Vale lembrar que, por aqui, os investidores aguardaram durante a sessão o posicionamento do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a respeito de seu futuro no cargo. No final da tarde, Meirelles concedeu entrevista coletiva afirmando que se mantém à frente do BC até o final do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Bolsa
A Vale se destaca no noticiário. A mineradora manifestou-se formalmente acerca das novas condições de precificação do minério de ferro, afirmando que novas condições foram acertadas para a precificação da commodity, baseadas "em referências de mercado com mudanças automáticas em bases trimestrais”. Na noite passada, a empresa anunciou acordo com a norte-americana The Mosaic Company e a japonesa Mitsui & Co. para uma parceria em projeto de fosfato no Peru. A Vale ainda informou que divulgará seus resultados do primeiro trimestre deste ano no dia 5 de maio, após o fechamento do pregão. Suas ações subiram na sessão.
Segundo declarações de um executivo da gigante chinesa Sinopec, um acordo de cooperação deverá ser firmado com a Petrobras até abril, prevendo o fornecimento de petróleo não refinado. A brasileira, no entanto, não se manifestou a respeito. Os ativos da estatal registraram alta no pregão.
A Agre mostrou ganhos líquidos de R$ 22,1 milhões nos três últimos meses de 2009. Além disso, segundo a primeira de três prévias para a carteira teórica Ibovespa, a ação passará a integrar o principal índice da bolsa paulista, de 3 de maio a 31 de agosto. A outra novidade é a entrada dos papéis da Brasil Ecodiesel, elevando para 65 o número de papéis no benchmark. As ponderações das ações listadas também serão modificadas. Os papéis das duas empresas avançaram.
Ações cujos pesos aumentaram no índice na primeira prévia da carteira que vigorará de maio a agosto também registram movimento de alta. Este é o caso das incorporadoras PDG Realty e MRV Engenharia, que estiveram entre os destaques de alta do Ibovespa, após suas participações saltarem para 1,028% e 0,912% no benchmark, nesta ordem.
Maiores variações no dia
clique na imagem para ver o arquivo em formato maior
Agenda
O setor manufatureiro europeu cresceu em março no ritmo mais acelerado desde novembro de 2006, enquanto no Japão a confiança dos empresários registrou o melhor resultado em 18 meses, e na China o PMI (Purchasing Managers’ Index) avançou 3,1 pontos em março.
Nos EUA, o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu para 439 mil na última semana, ao passo que o ISM Index apontou 59,6 pontos no nível de atividade industrial norte-americana, superando as expectativas de analistas. Os bons números da agenda ofuscam os postados pela GM, cujas vendas em março cresceram abaixo do previsto.
Por aqui, o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) divulgou o desempenho da balança comercial do País, que encerrou março com um saldo positivo de US$ 668 milhões, o maior desde o começo do ano. Já a produção industrial avançou 1,5% na passagem de janeiro para fevereiro, segundo a Pesquisa Industrial de Produção Física.
Petróleo
Frente às perspectivas de recuperação na demanda internacional de petróleo, as cotações do produto registraram alta nesta quinta-feira (1). Indicadores positivos dos principais consumidores da commodity e a queda do dólar frente às divisas globais influenciaram os preços, que superaram a marca do dia anterior, mantendo o maior patamar deste outubro de 2008.
A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 84,01, com alta de 1,58% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em maio, fechou cotado a US$ 85,07 por barril, subindo 1,56% frente ao fechamento anterior.
Dólar
Acentuando as perdas vistas durante a manhã, o dólar comercial foi mais uma vez pressionado pelos sinais de otimismo emitidos pelos mercados e fechou em queda pela quarta sessão consecutiva, sendo cotado na venda a R$ 1,77 - desvalorização de 0,62%. A autoridade monetária comunicou a realização de mais um leilão de compra de dólares no mercado cambial à vista, com uma taxa de corte no valor de R$ 1,7702.
Por ter fechado no vermelho durante os quatro dias de negócios desta semana, a moeda norte-americana acumulou perdas de 3,17% no período, a maior desvalorização vista desde julho de 2009, quando encerrou a semana correspondente aos dias 13 e 17 com declínio de 3,7%.
Bolsas Internacionais
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas norte-americanas, fechou em alta de 0,74% e atingiu 1.178 pontos. Seguindo esta tendência, o índice Dow Jones valorizou-se 0,65% a 10.927 pontos, da mesma forma, o índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia norte-americanas, subiu 0,19% a 2.403 pontos.
Na Europa, o índice CAC 40 da bolsa de Paris registrou alta de 1,52% e atingiu 4.034 pontos; no mesmo sentido, o índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt valorizou-se 1,33% chegando a 6.236 pontos e o FTSE 100, da bolsa de Londres, subiu 1,15% a 5.745 pontos.
Renda Fixa
O mercado de juros futuros fechou sem tendência, e o título com maior liquidez, de janeiro de 2011, fechou cotado a 10,37%, queda de 0,01 ponto percentual frente ao último fechamento.
No mercado de títulos da dívida externa, o Global 40, com maior liquidez, era cotado a 133,45%, estável em relação à véspera. Já o risco-país era cotado a 181 pontos-base no fechamento dos mercados, queda de 3 ponto-base frente ao fechamento anterior.
Confira os eventos previstos para sexta-feira
Neste dia será comemorado a Paixão de Cristo, e, consequentemente, não haverá pregão na BM&F Bovespa nem nas bolsas norte-americanas.
Entretanto, será divulgado nos EUA o Relatório de Emprego do mês de março, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.
(com dados do Infomoney)
Postagens
Nenhum comentário:
Postar um comentário