terça-feira, 13 de abril de 2010

Estudo para 14 de Abril de 2010

A falta de indicadores de peso, somada a instabilidade em Wall Street, impediu novas apostas no mercado acionário brasileiro durante grande parte do pregão desta terça-feira. Entretanto, puxada pelas ações de siderúrgicas e mineradoras, a Bolsa de Valores de São Paulo sustentou alta moderada, encostando nos 71 mil pontos. O Ibovespa subiu 0,25% aos 70.792 pontos. O giro financeiro contabilizou R$ 5,57 bilhões.

Entre as siderúrgicas e mineradoras, Vale PNA (VALE5) ganhou 0,39% a R$ 50,95; CSN ON (CSNA3) subiu 1,01% a R$ 35,85; Usiminas PNA (USIM5) valorizou 2,28% a R$ 61,93; Gerdau (GGBR4) PN avançou 0,13% a R$ 30,99; e MMX Mineração ON (MMXM3) liderou as altas do Ibovespa, com ganhos de 4,67% a R$ 13,90.

Ainda entre os maiores altas do dia, Redecard ON teve elevação de 3,24% a R$ 29,94; LLX Logística conquistou 3,22% a R$ 8,97; Lojas Renner valorizou 3% a R$ 42,64; e Cosan ON ganhou 2,71% a R$ 23,11.

Fora da festa, Pão de Açúcar PNA devolveu 4,97% a R$ 59,01. Sem dar mais detalhes, as administrações da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD) e Globex Utilidades, empresas que detém a marca Pão de Açúcar, informaram que a Casa Bahia manifestou sua intenção de rever a associação objeto do Acordo celebrado em 4 de dezembro de 2009.

Também na ponta vendedora, GOL PN teve queda de 3,02% a R$ 23,08; Tim PN cedeu 2,45% a R$ 4,78; Vivo PN caiu 1,90% a R$ 46,90; e Ultrapar PN recuou 1,67% a R$ 82,30.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 4 de janeiro a 30 de abril), Petrobras PN (PETR4) caiu 0,58% a R$ 34,19; Itaú Unibanco PN (ITUB4) perdeu 0,38% a R$ R$ 39,40; BM&FBovespa ON (BVMF3) desvalorizou 1,23% a R$ 12,07 e Bradesco PN (BBDC4) recuou 0,87% a R$ 33,01.

Bolsas de NY
Após iniciar o pregão no campo negativo, os principais índices acionários norte-americanos ganharam força ao longo do dia e fecharam esta terça-feira (13) em alta pela quarta sessão consecutiva. Com isso, o Dow Jones segue acima dos 11.000 pontos, enquanto que o S&P 500 se aproxima cada vez mais dos 1.200 pontos, ambos patamares vistos pela última vez em setembro de 2008.

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou em leve alta de 0,33% a 2.466 pontos, acumulando no ano forte alta de 8,67%. O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em leve valorização de 0,12% atingindo 11.019 pontos e subindo 5,67% no ano, enquanto o S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, apresentou alta de 0,07% chegando a 1.197 pontos e acumulando no ano forte alta de 7,37%.

Bolsas da Europa
As ações do segmento de commodities e do setor bancário derrubaram as Bolsas de Valores da Europa na sessão desta terça-feira, com investidores mais cautelosos após o início da temporada de balanços nos Estados Unidos.

Ontem no fechamento do mercado, a Alcoa - maior produtora de alumínio do mundo - reportou prejuízo de operações continuadas de US$ 194 milhões no primeiro trimestre, ou US$ 0,19 por ação. No último trimestre de 2009, a companhia havia reportado prejuízos de US$ 266 milhões, ou US$ 0,27 por ação. O primeiro trimestre do ano passado foi ainda pior, quando a empresa registrou perdas de US$ 480 milhões, ou US$ 0,59 por ação.

Contudo, segundo relatório do Banco Fator, "as vendas ficaram abaixo do esperado mostrando que recuperação econômica não é robusta".

No Velho Mundo, dentre as mineradoras, Kazakhmys, Lonmin, Fresnillo, Vedanta Resources, Randgold Resources, Antofagasta, Eurasian Natural Resources e Xstrata caíram entre 1,64% e 3,17%.

Entre os bancos, Lloyds Banking Group recuou 1,39%; Bankinter caiu 0,85%; BNP Paribas teve queda de 0,84%; e Deutsche Bank cedeu 0,89.

