terça-feira, 8 de setembro de 2009

Estudo para 9 de Setembro de 2009

IBOV volta do feriado com força total e sobe 2,12 aos 57.854 pontos, nova máxima do ano e a maior desde 31 de julho do ano passado, quando o índice valia 59.505 pontos. O giro financeiro ficou na casa de R$ 4,5 bilhões.

Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN subiu 1,13%, para R$ 32,88; Vale PNA avançou 2,26%, a R$ 33,79; Itaú Unibanco PN ganhou 1,29%, para R$ 32,00; BM & FBovespa ON aumentou 3,46%, cotada a R$ 11,93; e Bradesco PN teve valorização de 1,28%, a R$ 31,53.

Fatores internos

Do lado corporativo, na manhã desta terça, a Petrobras anunciou a retomada da produção de óleo e gás natural no da Área de Tupi, no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos.

Em nota ao mercado, a empresa disse que o poço 3-RJS-646 foi fechado no início de julho de 2009 para a troca da Árvore de Natal Molhada (equipamento submarino de controle de fluxo de poços), mas voltou a produzir normalmente.

Já a Vale informou hoje que deverá realizar uma oferta de bônus de dez anos no mercado. De acordo com a empresa, que não revelou o tamanho da operação, os recursos oriundos da oferta serão utilizados em "propósitos corporativos em geral".

Além disso, o papel ON do Banco Nossa Caixa deixou de fazer parte do Ibovespa. A saída decorre da conclusão da oferta pública para aquisição de ações (OPA) da instituição, feita pelo Banco do Brasil, como parte do processo de compra da companhia.

Destaques IBOVESPA

Seguindo a tendência da última semana, os papéis da MMX lideraram as altas do Ibovespa nesta terça-feira. O setor imobiliário também registrou novos ganhos na sessão, assim como os papéis da Bradespar, Klabin, CESP e TIM. Os ativos de companhias produtoras de commodities, como Petrobras e Vale também tiveram forte avanço, embalados pela sessão favorável aos preços de matérias-primas e metais preciosos.

Na outra ponta, os papéis da Cosan lideraram as perdas, seguidos pelos ativos da Comgás.

Devido à conclusão da oferta pública para aquisição de ações ordinárias da Nossa Caixa realizada na última semana, a BM&F Bovespa excluiu os ativos da empresa da carteira teórica do Ibovespa, no qual a sua participação percentual foi distribuída proporcionalmente às demais ações componentes do benchmark.

Bolsas de NY

Wall Street, notícias de fusões e aquisições deram ânimo aos investidores americanos, que também voltaramm de feriado. O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York ganhou 0,59%, aos 9.497 pontos. O S&P 500 avançou 0,88%, para 1.025 pontos, e o Nasdaq subiu 0,94%, a 2.037 pontos.

Nem mesmo a notícia que o crédito ao consumidor dos EUA recuou pelo sexto mês seguido desanimou os agentes. Segundo dados do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), o crédito recuou US$ 21,6 bilhões, uma queda de 10,4% na taxa anual sazonalmente ajustada, para US$ 2,472 trilhões.

Mercados europeus e asiáticos

Na Europa, o principal índice de ações terminou em alta pela terceira sessão consecutiva, com as ações ligadas a commodities em valorização ancorada na firmeza dos preços do petróleo e dos metais. Além disso, atividades de fusão e aquisição impulsionaram papéis do setor de telecomunicações.

Na Ásia, o dia também acabou de forma positiva para a maioria dos mercados. Tóquio e Seul garantiram alta de 0,70% e 0,69%, respectivamente. Já na China, Hong Kong valorizou 2,14%, enquanto Xangai teve acréscimo de 1,71%.

Destaques da semana

Na Ásia, o destaque da semana fica com a China, que anuncia dados sobre produção industrial e vendas no varejo na quinta-feira. Já nos EUA, o chamado Livro Bege com anaálise sobre a conjuntura econômica será divulgado amanhã pelo Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano).

No Brasil, a semana também intensa. São destaques a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, que saem quinta-feira, além do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2009, a ser divulgado na sexta-feira.

Petróleo

Com o dólar caindo para o mais baixo patamar do ano frente ao euro, e as expectativas acerca do relatório sobre os estoques norte-americanos de óleo bruto e da reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), as cotações do produto apresentaram a maior valorização diária desde julho nesta terça-feira (8).

A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 69,42 no pregão desta terça-feira, com forte alta de 3,89% em relação ao último fechamento. Por sua vez, o contrato com vencimento em outubro, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 71,10 por barril, configurando alta de 4,96% frente ao fechamento anterior.


Câmbio

No mercado cambial, o dólar manteve a tendência de queda registrada no final da semana passada e voltou a perder valor frente ao real no pregão desta terça. A moeda americana registrou queda de 0,81% e fechou os negócios cotada a R$ 1,827.

Agenda para quarta-feira

A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à primeira quadrissemana de setembro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

A FGV (Fundação Getulio Vargas) publica o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de agosto, importante medida de inflação nacional.

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revela o Índice de Custo de Vida referente ao mês de agosto. O relatório contém informações a respeito do custo de vida dos moradores do município de São Paulo.

Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

Investidores também estarão atentos ao Livro Bege do Fed, relatório importante sobre o desempenho atual da economia do país.

(Com informações de Reuters, Valor Online, Infomoney e Agência Estado)

Gráficos





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