terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Estudo para 30 de Dezembro de 2009

IBOV no penúltimo pregão do ano fecha no azul (quarta alta consecutiva), com movimento baixo (típico de final de ano) o índice fecha com valorização de 0,58% aos 68.296 pontos. O volume financeiro somou R$ 2,92 bilhões.

No ano, a bolsa vai acumulando variação de 81,88%, patamar mais alto desde 2003, quando alcançou 97% de ganhos; e superando as perdas de 41% no ano passado.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro), Petrobras PN (PETR4) caiu 0,11% a R$ 36,71; Vale PNA (VALE5) valorizou 0,02% a R$ 42,40; Itaú Unibanco PN (ITUB4) ganhou 2,25%, a R$ 38,79; BM&FBovespa ON (BVMF3) avançou 1,24% R$ 12,21 e Bradesco PN (BBDC4) subiu 0,72% para R$ 36,30.

Vale lembrar que para amanhã os agentes esperam a terceira prévia da carteira teórica do Ibovespa, que vai vigorar de 4 de janeiro a 30 de abril de 2010. Segundo Galdi, apesar de alguns papeis sofrerem alguma pressão devido ao ingresso no índice, o viés deve ser de alta para o último fechamento de 2009.


Bolsas de NY

O mercado acionário norte-americano rompe uma série de seis altas consecutivas e encerra um pregão de baixo volume no vermelho, refletindo dados econômicos desencontrados. O índice industrial Dow Jones caiu 0,02% aos 10.545 pontos. O S&P 500 perdeu 0,14% aos 1.126 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq recuou 0,12% aos 2.288 pontos.

Por lá, a confiança do consumidor norte-americano (Consumer Confidence Index), medido pelo Conference Board, subiu novamente em dezembro, superando os 50 pontos. O índice está agora em 52,9, ante 50,6 em novembro. No entanto o dado foi ofuscado pela notícia de que o índice de preços das casas, medido pela pela agência Standard & Poor's, ficou estável em outubro, após cinco meses de aumentos.

Bolsas da Europa


As principais bolsas de valores europeias encerraram esta terça-feira de poucos negócios em terreno positivo, impulsionadas pela valorização dos papeis das mineradoras, que se beneficiaram da alta do cobre.

As ações da Antofagasta avançaram 3,96%, seguidas pelos papeis da Vedanta Resources e Xtrata, que ganharam 3,15% e 2,44% respectivamente. Já os papeis dos principais bancos encerraram em queda. HSBC, UBS, Barclays and Deutsche Bank cederam entre 0,4% e 0,7%.

Em Londres, o índice FTSE-100 apresentou alta de 0,65% aos 5.437 pontos. Por lá, foi divulgado um estudo pelo Instituto Colegiado de Pessoal e Desenvolvimento (CIPD, em inglês), prevendo que o desemprego deve continuar crescendo no Reino Unido no primeiro semestre de 2010, quando serão eliminados cerca de 250 mil empregos.

Na França, o índice CAC-40, da bolsa de Paris, subiu 0,33% para 3.959 pontos. Hoje foi divulgado que o Produto Interno Bruto (PIB) francês cresceu 0,3% no terceiro trimestre deste ano. No ano, entretanto, a economia do país apresenta recuo de 2,3%.

Em Frankfurt, índice DAX-30 ganhou 0,14%, aos 6.011 pontos e em Milão, o FTSE MIB subiu 0,32% para 23.376 pontos. Já a Bolsa de Madri, que se manteve estável durante a maior parte do dia, avançou no final e terminou em alta. O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, fechou em alta de 0,10% aos 12.035 pontos.

Hoje a agenda econômica trouxe poucos indicadores. Nos EUA, o Índice S&P/Case&Shiller, apontou que os preços das casas nas maiores áreas urbanas dos Estados Unidos ficaram estáveis em outubro frente a setembro (dados sem ajuste sazonal). Porém com ajuste sazonal o indicador subiu 0,4% em ambos os grupos. Já o índice de confiança do consumidor subiu para 52,9, ante 50,6 em novembro, em linha com es expectativas do mercado.

Bolsas da Ásia

Em um dia com baixo volume de negócios devido à proximidade do feriado de fim de ano, as bolsas de valores asiáticas encerraram com sinais diferentes motivadas por fatores internos.

Na China, o índice SSE Composite fechou em alta após passar grande parte do pregão em terreno negativo. O medo dos investidores em relação à possíveis medidas do governo para controlar o preço dos imóveis arrefeceu hoje e o índice composto de Xangai encerrou com 0,72% de valorização aos 3.211 pontos. Em Hong Kong, o indicador Hang Seng teve leve alta de 0,09% para 21.499 pontos.

No Japão, o índice Nikkei 225 também encerrou próximo à estabilidade. O indicador subiu 0,04% aos 10.638 pontos, com destaque para os papeis de empresas exportadoras que valorizaram com a queda do iene.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index cedeu 0,05% aos 8.053 pontos, após sete altas consecutivas. Em Seul, o índice Kospi caiu 0,78% para 1.672 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, subiu 0,24% aos 17.401 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em leve queda nesta terça-feira (29), conforme investidores ponderavam os indicadores dos Estados Unidos divulgados durante o dia e a valorização do dólar frente as principais divisas internacionais.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 77,64 na sessão, alta de 0,42% em relação ao último fechamento. Por lá, as negociações ocorreram somente no sistema eletrônico. Em Nova York, o contrato com vencimento em fevereiro, que apresenta maior liquidez, registrou valorização de 0,01%, terminando a sessão cotado a US$ 78,78.

Dólar

Após operar em queda durante boa parte do dia, o dólar começou a alternar entre perdas e ganhos entre a tarde até o seu fechamento. No final, a moeda norte-americana encerrou sem variação nesta terça-feira (29), mantendo a cotação de R$ 1,743 vista no fechamento anterior, interrompendo uma sequência de quatro quedas consecutivas.

A instabilidade não foi uma exclusividade do câmbio. As principais bolsas também apresentam volatilidade, à medida que os investidores mostram-se divididos entre indicadores econômicos favoráveis e realização dos lucros acumulados.

Mantendo suas costumeiras atuações no câmbio, o Banco Central do Brasil realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A operação ocorreu entre as 15h40 e as 15h50 (horário de Brasília), com uma taxa aceita em R$ 1,7417.

Gráficos






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