quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Estudo para 11 de Dezembro de 2009

IBOV sobe 1,05% aos 68.728 pontos, nova máxima em 18 meses. O giro financeiro marcou R$ 6,99 bilhões. Segundo o economista da Gradual Investimentos André Perfeito, "a alta só não foi maior, porque o petróleo estressou no mercado externo e impactou nos papeis da Petrobras".

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) subiu 0,45% a R$ 37,76; Vale PNA (VALE5) avançou 1,57% a R$ 42,15; Itaú Unibanco PN (ITUB4) valorizou 0,5%, a R$ 40,04; BM&FBovespa ON (BVMF3) ganhou 0,17% a R$ 11,99 e Bradesco PN (BBDC4) teve alta 1,14% a R$ 38,21.

Ontem o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou uma nota "tranquila" anunciando, a já esperada, manutenção da taxa básica de juros (Selic), em 8,75% ao ano. Por outro lado, na manhã desta quinta-feira, o resultado do desempenho da economia brasileira no terceiro trimestre mostrou que hiato do produto pode fechar somente no quarto trimestre do próximo ano. "Os dois fatos conspiram para que a taxa de juros ainda se mantenha reduzida por algum tempo. Esse movimento impulsiona uma migração do mercado de renda fixa para o de renda variável", avalia Perfeito.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu apenas 1,3% entre julho e setembro em relação ao segundo trimestre deste ano. Já na comparação com o mesmo período de 2008, a economia brasileira teve retração de 1,2%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De volta ao Ibovespa, as ações da Eletrobras, mais uma vez, despontam entre as maiores altas do dia. Os papeis ainda repercutem o compromisso da empresa em pagar bilhões de reais em dividendos atrasados na anunciado ontem (9). Eletrobrás ON (ELET3) e PNB (ELET6) subiram 7,34% e 4,63%, respectivamente.

Na outra ponta, as operadoras de telefonia móvel dão peso as maiores perdas da sessão. Tim PN (TCLS4) caiu 1,86% a R$ 4,75 e Vivo PN (VIVO4) recuou 2,57% a R$ 52,03.

Bolsas de NY


As Bolsas de Wall Street fecham o pregão desta quinta-feira em alta, repercutindo um déficit comercial menor e sinais de recuperação no mercado de trabalho. Trata-se da segunda alta consecutiva. O índice industrial Dow Jones ganhou 0,67% aos 10.405 pontos. O S&P 500 valorizou 0,58% para 1.102 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,33% aos 2.190 pontos.

O déficit comercial dos Estados Unidos foi US$ 32,9 bilhões no mês de outubro, abaixo do esperado pelos analistas, que previam um déficit de US$ 36,5 bilhões. No mês anterior, o déficit havia sido de US$ 35,7 bilhões.

Já o volume de solicitações de auxílio-desemprego nos Estados Unidos aumentou de 457 mil para 474 mil na semana encerrada em 5 de dezembro. No entanto, na média quadrissemanal, que atenua as volatilidades das leituras semanais, houve queda de 7.750 pedidos, para um total de 473.750, contra 481.500 (dado revisado) uma semana antes.

Bolsas da Europa


As bolsas de valores europeias fecharam a sessão de hoje com valorização, após três pregões seguidos de resultados negativos. O mercado foi influenciado pelo anúncio de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu manter a taxa básica de juros em 0,5% ao ano, conforme as previsões do mercado.

Os papeis do setor financeiro foram os mais beneficiados com a notícia, com HSBC, Barclays, Royal Bank of Scotland (RBS), Lloyds, Credit Agricole e UBS registrando valorização entre 2% a 6,5%.

Em Londres, o índice FTSE-100 ganhou 0,78% aos 5.244 pontos. Já a Bolsa de Valores de Paris subiu 1,09% , com o índice CAC-40 marcando 3.798 pontos, enquanto o índice DAX-30 ganhou 1,08% aos 5.709 pontos.

O índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, subiu 0,67% para 22.385 pontos. Hoje foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) da Itália contraiu 4,6% no terceiro trimestre de 2009 a respeito do mesmo período do ano anterior, confirmando as estimativas divulgadas em 13 de novembro.

Na Espanha, o índice Ibex 35 registrou alta de 0,46% para 11.594 pontos, também com a valorização dos papeis do setor financeiro. As ações dos bancos tiveram valorização hoje após as perdas da véspera, quando a agência de classificação de risco Standard & Poor´s rebaixou a perspectiva de rating da Espanha de estável para negativa.

Bolsas da Ásia


As bolsas do continente asiático fecharam a sessão desta quinta-feira em direções opostas. Em alguns mercados, predominou o movimento de realização de lucros, enquanto outros obtiveram ganhos impulsionados por fatores locais.

No Japão, o índice Nikkei 225, da bolsa de valores de Tóquio, encerrou em queda de 1,42% aos 9.862 pontos. O país foi afetado pela preocupação dos investidores com o crédito no exterior e o fortalecimento do iene, que prejudicou as ações de companhias exportadoras.

Em Hong Kong, o indicador Hang Seng caiu nesta sessão pelo quinto dia consecutivo, puxado pelos papeis de bancos chineses. O índice encerrou o dia com desvalorização de 0,19% aos 21.700 pontos.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 0,45% de valorização aos 3.254 pontos, impulsionado pelas ações de empresas de eletrônicos. O índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, também fechou o pregão em alta de 1,14% aos 1.652 pontos.

Já o referencial TSEC weighted index, de Taiwan, registrou 1,53% de baixa aos 7.677 pontos, enquanto o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, na Índia, subiu 0,37% aos 17.189 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo voltaram a fechar em queda nesta quinta-feira (10), atingindo o menor patamar em dois meses, conforme o mercado ainda digeria os dados sobre os estoques norte-americanos da commodity divulgados na última sessão. Contudo, os preços do gás natural registraram forte valorização durante o dia.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 71,98 na sessão, queda de 1,74% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em janeiro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 70,17 por barril, configurando desvalorização de 0,70% frente ao fechamento anterior.

Dólar

Após registrar perdas de 1% durante a manhã, o dólar comercial foi ganhando força durante a tarde, passando a alternar entre altas e baixas. Ao final, a moeda encerrou a quinta-feira (10) com valorização pela quinta sessão consecutiva. Com a alta de 0,11%, a cotação chegou a R$ 1,774 na venda, máxima desde 2 de outubro deste ano.

Gráficos


Segue dica do trader Oshiro ( O ninja dos Candles), VNET3 (Cielo)







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