segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Estudo para 3 de Agosto de 2010

A euforia de julho persistiu na Bolsa de Valores de São Paulo no início de agosto, na onda do bom humor que tomou conta dos mercados de risco mundo afora. O primeiro pregão do mês foi o décimo primeiro de uma série positiva que começou no último dia 19, e marcou o retorno do Ibovespa aos 68 mil pontos. O índice fechou em alta de 1,48% aos 68.517 pontos, na melhor pontuação desde 26 de abril (68.871). O giro financeiro somou R$ 6,247 bilhões.

O operador da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, destaca que a robusta sequência de altas do Ibovespa tem sido sustentada pela "melhora do cenário interno, que se traduz basicamente no alívio da aversão ao risco e numa temporada de balanços muito positiva".

Nas últimas 11 sessões, o termômetro da bolsa paulista já subiu 9,91%.

"Uma correção deve acontecer em breve", estima o profissional, que aposta em uma realização de lucros em 2 ou 3 dias. Oliveira estima que o Ibovespa se valorize aproximadamente 3% até quarta ou quinta-feira, mas que na sequência busque uma correção técnica de cerca de 5% em três dias.

A jornada de estreia do oitavo mês do ano contou com dados da indústria da China, Europa e dos Estados Unidos, além de resultados financeiros acima do esperado de grandes bancos europeus, como HSBC e BNP Paribas.

A atividade do setor manufatureiro do gigante asiático recuou para 51,2 em julho. O decréscimo veio mais forte que o previsto, contudo foi bem recebido pelos agentes. "O dado sinaliza que a China não tenha que aumentar a taxa de juros no curto prazo", acrescenta Oliveira.

No Velho Continente, a revisão final do PMI de manufatura passou de 55,6 em junho para 56,7 pontos em julho. A leitura marcou a décima alta mensal consecutiva e demonstra melhoria das condições de funcionamento global.

Ainda por lá, lucro do HSBC dobrou no primeiro semestre do ano, para US$ 6,76 bilhões; enquanto o resultado líquido do BNP Paribas saltou 31% no segundo trimestre, para € 2,1 bilhões.

Nos Estados Unidos, o índice que mede a atividade da indústria também mostrou expansão em julho, ao atingir 55,5 pontos. Mesmo apresentando leve recuo frente ao mês anterior (56,2 pontos), o indicador veio acima do consenso de 54,2 pontos.

O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke, também esteve no radar desta segunda-feira. Ele afirmou, na 64ª reunião anual da Conferência Legislativa do Sul, que há "um caminho considerável" até que a economia norte-americana se recupere completamente, destacando que persistem limitações para a retomada.

No entanto, ele afastou o fantasma de um aumento no juro, ao dizer que a inflação continuará contida nos próximos dois anos. "A fala não decepcionou", avalia Oliveira.

No mercado doméstico, dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto), Petrobras PN (PETR4) subiu 2,82% a R$ 28,43; Vale PNA (VALE5) ganhou 3,35% a R$ 44,10; Itaú Unibanco PN (ITUB4) apreciou 0,38% a R$ 39,72; BM&FBovespa ON (BVMF3) teve avanço de 1,16% a R$ 13,10 e Gerdau PN (GGBR4) apresentou ganhos de 2,36% a R$ 26,00.

Dentro da festa, TAM PN disparou 4,45% a R$ 30,72; Net PN teve apreciação de 4,39% a R$ 19,75; e Bradespar ON valorizou 3,9% a R$ 38,36. No outro sentido, Lojas Renner ON caiu 4,76% a R$ 56,15; Souza Cruz perdeu 4,5% a R4 77,16; e Natura ON caiu 2,63% a R4 44,50.

(artigo de Mariana Mandrote - www.ultimoinstante.com.br)

Análise Gráfica


IBOV já está no seu décimo primeiro pregão de valorização. Apenas recordando um pouco da teoria de Dow, principalmente as fases do mercado de alta:

Fases do mercado de alta (Acumulação, alta sensível e euforia):

* Essa fase é marcada pelo fim de uma tendência anterior de baixa, por isso é chamada de Acumulação, ou seja, quando alguns investidores não deixam o preço cair para novas mínimas e o mantém em um certo patamar efetuando compras constantes.

* Ao perceber que os preços pararam de cair, uma nova leva de investidores identifica uma reversão de tendência e começa a comprar, o que faz com que os preços comecem a subir e a gerar novas máximas, essa fase é a Alta Sensível.

* Motivados pela alta que ocorrera até então, o resto dos investidores começa a comprar, acreditando que o preço da ação continuará a subir indefinidamente. Esse movimento leva o nome de Euforia, nele os novos investidores compram aquilo que os mais experientes da fase um e dois já estão vendendo.

Lembrem-se que nem o Polvo Paul (aquele que acertava os jogos da Copa) ficou rico com adivinhações, portanto sempre siga seu método com disciplina e controle de risco.

As blue chips mais famosas (PETRO e VALE) abriram com gap e apresentam os indicadores técnicos bem sobrecomprados.









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