terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Estudo para 9 de Dezembro de 2009

Em dia marcado por uma torrente de notícias negativas o Ibovespa caiu 1,14% aos 67.728 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 6, 25 bilhões.

A agência classificadora de risco afirmou que colocará em observação as notas das duas potências globais, atualmente em "AAA", devido a deterioração das finanças públicas em meio à crise mundial.

Ainda no front de classificação de rating de crédito, a Grécia teve sua nota reduzida de BBB+ para A- pela agência Fitch.

Somada às preocupações com as avaliações de risco, os agentes repercutiram novas notícias vindas de Dubai sobre a estatal de investimentos, Dubai World. Hoje, responsáveis pelo fundo se reuniram com dirigentes de bancos britânicos credores do consórcio público para renegociar o pagamento das dívidas, calculadas em US$ 3,5 bilhões.

Destaque também para a produção industrial alemã, que caiu 1,8% em outubro na comparação com setembro.

De volta ao Ibovespa, as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro) apresentaram queda nesta jornada. Petrobras PN (PETR4) caiu 2,11% a R$ 37,59; Vale PNA (VALE5) perdeu 1,03% a R$ 41,12; Itaú Unibanco PN (ITUB4) desvalorizou 0,5%, a R$ 39,85; BM&FBovespa ON (BVMF3) recuou 0,74% a R$ 12,02 e Bradesco PN (BBDC4) cedeu 0,53% a R$ 37,79.

Na contramão do principal indicador da bolsa paulista, as companhias aéreas figuraram entre as maiores altas do dia. TAM (TAMM4) ganhou 3,9% a R$ 34,65 e GOL (GOLL4) subiu 3,02% a R$ 27,29. "As ações da GOL ainda refletem os números preliminares divulgados ontem", afirma Monteiro.

De acordo com o comunicado da companhia, a demanda no mercado interno cresceu 45,9%. Além disso, o yield apresentou leve recuperação do yield (R$ 0,19 centavos).

Bolsas de NY

Em dia recheado de eventos negativos, as principais bolsas norte-americanas fecharam esta terça-feira em queda, repercutindo eventos desanimadores tanto da esfera corporativa quanto econômica. O declínio nos preços das commodities contribuiu para a trajetória dos índices.

Aguardado nesta sessão, o discurso de Obama trouxe novas propostas para melhorar os níveis de desemprego na principal economia do mundo. A isenção de impostos para pequenas empresas e medidas de eficiência energética foram alguns dos temas levantados pelo presidente norte-americano para impulsionar o mercado de trabalho local.
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em baixa de 1,03%, a 1.092 pontos, acumulando no ano forte alta de 20,89%.

O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em desvalorização de 1,00%, atingindo 10.286 pontos e subindo 17,20% no ano, enquanto o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou queda de 0,76%, chegando a 2.173 pontos e acumulando no ano forte alta de 37,79%.

Bolsas da Europa

As Bolsas europeias encerraram o pregão desta terça-feira em queda, na esteira de dados econômicos negativos e do mau-humor em Wall Street.

Novas notícias sobre a Dubai World e os possíveis efeitos no sistema financeiro internacional, voltaram a despertar o temor dos investidores sobre a recuperação da economia, que optaram pela realização de lucros. Hoje, responsáveis pelo Dubai World se reuniram com dirigentes de bancos britânicos credores do consórcio público para renegociar o pagamento das dívidas, calculadas em US$ 3,5 bilhões.

No velho mundo, a prévia do Ministério da Economia da Alemanha aponta que a produção industrial no país caiu 1,8% em outubro na comparação com um mês antes. Em setembro, a indústria produziu 3,1% a mais em comparação ao mês anterior.

Já no Reino Unido a produção da indústria registrou queda de 8,4% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, com 12 dos 13 setores pesquisados apresentando declínio.

Entre os principais índices do continente europeu, o DAX-30 de Frankfurt recuou 1,66% aos 5.688 pontos. Em Paris, o CAC-40 caiu 1,43% para 3.785 pontos. O londrino FTSE-100 perdeu 0,22% aos 5.310 pontos. Em Madri, o Ibex 35 desvalorizou 1,69% para 11.808 pontos. Na bolsa de Milão, o FTSE MIB cedeu 1,69% para 22.404 pontos.


Bolsas asiáticas

As bolsas da Ásia fecharam no vermelho nesta terça-feira. A realização de lucros, após os recentes ganhos, foi o fator dominante nos mercados da região.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei encerrou em baixa de 0,27%, a 10.140 pontos, um dia depois de ter atingido o maior fechamento em seis semanas em uma série de seis sessões seguidas de valorização que fez o indicador subir quase 12%.

A Bolsa de Hong Kong apresentou queda pelo terceiro pregão seguido, influenciada pelo declínio dos bancos chineses devido a temores sobre possíveis planos de aumento de capital. O Hang Seng caiu 264,44 pontos, ou 1,2%, e terminou aos 22.060,52 pontos.

As bolsas da China também sofreram com as preocupações sobre a capacidade do mercado de absorver a enxurrada de IPOs - são nove lançamentos nesta semana. O Xangai Composto caiu 1,1% e encerrou aos 3.296,66 pontos. Já o Shenzhen Composto perdeu 0,3% e terminou aos 1.228,86 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em queda, nesta terça-feira (8), repercutindo o clima pessimista dos mercados internacionais e a alta do dólar frente as principais divisas internacionais. É a quinta queda consecutiva no mercado de Nova York.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 76,03 na sessão, queda de 0,48% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em janeiro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 72,62 por barril, configurando desvalorização de 1,77% frente ao fechamento anterior.

Dólar

O dólar encerrou o pregão desta terça-feira no maior patamar desde outubro. A moeda norte-americana subiu 1,79% frente ao real e fechou cotada a R$ 1,759 para venda. Ontem, o dólar havia encerrado estável.

A cotação desta terça-feira é a maior desde o dia 5 de outubro, quando a moeda fechou a R$ 1,762.

Gráficos:





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