quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Estudo para 3 de Dezembro de 2009

IBOV renova máxima anual e fecha em alta de 0,3% aos 68.614 pontos, nível mais alto desde junho de 2008. Ao longo do dia, o principal indicador do mercado de ações brasileiro chegou a ultrapassar os 69 mil pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,78 bilhões.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro) Petrobras PN (PETR4) caiu 0,96%, para R$ 39,41; Vale PNA (VALE5) recuou 0,91% a R$ 42,51; Itaú Unibanco PN (ITUB4) ganhou 1,4%, a R$ 39,80; BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizou 1,41%, a R$ 12,23, e Bradesco PN (BBDC4) aumentou 0,19%, a R$ 37,25.

Refletindo em parte o anúncio de listagem de recibos lastreados em ações (American Depositary Receipts - ADR) no mercado de balcão nos Estados Unidos, as ações da MRV Engenharia (MRVE3) encerram o dia com alta de 7,07%, a R$ 42,08.


Bolsas da Europa

Em Londres, o índice FTSE-100 valorizou de 0,29% aos 5.327 pontos. Na Alemanha, a bolsa de valores de Frankfurt fechou o dia com leve alta de 0,09% .

2 de dezembro de 2009 - As bolsas de valores da Europa encerraram o pregão desta quarta-feira em alta, após operarem em terreno negativo durante grande parte do dia. O aumento das commodities impulsionou as praças acionárias do continente, à medida que o temor com a dívida de Dubai também perdeu força.

As mineradoras se destacaram na sessão de hoje, sustentadas pelo aumento dos preços dos metais. Eurasian Natural Resources, Xstrata, Rio Tinto, Anglo American e Kazakhmys registraram altas entre 0,3% e 2,5%.

Nas notícias do dia no velho mundo, os preços ao produtor industrial na zona do euro e na União Europeia (UE) tiveram expansão idêntica de 0,2% em outubro de 2009 na comparação com setembro de 2009. O resultado superou as expectativas do mercado que esperava uma estabilidade. Em setembro, os preços caíram 0,4% em ambas as regiões.

Em Londres, o índice FTSE-100 valorizou de 0,29% aos 5.327 pontos. Na Alemanha, a bolsa de valores de Frankfurt fechou o dia quase estável. O índice DAX-30 teve leve alta de 0,09% aos 5.781 pontos. Já em Paris, o índice CAC-40 teve elevação de 0,53% para 3.795 pontos.

Na Itália, o índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, registrou pequeno avanço de 0,07% para 22.572 e em Madri, o indicador Ibex-35 apresentou leve alta de 0,06% aos 11.868 pontos.

Bolsas asiáticas


O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou ganhos de 1,06% aos 3.269 pontos. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng apresentou alta de 0,80% para 22.289 pontos.

2 de dezembro de 2009 - As bolsas de valores asiáticas encerraram o dia em alta, impulsionadas pelo maior ânimo dos investidores acerca da reestruturação da dívida de Dubai e pelos bons resultados da véspera em Wall Street.

A bolsa da China fechou a sessão com valorização, puxada pelos papeis dos bancos e imobiliárias. O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou ganhos de 1,06% aos 3.269 pontos. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng apresentou alta de 0,80% para 22.289 pontos.

No Japão, o índice Nikkei 225 subiu 0,38% aos 9.608 pontos e em Taiwan referencial TSEC weighted index registrou 0,37% de alta aos 7.677 pontos. A bolsa da Coreia do Sul encerrou em alta pelo terceiro dia seguido. O índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou o dia em alta de 1,40% aos 1.591 pontos.

Já a bolsa da Índia foi na contramão dos principais mercados acionários da Ásia e encerrou o dia com leve desvalorização. O índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, caiu 0,16% aos 17.169 pontos.

Dólar


Acompanhando a instabilidade vista nos mercados, o dólar comercial fechou esta quarta-feira (2) com leve desvalorização de 0,06% - segunda queda seguida -, sendo cotado na venda a R$ 1,723. Investidores mostraram-se divididos frente aos indicadores negativos divulgados e ao rali no mercado de commodities. Por aqui, eventos do Banco Central no câmbio repercutem.

Como toda quarta-feira, a agenda doméstica trouxe diversos eventos ligados ao mercado cambial. O Banco Central informou que o fluxo cambial acumulado até o dia 27 de novembro ficou positivo em US$ 3,558 bilhões, acentuando a tendência de entrada de moeda estrangeira no País.

A autoridade monetária brasileira também divulgou dados referentes às suas reservas internacionais. Até a mesma data, o montante já acumula US$ 236,163 bilhões, número que tem aumentado gradativamente a cada nova intervenção do BC no câmbio. Conforme o relatório, foram adquiridos US$ 2,678 bilhões no mercado à vista durante o mês, totalizando no ano US$ 23,679 bilhões.

Juros

Após o ajuste verificado na véspera, as taxas dos contratos de DI futuro encerraram a sessão desta quarta-feira (2) com fortes altas na BM&F Bovespa, com exceção aos contratos de prazo mais curto. O mercado guiou-se principalmente pelos índices inflacionários divulgados no Brasil. Nos EUA, o indicador do mercado de trabalho decepcionou os investidores e veio abaixo do esperado por analistas.

O contrato de juros de maior liquidez nesta quarta-feira, com vencimento em janeiro de 2011, registrou uma taxa de 10,35%, 0,08 ponto percentual acima do fechamento de terça-feira.

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