No front corporativo, em um dia de agenda morna, um relatório da Comissão Europeia (CE) informou que o setor das Tecnologias da Informação e da Comunicação cortou mais de 60 mil postos de trabalho em toda a União Europeia entre setembro de 2008 e março de 2010.

Entre os principais indicadores do continente europeu, o parisiense CAC-40 caiu 0,46% para 4.031 pontos. Na Itália, o FTSE MIB, da bolsa de Milão, teve queda de 0,41% aos 23.195 pontos. Enquanto em Madri, o indicador Ibex 35 terminou estável aos 11.461 pontos.

Na Alemanha, o índice DAX-30 perdeu 0,32%, aos 6.230 pontos. Por lá, o índice de preços ao consumidor cresceu 1,1% em março, ante mesmo mês de de 2009. Entre fevereiro e março, o índice registrou alta de 0,5%.

Em Londres, o FTSE-100 desvalorizou 0,28% aos 5.761 pontos. Entre as notícias do dia, os preços das casas no Reino Unido caíram 0,1% em fevereiro face ao mês anterior. No ano, entretanto, os valores estão 7,4% mais caros, segundo o Departamento para Comunidades e Governo Local.

Enquanto a balança comercial no Reino Unido registrou déficit de 2,1 bilhões de libras esterlinas (US$ 3,2 bilhões) em fevereiro. Em janeiro, o país registrou déficit comercial de 3,9 bilhões de libras esterlinas (US$ 6 bilhões).

Bolsas da Ásia
A maioria dos mercados acionários da Ásia terminou a sessão desta terça-feira com desvalorização, influenciados por um movimento de realização de lucros e por fatores locais. A exceção foi a bolsa da China, que avançou impulsionada pelos papéis do setor financeiro depois da divulgação de dados positivos sobre a economia do país.

No Japão, o índice Nikkei 225 registrou 0,81% de baixa aos 11.161 pontos, com os investidores aguardando a divulgação de balanços corporativos nos Estados Unidos.

Em Hong Kong, o indicador Hang Seng recuou 0,16% aos 22.103 pontos, influenciado pela realização de lucros. No mesmo movimento, o referencial TSEC weighted index, da Bolsa de Taiwan, registrou 1,08% de desvalorização aos 8.0297 pontos e na Índia, o índice BSE Sensex, da bolsa de Bombai, desvalorizou 0,17% aos 17.821 pontos.

Já a Bolsa da Coreia do Sul terminou os negócios praticamente estável. O índice Kospi, da Bolsa de Valores de Seul, registrou leve alta de 0,02% aos 1.710 pontos, impulsionada pelos papeis das montadoras de veículos.

Na direção oposta dos demais mercados do continente, a Bolsa da China terminou em alta com dados animadores da economia do país. O índice SSE Composite, da bolsa de Xangai, registrou 1,02% de alta aos 3.161 pontos.

Petróleo
As cotações de petróleo continuaram a sua trajetória de queda nesta terça-feira (13), completando o quinto dia consecutivo de baixa nos preços. Temores de excesso de oferta do produto motivaram a oscilação do dia, com os investidores atentos as previsões para o relatório sobre os estoques norte-americanos de óleo bruto, esperado para a quarta-feira.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 84,74, com queda de 0,03% em relação ao último fechamento. Enquanto isso, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York, com vencimento em maio, fechou cotado a US$ 84,04 por barril, caindo 0,86% frente ao fechamento anterior.

Dólar
Após iniciar o dia no vermelho, reverter essa tendência ainda durante a manhã e avançar quase 0,6% à tarde, o dólar comercial operou nas últimas horas de negociação bem próximo da cotação vista no fechamento anterior, porém sempre no campo positivo. Dessa forma, a moeda fechou esta terça-feira (12) cotada na venda a R$ 1,762 - leve alta de 0,17%.

Os poucos eventos do dia, aliados com a expectativa em torno do Livro Bege do Fed que será divulgado na próxima quarta-feira (13), colaboraram para que a aversão ao risco prevalecesse neste pregão, fazendo com que os investidores partissem em busca de ativos com características mais conservadoras, como o dólar.

Por aqui, o Banco Central manteve suas consecutivas intervenções no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre as 15h34 e as 15h44 (horário de Brasília), onde a taxa de corte aceita ficou em R$ 1,7604.

(Com dados do Infomoney e Último Instante)

Gráficos

IBOV continua valente e respeitando o suporte !!!!!
Nossas bolas cantadas deram alegria novamente, principalmente COSAN !!!









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