segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Estudo para 2 de Fevereiro de 2010

IBOV tem pregão de reação e sobe 1,79% aos 66.571 pontos. O indicador acumula baixa de 4,65% no primeiro mês de 2010. O giro financeiro desta segunda-feira contabilizou R$ 5,69 bilhões.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril de 2010), Petrobras PN (PETR4) teve alta de 0,47% a R$ 34,33; Vale PNA (VALE5) subiu 3,7% a R$ 43,70; Itaú Unibanco PN (ITUB4) avançou 2,35% a R$ 36,96; BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizou 1,73% a R$ 12,95 e Bradesco PN (BBDC4) registrou elevação de 1,69% para R$ 31,86.

Recheando a agenda de hoje, o índice que mede a atividade manufatureira norte-americana (ISM Index, em inglês) superou as expectativas do mercado no mês de janeiro, ao registrar 58,4 pontos, enquanto o esperado era 55,6 pontos.

Em dezembro do ano passado, a renda dos americanos (Personal Income) cresceu 0,4% (ou US$ 44,5 bilhões) ante o mês anterior. Já o índice que mede os gastos dos consumidores (PCE, na sigla em inglês) avançou 0,2% (ou US$ 22,6 bilhões) no mesmo período de comparação.

De volta ao Ibovespa, as ações ordinárias da Cosan lideraram as maiores altas do dia, avançando 10,7% a R$ 23,58. A sucroalcooleira anunciou o início das negociações com a Shell visando a união de algumas de suas operações no Brasil, resultando num valor estimado de US$ 12 bilhões.

Na rabeira, os títulos ordinários do Banco do Brasil ganharam 6,76% a R$ 30,00. O banco informou que terá um aumento de R$ 1,6 bilhão em seu lucro de 2009.

Na contramão, os papeis preferenciais da Eletrobrás caíram 3,07% a R$ 33,45. Para Brugger, trata-se de uma realização de lucros, após a empresa anunciar o valor das parcelas da Reserva Especial de Dividendos, que estavam em atraso há 30 anos.

Bolsas de NY


O mercado de ações dos Estados Unidos terminou a primeira sessão do mês em terreno positivo, puxado por investidores mais otimistas com a economia, depois do anúncio de dados que apontavam para uma melhora na indústria americana.

O índice que mede a atividade manufatureira norte-americana (ISM Index, em inglês) superou as expectativas do mercado no mês de janeiro, ao registrar 58,4 pontos, enquanto o esperado era 55,6 pontos. Em dezembro, o relatório havia registrado 54,9 pontos.

Em Wall Street, o índice industrial Dow Jones ganhou 1,17% aos 10.185 pontos. O S&P 500 subiu 1,43% para 1.089 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica avançou 1,11% aos 2.171 pontos.

Bolsas da Europa


As bolsas de valores da Europa encerraram o primeiro pregão do mês em terreno positivo, impulsionadas pelos ganhos do setor bancário e de mineração. A maior parte dos índices operou com desvalorização ao longo da sessão, mas o tom comprador prevaleceu na última metade do dia, puxado por indicadores acima das expectativas nos Estados Unidos.

Entre os dados divulgados, a renda dos consumidores norte-americanos (Personal Income) aumentou 0,4% (ou US$ 44,5 bilhões) em dezembro na comparação com o mês anterior, superando as expectativas do mercado (alta de 0,3%). Já o índice que mede os gastos dos consumidores (PCE, na sigla em inglês) avançou 0,2% (ou US$ 22,6 bilhões) no mesmo período, abaixo das projeções que sinalizavam alta de 0,3%.

Outro indicador que animou o mercado foi o índice que mede a atividade manufatureira dos EUA (ISM Index, em inglês) que registrou 58,4 pontos, enquanto o esperado era 55,6 pontos.

