terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Estudo para 3 de Fevereiro de 2010

IBOV tem sua segunda alta consecutiva e retoma o patamar dos 67 mil pontos. Impulsionado por dados positivos do setor imobiliário norte-americano, o Ibovespa subiu 0,89% aos 67.163 pontos. O giro financeiro contabilizou R$ 5,76 bilhões.

Compondo a agenda desta terça-feira, as vendas de casas pendentes nos Estados Unidos aumentaram 1% em dezembro. O Pending Home Sales Index passou para 96,6 no último mês de 2009, ante 95,6 de novembro. O indicador é também 10,9% maior que o registrado em dezembro de 2008, quando apresentou 87,1 pontos.

Quase ao final do pregão, o presidente norte-americano, Barack Obama, reforçou seu dicurso da última quarta-feira (27) e anunciou a criação de um fundo de US$ 30 bilhões para ajudar bancos regionais a conceder empréstimos a pequenas e médias empresas, uma vez que "o trabalho é o foco número um do seu governo".

De volta ao Ibovespa, entre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril de 2010), Petrobras PN (PETR4) caiu 0,58% a R$ 34,10; Vale PNA (VALE5) ganhou 0,14% a R$ 43,66; Itaú Unibanco PN (ITUB4) subiu 1,25% a R$ 37,27; BM&FBovespa ON (BVMF3) teve alta de 0,23% a R$ 12,98 e Bradesco PN (BBDC4) avançou 1,6% para R$ 32,35.

Bolsas de NY

O mercado de ações norte-americano terminou a terça-feira em terreno positivo, com resulatdos animadores sobre a venda de casas pendentes, o que acalmou os temores dos investidores sobre a fragilidade do setor imobiliário daquele país.

Por lá, as vendas de casas pendentes aumentaram em dezembro. Segundo o National Association of Realtors (NAR), o Pending Home Sales Index subiu 1% para 96,6 no último mês de 2009, ante 95,6 de novembro. O indicador é também 10,9% maior que o registrado em dezembro de 2008, quando apresentou 87,1 pontos.

O PHSI é um indicador antecedente do setor imobiliário americano, capaz de indicar tendências com um a dois meses de antecedência.

O índice industrial Dow Jones subiu 1,09% aos 10.296 pontos. O S&P 500 ganhou 1,30% para 1.103 pontos. E a bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,87% aos 2.190 pontos.

Bolsas da Europa

As Bolsas de valores europeias terminaram a sessão desta terça-feira em terreno positivo, puxadas por ações de mineradores, após a Austrália manter, inesperadamente, seu juro inalterado. O setor bancário também colaborou para valorização.

Entre os papéis do setor de mineração, Anglo American, Antofagasta, BHP Billiton, Eurasian Natural Resources Corporation, Rio Tinto e Xstrata avançaram entre 2,8% e 4,7%. Dentre os bancos, UniCredit, BNP Paribas, Credit Suisse e Deutsche Bank ganharam entre 2% e 3,3%.

A Bolsa da Itália liderou os ganhos do dia. O índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, teve 1,83% de elevação aos 22.413 pontos. No mercado espanhol, o indicador Ibex 35 ganhou 1,33% aos 11.140 pontos. O parisiense CAC-40 avançou 1,33% para 3.812 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 subiu 0,98% aos 5.709 pontos. Na Bolsa de Valores de Londres, o índice FTSE-100 registrou alta de 0,68% aos 5.283 pontos.

No front econômico, a inflação no atacado na Europa ficou praticamente estável em dezembro. O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) nos 16 países que compõem a zona do euro subiu 0,1% no último mês de 2009. Nos 27 países da União Europeia o PPI ficou estável. Em novembro, a inflação havia subido 0,2% nas duas regiões.

Ainda nesta terça-feira, a Grécia apresentou à Comissão Europeia um plano para controlar seu déficit e acalmar os mercados. A dívida soberana grega é considerada uma das de maior risco na União Europeia (UE) e analistas de todo o mundo vêm advertindo que, se não houver um plano radical para controlar os gastos, o risco de um default vai se tornar cada vez mais real. O objetivo é reduzir o déficit de 12,7% no ano passado para 3% em 2013.

Bolsas da Ásia


A maioria dos mercados acionários do continente asiático encerrou esta terça-feira em queda, com exceção das bolsas de Tóquio e Hong Kong, que tiveram um dia de valorização com motivos locais.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, perdeu 0,23% aos 2.934 pontos, com os investidores ainda cautelosos em relação às medidas de aperto monetário adotadas pelo governo chinês. Este é o menor nível do índice desde o dia 13 de outubro de 2009. Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou valorização de 0,14% aos 20.272 pontos.

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 avançou 1,63% para 10.371 pontos, impulsionado pelos papeis das montadoras de veículos. Os papeis da Izuzu, Kawasaki e Mitsubishi avançaram entre 5,09% e 6,25% enquanto os da Toyota ganharam 4,49% após amargarem sete sessões de queda.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou o com 0,66% de desvalorização aos 1.595 pontos, puxado pela desvalorização dos papeis de mantadoras e empresas de tecnologia. Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, cedeu 1,18% aos 16.163 pontos e em Taiwan, o referencial TSEC weighted index perdeu 1,26% para 7.429 pontos.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira (2), conforme indicadores divulgados durante o dia somaram ao otimismo da segunda-feira.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 76,06 na sessão, com alta de 4,03% em relação ao último fechamento. Em Nova York, o contrato com vencimento em fevereiro, que apresenta maior liquidez, avançou 3,76%, terminando a sessão a US$ 77,23.

Dólar

Em mais um dia positivo nos mercados, o dólar comercial manteve a trajetória vista na véspera e fechou esta terça-feira (2) com forte queda de 1,82%, sendo cotado na venda a R$ 1,83. É a segunda desvalorização consecutiva da moeda. Novos eventos da agenda norte-americana contribuíram para o bom humor nos negócios.

Por aqui, o Banco Central realizou um novo leilão de compra de dólares no mercado à vista. Mais cedo do que o costume, a operação ocorreu entre 11h18 e 11h28 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,844.

(Com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos





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