quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Estudo para 11 de Setembro

IBOV pegou embalo no dia positivo do mercado global e fechou com elevação de 1,08%, para 58.535 pontos. O índice passa a acumular alta de 98,86% desde a mínima registrada no período mais agudo da crise, em outubro do ano passado, quando perdeu os 30 mil pontos. Já no acumulado de 2009, a valorização fica em 55,88%.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN subiu 1,03%, para R$ 33,04; Vale PNA avançou 1,92%, a R$ 34,40; Itaú Unibanco PN ganhou 0,58%, para R$ 32,59; BM & FBovespa ON aumentou 0,50%, cotada a R$ 11,90; e Bradesco PN teve valorização de 0,69%, a R$ 31,95.

Cenário Interno


Os investidores reagiram aos dados de agosto do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a chamada inflação oficial. O índice teve queda de 0,15% e atingiu a menor variação mensal desde agosto de 2006, quando subiu 0,05%. No mês de julho deste ano, o IPCA havia ficado em 0,24%.

Já as ações da Vale e da Bradespar repercutem a decisão do Bradesco de rejeitar a oferta de Eike Batista pela parte do banco na mineradora brasileira. A direção do Bradesco disse a Eike que está satisfeita com o retorno proporcionado pela Vale e que não tem interesse em se desfazer da posição.

Bolsas de NY


O foco dos analistas esteve voltado para a divulgação de novos dados econômicos sobre os Estados Unidos. Hoje foram divulgados os números semanais de novos pedidos de auxílio-desemprego, que caíram 26 mil, bem acima da expectativa, de queda de 5 mil. Já o déficit comercial dos EUA foi pior que o previsto e atingiu US$ 31,96 bilhões em julho, ante previsão de -US$ 27,5 bilhões.

Como resultado desses fatores, Wall Street também teve um dia de valorização, e o índices também marcaram novas máximas para o ano. O Dow Jones subiu 0,84%, aos 9.627 pontos. O S & P 500 avançou 1,04%, para 1.044 pontos, e o Nasdaq teve acréscimo de 1,15%, a 2.084 pontos.

Bolsas da Europa

Na Europa, o principal índice de ações fechou no azul nesta quinta-feira, numa sessão marcada por volatilidade, com ganhos do setor de tecnologia que ofuscaram a fraqueza dos bancos. O indicador FTSEurofirst 300 registrou variação positiva de 0,07%, a 988 pontos. O índice acumula alta de quase 19% neste ano e saltou 53% desde que atingiu a mínima recorde, em março.

Petróleo

As cotações de petróleo voltaram a fechar em alta nesta quinta-feira (10), refletindo a queda nos estoques norte-americanos do produto, a desvalorização do dólar frente às principais divisas internacionais e a revisão da projeção para a demanda pelo produto por parte da AIE (Agência Internacional de Energia).

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 69,86 neste pregão, leve alta de 0,04% em relação ao último fechamento.

Por sua vez, o contrato de maior liquidez no mercado de Nova York encerrou cotado a US$ 71,94 por barril, configurando alta de 1,18% frente ao fechamento anterior.


Dólar


No mercado cambial, depois de operar com instabilidade, oscilando entre os terrenos negativo e positivo, o dólar comercial se consolidou em baixa e fechou com desvalorização frente ao real nas negociações desta quinta. A moeda americana registrou recuo de 0,65%, e ficou cotada a R$ 1,822 para a venda.

(Com informações da Agência Estado,Infomoney, Reuters e Valor Online)


Gráficos





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