quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Estudo para 19 de Fevereiro de 2010

IBOV tem pregão de alta, valorização de 0,82%, a 67.836 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 5,84 bilhões.

Entre os destaques de alta da sessão, as ações da Redecard, que se recuperam da maior queda dentro do índice na véspera. As ações da MMX, que na última semana iniciou processo de capitalização, também estiveram entre as maiores variações positivas. A Vale, do mesmo setor, também mostrou forte alta, ajudando assim a impulsionar o índice.

Os ativos da JBS também se destacaram na sessão. A Parmalat confirmou via comunicado o cancelamento de registro de companhia aberta na BM&F Bovespa, conforme requerido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no ano passado, em meio ao processo de recuperação judicial da empresa. O saldo dos valores não resgatados pelos acionistas da empresa durante a OPA (Oferta Pública de Aquisição) permanecerá sob custódia por três meses. Importante lembrar que no início do ano as ações destas empresas foram fortemente influenciadas pelo rumor de que a JBS negociava a compra da Parmalat.

As empresas do setor imobiliário também registraram ganhos, com avanço dos papéis da Rossi, PDG e Cyrela. Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério do Trabalho, foram geradas 181.419 vagas de trabalho no primeiro mês de 2010, melhor número já registrado em janeiro, ajudando a impulsionar papéis ligados à economia doméstica.

A Petrobras anunciou duas novas descobertas de petróleo no bloco 15/06, localizado em Angola. A estatal detém 5% de participação na porção, situada em águas profundas (1.400 metros). Os papéis da petrolífera avançaram nesta quinta-feira.

Em mais um capítulo envolvendo a aquisição da Cimpor, a cimenteira portuguesa rejeitou novamente a oferta de compra da CSN, argumentando que o preço de € 6,18 por ação oferecido no último dia 12 de fevereiro ainda é baixo.

As blue chips fecharam o dia assim: Petrobras PN (PETR4) ganhou 1,28% a R$ 34,69; e Vale PNA (VALE5) avançou 2,05% a R$ 45,20.

Bolsas de NY

As Bolsas de Valores norte-americanas terminaram a sessão de hoje em valorização, depois que um relatório mostrou melhora na atividade industrial na região da Filadélfia. O índice industrial Dow Jones subiu 0,8% aos 10.392 pontos. O S&P 500 ganhou 0,63% aos 1.106 pontos. Enquanto a bolsa eletrônica Nasdaq valorizou 0,67% para 2.241 pontos.

Segundo o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) da Filadélfia, a atividade da indústria na região registrou 17,6 pontos em fevereiro, ante uma leitura revisada de 15,2 na medição de janeiro. O índice veio acima do consenso do mercado, que esperava um número de 17 pontos.

Em contrapartida, os novos pedidos de auxílio-desemprego (initial claims, em inglês) aumentaram em 31 mil na semana encerrada dia 13 de fevereiro, já com ajustes sazonais realizados. O número de solicitações passou de 442 mil pedidos, para 473 mil solicitações no período em análise, acima das expectativas dos analistas, que projetavam um acréscimo para 450 mil novos pedidos.

Enquanto o Índice de Preços no Produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 1,4% em janeiro, com ajuste sazonal. A inflação no atacado foi bem mais intensa que a projetada pelo mercado, que esperava alta de 0,8%.

E os indicadores antecedentes (Leading Indicators) aumentaram 0,3% em janeiro, após um ganho de 1,2% em dezembro e de 1,1% em novembro - dados já revisados. No entanto, o número também veio abaixo do consenso de mercado, que apontava para uma elevação de 0,50%. Trata-se da décima alta consecutiva do indicador.


Bolsas da Europa

As Bolsas de Valores da Europa fecharam o pregão desta quinta-feira em terreno positivo, na esteira de ações de bancos e de empresas do setor de commodities, com a alta nos preço dos metais e do petróleo. Trata-se da quarta alta consecutiva dos mercados acionários do Velho Mundo.

No segmento de matérias-primas, os papéis da Eurasian Natural Resources, Kazakhmys e Vedanta Resources subiram entre 2,4% e 3,1%. Já os ativos do BG Group, BP e Shell avançaram entre 0,8% e 2%.

Entre os bancos, os títulos do Barclays subiram mais de 2%, com investidores à espera do balanço da instituição, que sai na próxima segunda-feira (22). As ações do Lloyds Banking Group, HSBC e Standard Chartered ganharam entre 0,2% e 1,2%.

Na agenda de hoje, o índice de confiança do consumidor na zona do euro apresentou a primeira queda após 10 meses de melhora. Segundo a Comissão Europeia, o indicador passou para -15,8 pontos em fevereiro, ante -17,4 pontos em janeiro. Ainda segundo o relatório da Comissão, a confiança entre os consumidores da União Europeia (UE) também caiu, mas em menor escala passando de -13,1 em janeiro para -13,6 em fevereiro.

Dentre os principais indicadores europeus, o londrino FTSE-100 apresentou elevação de 0,92%, aos 5.325 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 subiu 0,61% aos 3.747 pontos. Na Bolsa de Frankfurt, o DAX-30 ganhou 0,57%, aos 5.680 pontos. Em Milão, o indicador FTSE MIB teve alta de 0,16% para 21.686 pontos. E o madrilenho Ibex 35 valorizou 0,72% aos 10.574 pontos.

Bolsas da Ásia

A maioria das bolsas asiáticas operaram em queda nesta quinta-feira. A alta do dólar acabou influenciando as ações de empresas ligadas a commodities e energia.

A exceção ficou por conta da bolsa de Tóquio que registrou leve alta de 0,28%. Entre os indicadores divulgados hoje, destaque para a decisão do Banco central do Japão (BOJ, na sigla em inglês) que manteve a taxa básica de juro do país em 0,1%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,54% para 20.422 pontos. Os mercados acionários de Xangai e Taiwan não operaram por causa de feriado.

Na Coreia do Sul, a bolsa de Seul encerrou os negócios com perda de 0,38%, para 1.621 pontos.

Dólar

Após atuar no campo positivo durante o começo da manhã, o dólar comercial foi perdendo forças no decorrer do dia, acentuando sua trajetória declinante até o fechamento dos negócios. Com isso, a moeda norte-americana chegou nesta quinta-feira (18) à sua segunda queda consecutiva, sendo cotada na venda a R$ 1,822 - queda de 0,55%.

A agenda internacional movimentada foi a principal referência do dia. Por aqui, como de costume, o Banco Central do Brasil realizou o leilão de compra de dólares no mercado à vista. A operação ocorreu entre as 11h39 e às 11h49 (horário de Brasília), com uma taxa de corte aceita em R$ 1,8319.

A autoridade monetária brasileira ainda mostrou que o fluxo cambial ficou positivo em US$ 526 milhões nos primeiros dez dias úteis do ano, elevando o superávit no acumulado de 2010 para US$ 1,6 bilhão. Voltando às compras de dólares, o BC também informou que já adquiriu neste ano US$ 257 milhões no mercado à vista, totalizando desde o início do ciclo de intervenções - em maio de 2009 - um montante de US$ 29,443 bilhões.

(com informações do Infomoney e Último Instante)

Gráficos

IBOV, PETRO e VALE com o estocástico lento operando na zona de sobrecompra.

Conjunção interessante entre médias móveis no gráfico de VALE5, MM50 cruzando a MM21 de cima para baixo.





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