As ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1 de setembro a 30 de dezembro) fecham sem rumo definido. Petrobras PN (PETR4) encerrou estável a R$ 37,59; Vale PNA (VALE5) subiu 0,9% a R$ 41,50; Itaú Unibanco PN (ITUB4) registrou leve queda de 0,03%, a R$ 39,84; BM&FBovespa ON (BVMF3) perdeu 0,42% a R$ 11,97 e Bradesco PN (BBDC4) registrou pequeno recuo de 0,03% a R$ 37,78.
No Ibovespa, as maiores altas foram de Eletrobras ON (+4,29%), Eletrobras PNB (6,18%) e Braskem PNA (+4,10%). Já as maiores quedas eram de Redecard ON (-3,20%), Gol PN (-2,93%) e Usiminas PNA (-1,89%).
Até quinta, quando serão divulgados os números do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre do ano, os mercados devem permanecer indefinidos. Na madrugada de sexta-feira, a China anuncia uma série de indicadores econômicos importantes, com força para mexer nos mercados no Brasil e no exterior.
IPO´S na parada
Nesta semana temos período de reserva para duas IPO´s que considero bastante interessantes: Laboratórios Fleury e International Meals.
Eu as considero interessantes pois são de setores pouco difundidos na bolsa (saúde e alimentação), ambos os setores independem de demanda externa e são de empresas sólidas e conhecidas em seus respectivos ramos de atuação.
Sugiro olhar com carinho os prospectos no site da CBLC, segue link abaixo:
LINK CBLC
Grécia e Dubai
Dúvidas quanto a capacidade de países honrarem suas dívidas influenciaram os mercados também nesta quarta-feira. Na Grécia, as ações dos bancos despencaram ontem, depois de a agência de classificação de risco de crédito Fitch rebaixar o rating do país. O ministro das Finanças da Grécia, George Papaconstantinou, afirmou nesta quarta-feira que o país não deixará de honrar suas dívidas. Apesar disso, as ações dos bancos gregos, incluindo o National Bank of Greece, cederam de novo.
A Bolsa de Dubai caiu por volta de 6%, pelo terceiro dia seguido, conforme prosseguem os temores sobre a capacidade de o emirado pagar suas dívidas.
Bolsas de NY
Em um dia de sobe e desce, as Bolsas de Valores de Nova York se recuperaram nos momentos finais da sessão, puxadas por ações de bancos. O índice industrial Dow Jones subiu 0,50% aos 10.337 pontos. O S&P 500 avançou 0,37% para 1.095 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq teve elevação de 0,49% aos 10.337 pontos.
Entre as ações do sistema financeiro, destaque para os papeis do Bank of America que subiram 0,5%, após a instituição ter anunciado que devolveu US$ 45 bilhões aos Estados Unidos, recebidos como parte da ajuda federal. Os títulos do Capital One Financial subiu 1,9% e os do Zions Bancorp avançaram 1,5%.
Mais cedo, o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, afirmou que o governo vai estender até outubro de 2010 o programa de US$ 700 bilhões promulgado há mais de um ano para o socorro do sistema financeiro.
Bolsas Europeias
As bolsas de valores europeias fecharam nesta quarta-feira no menor nível em mais de uma semana, pressionadas pelo mau desempenho de ações do setor financeiro, uma vez que a confiança do mercado se deteriorou depois que a Standard and Poor's previu uma perspectiva negativa para a Espanha.
O índice FTSEurofirst 300, que mede a oscilação dos principais papéis do continente, recuou 0,88%, a 995 pontos, menor patamar de encerramento desde 30 de novembro. Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,37%, a 5.203 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,72%, em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,74%, em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,75%. Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 2,27%. Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 2,09%.
Bolsas asiáticas
As quedas das bolsas de Nova York e dos preços das commodities na terça-feira, bem como o rebaixamento dos ratings da Grécia e de empresas estatais de Dubai, azedaram o humor dos investidores na maioria das bolsas asiáticas.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou o pregão em queda de 1,44%, aos 21.741,76 pontos. Além disso, no Japão, o índice Nikkei fechou em baixa pressionado pelo anúncio do PIB (Produto Interno Bruto) abaixo da projeção dos analistas.
Dólar
O dólar comercial fechou em alta de 0,797%, cotado a R$ 1,773 para venda, maior patamar desde 2 de outubro. A moeda norte-americana vem mantendo tendência de valorização frente ao real nas últimas sessões, com três altas e um fechamento estável nos quatro últimos dias.
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