sábado, 26 de setembro de 2009

Fechamento da semana 25 de setembro de 2009

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 0,52% nesta sexta-feira, aos 60.355,73 pontos. O Ibovespa (principal indicador da Bolsa paulista) perdeu 0,57% na semana, mas se manteve nos 60 mil pontos e acumula ganhos de quase 7% no mês.

Atingindo a segunda maior valorização do Ibovespa em 2009, as ações da MMX (MMXM3) fecharam esta semana como principal destaque positivo do índice, com alta acumulada de 7,37%, fechando esta sexta-feira cotadas a R$ 10,35.

Além de serem beneficiadas pelo avanço das commodities metálicas nos mercados globais, as ações da mineradores ganharam impulso ainda maior com as declarações de interesse do presidente da MMX Eike Batista em adquirir participação na Vale (VALE5, VALE3).

Em jantar em homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Nova York na última segunda-feira, o empresário brasileiro se esquivou das perguntas sobre o possível interesse na companhia, dizendo que "nós estamos sempre analisando este tipo de coisa".

Segundo noticiado pelo jornal Valor Econômico, Eike tentou uma primeira abordagem junto à Bradespar, porém recebeu uma resposta negativa. Ele então teria voltado sua atenção para a Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Como maior controladora da Valepar, a Previ torna-se a peça-chave em suas estratégias para entrar na companhia.

O empresário teria feito proposta para adquirir 25% da participação do fundo na companhia, o lhe renderia direito de veto.

Contudo, quando questionada pela BM&F Bovespa acerca do rali dos papéis, a MMX disse não ter conhecimento de qualquer fato não divulgado que tenha levado à valorização vista.

Outros destaques da Semana
Também se destacaram positivamente nesta semana as ações da Rossi Resid (RSID3, R$ 14,59, +6,89%), da VCP (VCPA3, R$ 29,80, +4,49%), da JBS (JBSS3, R$ 9,18, +3,73%), da Telemar (TNLP3, R$ 40,59, +3,55%) e da BM&F Bovespa (BVMF3, R$ 12,80, +3,48%).

Bolsas de NY

O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou com baixa de 0,79%, a 2.091 pontos, acumulando no ano forte alta de 32,59%.

O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão com desvalorização de 0,61%, atingindo 1.044 pontos e subindo 15,62% no ano.

Por fim, o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, apresentou queda de 0,44%, chegando a 9.665 pontos e acumulando no ano forte alta de 10,13%.

Europa e Ásia


O principal índice de ações da Europa recuou nesta sexta-feira, atingindo o menor patamar de fechamento em mais de duas semanas pelo segundo dia consecutivo, com a fraqueza do setor financeiro superando ganhos das ações de energia. O índice FTSEurofirst 300, referência das principais bolsas europeias, caiu 0,18%, para 985 pontos.

Na Ásia, chamou atenção a queda de 2,64% registrada pelo índice Nikkei-225, da Bolsa de Tóquio. Outros mercados da região também fecharam no vermelho, mas com variações menos expressivas. Seul e Hong Kong recuaram 0,14% e 0,13%. Já Xangai perdeu 0,52%.

Petróleo

As cotações de petróleo fecharam com leve variação positiva nesta sexta-feira (25), após dados do sentimento dos consumidores norte-americanos anularem o pessimismo com as perspectivas da indústria do país. Também contribuiu para a elevação dos preços da commodity o aumento das tensões em relação à política nuclear do Irã.

O contrato que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York terminou a sessão cotado a US$ 66,05 por barril, configurando uma alta de 0,24% frente ao fechamento anterior.

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 65,11 no pregão desta sexta-feira, com alta de 0,44% em relação ao último fechamento.


Dólar


O Banco Central manteve suas atuações diárias no câmbio, comprando moeda americana em leilão no mercado à vista. De acordo com comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin), a operação teve início às 12h29 e terminou às 12h39. A taxa aceita ficou em R$ 1,7988.Na semana, a moeda acumulou perda de 0,66%; no mês, o recuo é de 4,76%.

Ontem, o dólar ficou cotado em R$ 1,804 para venda, com alta de 0,95%. A economista da Link Investimentos Mariana Costa lembrou que depois da queda do dólar, ontem o mercado aproveitou para embolsar alguns lucros. Mas a tendência para o dólar ante o real continua de baixa, tanto em razão do mercado externo como pelas ofertas de ações (IPOs, na sigla em inglês) esperados para o Brasil. "A convicção de subida é muito tênue", disse.

(Com informações do Valor Online, Reuters,Portal UOL, Infomoney e Agência Estado)

Nenhum comentário:

Postar um comentário