quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Estudo 30 de Setembro de 2009 - Fechamento do terceiro trimestre

IBOV sobe 0,46%, a 61.517 pontos - renovando sua máxima desde 16 de julho de 2008, quando fechou a 62.056 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 6,13 bilhões. Em setembro, a valorização foi de 8,90% - o terceiro mês seguido de valorização para o índice. Os três trimestres de 2009 estão positivos - apenas fevereiro e junho foram meses negativos para a bolsa. No fechamento do trimestre o índice obteve valorização de 19,53%.

Os papéis de MMX e Vivo estão entre os maiores ganhos do Ibovespa no dia, dividindo a ponta com os ativos de Lojas Americanas e Brasil Telecom. As ações do setor bancário, como Banco do Brasil, Bradesco, Itausa e Itaú Unibanco, também avançaram, dando continuidade às altas da véspera.

Por outro lado, Rossi Residencial, BM&F Bovespa, ALL e Gafisa acumularam as maiores perdas do índice na sessão.

Bolsas americanas

Em Wall Street, os índices esboçaram reação, mas dados negativos sobre emprego e atividade acabaram justificando as vendas. O Dow Jones caiu 0,31%, para 9.712. O S & P 500 recuou 0,33%, para 1.057 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,08%, a 2.122 pontos.

No mês, o Dow Jones subiu 2,3%, o S & P aumentou 3,6% e o Nasdaq ganhou 5,6%. Já no trimestre, Dow e S & P avançaram 15% cada, enquanto o Nasdaq garantiu acréscimo de 15,7%.

Os dados de emprego mostraram que o setor privado dos Estados Unidos, que cortou 254 mil postos de trabalho entre agosto e setembro. Os números ficaram acima do esperado pelo mercado financeiro.

O corte nos empregos pesou mais que a divulgação de que a contração do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos diminuiu no segundo trimestre. O dado revisado do segundo trimestre apontou contração de 0,7%, contra previsão anterior de 1%. A estimativa apontava para queda de 1,2%.

Europa e Ásia


Os mercados acionários europeus tiveram uma sessão de perdas nesta quarta-feira, após números indicando queda da atividade econômica dos Estados Unidos. Mas isso não impediu que o principal índice de ações regional tivesse o melhor trimestre em quase 10 anos. O FTSEurofirst 300 teve queda de 0,6% no dia. Contudo, o índice ganhou mais de 17% entre julho e setembro, o melhor resultado num trimestre desde o final de 1999.

Na Ásia a quarta-feira acabou sem direção única. Seul e Hong Kong perderam 1,0% e 0,28%, respectivamente, mas Tóquio subiu 0,33% e Xangai garantiu alta de 0,90%.

Petróleo


Se beneficiando do bom humor do mercado após a divulgação do número ajustado do PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre dos EUA e a queda inesperada nos estoques de gasolina do país, as cotações da commodity apresentaram expressiva alta nesta quarta-feira (30).

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 69,07 no pregão desta quarta-feira, com forte alta de 5,46% em relação ao último fechamento.

Por sua vez, o contrato WTI com vencimento em novembro, que atualmente apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 70,61 por barril, configurando uma alta de 5,85% frente ao fechamento anterior.

Dólar

O dólar comercial encerrou os negócios desta quarta-feira em queda e renovou a menor cotação do ano. A moeda americana fechou os negócios valendo R$ 1,773, com recuo de 1,17% e atingindo o menor valor desde 9 de setembro do ano passado.

No mês, a queda do dólar foi de 6,1%. Em 2009, a moeda já acumula baixa de 9,7%. Somente no último trimestre, o valor da moeda americana recuou 8,13%.

(Com informações da Reuters, Agência Estado, Infomoney e Valor Online)

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