sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Fechamento da semana 4 de Setembro de 2009

O IBOV tem um pregão de ganhos, subiu 1,70%, para 56.652 pontos. No entanto, o resultado não foi capaz de impedir que, no acumulado da semana, a Bolsa tivesse desvaloização de 1,8%. No ano, a Bolsa tem aumento de 50,87%.

O giro financeiro do dia ficou em R$ 6,43 bilhões, dos quais R$ 2,3 bilhões são da Oferta Pública de Aquisição (OPA) que o Banco do Brasil fez pelas ações da Nossa Caixa como parte do processo de compra da instituição.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN subiu 0,99%, para R$ 32,51; Vale PNA avançou 1,50%, a R$ 33,04; Itaú Unibanco PN perdeu 2,53%, para R$ 31,59; BM & FBovespa ON aumentou 2,03%, cotada a R$ 11,53; e Bradesco PN valorizou 3,07%, a R$ 31,13.


Destaques do Ibovespa


O setor imobiliário liderou isolado os ganhos desta sexta-feira: Rossi, Cyrela e Gafisa viram seus ativos dispararem após a melhora da recomendação do Morgan Stanley para o setor. Além disso, o conselho do FGTS liberou mais R$ 3 bilhões para financiar construtoras através de fundos imobiliários e debêntures, aumentando o volume de crédito disponível para o segmento.

Seguindo a tendência vista na Europa, as ações de empresas ligadas a commodities, como MMX, Petrobras, CSN e Gerdau também tiveram bom desempenho.

Por outro lado, a pior performance do índice foi dos papéis da Nossa Caixa, após a Oferta Pública de Aquisição (OPA) das ações realizada nesta sexta-feira, que movimentou R$ 2,306 bilhões na BM&F Bovespa.
Na agenda interna, o destaque ficou com a confirmação do pedido de oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de ações do banco Santander do Brasil. Os valores ainda não foram confirmados, mas estima-se que o IPO pode chegar a R$ 5,6 bilhões, assumindo o posto de maior lançamento de ações do ano na Bovespa.

Bolsas de NY

Em Wall Street, os agentes tiveram um dia positivo, seguindo a divulgação dos dados oficiais sobre o mercado de trabalho dos EUA. Foram perdidas 216 mil vagas em agosto, corte abaixo do esperado. Já a taxa de desemprego subiu de 9,4% para 9,7%, extrapolando as previsões e atingindo o maior patamar desde 1983.

Assim, o índice industrial Dow Jones ganhou 1,03%, aos 9.441 pontos. O S&P 500 avançou 1,31%, para 1.016 pontos, e o Nasdaq subiu 1,79%, a 2.018 pontos. Na semana, o Dow Jones caiu 1,1%, o S&P recuou 1,2%, e o Nasdaq perdeu 1,2%.

Outros mercados


Na Europa, as bolsas de valores terminaram em alta, interrompendo uma série de perdas de quatro dias. As ações dos setores bancário e de mineração apresentaram os melhores desempenhos. O índice FTSEurofirst 300, referência dos principais papéis europeus, avançou 1,2%, para 960 pontos, tendo oscilado entre 964 e 949 pontos durante o pregão.

Ganhos também no mercado asiático, onde a sexta-feira encerrou com alta de 0,58% em Xangai e valorização de 2,82% em Hong Kong. Já Tóquio e Seul perderam 0,27% e 0,29%, respectivamente.

Dólar


No mercado cambial, o dólar teve mais um pregão de desvalorização frente ao real e fechou as negociações desta sexta-feira em forte queda. A moeda norte-americana apontou baixa de 1,29%, cotada a R$ 1,842. Com o resultado, a divisa encerra a semana com queda acumulada de 2,0%.

O feriado de segunda-feira, que deixa as praças de negociação fechadas tanto aqui quanto em Wall Street, derrubou os volumes negociados. O giro financeiro no "pronto" foi de apenas US$ 66,5 milhões, cerca de metade do registrado ontem. No interbancário, o volume caiu 58%, para US$ 770 milhões.

(Com informações de Reuters, Valor Online e Agência Estado)

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