quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Estudo para 10 de Setembro de 2009

IBOV fechou o pregão com leve elevação de 0,10%, para 57.909 pontos, renovando o patamar máximo do ano registrado na véspera.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN subiu 0,36%, para R$ 33,00; Vale PNA recuou 0,11%, a R$ 33,75; Itaú Unibanco PN ganhou 1,25%, para R$ 32,40; BM & FBovespa ON diminuiu 0,75%, cotada a R$ 11,84; e Bradesco PN teve valorização de 0,63%, a R$ 31,73.

Destaque do dia, GVT (GVTT3)

Após o anúncio de aquisição pela companhia francesa Vivendi, as ações da GVT (GVTT3) encerraram a sessão desta quarta-feira (9) entre os destaques positivos do dia na BM&F Bovespa, somando valorização de 18,59%, cotadas a R$ 43,00 cada. Os papéis da companhia movimentaram o segundo maior volume da sessão, R$ 367,94 milhões, ficando atrás apenas dos ativos preferenciais da Petrobras, que movimentaram R$ 489,13 milhões.

Na véspera, a Vivendi anunciara a assinatura de um acordo com os acionistas controladores da GVT para realizar uma oferta para aquisição da companhia brasileira. A operação seria condicionada à Vivendi a adquirir um mínimo de 51% do capital diluído da GVT, como resultado de uma oferta amigável. Os controladores concordaram em oferecer à francesa um mínimo de 20% do capital da empresa, dos 30% que detém atualmente.

Segundo comunicado da Vivendi, a oferta será de R$ 42 por ação da companhia, o que corresponderia a R$ 5,4 bilhões pelo capital total da empresa. Tal proposta representava um prêmio de 15,8% sobre a cotação de fechamento das ações da GVT na terça-feira (8), quando o anúncio foi realizado.

Bolsas de NY


O índice Dow Jones subiu 0,53%, aos 9.547 pontos. O S & P 500 avançou 0,78%, para 1.033 pontos, e o Nasdaq teve acréscimo de 1,11%, a 2.060 pontos.

Os investidores repercutiram o chamado "Livro Bege" do Federal Reserve (Fed), banco central americano, que traz uma avaliação da atividade nas diversas regiões do país. O relatório mostrou que a economia americana continua a se estabilizar.

Europa e Ásia

Na Europa, o principal índice de ações atingiu o maior patamar de fechamento em 11 meses, com a firmeza dos preços do petróleo impulsionando as ações do setor de energia, enquanto o Commerzbank conduzia os ganhos do segmento financeiro. O índice FTSEurofirst 300 subiu 1%, para 987 pontos, alcançando o nível mais alto desde o início de outubro. O avanço marcou a quarta sessão consecutiva de alta.

Já na Ásia, a quarta-feira acabou com os principais mercados no vermelho. Tóquio e Seul perderam 0,78% e 0,74%, respectivamente. Na China, Hong Kong caiu 1,04%, mas Xangai teve alta de 0,54%.

Saída de estrangeiros

Confirmando a indicação do final de agosto, o investidor estrangeiro virou a mão em setembro e passou a atuar na ponta vendedora na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

No acumulado do mês até o dia 3, as vendas já superavam as compras em R$ 951 milhões. Com isso, o saldo acumulado do ano caiu para a linha dos R$ 13 bilhões.

Petróleo

Com nova queda do dólar frente às divisas internacionais e a perspectiva de que a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) irá manter sua cota de produção inalterada, as cotações de petróleo fecharam o pregão desta quarta-feira (9) em alta.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 69,83 nesta quarta-feira, com alta de 0,59% em relação ao último fechamento.

Enquanto isso, o contrato com vencimento em outubro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 71,31 por barril, subindo 0,29% frente ao fechamento anterior.

Dólar

No mercado cambial, após os seguidos pregões de baixa, o dólar comercial registrou uma sessão de alta frente ao real nesta quarta. A moeda americana encerrou as negociações cotada a R$ 1,834, com valorização de 0,38%.

(Com informações de Reuters,Infomoney, Valor Online e Agência Estado)

Gráficos






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