O Ibovespa iniciou as operações desta sexta-feira em alta. Depois de aproximadamente 1 hora de negócios, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo subia 0,67%, para 69.257 pontos. O giro financeiro era de R$ 2,13 bilhões.
Há pouco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da festa que marcou a estreia das ações da Petrobras na Bolsa de Valores de São Paulo. Ao lado do vice-presidente José Alencar, do ministro da Fazenda, Guido Mantega, do ministro de Minas e Energia, Marcio Zimmeramm, do presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, e do presidente da BM&FBovespa, Edmir Pinto, Lula - visivelmente emocionado - tocou a famosa campainha que caracteriza o início do pregão.
No entanto, apesar do anúncio da véspera dando conta de que a Petrobras levantou R$ 120,36 bilhões (US$ 70 bilhões) na maior venda de ações já feita no mercado de capitais, os papéis da companhia operam em queda de 0,45%, a R$ 26,68 (PETR4). Já a PETR3 cai 0,73%, a R$ 30,3 na BM&FBovespa .
Já a Vale fez na noite de ontem (23) três anúncios seguidos, o que tem elevado a procura pelos papéis da companhia. Há instantes, Vale PNA (VALE5) ganhava 2,56% a R$ 44,54.
Após o fechamento do mercado, a Vale informou que aprovou programa de recompra de ações no valor de até US$ 2 bilhões e também a listagem da companhia na Hong Kong Stock Exchange (HKEx).
Além disto, a diretora executiva da Vale aprovou a proposta de pagamento da segunda parcela da remuneração mínima ao acionista, no valor total bruto de US$ 1,250 bilhão, e de remuneração adicional no valor total bruto de US$ 500 milhões, totalizando US$ 1,750 bilhão.
Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) recuava 0,13% a R$ 38,89; BM&FBovespa ON (BVMF3) caia 2,95% a R$ 14,47; e OGX ON (OGXP3) registrava apreciação de 1,02% a R$ 20,83.
Ontem, o expressivo apetite dos investidores pelos papéis da Petrobras levou a Bolsa de Valores de São Paulo a se descolar dos mercados acionários globais e assegurar o segundo pregão em campo positivo. O Ibovespa, que chegou a bater a máxima de 69.600, perdeu um pouco da força no final e fechou com valorização de 0,69% para 68.794 pontos. Trata-se da maior pontuação desde 26 de abril (68.871 pontos).
O giro financeiro robusto somou R$ 9,169 bilhões, superando o de segunda-feira (20), quando houve o vencimento de opções sobre ações (R$ 9,03 bilhões).
Lá fora, Wall Street opera com valorização depois que um relatório mostrou que apesar do recuo de 1,3% em agosto nos pedidos de mercadorias às fábricas dos Estados Unidos, o indicador veio acima do previsto por analistas, que previam queda de 1,4%.
Sem transportes, entretanto, as encomendas de bens duráveis subiram 2% no mês passado. Isso é duas vezes melhor que as previsões dos economistas.
Do Velho Continente, a economia francesa cresceu mais rápido do que o estimado no segundo trimestre, apoiada pelos gastos dos consumidores e pela formação bruta de capital fixo. O Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia da zona do euro cresceu 0,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro, segundo a agência de estatísticas francesa Insee.
Novas ADRs da Petro
Marcando um ponto importante no processo de capitalização da Petrobras, os novos ADRs (American Depositary Receipts) representativos de ações ordinárias e preferenciais da estatal estrearam na NYSE (New York Stock Exchange) em alta.
Os ADRs representativos das ações ordinárias, listados pelo código PBR, terminaram o dia valendo US$ 34,92, alta de 1,25% frente ao preço fixado no processo de bookbuilding da oferta primária (US$ 34,49). No mesmo sentido, os ADRs que representam as ações PN da estatal, listado sob o código PBR.a na NYSE, terminaram o pregão cotados a US$ 30,79, valor 0,65% acima do fixado na oferta (US$ 30,59).
Já os papéis que já eram listados na bolsa de Nova York terminaram a sexta-feira em queda. O ativo PBR recuou 1,88%, e o PBR.a cedeu 2,19%.
(com dados do Último Instante e Infomoney)
Análise Técnica
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