuperou nesta terça-feira (5), fechando em alta de 0,58%, cotado na venda a R$ 1,731. O clima instável nos mercados e nova intervenção do Banco Central contribuíram para a tendência ascendente da moeda.

O Bacen voltou a realizar um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A operação desta vez teve início 15h22 e terminou 15h32 (horário de Brasília). A taxa de corte aceita ficou em R$ 1,7295.

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