terça-feira, 27 de abril de 2010

Estudo para 28 de Abril de 2010

Poderiamos resumir o dia assim: SELIC, Portugal e Grécia, queda forte nas bolsas mundias e na BOVESPA, segue o fechamento de mercado:

O rebaixamento dos ratings da Grécia e de Portugal azedou o humor dos investidores nesta terça-feira, levendo as bolsas mundias a registrar perdas elevadas. O receio com novas medidas contracionistas na China também ajudou a manter o clima tenso. O clima na verdade começou a pesar ontem, depois que a chanceler alemã, Angela Merkel, colocou em dúvidas o apoio ao plano financeiro de ajuda à Grécia, o que fez aumentar os receios de investidores da falência do país.

No caso da Grécia, o rating foi reduzido para território especulativo (junk) em razão das preocupações sobre a capacidade de o país implementar as reformas para diminuir a dívida. O rating de longo prazo passou de BBB+ para BB+, enquanto o de curto prazo foi rebaixado de A-2 para B. A perspectiva é negativa, o que significa que a S&P pode rebaixar o país novamente.

A agência também cortou o rating de Portugal em dois níveis, passando de A+ para A-. Já “outlook” permanece em negativo. De acordo com o portal português Jornal de Negócios, a S&P decidiu cortar o rating do país depois ter colocado em dezembro o “outlook” em negativo e em janeiro de 2009 ter cortado o rating da dívida de Portugal para de AA- para A+. A fragilidade das contas públicas e o fraco crescimento econômico são os principais argumentos utilizados pela S&P.

Nos Estados Unidos, o que trouxe apreensão ao mercado foi o depoimento de profissionais do Goldman Sachs no Senado em um painel bipartidário sobre possível fraude cometida pelo banco. Os executivos do Goldman Sachs contestaram fortemente as duras acusações feitas por senadores.

No lado macroeconômico, o preço dos imóveis nos Estados Unidos tiveram avanço de 1,40% em fevereiro em 10 cidades que compõem o índice e, no universo de 20 cidades, o crescimento foi de 0,6%.

Por sua vez, a confiança do consumidor norte-americano (Consumer confidence), medida pelo Conference Board, aumentou mais em abril para 57,9 pontos, ante 52,3 pontos em março. O indicador superou as expectativas que apontavam alta para 53,5 pontos.

Já a atividade manufatureira na região central do Atlântico apresentou expansão em abril, pelo terceiro mês consecutivo. O índice disparou 24 pontos na comparação com o mês anterior e marcou 30 pontos.

No font interno, os agentes seguem na expectativa com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). A alta da Selic é tida como certa pelo mercado, a dúvida é saber o tamanho do ajuste. A taxa de juros está atualmente em 8,75% ao ano.

No mercado acionário, o índice da Bolsa de Valores de São Paulo fechou o pregão em desvalorização de 3,34% aos 66.569 pontos. O giro financeiro foi de R$ 8,07 bilhões. Trata-se da maior queda desde o último dia 4 fevereiro, quando fechou em baixa de 4,73%. O pregão marcou também a menor pontuação desde 26 de fevereiro, ao marcar 66.503 pontos.

Na esteira do mau humor, o dólar comercial encerrou os negócios desta terça-feira em alta. Após duas quedas seguidas, a moeda norte-americana encerrou o dia negociada a R$ 1,763 na compra e R$ 1,765 na venda, com valorização de 1,08% ante o fechamento da véspera.

No cenário de renda fixa, contudo, os contratos de Depósitos Interfinanceiros (DIs) negociados na BM&FBovespa acompanharam a indecisão do mercado quanto ao tamanho do aperto monetário que será anunciado amanhã pelo Copom e fecharam em direções opostas nesta tarde.

O DI para maio de 2010 operava em alta de 0,06 ponto percentual em relação ao fechamento de ontem, a 8,96%, enquanto julho de 2010 e janeiro de 2011 operavam em queda, a 9,50% e 10,85%, respectivamente. Janeiro de 2012, contudo, apresentava valorização ao passar de 12,17% para 12,18%. Já janeiro de 2013 caia 0,06 p.p, a 12,56%. Por sua vez, janeiro de 2017, passava de 12,60% para 12,55%.

Na agenda do dia, os agentes acompanharam ainda a divulgação do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que subiu 3,5% em abril passando de 111,4 pontos em março para 115,3 pontos neste mês. Em relação a abril do ano anterior,a confiança cresceu 15,8%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A FGV relatou ainda que o Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 1,17% em abril, acima do resultado do mês anterior, de 0,45% e um pouco abaixo das projeções de 1,30%. No ano, o índice acumula variação de 2,51% . Nos últimos 12 meses, a taxa é de 5,35%.

Já o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista de transformação ampliou 2,8% (com ajuste) entre fevereiro e março, conforme dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No entanto, sem considerar a sazonalidade do período, a atividade industrial teve crescimento de 18%.

(Fechamento do dia 27 de Abril pelo portal Último Instante)

Gráficos

Hoje novamente optei apenas pelo gráfico do IBOV.

Quem opera no mercado financeiro deve saber operar na alta e na baixa, para não ficar como uns dizem: Operador Saci (aquele que se apoia apenas em uma perna, o mercado comprado).

Quem na hora de sair de uma operação trocou a mão (por exemplo: quem tinha 1K de VALE5 e saiu vendendo 2K e fechando a operação no final do dia se deu bem).

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