segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Estudo para 8 de Dezembro de 2009

Após dois pregões de queda IBOV sobe 1,32%, aos 68.512 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,016 bilhões.

A Bovespa teve nesta segunda-feira mais uma notícia corporativa evidenciando a solidez da economia e as perspectivas futuras positivas para a atividade. A Hypermarcas anunciou a compra do Laboratório Neo Química, fabricante de medicamentos genéricos e isentos de prescrição. O valor do negócio é de R$ 686,737 milhões e envolve emissão de 17,5 milhões de ações da Hypermarcas, a serem subscritas pelos acionistas do Neo Química. A operação total está avaliada em cerca de R$ 1,3 bilhão.

No front corporativo, a GOL divulgou seus dados preliminares sobre o tráfego áereo em novembro. Segundo os dados, a demanda cresceu 41,1% no período, em comparação com o mesmo mês do ano passado. No mercado doméstico, a demanda avançou 45,9% frente a novembro do ano passado. Na comparação mensal, a demanda apresentou queda nominal de 1,6%, devido ao menor número de dias corridos entre os dois meses (31 dias em outubro e 30 em novembro).

Ao final do pregão, as ações da companhia (GOLL4) fecharam em alta de 5,45%, aos R$ 26,50

Já as ações das blue chips Petrobras e Vale terminaram a sessão em direções opostas. Petrobras PN (PETR4) fechou estável a R$ 38,40 e Vale PNA (VALE5) registrou leve alta de 0,48% a R$ 41,55.

Dentre os demais títulos com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro) Itaú Unibanco PN (ITUB4) fechou em alta de 1,91%, a R$ 40,05; BM&FBovespa ON (BVMF3) ganhou 0,51% a R$ 12,12, e Bradesco PN (BBDC4) fechou com ganhos de 3,35%, a R$ 37,99.

Bolsas de NY


Embora o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, tenha afirmado que a economia dos Estados Unidos apresente uma expansão moderada no próximo ano, as bolsas em Nova York não conseguiram sustentar os ganhos nesta segunda-feira.

Ao final do pregão, o índice industrial Dow Jones fechou praticamente estável 0,01% aos 10.389 pontos. O S&P 500 encerrou em baixa de 0,25% para 1.103 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq fechou em queda 0,22% aos 2.189 pontos.

Por lá o Federal Reserve (Fed, banco central americano) divulgou também que o crédito ao consumidor norte-americano recuou US$ 9,3 bilhões em outubro, em linha com o consenso do mercado. Trata-se do nona queda consecutiva do indicador.

No mês anterior, o dado também ficou negativo, porém eles foram revisados. Em setembro o indicador passou de uma queda de US$ 14,8 bilhões para US$ 10,5 bilhões de recuo no montante total de crédito em concessão a consumidores nos EUA.


Bolsas da Europa


O índice DAX-30, da Bolsa de Frankfurt, caiu 0,57% aos 5.784 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,17% aos 3.840 pontos

As principais bolsas de valores da Europa encerraram o pregão desta segunda-feira em queda, puxadas pelas ações do bancos britânicos, que caíram devido a preocupações de que o Reino Unido ainda pode analisar algum tipo de taxação sobre os bônus de banqueiros.

Os papeis do Royal Bank of Scotland (RBS) caíram 4,71% e lideraram as perdas do índice FTSE-100, da Bolsa de Valores de Londres. Em seguida, as ações do Lloyds perderam 4,12% e as do Barclays cederam 2,13%. O principal índice da bolsa londrina terminou o dia com 0,22% de desvalorização aos 5.310 pontos.

A Bolsa de Valores de Frankfurt também encerrou o primeiro pregão da semana em queda. O índice DAX-30 caiu 0,57%, aos 5.784 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,17% aos 3.840 pontos e em Milão, o índice FTSE-MIB desvalorizou 0,60% aos 22.788 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 cedeu 0,17% aos 12.011 pontos.

Entre os poucos dados econômicos do dia, a expectativa do investidor na zona do euro melhorou em dezembro em relação ao mês anterior, passando de -7 pontos para -5,5 pontos. Apesar deste ser o melhor nível desde junho de 2008, a notícia não foi suficiente para segurar as perdas nos mercados acionários do continente europeu.

Bolsas asiáticas


O índice Nikkei 225, da bolsa de Tóquio, registrou alta de 1,45% para o maior nível em seis semanas (10.167 pontos). Já a Bolsa de Hong Kong caiu nesta segunda-feira. O indicador Hang Seng desvalorizou 0,77% aos 22.324 pontos.

As bolsas asiáticas encerraram o primeiro pregão desta semana em direções opostas. Parte dos mercados acionários do continente acumulou ganhos com as ações de empresas exportadoras e de tecnologia, após a divulgação de dados positivos de emprego nos Estados Unidos na última sexta-feira. A outra parte caiu inluenciada pela desvalorização das commodities.

O índice Nikkei 225, da bolsa de Tóquio, registrou alta de 1,45% para o maior nível em seis semanas (10.167 pontos), devido à queda do iene que impulsionou as ações das companhias exportadoras. Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 0,45% de valorização aos 3.331 pontos.

Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index registrou 1,63% de alta aos 7.775 pontos, enquanto em Seul, o índice Kospi encerrou o pregão com 0,49% de valorização aos 1.632 pontos.

Já a Bolsa de Hong Kong caiu nesta segunda-feira. O indicador Hang Seng desvalorizou 0,77% aos 22.324 pontos. O índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, também registrou perdas de 0,69% para 16.983 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira (7), avaliando dados econômicos dos EUA e as declarações do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 76,40 no pregão, queda de 1,44% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em janeiro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 73,93 por barril, configurando desvalorização de 2,04% frente ao fechamento anterior.

Dólar


Após registrar ganhos próximos a 1% durante a manhã, o dólar comercial foi perdendo força ao longo do dia, acompanhando a melhora do humor dos mercados. Contudo, a moeda norte-americana conseguiu fechar o dia no campo positivo pela segunda sessão consecutiva, sendo cotado na venda a R$ 1,729 - leve valorização de 0,17%.

Gráficos






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