No Velho Mundo, foram divulgados dados do PMI, indicando que a recuperação da produção industrial e das encomendas na zona do euro (grupo de 16 países que adotam o euro como moeda única) se acentuou em janeiro. O índice subiu para 52,4 pontos, superando a estimativa anterior de 52 pontos. Entratanto, em países como Grécia e Espanha o índice piorou no primeiro mês de 2010.

No setor financeiro, destaque para os papeis do Royal Bank Of Scotland (RBS), que dispararam 7,93%. Em seguida, as ações do Barclays e do Lloyds registraram 4,31% e 3,32% de alta respectivamente. As mineradoras também figuraram na ponta compradora dos índices, após uma recuperação no preço dos metais que vinham em queda nos últimos dias. Assim, Vedanta Resources, Xtrata e Rio Tinto valorizaram entre 2,76% e 5,19%.

Em Londres, o índice FTSE-100 ganhou 1,14% aos 5.247 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX-30 subiu 0,81%, aos 5.654 pontos e em Paris, o CAC-40 valorizou 0,6% para 3.762 pontos. Já em Madri, o Ibex 35 valorizou 0,43% aos 10.995 pontos.

Bolsas da Ásia


Os mercados acionários do continente asiático terminaram a primeira sessão de fevereiro com sinais mistos, com os investidores ainda cautelosos em relação às medidas de contenção ao crédito impostas pelo governo chinês e com as incertezas sobre a Grécia, e à espera de dados econômicos importantes que serão divulgados essa semana nos Estados Unidos.

Em Tóquio, o índice Nikkei 225 ficou praticamente estável, com 0,07% de alta para 10.205 pontos. Por lá, os papeis da Toshiba e Kawasaki sofreram fortes perdas, com desvalorização de 6,04% e 5,30% respectivamente e anularam os ganhos de Clarion (5,74%) e Fujitsu (2,52%).

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, cedeu 1,60% aos 2.941 pontos liderado pelos papeis do setor financeiro. Em Hong Kong o indicador Hang Seng, registrou valorização de 0,61% aos 20.243 pontos, com destaque para as ações do setor imobiliário.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou com 0,25% de valorização aos 1.606 pontos. Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index perdeu 1,52% para 7.524 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, terminou com leve queda de 0,01% aos 16.356 pontos.

Petróleo


Quebrando a sequência de 4 quedas, as cotações do petróleo fecharam em alta nesta seguda-feira (1), após indicadores positivos da economia norte-americana elevarem o humor dos investidores.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 73,11 na sessão, com alta de 2,30% em relação ao último fechamento. Em Nova York, o contrato com vencimento em fevereiro, que apresenta maior liquidez, avançou 2,11%, terminando a sessão a US$ 74,43.

Dólar

Interrompendo uma sequência de nove altas consecutivas, o dólar comercial fechou nesta segunda-feira (1) com forte queda de 1,22%, sendo cotado na venda a R$ 1,864. Indicadores positivos da economia norte-americana afastaram o clima de apreensão visto nas últimas semanas, contribuindo para a melhora no humor dos investidores. Eventos domésticos e recomendações acerca da moeda brasileira também foram analisados.

No front interno, a balança comercial fechou o mês de janeiro com déficit de US$ 166 milhões, sendo registrado durante o mês exportações da ordem de US$ 11,305 bilhões e importações de US$ 11,471 bilhões. Também por aqui, o relatório Focus voltou a trazer melhores projeções para a economia doméstica, com as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro avançando para 5,35% em 2010.

Por fim, o Banco Central realizou mais um leilão de compra de dólares no mercado à vista. A operação, segundo o Depin (Departamento de Operações de Reservas Internacionais), ocorreu entre as 14h52 e as 15h02 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8652.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos

Gráficos gerados por Trader Gráfico (www.tradergrafico.com.br)





Um comentário:

  1. Sua análise do VALE5 não está batendo. Amanhã é dia de IFR decrescente, ou seja, venda tudo. Hoje apliquei R$ 170.000,00 e fiz mais de R$ 5600,00 de lucro. Já estou vendido. Com todo o respeito mas eeste gráfico da Trader não está com nada.

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