segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Estudo para 15 de Setembro de 2009

IBOV subiu 0,86%, a 58.867 pontos, renovando mais uma vez seu maior patamar de 31 de julho de 2008, e ficando muito próximo de atingir 100% de valorização desde sua mínima no ano passado, em 27 de outubro (quando atingiu 29.435 pontos). O volume financeiro totalizou R$ 3,99 bilhões.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN subiu 0,30%, para R$ 33,24; Vale PNA avançou 0,99%, a R$ 34,49; Itaú Unibanco PN ganhou 0,18%, para R$ 33,00; BM & FBovespa ON aumentou 0,25%, a R$ 11,93; e Bradesco PN teve valorização de 0,49%, a R$ 32,50.

Bolsas de NY


A instabilidade pautou os negócios em Wall Street, mas as compras acabaram prevalecendo. O Dow Jones subiu 0,22%, aos 9.626 pontos. O S & P 500 avançou 0,63%, para 1.049 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 0,52%, a 2.091 pontos.

A possibilidade de uma guerra tarifária entre Estados Unidos e a China ganhou peso no fim de semana, depois que os americanos elevaram tarifas para pneus chineses. Em contrapartida, os chineses anunciaram a intenção de lançar uma investigação envolvendo a venda de frango e autopeças pelos Estados Unidos.

Um ano de crise


Os investidores também observam a proliferação de notícias, estudos, análises e comentários na semana que marca um ano do que foi considerado um marco do período da crise, a falência do banco Lehman Brothers em 15 de setembro do ano passado.

Seguindo a queda da instituição financeira, a incerteza cresceu de forma acentuada, paralisando o mercado de crédito e dando início a uma sequência de medidas em âmbito mundial tentando retomar a confiança dos agentes. Foi nesse período, também, que os índices acionários atingiram as mínimas para o período de crise.

Europa e Ásia

Na Europa, a maioria das bolsas fechou o pregão com ligeira baixa, pressionadas por ajustes em papéis do setor bancário. O DAX, de Frankfurt, caiu 0,07%, para 5. 620 pontos. Em Paris, o CAC 40 cedeu 0,11%, para 3.730. Já em Londres, o mercado acionário conseguiu reagir na hora final de negociações e fechar em tom positivo. O FTSE-100 encerrou aos 5.018 pontos, com valorização de 0,15%.

Na Ásia, o índice Nikkei-225, da Bolsa de Tóquio, liderou as vendas recuando 2,32%. Seul Composite recuou 1,02%. Já na China, Honk Kong perdeu 1,08%, mas, mostrando força, Xangai subiu 1,24%.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam a segunda sessão consecutiva de queda nesta segunda-feira (14) sofrendo pressão do pessimismo dos investidores acerca das perspectivas para a economia norte-americana.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 67,44 neste pregão, com queda de 0,36% em relação ao último fechamento.

O contrato com vencimento em outubro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou a US$ 68,86 por barril, baixa de 0,62% frente ao fechamento anterior.


Dólar


O dólar abriu os negócios da semana marcando mais uma desvalorização frente ao real. A moeda americana registrou queda de 0,77% no pregão desta segunda-feira (14) e terminou a sessão cotada a R$ 1,813.

Segundo profissionais do mercado, a expectativa de mais entradas de recursos amparam o visão de que a apreciação da moeda brasileira continuará sendo a tendência. Nesse contexto, a participação de investidores estrangeiros na bolsa paulista é um dos componentes que permitiram a queda de mais de 20% do dólar ante o real desde o início do ano.

No acumulado de 2009, as compras desse grupo de investidores superam as vendas na Bovespa em R$ 13,74 bilhões. As ofertas públicas de ações também têm atraído investidores e ajudado no movimento do câmbio.

No dia, o Banco Central (BC) manteve as atuações diárias no câmbio, comprando moeda americana em leilão no mercado à vista. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 15h12 e terminou às 15h22. A taxa aceita ficou em R$ 1,8175.

Agenda

Terça-feira (15/9)

- Brasil

9h30 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela a Pesquisa do Comércio de julho, que acompanha a evolução da atividade comercial no Brasil, com indicadores calculados para cada região do País.

- EUA

9h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de agosto, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.

9h30 - O Departamento de Trabalho publica os números do PPI (Producer Price Index) e de seu núcleo, que descrevem os preços praticados por produtores durante o mês de agosto.

9h30 - O Federal Reserve Bank of New York publica o NY Empire State Index de setembro, com o intuito de medir a atividade manufatureira no estado.

11h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês julho.

(Com informações da Reuters, Agência Estado, Infomoney e do Valor Online)

Gráficos






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