terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Estudo para 10 de Fevereiro de 2010

Em um dia mais calmo IBOV tem alta de 2,48%, a maior valorização percentual desde 9 de novembro de 2009, a 64.718 pontos. A bolsa brasileira foi impulsionada ainda pela alta na cotação das commodities. O volume financeiro atingiu R$ 7,61 bilhões.

Ao passo que crescem as expectativas sobre um plano de ajuda econômica à Grécia, vai se dissipando a aversão ao risco pelas bolsas mundiais. No mercado brasileiro, como não podia deixar de ser, o dia foi marcado por forte recuperação. Alimentando a animação dos investidores, o nível de estoque no atacado nos Estados Unidos surpreendeu os especialistas, apresentando redução.

Dos papéis do índice, somente sete fecharam em baixa, além de dois outros estáveis.

Pela temporada de divulgação de resultados no País, o Itaú Unibanco fechou 2009 com um lucro líquido de R$ 10,1 bilhões, uma evolução de 0,6% contra o registrado em 2008, de R$ 10 bilhões pró-forma, que considera a soma dos resultados dos dois bancos no ano, antes da fusão. Os papéis da instituição financeira encerraram em alta de mais de 4%.

A mineradora Vale também ganha destaque, após o CIC (China Investment Corporation), fundo soberano do governo chinês, afirmar que realizou um investimento equivalente a US$ 498 milhões em ADRs (American Depositary Receipts) da mineradora no ano passado. A blue chip viu os papéis se valorizarem na sessão, também embalados pela alta das commodities metálicas no exterior.

Aproveitando as referências do pregão anterior, as ações de TAM e GOL seguiram a trajetória positiva vista na véspera e avançaram na sessão. Ainda entre as maiores variações positivas, destaque para as ações do setor imobiliário, com forte pressão compradora perto do final do pregão. As ações da PDG Realty lideraram os ganhos, enquanto a Cyrela esteve também entre as maiores altas. Na ponta vendedora, Souza Cruz, OGX e ALL aparecem entre as maiores quedas.

Empresas que não fazem parte do Ibovespa também reportaram seus números trimestrais. A Porto Seguro, cujas ações subiram 0,5%, revelou lucro líquido de R$ 118,8 milhões no quarto trimestre. Já a Brasil Ecodiesel (+1,63%) encerrou o dia em alta, após divulgar seu plano estratégico para os próximos anos. A empresa pretende investir em matérias-primas alternativas e mapear as oportunidades de fusões e aquisições no mercado de biodiesel.

Bolsas de NY

As ordens de compra deram o tom no pregão desta terça-feira nas Bolsas de Valores dos Estados Unidos. Os rumos de que a União Europeia possa estar considerando um pacote de resgate a economia grega, com possibilidades de ser estendido aos outros países em igual situação fiscal, como Portugal e Espanha, teve efeito positivo por lá.

Inflando a animação dos investidores, o nível de estoque no atacado norte-americano apresentou redução em dezembro, surpreendendo o mercado. O indicador Wholesale Inventories registrou uma queda de 0,8% no mês de dezembro ante o mês de novembro de 2009. O mercado esperava uma alta de 0,5% para o período.

O índice industrial Dow Jones subiu 1,52% aos 10.058 pontos. O S&P 500 ganhou 1,3% para 1.070 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq valorizou 1,17% aos 2.150 pontos.

Bolsas da Europa


Em Frankfurt, o índice DAX-30 avançou 0,24%, para 5.498 pontos e em Paris, o CAC-40 teve alta de 0,15% para 3.612 pontos.

9 de fevereiro de 2010 - As principais bolsas de valores europeias encerraram esta terça-feira em terreno positivo, impulsionadas pela alta das ações do setores de mineração e bancário, mas com os investidores ainda cautelosos em relação às economias de alguns países da zona do euro.

Entre os bancos, Societe Generale, BNP Paribas, Santander e Lloyds avançaram entre 1,81% e 2,24%. No campo da mineração, Xstrata, Antofagasta, Rio Tinto e Fresnillo ocuparam as quatro primeiras posições na ponta de compra da bolsa de Londres, com valorizações entre 3,40% e 4,54%.

