segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Estudo para 29 de Setembro de 2009

IBOV tem pregão de alta, subindo 1,59%, aos 61.316 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 3,91 bilhões. O bom desempenho das ações de Petrobras e Vale, as empresas mais negociadas da bolsa brasileira, também ajudou na performance do Ibovespa.

Destaques internos


No cenário interno, o calendário de ofertas é movimentado - esta sessão marca o início do período de reservas para as operações de Banco Santander, PDG Realty e Rossi Residencial. A CCR também anunciou os termos de sua oferta, assim como a Brookfield. Além disso, estreiam as novas ações da Multiplan e os papéis da companhia Tivit.

O setor de telecomunicações também chama a atenção, especialmente após reportagem do jornal Folha de S.Paulo divulgar detalhes de um processo contra ex- executivos da Telecom Italia, que tramita na Justiça italiana desde o ano passado. Conforme os depoimentos, a empresa, controladora da TIM Participações, espionou diversas teles no Brasil, incluindo Vivo, Telefônica, controladora da Telesp e Telmex. As ações ordinárias da TIM caíram 0,87% na sessão, enquanto as preferenciais avançaram (+0,46%).

Os investidores também atentam para a autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para a compra da Terna pela Cemig. Agora, para que a aquisição seja concretizada, falta o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) dar seu aval.

Após comprar Seara e Zenda e anunciar uma oferta de ações, a Marfrig voltou a ser alvo de especulações sobre a aquisição da Doux Frangosul. A empresa, contudo, negou os rumores e afirmou que não existe acordo ou negociação em curso entre as partes. Por sua vez, a Cyrela irá transferir a totalidade de sua participação na Agra Empreendimentos para a BRF Investimentos e a Caripó Participações.

IPO da TIVIT

Os papéis ordinários da Tivit estrearam nesta segunda-feira (28) no Novo Mercado da BM&F Bovespa com queda de 3,33%, cotados a R$ 14,50 - na mínima registrada durante o intraday. Dessa forma, as ações da empresa de tecnologia de informações, negociadas sob o código TVIT3, fecharam abaixo dos R$ 15,00 estabelecidos no âmbito da oferta, após o procedimento de bookbuilding.

Segundo IPO (Initial Public Offering) do ano, a operação chamou a atenção por ter sido precificada abaixo da estimativa dos coordenadores, que projetavam um valor na faixa entre R$ 16,50 e R$ 20,50 por ação.

No âmbito da oferta secundária da empresa, os acionistas vendedores colocaram inicialmente 38.304.446 ações, podendo exercer ainda a opção de lote suplementar de até 5.745.666 ações.

Bolsas de NY

Em Wall Street, notícias de fusão e aquisição estimularam às negociações. O Dow Jones fechou com alta de 1,28%, a 9.789 pontos. O Standard & Poor's 500 avançou 1,78%, para 1.062 pontos, e o Nasdaq terminou aos 2.130 pontos após saltar 1,90% ante o último pregão.

No segmento de tecnologia, a Affiliated Computer foi comprada pela Xerox em um negócio de US$ 6,4 bilhões. Entre as farmacêuticas, a Abbott anunciou a compra dos negócios farmacêuticos da belga Solvay por US$ 7 bilhões. Já a Johnson & Johnson levará 18,1% da Crucell, que trabalha com vacinas, por mais de 300 milhões de euros.

Europa e Ásia

As notícias sobre essas fusões e aquisições também impulsionaram as bolsas europeias que tiveram ganhos relevantes. O FTSE-100, de Londres, fechou com alta de 1,70%, aos 5.165 pontos. Em Frankfurt, o DAX ganhou 2,78% e fechou aos 5.736 pontos. O CAC 40, de Paris, encerrou aos 3.825 pontos, com valorização de 2,30%.

As bolsas asiáticas começaram a semana com perdas acentuadas. Tóquio puxou a fila caindo 2,50%, enquanto Seul recuou 0,94%. Na China, Xangai perdeu 2,65% e Hong Kong teve queda de 2,07%.

Petróleo


As cotações de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira (28), em resposta às noticias sobre testes militares no Irã. Contudo, os ganhos foram limitados pela valorização do dólar.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 65,54 no pregão desta segunda-feira, alta de 0,66% em relação ao último fechamento.

O contrato que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York fechou cotado a US$ 66,84 por barril, configurando valorização de 1,19% frente ao fechamento anterior.


Dólar


No mercado cambial, o dólar comercial fechou em queda ante o real nesta segunda-feira (28) e renovou a mínima cotação do ano. A moeda norte-americana ficou cotada a R$ 1,794 para venda, com recuo de 0,28%.

O Banco Central (BC) manteve suas atuações diárias no câmbio e voltou a comprar moeda americana em leilão no mercado à vista. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 15 horas e terminou às 15h10. A taxa aceita ficou em R$ 1,7899.

A sessão foi de fraco volume, permitindo que o leilão de compra do BC brecasse a queda da moeda norte-americana – na mínima do dia a divisa chegou a cair 0,78%.

No mercado mundial, o dólar se afastava das mínimas em um ano e ganhava 0,25% ante uma cesta de divisas no final da tarde.

(Com informações do Valor Online, Reuters, Infomoney e Agência Estado)

Gráficos






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