quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Estudo para 28 de Janeiro de 2010

IBOV tem seu quinto pregão no vermelho. O Ibovespa, que chegou a passear pelos 64 mil pontos, perdeu 0,69% aos 65.069 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 6,13 bilhões.

A decisão do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) em manter a taxa de juros não foi o bastante para acalmar os ânimos por aqui. A bolsa paulista marcou sua quinta desvalorização seguida, em um dia de indicadores piores que o projetado e ainda à espera do anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a Selic, taxa básica de juros brasileira.

Entre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril de 2010), Petrobras PN (PETR4) subiu 1,12% a R$ 34,28; Vale PNA (VALE5) caiu 1,48% a R$ 41,97; Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 1,43%, a R$ 35,82; Bradesco PN (BBDC4) cedeu 2,29% para R$ 31,21 e BM&FBovespa ON (BVMF3) recuou 1,69% a R$ 12,21.

Recheando a agenda desta quarta-feira, o índice que mede o número de casas novas vendidas nos Estados Unidos (New Home Sales) registrou uma queda de 7,6% em dezembro, para uma taxa anual de 342 mil unidades. O resultado ficou também abaixo das expectativas do mercado, que giravam em torno de 355 mil moradias.

Bolsas de NY


Após operar no vermelho durante quase todo pregão, o mercado acionário dos Estados Unidos ganhou fôlego ao final do dia com a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) em manter a taxa de juros.

Em sua primeira reunião de política monetária de 2010, o Comitê de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, decidiu unanimemente manter a taxa de juros inalterada num intervalo entre zero e 0,25%.

Na agenda do dia, o índice que mede o número de casas novas vendidas nos Estados Unidos (New Home Sales) registrou uma queda de 7,6% em dezembro, para uma taxa anual de 342 mil unidades. O resultado ficou também abaixo das expectativas do mercado, que giravam em torno de 355 mil moradias.

O índice industrial Dow Jones subiu 0,41% para 10.236 pontos. O S&P 500 ganhou 0,49% aos 1.097 pontos. E a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,8% para 2.221 pontos.

Bolsas da Europa

Os principais índices de ações da Europa fecharam o pregão com desvalorização, ainda sob reflexo da redução de crédito na China para desaquecer a atividade, o que novamente derrubou as bolsas asiáticas, e com as incertezas em relação às dívidas da Grécia.

Os papeis do setor bancário figuraram na ponta vendedora dos principais índices, puxados, entre outros fatores, pela divulgação do lucro líquido do banco espanhol BBVA, que despencou 94% no quarto trimestre de 2009. As ações do Royal Bank of Scotland (RBS) caíram 5,20%, enquanto os do Barclays e Lloyds cederam 3,32% e 1,68% respectivamente. Já os papeis do BBVA perderam mais de 6% na bolsa de Madri e ajudaram a puxar pra baixo as ações do Santander, que caíram 5,06%.

As mineradoras também continuaram sofrendo com a queda do preço dos metais. As ações da Xtrata perderam 3,14% e as da Rio Tinto desvalorizaram 1,68%.

Em um dia de poucos indicadores, o índice que mede o número de casas novas vendidas nos Estados Unidos (New Home Sales) registrou uma queda de 7,6% em dezembro, para uma taxa anual de 342 mil unidades, abaixo das expectativas do mercado, que giravam em torno de 355 mil moradias.

Entretanto, as atenções de hoje estão voltadas para o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) que deve decidir logo mais pela manutenção da taxa de juros entre zero e 0,25%.

De volta ao Velho Mundo, em Londres, o índice FTSE-100 apresentou desvalorização de 1,06% aos 5.220 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX-30 cedeu 0,45%, aos 5.643 pontos e em Paris, o CAC-40 cedeu 1,24% aos 3.759 pontos.

Já em Madri, a queda foi mais acentuada justamente com os papeis do BBVA e Santander, que fizeram o índice Ibex 35 recuar 2,69% para 11.042 pontos. Em Milão, o FTSE MIB caiu 1,83% para 21.997 pontos.

Bolsas da Ásia


As bolsas de valores da Ásia encerraram mais uma vez em terreno negativo, ainda afetadas pelos temores da contenção de crédito dos bancos chineses. As notícias de que as instituições financeiras já estão reduzindo os empréstimos, pressionadas pelo governo, que teme o superaquecimento econômico, continuou repercutindo entre os investidores que novamente optaram por vender suas posições.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 1,09% de desvalorização abaixo dos 3 mil pontos (2.986) pela primeira vez desde outubro do ano passado. Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,38% para 20.033 pontos. Esta foi a sexta queda consecutiva do referencial, que foi puxado pelos papeis da mineradora Aluminium Corp of China, com queda de 3,42%.

No Japão, o índice Nikkei 225 caiu 0,71% para 10.252 pontos, menor nível desde o dia 21 de dezembro. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em baixa de 0,72% aos 1.625 pontos, puxado pelos papeis de empresas de tecnologia e com notícias de um confronto com a vizinha Coreia do Norte.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index cedeu 0,51% para 7.560 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, registrou perdas de 2,92% aos 16.289 pontos.

Juros


O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) optou nesta quarta-feira (27) pela quarta manutenção consecutiva da taxa Selic, que permanece no atual patamar de 8,75% ao ano, sua mínima histórica.

A decisão, tomada sem viés e por unanimidade entre os membros do comitê, veio em linha com o consenso das expectativas dos analistas, refletindo as projeções de inflação dentro da meta e a recuperação da economia brasileira nos últimos meses.

Dada a ampla expectativa pela manutenção da taxa, as atenções recaem sobre a breve nota que acompanha a decisão do comitê.

O contrato de juros de maior liquidez nesta quarta-feira, com vencimento em janeiro de 2011, registrou uma taxa de 10,41%, 0,02 ponto percentual acima do fechamento de terça-feira.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (27), depois do relatório de estoques do governo norte-americano apontar um avanço acima do esperado no volume armazenado de produtos destilados da commodity.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 72,24 na sessão, com queda de 1,43% em relação ao último fechamento. Em Nova York, o contrato com vencimento em fevereiro, que apresenta maior liquidez, caiu 1,39%, terminando a sessão a US$ 73,67.


Dólar


Diante do clima instável nos mercados nas últimas sessões, o dólar comercial segue em trajetória positiva, fechando esta quarta-feira (27) com forte alta de 1,58%, cotado na venda a R$ 1,864. É a sétima valorização consecutiva da moeda, que ainda renovou sua máxima desde o dia 3 de setembro de 2009, quando encerrou a R$ 1,868.

(Com dados dos portais Infomoney e Último instante)

Gráficos





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