quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Estudo para 24 de Setembro de 2009

IBOV em dia de realização de lucros após a sequência de três altas seguidas caiu 1,62%, aos 60.496 pontos, na maior queda diária no mês.

Poucas ações conseguiram se manter no campo positivo. O setor imobiliário liderou as quedas, com recuo dos ativos da Rossi, Gafisa e Cyrela, em meio a declarações do Barclays de que o Banco Central brasileiro vai elevar as taxas de juros em julho para amenizar a trajetória inflacionária. As ações da Redecard também figuraram entre as maiores quedas.

Os papéis da GOL, por sua vez, recuaram após a empresa publicar os termos de sua oferta primária e secundária de ações ordinárias e preferenciais, a serem distribuídas no Brasil e no exterior. Já a Iguatemi (-0,04%) protocolou pedido de registro de oferta pública primária de ações na Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimentos), estimando que a oferta movimente cerca de R$ 400 milhões.

Os papéis da VCP, por outro lado, estão entre as altas do Ibovespa, após a Fíbria reajustar em US$ 50 por tonelada o preço da celulose cobrado aos mercados. Ademais, a Aracruz anunciou ter assinado um memorando de intenções para a venda de sua fábrica de papel e celulose em Guaíba (RS), com a empresa chilena CMPC. O valor da operação será de US$ 1,43 bilhão.

Os ativos da Embraer, BM&F Bovespa, JBS e ALL também avançaram na sessão.

Bolsas de NY


No mercado americano, a Bolsa de Nova York ensaiou alta logo após o anúncio do Federal Reserve (Fed), banco central americano, sobre a taxa básica de juros dos EUA, mas não resistiu e fechou o pregão no negativo. A autoridade manteve os juros entre zero e 0,25%, sinalizando que a economia está em recuperação. O índice Dow Jones recuou 0,83%, enquanto o Nasdaq caiu 0,69%.

O comunicado do Fed, que traz a avaliação da autoridade monetária sobre inflação e crescimento, traçou um cenário otimista ao ressaltar que a atividade economica acelerou após a grave recessão e as condições no mercado financeiro melhoraram. No entando, a nota destaca que a atividade econômica deve permanecer fraca por algum tempo e os EUA ainda precisam resolver problemas como o desemprego, o crédito apertado e o crescimento lento da renda.

Europa e Ásia


As bolsas europeias inverteram o movimento de alta que prevaleceu durante o pregão e acabaram fechando em ligeira baixa. Ao final dos negócios, o FTSE-100 apontou queda de 0,06%, para 5.139 pontos. Em Frankfurt, o DAX retrocedeu 0,13% e encerrou aos 5.702 pontos. O CAC 40, de Paris, terminou aos 3.821 pontos, com recuo de 0,05%.

Na Ásia, a quarta-feira foi de perda para os principais mercados. Xangai e Hong Kong perderam 1,89% e 0,49%, respectivamente. Já Seul recuou 0,43%. Tóquio segue sem operações.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam abaixo dos US$ 70 nesta quarta-feira (23) em reação ao aumento não esperado nos estoques norte-americanos do produto. Vale destacar que os EUA são o maior consumidor mundial de óleo bruto.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou cotado a US$ 67,99, baixa de 3,60% em relação ao último fechamento.

Por sua vez, o contrato que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou a US$ 68,97 por barril, configurando queda de 3,88% frente ao fechamento anterior.

Dólar


O dólar comercial voltou a registrar desvalorização ante o real e renovou a mínima do ano nesta quarta-feira (23). A moeda americana terminou os negócios cotada a R$ 1,787 para venda, em queda de 0,67%. Este é o menor patamar desde 12 de setembro do ano passado.

(Com informações do Valor Online, Reuters, Infomoney e Agência Estado)

Gráficos

Hoje tivemos um pregão de correção, normal após alta valorização e também salutar, pois proporciona novos pontos de entrada e ganha força para poder galgar patamares superiores.





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