Com isso, o índice londrino FTSE 100 avançou 0,38% aos 5.111 pontos. Por lá foi divulgado hoje que o déficit comercial no Reino Unido caiu 4,4 bilhões de libras esterlinas (US$ 6,8 bilhões) para 33,8 bilhões de libras esterlinas (US$ 52,6 bilhões) em 2009.

Em Frankfurt, o índice DAX-30 avançou 0,24%, para 5.498 pontos. Dados do comércio exterior alemão também saíram hoje, apontando que o país exportou € 803,2 bilhões em 2009 e importou um total de € 667,1 bilhões, o que representa uma queda de 18,4% e 17,2%, respectivamente, em relação ao ano anterior. Lá também foi anunciado o Índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que subiu 0,8% em janeiro de 2010 ante mesmo mês do ano anterior, dentro das estimativas.

Em Paris, o CAC-40 teve alta de 0,15% para 3.612 pontos e em Madri, o indicador Ibex 35 subiu 0,68% aos 10.275 pontos.

Na contramão dos demais mercados acionários do continente, o índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, perdeu 0,57% para 20.818 pontos.

A agenda esteve novamente esvaziada nos EUA, e contou com apenas um indicador. O índice Wholesale Inventories, que mede os estoques das empresas, registrou queda de 0,8% no mês de dezembro ante o mês de novembro de 2009. Os estoques foram estimados em US$ 383,6 bilhões.

Bolsas da Ásia


A maioria das bolsas de valores do continente asiático encerrou esta terça-feira com valorização, após amargar uma sequência de três quedas consecutivas. Pelo menos por hora, o medo em relação aos problemas fiscais de alguns países da zona do euro, especialmente Espanha, Grécia e Portugal, arrefeceu e os investidores foram novamente às compras no mercado financeiro. A Exceção foi a Bolsa do Japão, que continuou repercutindo as questões econômicas do Velho Continente e encerrou o dia no vermelho.

Na China, o índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 0,47% de valorização aos 2.948 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,22% para 19.790 pontos, puxado pelos papéis do setor bancário.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, fechou em alta de 1,14% aos 1.570 pontos, após registrar o menor nível em dois meses, com as ações de tecnologia liderando a ponta compradora. Em Taiwan, o referencial TSEC weighted index subiu 2,01% aos 7.361 pontos, depois que dados sólidos sobre exportações impulsionaram a valorização das empresas de tecnologia.

Na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, registrou valorização de 0,67% aos 16.042 pontos.

Na contramão da maioria das bolsas asiáticas, o índice Nikkei 225, de Tóquio, recuou 0,19% para 9.932 pontos, menor patamar desde o dia 10 de dezembro do ano passado.

Petróleo


Notícias vindas da Europa dissiparam parte dos temores com a questão da dívida soberana dos países do velho continente e ajudaram as cotações de petróleo a fecharem em forte alta nesta terça-feira (9). Dados da economia norte-americana e o noticiário geopolítico também influenciaram os preços.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 72,13 na sessão, com alta de 2,93% em relação ao último fechamento. Em Nova York, o contrato com vencimento em fevereiro, que apresenta maior liquidez, avançou 2,58%, terminando a sessão a US$ 73,75.

Dólar

Mantendo o clima de otimismo visto na sessão anterior, o dólar comercial foi ampliando sua trajetória negativa ao longo do dia até fechar com queda de 1,55% nesta terça-feira (9), sendo cotado na venda a R$ 1,845. Foi a segunda desvalorização consecutiva da moeda norte-americana, que já acumula perdas de 2,28% na semana.

Por aqui, o Banco Central voltou a comprar dólares. Segundo dados do Depin (Departamento de Operações de Reservas Internacionais), foi realizado um leilão de compra pela autoridade monetária no mercado à vista, entre as 15h00e as 15h10 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8455.

(com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos






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