quarta-feira, 7 de julho de 2010

Estudo para 8 de Julho de 2010

Mesmo sem indicador relevante nos Estados Unidos, as bolsas mundiais registraram mais um dia de otimismo no mercado global, impulsionadas pela prévia trimestral dos resultados do banco norte-americano State Street Corp. A instituição divulgou que espera lucrar US$ 0,93 por ação, com receita de US$ 2,2 bilhões, no entanto, analistas preveem lucro de US$ 0,72 por ação e receita de US$ 2,21 bilhões. Com exceção das bolsas asiáticas, que fecharam com sinais mistos, Europa, Wall Street e Ibovespa fecham com valorização.

As projeções otimistas sobre os testes de estresse de bancos europeus, que serão divulgados no próximo dia 23, também colaboraram para acalmar as incertezas frente ao segmento bancário mundo afora.

Por lá, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre na zona do euro mostrou crescimento de 0,2% em relação ao último trimestre de 2009 ficando em linha com a primeira estimativa divulgada e com as expectativas do mercado. Já o consumo das famílias retraiu 0,1%, enquanto a formação bruta de capital fixo registrou queda marginal de 1,2% nos primeiros três meses de 2010. Frente ao mesmo trimestre do ano passado, o PIB avançou 0,6%.

Adicionalmente, as encomendas à indústria alemã apresentaram queda de 0,5% em maio em relação a abril, em termos reais e dessazonalizados, abaixo das expectativas do mercado, de uma alta de 0,3%. Vale lembrar que, no mês anterior, o dado foi revisado de uma de alta 2,8% para um crescimento de 3,2% das encomendas, nesta base de comparação.

No mercado doméstico, após oscilar entre a mínima de 62.004 e a máxima de 63.313 pontos, o Ibovespa fechou com alta de 1,96% aos 63.283 pontos. Trata-se do maior patamar desde 28 de junho (64.225). O giro financeiro foi de R$ 5,840 bilhões. Na semana mais curta, devido ao feriado paulista na sexta-feira (9), o índice já acumula avanço de 3,02%.

O gatilho do movimento comprador, que dominou as bolsas mundiais, foi acionado após o banco norte-americano State Street Corp, anunciar a prévia de seu resultado operacional do segundo trimestre. Enquanto a instituição espera lucrar US$ 0,93 por ação, com receita de US$ 2,2 bilhões, analistas preveem lucro de US$ 0,72 por ação e receita de US$ 2,21 bilhões.

Entre os bancos domésticos, Itaú Unibanco PN ganhou 5,86% a R$ 36,29; Bradesco PN avançou 4,72% a R$ 31,52; Santander unit teve ganhos de 2,47% a R$ 20,30; e Banco do Brasil ON subiu 2,41% a R$ 27,60.

As projeções otimistas sobre os testes de estresse de bancos europeus, que serão divulgados no próximo dia 23, também colaboraram para acalmar as incertezas frente ao segmento bancário mundo afora.

O dia também foi de alta no preço das commodities, o que beneficiou as gigantes do Ibovespa. Petrobras PN (PETR4) teve elevação de 1,29% a R$ 27,40 e Vale PNA (VALE5) valorizou2,48% a R$ 38,89.

Dentre as demais ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto) BM&FBovespa ON (BVMF3) registrou alta de 3,32% a R$ 11,50 e Gerdau PN (GGBR4) apresentou elevação de 2,03% a R$ 24,07.

Também na ponta compradora, Tam PN subiu 6,87% a R$ 26,75; Telemar ON ganhou 4,81% a R$ 41,40; e LLX Logística ON valorizou 4,81% a R$ 7,85.

Na ponta vendedora, Duratex ON cedeu 1,74% a R$ 17,49; BRF Foods perdeu 1,69% a R$ 23,30; e Cemig PN recuou 1,45% a R$ 26,46.

Já o dólar, no interbancário, a moeda norte-americana fechou a sessão valendo R$ 1,765 na compra e R$ 1,767 na venda, com baixa de 0,84%.

Na renda fixa, entretanto, os Contratos de Depósitos Interfinanceiros (DIs) seguiram a trajetória vista desde o início da sessão e encerraram em baixa nesta quarta-feira, com os agentes repercutindo o Ìndice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que ficou estável em junho após avançar 0,43% em maio.

Agosto deste ano encerrou em alta de 0,01 ponto percentual, a 10,40% enquanto os contratos para setembro operaram com taxa idêntica à véspera a 10,65%. Janeiro de 2011, por sua vez, caiu 0,03 ponto percentual para 11,29%. Janeiro de 2012 passou de 11,93% para 11,88%. O mesmo ocorria com os prêmios mais longos: janeiro de 2013 caiu 0,04 ponto percentual para 12,01% e janeiro de 2017 passou de 12,03% para 12,02%.

Surpreedentemente, uma vez que os analistas esperavam altas entre 0,07% e 0,13%, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Ìndice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou estável em junho, ante uma alta de 0,43% em maio. Trata-se do valor mais baixo em quatro anos, quando ocorreu deflação de 0,21%. Mais uma vez os alimentos foram os principais responsáveis pela desaceleração.

O IBGE informou também que o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado em convênio com a Caixa, subiu 0,66% em junho, recuando 0,95 ponto percentual em relação ao resultado de maio (1,61%). Em junho do ano passado o índice atingiu uma alta de 0,35%%.

Já o IGP-DI de junho de 0,34% também ficou abaixo do consenso que apontava alta de 0,51%. Houve desaceleração em relação a maio (1,57%). Destaque para a queda do Índice de Preços ao Atacado (IPA) de 2,66% para 0,42%, para a deflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de 0,21% e para a desaceleração da pressão do Índice Nacional da Construção Civil (INCC). Só o IPA Agrícola subiu um pouco. No ano, o IGP-DI

(Dados do Último Instante)

Análise Gráfica


Lembramos mais uma vez que sexta-feira é dia sem pregão devido ao feriado de 9 de Julho (feriado paulista).

Destacamos hoje um papel do ramo do ramo da celulose (brincadeirinha que parece pleonasmo.....rsrsrs), FIBR3, acompanhando o after-market continuou a subir fechando em R$ 26,47







Abraços aos colegas: Luciano (Pernóstico), Celinha Blue Chips, Oshiro o Ninja dos Candles, Marquinhos Small Caps e Silmar de Alagoas !!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário